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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(11): 4239-4250, nov. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039515

RESUMO

Resumo No Brasil, as Práticas Integrativas e Complementares (PIC) tiveram maior visibilidade após a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, em 2006. Contudo, ainda existem lacunas sobre o cenário geral dessas práticas. O objetivo deste estudo foi analisar a implementação, o acesso e o uso das PIC no Sistema Único de Saúde (SUS) após a implantação da política. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, guiada pela questão: "Qual o atual cenário de implementação, acesso e utilização das PIC no âmbito do SUS?", na Biblioteca Virtual em Saúde, na US National Library of Medicine e na Web of Science, com os descritores "Sistema Único de Saúde"/"Unified Health System" AND "Terapias complementares"/"Complementary Therapies". Da análise dos artigos, emergiram quatro categorias de discussão: "A abordagem das PIC no SUS: principais práticas usadas"; "O acesso às PIC: a Atenção Básica à Saúde como porta de entrada"; "Atual cenário de implementação das PIC: o preparo dos serviços e dos profissionais da saúde para a realização das PIC"; "Principais avanços no uso das PIC e desafios futuros". Observa-se que as PIC são oferecidas de forma tímida e os dados disponíveis são escassos, apesar dos reflexos positivos para os usuários e para os serviços que aderiram à sua utilização.


Abstract In Brazil, the Integrative and Complementary Practices (ICP) achieved greater visibility after the establishment of the National Integrative and Complementary Practices Policy (NICPP) in 2006. However, there are still gaps in the general setting of these practices. Thus, this study aimed to analyze the implementation, access and use of ICPs in the Brazilian Unified Health System (SUS) after the establishment of this policy. We performed an integrative literature review, guided by the question: "What is the current setting of implementation, access and use of ICPs within the SUS?", in the Virtual Health Library (BVS), the U.S. National Library of Medicine and in the Web of Science, with descriptors "Sistema Único de Saúde" / "Unified Health System" AND "Terapias Complementares" / "Complementary Therapies". The analysis of papers gave rise to four categories for discussion: "The ICP approach in the SUS: main practices used"; "Access to ICPs: Primary Health Care as a gateway"; "Current implementation scenario of ICPs: the preparation of health services and professionals for to implement ICPs"; "Main advances in the use of ICPs and future challenges". We have observed that ICPs are bashfully offered and that data available are scarce, despite the positive impacts on users and services that have embraced their use.


Assuntos
Humanos , Terapias Complementares/organização & administração , Atenção à Saúde/organização & administração , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Brasil , Política de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
2.
Cien Saude Colet ; 24(11): 4239-4250, 2019.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31664396

RESUMO

In Brazil, the Integrative and Complementary Practices (ICP) achieved greater visibility after the establishment of the National Integrative and Complementary Practices Policy (NICPP) in 2006. However, there are still gaps in the general setting of these practices. Thus, this study aimed to analyze the implementation, access and use of ICPs in the Brazilian Unified Health System (SUS) after the establishment of this policy. We performed an integrative literature review, guided by the question: "What is the current setting of implementation, access and use of ICPs within the SUS?", in the Virtual Health Library (BVS), the U.S. National Library of Medicine and in the Web of Science, with descriptors "Sistema Único de Saúde" / "Unified Health System" AND "Terapias Complementares" / "Complementary Therapies". The analysis of papers gave rise to four categories for discussion: "The ICP approach in the SUS: main practices used"; "Access to ICPs: Primary Health Care as a gateway"; "Current implementation scenario of ICPs: the preparation of health services and professionals for to implement ICPs"; "Main advances in the use of ICPs and future challenges". We have observed that ICPs are bashfully offered and that data available are scarce, despite the positive impacts on users and services that have embraced their use.


No Brasil, as Práticas Integrativas e Complementares (PIC) tiveram maior visibilidade após a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, em 2006. Contudo, ainda existem lacunas sobre o cenário geral dessas práticas. O objetivo deste estudo foi analisar a implementação, o acesso e o uso das PIC no Sistema Único de Saúde (SUS) após a implantação da política. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, guiada pela questão: "Qual o atual cenário de implementação, acesso e utilização das PIC no âmbito do SUS?", na Biblioteca Virtual em Saúde, na US National Library of Medicine e na Web of Science, com os descritores "Sistema Único de Saúde"/"Unified Health System" AND "Terapias complementares"/"Complementary Therapies". Da análise dos artigos, emergiram quatro categorias de discussão: "A abordagem das PIC no SUS: principais práticas usadas"; "O acesso às PIC: a Atenção Básica à Saúde como porta de entrada"; "Atual cenário de implementação das PIC: o preparo dos serviços e dos profissionais da saúde para a realização das PIC"; "Principais avanços no uso das PIC e desafios futuros". Observa-se que as PIC são oferecidas de forma tímida e os dados disponíveis são escassos, apesar dos reflexos positivos para os usuários e para os serviços que aderiram à sua utilização.


Assuntos
Terapias Complementares/organização & administração , Atenção à Saúde/organização & administração , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração , Brasil , Política de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Humanos , Atenção Primária à Saúde/organização & administração
3.
Cien Saude Colet ; 24(4): 1359-1368, 2019 Apr.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31066838

RESUMO

This study analyzed the prevalence of bullying and associated factors among Brazilian schoolchildren using data produced by the 2015 National School Health Survey (PeNSE, acronym in Portuguese) consisting of a national sample of 102,301 eighth grade students. The prevalence of bullying was calculated and bivariate analysis was performed using a 95% confidence level to determine the association between victimization and socio-demographic variables and other variables relating to family background, mental health, and risk behaviors. Multivariate analysis was then conducted using the biologically plausible variables of interest. For the final model, variables that obtained p-values of < 0.05 were maintained. The prevalence of bullying was found to be 7.4%. The results of the multivariate analysis showed that boys aged 13 years studying in public schools who worked and whose mother did not have any schooling were more likely to be bullied, as were schoolchildren who felt lonely, had no friends, suffered from insomnia, skipped lessons without parental permission, and who smoked. Victims of bullying were predominantly 13-year-olds from an unfavorable social and family background, painting a picture of vulnerability that calls for support from social protection networks, schools and families alike .


O estudo analisou a prevalência de sofrer bullying e fatores associados em escolares brasileiros. Trata-se de análise da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015 em amostra nacional com 102.301 alunos do 9º ano. Foi calculada a prevalência de sofrer bullying e foi feita inicialmente análise bivariada com estimativas de razões de chance (OR) e IC95% para estimar as associações entre vitimização e variáveis sociodemográficas, contexto familiar, violência familiar, saúde mental e comportamentos de risco. Posteriormente, procedeu-se ao modelo de regressão logística múltipla, inserindo as variáveis de interesse com (p < 0,20). No modelo final ajustado (ORa) permaneceram variáveis com p < 0,05. A prevalência de bullying foi de 7,4%. A análise multivariada mostrou que quem tem maior chance de sofrer bullying são os escolares do sexo masculino, com 13 anos, da escola pública, filhos de mães sem escolaridade, que trabalham, com relato de solidão, sem amigos, com insônia; que sofreram agressão física dos familiares, faltaram as aulas sem avisar aos pais, usaram tabaco. Predominaram vítimas de 13 anos, com contexto social e familiar desfavorável, mostrando cenário de vulnerabilidades, demandando apoio de redes de proteção social, escolar e famíliar.


Assuntos
Bullying/estatística & dados numéricos , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Estudantes/estatística & dados numéricos , Populações Vulneráveis/estatística & dados numéricos , Adolescente , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Feminino , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Masculino , Prevalência , Assunção de Riscos , Instituições Acadêmicas , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos
4.
Rev Bras Epidemiol ; 22: e190030, 2019 Apr 01.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30942336

RESUMO

OBJECTIVE: Objective: To analyze the mortality trends for Chronic Noncommunicable Diseases (NCDs) in the period 2000-2013 and its probability of death until 2025. METHOD: time series analysis of mortality from cardiovascular diseases, cancer, diabetes and chronic respiratory disease, with correction for ill-defined causes and underreporting of deaths and calculation of probability of death. RESULTS: There was an average decline of 2.5% per year in all four major NCDs in Brazil. There was a decline in all regions and federal units. The reduced likelihood of death by 30% in 2000 to 26.1% in 2013 and expected decline to 20.5% in 2025. CONCLUSION: From the trend of reduction is expected to reach Brazil reducing overall goal 25% by 2025.


OBJETIVO: Analisar as tendências de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no período de 2000 a 2013 e a probabilidade de morte até 2025. MÉTODO: Análise de série temporal de mortalidade das DCNT (doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas), com correções para causas mal definidas e sub-registro de óbitos, e a probabilidade de morte por essas doenças. RESULTADOS: Houve declínio médio de 2,5% ao ano no conjunto das quatro principais DCNT no Brasil entre 2000 e 2013, em todas as regiões e unidades federativas. A probabilidade de morte foi reduzida de 30% em 2000 para 26,1% em 2013, e estima-se que caia para 20,5% em 2025. CONCLUSÕES: Dada a tendência de queda, prevê-se que o Brasil atinja a meta global de redução de 25% até 2025.


Assuntos
Doença Crônica/mortalidade , Mortalidade Prematura/tendências , Doenças não Transmissíveis/mortalidade , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Criança , Pré-Escolar , Doença Crônica/classificação , Estudos Epidemiológicos , Feminino , Carga Global da Doença , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(4): 1359-1368, abr. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001772

RESUMO

Resumo O estudo analisou a prevalência de sofrer bullying e fatores associados em escolares brasileiros. Trata-se de análise da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015 em amostra nacional com 102.301 alunos do 9º ano. Foi calculada a prevalência de sofrer bullying e foi feita inicialmente análise bivariada com estimativas de razões de chance (OR) e IC95% para estimar as associações entre vitimização e variáveis sociodemográficas, contexto familiar, violência familiar, saúde mental e comportamentos de risco. Posteriormente, procedeu-se ao modelo de regressão logística múltipla, inserindo as variáveis de interesse com (p < 0,20). No modelo final ajustado (ORa) permaneceram variáveis com p < 0,05. A prevalência de bullying foi de 7,4%. A análise multivariada mostrou que quem tem maior chance de sofrer bullying são os escolares do sexo masculino, com 13 anos, da escola pública, filhos de mães sem escolaridade, que trabalham, com relato de solidão, sem amigos, com insônia; que sofreram agressão física dos familiares, faltaram as aulas sem avisar aos pais, usaram tabaco. Predominaram vítimas de 13 anos, com contexto social e familiar desfavorável, mostrando cenário de vulnerabilidades, demandando apoio de redes de proteção social, escolar e famíliar.


Abstract This study analyzed the prevalence of bullying and associated factors among Brazilian schoolchildren using data produced by the 2015 National School Health Survey (PeNSE, acronym in Portuguese) consisting of a national sample of 102,301 eighth grade students. The prevalence of bullying was calculated and bivariate analysis was performed using a 95% confidence level to determine the association between victimization and socio-demographic variables and other variables relating to family background, mental health, and risk behaviors. Multivariate analysis was then conducted using the biologically plausible variables of interest. For the final model, variables that obtained p-values of < 0.05 were maintained. The prevalence of bullying was found to be 7.4%. The results of the multivariate analysis showed that boys aged 13 years studying in public schools who worked and whose mother did not have any schooling were more likely to be bullied, as were schoolchildren who felt lonely, had no friends, suffered from insomnia, skipped lessons without parental permission, and who smoked. Victims of bullying were predominantly 13-year-olds from an unfavorable social and family background, painting a picture of vulnerability that calls for support from social protection networks, schools and families alike .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Estudantes/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Populações Vulneráveis/estatística & dados numéricos , Bullying/estatística & dados numéricos , Assunção de Riscos , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Fatores Sexuais , Prevalência , Inquéritos Epidemiológicos , Fatores Etários
6.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190030, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990724

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as tendências de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no período de 2000 a 2013 e a probabilidade de morte até 2025. Método: Análise de série temporal de mortalidade das DCNT (doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas), com correções para causas mal definidas e sub-registro de óbitos, e a probabilidade de morte por essas doenças. Resultados: Houve declínio médio de 2,5% ao ano no conjunto das quatro principais DCNT no Brasil entre 2000 e 2013, em todas as regiões e unidades federativas. A probabilidade de morte foi reduzida de 30% em 2000 para 26,1% em 2013, e estima-se que caia para 20,5% em 2025. Conclusões: Dada a tendência de queda, prevê-se que o Brasil atinja a meta global de redução de 25% até 2025.


ABSTRACT: Objective: Objective: To analyze the mortality trends for Chronic Noncommunicable Diseases (NCDs) in the period 2000-2013 and its probability of death until 2025. Method: time series analysis of mortality from cardiovascular diseases, cancer, diabetes and chronic respiratory disease, with correction for ill-defined causes and underreporting of deaths and calculation of probability of death. Results: There was an average decline of 2.5% per year in all four major NCDs in Brazil. There was a decline in all regions and federal units. The reduced likelihood of death by 30% in 2000 to 26.1% in 2013 and expected decline to 20.5% in 2025. Conclusion: From the trend of reduction is expected to reach Brazil reducing overall goal 25% by 2025.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Doença Crônica/mortalidade , Mortalidade Prematura/tendências , Doenças não Transmissíveis/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Estudos Epidemiológicos , Doença Crônica/classificação , Causas de Morte , Carga Global da Doença , Pessoa de Meia-Idade
7.
Rev Bras Epidemiol ; 21(suppl 1): e180004, 2018 Nov 29.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30517455

RESUMO

AIM: To analyze the consumption of tobacco, alcohol and illicit drugs among schoolchildren according to demographic factors, family context and mental health. METHODS: We used data from the National School-based Health Survey 2015 and included in the sample 102,301 schoolchildren in the 9th grade. We estimated the prevalence of tobacco and alcohol use in the last 30 days and drug experimentation according to demographic, mental health and family context variables. Then, a bivariate analysis was performed using Pearson's χ2 test and the unadjusted odds ratio (OR) was calculated. Finally, we conducted a multivariate analysis including independent variables with an unadjusted association (p < 0.20), for each outcome, estimating the adjusted OR with a 95% confidence interval. RESULTS: The prevalence of tobacco consumption was 5.6%; alcohol consumption, 23.8%; and drug experimentation, 9.0%. Multivariate analysis has indicated that living with parents, having meals with parents or guardian, and family supervision were associated with lower substance consumption; whereas missing classes without parental consent has increased the chances of substance use. Increased chance of substance use was also associated with white skin color, increasing age, to work, feeling lonely and having insomnia. Not having friends was associated with drug and tobacco use, but this was protective for alcohol consumption. CONCLUSIONS: Family supervision was protective for psychoactive substance use among Brazilian schoolchildren, whereas work, loneliness and insomnia have increased their chances of use.


OBJETIVO: Analisar o uso de substâncias psicoativas (tabaco, álcool e drogas ilícitas) em escolares em relação a fatores sociodemográficos, contexto familiar e saúde mental. MÉTODOS: Foram utilizados dados da amostra de 102.301 escolares do nono ano da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Realizou-se o cálculo da prevalência de uso de tabaco e de álcool nos últimos 30 dias e experimentação de drogas, segundo variáveis sociodemográficas, contexto familiar e saúde mental. Procedeu-se a análise univariada, por teste do χ2 de Pearson e cálculo das odds ratios (OR) não ajustadas. Por fim, realizou-se análise multivariada para cada desfecho com as variáveis que apresentaram associação com os desfechos (p < 0,20), calculando-se as OR ajustadas com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: A prevalência de uso de tabaco foi de 5,6%; do uso de álcool, 23,8%; e da experimentação de drogas, 9,0%. A análise multivariada apontou que, no contexto familiar, morar com os pais, fazer refeição com pais ou responsável e a supervisão familiar foram associados a menor uso de substâncias; enquanto faltar às aulas sem consentimento dos pais aumentou a chance de uso. Maior chance do uso de substâncias esteve ainda associada a cor branca, aumento da idade, trabalhar, sentir-se solitário e ter insônia. Não ter amigos foi associado com uso de drogas e tabaco, porém foi protetor para o uso de álcool. CONCLUSÕES: A supervisão familiar foi protetora do uso de substâncias psicoativas em escolares brasileiros, enquanto trabalhar, sentir-se solitário e ter insônia aumentaram suas chances de uso.


Assuntos
Comportamento do Adolescente/psicologia , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Drogas Ilícitas , Fumar Tabaco/epidemiologia , Consumo de Álcool por Menores/estatística & dados numéricos , Adolescente , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Relações Pais-Filho , Prevalência , Fatores de Proteção , Fatores de Risco , Assunção de Riscos , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos , Fumar Tabaco/psicologia , Consumo de Álcool por Menores/psicologia
8.
Rev Bras Epidemiol ; 21(suppl 1): e180006, 2018 Nov 29.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30517457

RESUMO

OBJECTIVE: To identify the frequency and factors associated with the use of waterpipe and other tobacco products among Brazilian students. METHODS: This is a cross-sectional study based on data from the National Adolescent Student Health Survey. The sample consisted of 9th-grade students from elementary school. We conducted a descriptive analysis of the use of tobacco products in 2012 and 2015. To explore the relationship between the use of other tobacco products and factors such as sociodemographic characteristics, family, mental health, and life habits, we calculated the adjusted odds ratio. RESULTS: The use of other tobacco products increased from 4.8% (95%CI 4.6 - 5.0) in 2012 to 6.1% (95%CI 5.7 - 6.4) in 2015, with a higher proportion among boys. Waterpipe was the most commonly used product in 2015 (71.6%; 95%CI 68.8 - 74.2), especially among girls. Factors positively associated with the use of other tobacco products were: attending private school, living with father/mother, working, not having friends, suffering domestic violence, skipping classes, consuming cigarettes and alcohol, experimenting drug, having had sex, having smoker parents or guardians, and seeing people smoking. The protective factors were: female gender, increasing age, multiracial or indigenous people, having meals with a guardian, family supervision, and practicing physical activity. CONCLUSION: The use of other tobacco products was high and has been increasing in recent years, particularly waterpipe. It is important to raise awareness of the risks and monitor the use of these products, as well as improve public policies of tobacco control in the country.


OBJETIVO: Identificar a frequência e os fatores associados ao uso de narguilé e outros produtos do tabaco entre os escolares brasileiros. MÉTODOS: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. A amostra foi composta por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. Foi realizada análise descritiva do uso de produtos do tabaco em 2012 e 2015. Para explorar a relação de fatores como características sociodemográficas, familiares, saúde mental e hábitos de vida com o uso de outros produtos do tabaco, foram calculados odds ratio ajustados. RESULTADOS: O uso de outros produtos do tabaco aumentou de 4,8% (IC95% 4,6 - 5,0), em 2012, para 6,1% (IC95% 5,7 - 6,4), em 2015, com maior proporção em meninos. O narguilé foi o produto mais usado em 2015 (71,6%; IC95% 68,8 - 74,2), sendo mais frequente em meninas. Foram positivamente associados ao uso de outros produtos do tabaco: escola privada, morar com pai/mãe, trabalhar, não ter amigos, sofrer violência familiar, faltar às aulas, fazer uso de cigarros e álcool, ter experimentado drogas, já ter tido relação sexual, ter pais ou responsáveis fumantes e presenciar pessoas fumando. Os fatores de proteção foram: sexo feminino, incremento da idade, cor da pele parda ou indígena, fazer refeições com responsável, ter supervisão familiar e praticar atividade física. CONCLUSÃO: Conclui-se que o uso de outros produtos do tabaco foi elevado, com aumento nos últimos anos, destacando-se o narguilé. Torna-se importante a conscientização dos riscos e a vigilância do uso desses produtos, bem como o avanço das políticas públicas de controle do tabagismo no país.


Assuntos
Comportamento do Adolescente/psicologia , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Produtos do Tabaco/estatística & dados numéricos , Fumar Tabaco/epidemiologia , Fumar Cachimbo de Água/epidemiologia , Adolescente , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Exercício Físico/psicologia , Feminino , Humanos , Masculino , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Relações Pais-Filho , Prevalência , Fatores de Proteção , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos , Estudantes
9.
Rev Bras Epidemiol ; 21(suppl 1): e180018, 2018 11 29.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-30517469

RESUMO

INTRODUCTION: Health self-assessment (HSA) is a widely studied indicator among adults and the elderly, but not often explored in adolescents. This study aimed to estimate the prevalence of poor self-rated health in Brazilian schoolchildren and associated factors. METHODS: Data from the 2015 National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE) were analyzed; prevalences and their 95% confidence intervals (95%CI) were estimated for poor self-rated health and associated factors. Multiple logistic regression analysis was performed. RESULTS: A total of 7.1% (95%CI 7.0 - 7.3) of the schoolchildren reported a poor self-assessed health status. Sociodemographic characteristics, such as female gender, 15 years of age or older, yellow, brown and indigenous race/skin color; risk behaviors such as regular alcohol consumption and drug experimentation, and issues related to physical and emotional health remained positively associated with the outcome studied. Protective factors identified were maternal schooling and demand for health services. CONCLUSION: The impact of risky behaviors on physical and emotional health need to be addressed among students. The school presents itself as a safe and opportune space for promoting a healthy lifestyle.


INTRODUçÃO: A autoavaliação de saúde (AAS) é um indicador muito estudado entre adultos e idosos, mas pouco explorado em adolescentes. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e os fatores associados à autoavaliação ruim do estado de saúde em escolares brasileiros. MÉTODOS: Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada em 2015; as prevalências e os respectivos valores do intervalo de confiança de 95% (IC95%) do indicador autoavaliação ruim do estado de saúde e dos fatores associados foram estimados. Foi realizada a análise de regressão logística múltipla. RESULTADOS: Entre os escolares, 7,1% (IC95% 7,0 - 7,3) relataram autoavaliação ruim do estado de saúde. As características sociodemográficas, como sexo feminino, idade de 15 anos ou mais e raça/cor da pele amarela, parda e indígena; os comportamentos de risco de consumo regular de álcool e experimentação de drogas; e as questões relacionadas à saúde física e emocional mantiveram-se positivamente associadas ao desfecho estudado. Escolaridade materna e procurar serviços de saúde foram protetores. CONCLUSÃO: O impacto dos comportamentos de risco à saúde física e emocional necessitam ser abordados entre os estudantes. A escola apresenta-se como espaço seguro e oportuno para a promoção do estilo de vida saudável.


Assuntos
Comportamento do Adolescente/psicologia , Nível de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Autoavaliação (Psicologia) , Adolescente , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Relações Pais-Filho , Percepção , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
10.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180004, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977709

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar o uso de substâncias psicoativas (tabaco, álcool e drogas ilícitas) em escolares em relação a fatores sociodemográficos, contexto familiar e saúde mental. Métodos: Foram utilizados dados da amostra de 102.301 escolares do nono ano da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Realizou-se o cálculo da prevalência de uso de tabaco e de álcool nos últimos 30 dias e experimentação de drogas, segundo variáveis sociodemográficas, contexto familiar e saúde mental. Procedeu-se a análise univariada, por teste do χ2 de Pearson e cálculo das odds ratios (OR) não ajustadas. Por fim, realizou-se análise multivariada para cada desfecho com as variáveis que apresentaram associação com os desfechos (p < 0,20), calculando-se as OR ajustadas com intervalo de confiança de 95%. Resultados: A prevalência de uso de tabaco foi de 5,6%; do uso de álcool, 23,8%; e da experimentação de drogas, 9,0%. A análise multivariada apontou que, no contexto familiar, morar com os pais, fazer refeição com pais ou responsável e a supervisão familiar foram associados a menor uso de substâncias; enquanto faltar às aulas sem consentimento dos pais aumentou a chance de uso. Maior chance do uso de substâncias esteve ainda associada a cor branca, aumento da idade, trabalhar, sentir-se solitário e ter insônia. Não ter amigos foi associado com uso de drogas e tabaco, porém foi protetor para o uso de álcool. Conclusões: A supervisão familiar foi protetora do uso de substâncias psicoativas em escolares brasileiros, enquanto trabalhar, sentir-se solitário e ter insônia aumentaram suas chances de uso.


ABSTRACT: Aim: To analyze the consumption of tobacco, alcohol and illicit drugs among schoolchildren according to demographic factors, family context and mental health. Methods: We used data from the National School-based Health Survey 2015 and included in the sample 102,301 schoolchildren in the 9th grade. We estimated the prevalence of tobacco and alcohol use in the last 30 days and drug experimentation according to demographic, mental health and family context variables. Then, a bivariate analysis was performed using Pearson's χ2 test and the unadjusted odds ratio (OR) was calculated. Finally, we conducted a multivariate analysis including independent variables with an unadjusted association (p < 0.20), for each outcome, estimating the adjusted OR with a 95% confidence interval. Results: The prevalence of tobacco consumption was 5.6%; alcohol consumption, 23.8%; and drug experimentation, 9.0%. Multivariate analysis has indicated that living with parents, having meals with parents or guardian, and family supervision were associated with lower substance consumption; whereas missing classes without parental consent has increased the chances of substance use. Increased chance of substance use was also associated with white skin color, increasing age, to work, feeling lonely and having insomnia. Not having friends was associated with drug and tobacco use, but this was protective for alcohol consumption. Conclusions: Family supervision was protective for psychoactive substance use among Brazilian schoolchildren, whereas work, loneliness and insomnia have increased their chances of use.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Drogas Ilícitas , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Consumo de Álcool por Menores/estatística & dados numéricos , Fumar Tabaco/epidemiologia , Relações Pais-Filho , Assunção de Riscos , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Comportamento do Adolescente/psicologia , Distribuição por Sexo , Fatores de Proteção , Consumo de Álcool por Menores , Fumar Tabaco/psicologia
11.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180018, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977703

RESUMO

RESUMO: Introdução : A autoavaliação de saúde (AAS) é um indicador muito estudado entre adultos e idosos, mas pouco explorado em adolescentes. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e os fatores associados à autoavaliação ruim do estado de saúde em escolares brasileiros. Métodos : Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada em 2015; as prevalências e os respectivos valores do intervalo de confiança de 95% (IC95%) do indicador autoavaliação ruim do estado de saúde e dos fatores associados foram estimados. Foi realizada a análise de regressão logística múltipla. Resultados : Entre os escolares, 7,1% (IC95% 7,0 - 7,3) relataram autoavaliação ruim do estado de saúde. As características sociodemográficas, como sexo feminino, idade de 15 anos ou mais e raça/cor da pele amarela, parda e indígena; os comportamentos de risco de consumo regular de álcool e experimentação de drogas; e as questões relacionadas à saúde física e emocional mantiveram-se positivamente associadas ao desfecho estudado. Escolaridade materna e procurar serviços de saúde foram protetores. Conclusão : O impacto dos comportamentos de risco à saúde física e emocional necessitam ser abordados entre os estudantes. A escola apresenta-se como espaço seguro e oportuno para a promoção do estilo de vida saudável.


ABSTRACT: Introduction : Health self-assessment (HSA) is a widely studied indicator among adults and the elderly, but not often explored in adolescents. This study aimed to estimate the prevalence of poor self-rated health in Brazilian schoolchildren and associated factors. Methods : Data from the 2015 National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE) were analyzed; prevalences and their 95% confidence intervals (95%CI) were estimated for poor self-rated health and associated factors. Multiple logistic regression analysis was performed. Results : A total of 7.1% (95%CI 7.0 - 7.3) of the schoolchildren reported a poor self-assessed health status. Sociodemographic characteristics, such as female gender, 15 years of age or older, yellow, brown and indigenous race/skin color; risk behaviors such as regular alcohol consumption and drug experimentation, and issues related to physical and emotional health remained positively associated with the outcome studied. Protective factors identified were maternal schooling and demand for health services. Conclusion : The impact of risky behaviors on physical and emotional health need to be addressed among students. The school presents itself as a safe and opportune space for promoting a healthy lifestyle.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Autoavaliação (Psicologia) , Nível de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Comportamento do Adolescente/psicologia , Relações Pais-Filho , Percepção , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Fatores de Risco
12.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180006, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977701

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Identificar a frequência e os fatores associados ao uso de narguilé e outros produtos do tabaco entre os escolares brasileiros. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. A amostra foi composta por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. Foi realizada análise descritiva do uso de produtos do tabaco em 2012 e 2015. Para explorar a relação de fatores como características sociodemográficas, familiares, saúde mental e hábitos de vida com o uso de outros produtos do tabaco, foram calculados odds ratio ajustados. Resultados: O uso de outros produtos do tabaco aumentou de 4,8% (IC95% 4,6 - 5,0), em 2012, para 6,1% (IC95% 5,7 - 6,4), em 2015, com maior proporção em meninos. O narguilé foi o produto mais usado em 2015 (71,6%; IC95% 68,8 - 74,2), sendo mais frequente em meninas. Foram positivamente associados ao uso de outros produtos do tabaco: escola privada, morar com pai/mãe, trabalhar, não ter amigos, sofrer violência familiar, faltar às aulas, fazer uso de cigarros e álcool, ter experimentado drogas, já ter tido relação sexual, ter pais ou responsáveis fumantes e presenciar pessoas fumando. Os fatores de proteção foram: sexo feminino, incremento da idade, cor da pele parda ou indígena, fazer refeições com responsável, ter supervisão familiar e praticar atividade física. Conclusão: Conclui-se que o uso de outros produtos do tabaco foi elevado, com aumento nos últimos anos, destacando-se o narguilé. Torna-se importante a conscientização dos riscos e a vigilância do uso desses produtos, bem como o avanço das políticas públicas de controle do tabagismo no país.


ABSTRACT: Objective: To identify the frequency and factors associated with the use of waterpipe and other tobacco products among Brazilian students. Methods: This is a cross-sectional study based on data from the National Adolescent Student Health Survey. The sample consisted of 9th-grade students from elementary school. We conducted a descriptive analysis of the use of tobacco products in 2012 and 2015. To explore the relationship between the use of other tobacco products and factors such as sociodemographic characteristics, family, mental health, and life habits, we calculated the adjusted odds ratio. Results: The use of other tobacco products increased from 4.8% (95%CI 4.6 - 5.0) in 2012 to 6.1% (95%CI 5.7 - 6.4) in 2015, with a higher proportion among boys. Waterpipe was the most commonly used product in 2015 (71.6%; 95%CI 68.8 - 74.2), especially among girls. Factors positively associated with the use of other tobacco products were: attending private school, living with father/mother, working, not having friends, suffering domestic violence, skipping classes, consuming cigarettes and alcohol, experimenting drug, having had sex, having smoker parents or guardians, and seeing people smoking. The protective factors were: female gender, increasing age, multiracial or indigenous people, having meals with a guardian, family supervision, and practicing physical activity. Conclusion: The use of other tobacco products was high and has been increasing in recent years, particularly waterpipe. It is important to raise awareness of the risks and monitor the use of these products, as well as improve public policies of tobacco control in the country.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Comportamento do Adolescente/psicologia , Produtos do Tabaco/estatística & dados numéricos , Fumar Cachimbo de Água/epidemiologia , Fumar Tabaco/epidemiologia , Relações Pais-Filho , Fatores Socioeconômicos , Estudantes , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico/psicologia , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Fatores de Proteção
13.
Cien Saude Colet ; 22(9): 2939-2948, 2017 Sep.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28954145

RESUMO

This study explored associations between bullying and sociodemographic, mental health and risk behavior variables in school age children. This cross-sectional survey analyzed data from the National School Health Survey (PeNSE 2015). A multiple logistic regression analysis checked for factors associated with bullying. Nineteen point eight percent (95%CI 10.5 - 20.0) of the students claimed they practiced bullying. The practice of bullying was more common among students enrolled in private schools, those living with their parents, and those whose mothers have more years of schooling and are gainfully employed (28.1% CI 27.3-28.8). In terms of mental health characteristics, bullying was more common among those feeling alone, suffering from insomnia and with no friends. Looking at family characteristics, those reporting they are physically punished by family members (33.09% CI 33.1-34.6) and miss school without telling their family (28.4% 95% CI 27.9-29.0) are more likely to practice bullying. Bullying was more frequent among those reporting tobacco, alcohol and drug use, and among students claiming to have had sexual relations. The data shows that bullying is significant and interferes in school children's health and the teaching-learning process. This must be addressed looking at youth as protagonists and in an inter-sectoral context.


Assuntos
Bullying/estatística & dados numéricos , Saúde Mental , Assunção de Riscos , Estudantes/estatística & dados numéricos , Adolescente , Brasil/epidemiologia , Criança , Estudos Transversais , Características da Família , Feminino , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Modelos Logísticos , Masculino , Serviços de Saúde Escolar , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(9): 2939-2948, Set. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890453

RESUMO

Resumo O estudo objetivou verificar associações entre a prática de bullying com variáveis sociodemográficas, de saúde mental e de comportamentos de risco em escolares. O inquérito, de corte transversal, analisa dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE 2015). Foi realizada análise de regressão logística múltipla para verificar fatores associados à prática de bullying. O autorrelato de praticar bullying foi referido por 19,8% (IC95% 19,5-20,0) dos estudantes. A prática foi mais frequente entre os que estudam na escola privada, cujas mães têm maior escolaridade, moram com os pais, os quais trabalham. Entre as características da saúde mental foi mais frequente a prática de bullying entre os que relatam solidão, insônia e não ter amigos. Dentre as características da família, os que relatam apanhar de familiares e os que faltam as aulas sem comunicar a família praticam mais bullying. A prática de bullying foi mais frequente em quem relata uso de tabaco, álcool, experimentar drogas e em escolares que relatam ter tido relação sexual. Neste cenário, os dados indicam que a prática do bullying é aspecto relevante que interfere no processo ensino-aprendizagem e na saúde dos escolares. Tornando-se necessário enfrentar no contexto da intersetorialidade e do protagonismo juvenil.


Abstract This study explored associations between bullying and sociodemographic, mental health and risk behavior variables in school age children. This cross-sectional survey analyzed data from the National School Health Survey (PeNSE 2015). A multiple logistic regression analysis checked for factors associated with bullying. Nineteen point eight percent (95%CI 10.5 - 20.0) of the students claimed they practiced bullying. The practice of bullying was more common among students enrolled in private schools, those living with their parents, and those whose mothers have more years of schooling and are gainfully employed (28.1% CI 27.3-28.8). In terms of mental health characteristics, bullying was more common among those feeling alone, suffering from insomnia and with no friends. Looking at family characteristics, those reporting they are physically punished by family members (33.09% CI 33.1-34.6) and miss school without telling their family (28.4% 95% CI 27.9-29.0) are more likely to practice bullying. Bullying was more frequent among those reporting tobacco, alcohol and drug use, and among students claiming to have had sexual relations. The data shows that bullying is significant and interferes in school children's health and the teaching-learning process. This must be addressed looking at youth as protagonists and in an inter-sectoral context.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Assunção de Riscos , Estudantes/estatística & dados numéricos , Saúde Mental , Bullying/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Escolar , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Características da Família , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia
15.
Rev Saude Publica ; 51: 77, 2017 Aug 17.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-28832755

RESUMO

OBJECTIVE: The objective of this study is to assess performance in sexual and reproductive health of primary health care services of the Brazilian Unified Health System, in the State of São Paulo, Brazil. METHODS: An evaluative framework was built for sexual and reproductive health with the categorization of 99 indicators in three domains: sexual and reproductive health promotion (25), sexually transmitted infections/AIDS prevention and care (43), and reproductive health care (31). This framework was applied to assess the services responses to the questionnaire of Quality Evaluation of Primary Health Care in the Municipalities of São Paulo State (QualiAB), in 2010. Percentages were calculated for positive responses to indicators and performance in the sexual and reproductive health dimension, according to domains, and their contribution to the overall score in sexual and reproductive health (Friedman), relative participation (Dunn), and correlation (Spearman) was verified. RESULTS: Overall, 2,735 services participated in the study. They were located in 586 municipalities (distributed throughout the 17 regional health departments of São Paulo), of which 70.6% had fewer than 100,000 inhabitants. The overall average performance of these services for sexual and reproductive health is 56.8%. The actions are characterized by: prenatal with adequate beginning and exams, better organization for immediate rather than for late postnatal care, and selective reproductive planning for some contraceptives; prevention based on specific protection, limitations in the prevention of congenital syphilis, in the treatment of sexually transmitted infections, and in the screening of cervical and breast cancer; specific educational activities, with a restricted vulnerability approach, focus on sexuality over reproduction. The domain of reproductive health has greater participation in the overall score, followed by prevention/care and promotion. The three domains are correlated; the domain of prevention/care has the highest correlation with the other ones. CONCLUSIONS: The implementation of sexual and reproductive health in primary health care in the services studied is incipient. The revision of the purpose of the work, the dissemination of technologies, and the investing in permanent education are needed. The evaluative framework built can be used by the sexual and reproductive health program services and management in primary health care, thereby contributing to their actions. OBJETIVO: Avaliar o desempenho em saúde sexual e reprodutiva de serviços de atenção primária à saúde do Sistema Único de Saúde, no estado de São Paulo. MÉTODOS: Construiu-se quadro avaliativo para a saúde sexual e reprodutiva com a categorização de 99 indicadores em três domínios: promoção à saúde sexual e reprodutiva (25), prevenção e assistência às doenças sexualmente transmissíveis/aids (43), e atenção à saúde reprodutiva (31). Esse quadro foi aplicado para avaliar as respostas dos serviços ao questionário Avaliação da Qualidade da Atenção Básica em Municípios de São Paulo (QualiAB), em 2010. Calcularam-se as porcentagens de respostas positivas aos indicadores e o desempenho na dimensão saúde sexual e reprodutiva, segundo os domínios; e verificou-se sua contribuição para o escore geral em saúde sexual e reprodutiva (Friedman), participação relativa (Dunn) e correlação (Spearman). RESULTADOS: Participaram 2.735 serviços, localizados em 586 municípios (distribuídos nos 17 departamentos regionais de saúde paulistas), dos quais 70,6% municípios com menos de 100.000 habitantes. A média geral do desempenho desses serviços para saúde sexual e reprodutiva é 56,8%. As ações são caracterizadas por: pré-natal com início e exames adequados, melhor organização para puerpério imediato do que tardio, e planejamento reprodutivo seletivo para alguns contraceptivos; prevenção baseada em proteção específica, limites na prevenção da sífilis congênita, no tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, no rastreamento do câncer cervical e mamário; atividades educativas pontuais, com restrita abordagem das vulnerabilidades, predomínio do enfoque da sexualidade centrado na reprodução. O domínio saúde reprodutiva tem maior participação no escore geral, seguido de prevenção/assistência e promoção. Os três domínios estão correlacionados; o domínio prevenção/assistência apresenta as maiores correlações com os demais. CONCLUSÕES: A implementação da saúde sexual e reprodutiva na atenção primária à saúde nos serviços estudados é incipiente. É necessário rever finalidades do trabalho, disseminar tecnologias e investir em educação permanente. O quadro avaliativo construído pode ser utilizado pelos serviços e pela gestão do programa de saúde sexual e reprodutiva na atenção primária à saúde e contribuir para suas ações.


Assuntos
Pesquisa sobre Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Serviços de Saúde da Mulher/organização & administração , Brasil , Feminino , Humanos , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Qualidade da Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Saúde Reprodutiva/estatística & dados numéricos , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Inquéritos e Questionários , Serviços de Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos
16.
Rev Saude Publica ; 51(suppl 1): 13s, 2017 06 01.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-28591349

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the influence of family habits and household characteristics on the consumption of sugary drinks by Brazilian children under two years old. METHODS: This was a cross-sectional study that used secondary data generated by the National Health Survey (PNS) in 2013. We studied 4,839 pairs of children under two years old and adults living in the same house. We estimated the prevalence of the indicator of sugary drinks consumption for the total sample of children and according to family and household variables. We applied multiple logistic regression analysis to evaluate the influence of family habits and household characteristics on the consumption of sugary drinks by the children. RESULTS: The consumption of sugary drinks was identified in 32% of the studied children (95%CI 30.6-33.3) and was independently associated with the following family and household characteristics: regular consumption of sugary drinks by the adult living in the house (OR = 1.78; 95%CI 1.51-2.10), watching TV for more than three hours per day (OR = 1.22; 95%CI 1.03-1.45), older age (OR = 3.10; 95%CI 1.54-6.26), greater education level (OR = 0.70; 95%CI 0.53-0.91), house located in the Northeast region (OR = 0.65; 95%CI 1.54-6.26), and number of family members (OR = 1.05; 95%CI 1.00-1.09). CONCLUSIONS: Our findings indicate the high prevalence of sugary drinks consumption by Brazilian children under two years old and show that sociodemographic characteristics and family habits affect this feeding practice not recommended in childhood.


OBJETIVO: Avaliar a influência de hábitos familiares e características do domicílio sobre o consumo de bebidas açucaradas em crianças brasileiras menores de dois anos. MÉTODOS: Estudo transversal que utilizou dados secundários gerados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), em 2013. Foram estudados 4.839 pares de crianças menores de dois anos e adultos residentes no mesmo domicílio. Foram estimadas as prevalências do indicador consumo de bebidas açucaradas para a amostra total de crianças e segundo categorias de variáveis familiares e do domicílio. Aplicou-se análise de regressão logística múltipla para avaliar a influência de hábitos familiares e características do domicílio sobre o consumo de bebidas açucaradas pelas crianças. RESULTADOS: O consumo de bebidas açucaradas foi identificado em 32% das crianças estudadas (IC95% 30,6-33,3) e esteve independentemente associado com as seguintes caraterísticas familiares e domiciliares: consumo regular de bebidas açucaradas pelo adulto residente no domicílio (OR = 1,78; IC95% 1,51-2,10), hábito de assistir TV por mais de 3 horas diárias (OR = 1,22; IC95% 1,03-1,45), maior idade (OR = 3,10; IC95% 1,54-6,26), maior escolaridade (OR = 0,70; IC95% 0,53-0,91), domicílio localizado na região Nordeste (OR = 0,65; IC95% 1,54-6,26) e número de componentes da família (OR = 1,05; IC95% 1,00-1,09). CONCLUSÕES: Os achados apontam a alta prevalência de consumo de bebidas açucaradas em crianças brasileiras menores de dois anos e que características sociodemográficas e hábitos familiares influenciam essa prática alimentar não recomendada na infância.


Assuntos
Bebidas , Sacarose Alimentar/administração & dosagem , Características da Família , Adoçantes Calóricos/administração & dosagem , Adolescente , Adulto , Idoso , Brasil , Pré-Escolar , Estudos Transversais , Comportamento Alimentar , Preferências Alimentares , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade Infantil/prevenção & controle , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
17.
Trials ; 18(1): 85, 2017 02 27.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28241780

RESUMO

BACKGROUND: Liver failure patients have traditionally been empirically transfused prior to invasive procedures. Blood transfusion is associated with immunologic and nonimmunologic reactions, increased risk of adverse outcomes and high costs. Scientific evidence supporting empirical transfusion is lacking, and the best approach for blood transfusion prior to invasive procedures in cirrhotic patients has not been established so far. The aim of this study is to compare three transfusion strategies (routine coagulation test-guided - ordinary or restrictive, or thromboelastometry-guided) prior to central venous catheterization in critically ill patients with cirrhosis. METHODS/DESIGN: Design and setting: a double-blinded, parallel-group, single-center, randomized controlled clinical trial in a tertiary private hospital in São Paulo, Brazil. INCLUSION CRITERIA: adults (aged 18 years or older) admitted to the intensive care unit with cirrhosis and an indication for central venous line insertion. Patients will be randomly assigned to three groups for blood transfusion strategy prior to central venous catheterization: standard coagulation tests-based, thromboelastometry-based, or restrictive. The primary efficacy endpoint will be the proportion of patients transfused with any blood product prior to central venous catheterization. The primary safety endpoint will be the incidence of major bleeding. Secondary endpoints will be the proportion of transfusion of fresh frozen plasma, platelets and cryoprecipitate; infused volume of blood products; hemoglobin and hematocrit before and after the procedure; intensive care unit and hospital length of stay; 28-day and hospital mortality; incidence of minor bleeding; transfusion-related adverse reactions; and cost analysis. DISCUSSION: This study will evaluate three strategies to guide blood transfusion prior to central venous line placement in severely ill patients with cirrhosis. We hypothesized that thromboelastometry-based and/or restrictive protocols are safe and would significantly reduce transfusion of blood products in this population, leading to a reduction in costs and transfusion-related adverse reactions. In this manner, this trial will add evidence in favor of reducing empirical transfusion in severely ill patients with coagulopathy. TRIAL REGISTRATION: ClinicalTrials.gov, identifier: NCT02311985 . Retrospectively registered on 3 December 2014.


Assuntos
Testes de Coagulação Sanguínea/métodos , Coagulação Sanguínea , Transfusão de Sangue , Cateterismo Venoso Central , Cirrose Hepática/terapia , Tromboelastografia , Testes de Coagulação Sanguínea/economia , Transfusão de Sangue/economia , Transfusão de Sangue/mortalidade , Brasil , Cateterismo Venoso Central/efeitos adversos , Cateterismo Venoso Central/economia , Cateterismo Venoso Central/mortalidade , Protocolos Clínicos , Análise Custo-Benefício , Estado Terminal , Método Duplo-Cego , Custos Hospitalares , Mortalidade Hospitalar , Hospitais Privados , Humanos , Tempo de Internação , Cirrose Hepática/sangue , Cirrose Hepática/diagnóstico , Cirrose Hepática/mortalidade , Valor Preditivo dos Testes , Projetos de Pesquisa , Fatores de Risco , Centros de Atenção Terciária , Fatores de Tempo , Reação Transfusional , Resultado do Tratamento
18.
Rev. saúde pública (Online) ; 51: 77, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903179

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE The objective of this study is to assess performance in sexual and reproductive health of primary health care services of the Brazilian Unified Health System, in the State of São Paulo, Brazil. METHODS An evaluative framework was built for sexual and reproductive health with the categorization of 99 indicators in three domains: sexual and reproductive health promotion (25), sexually transmitted infections/AIDS prevention and care (43), and reproductive health care (31). This framework was applied to assess the services responses to the questionnaire of Quality Evaluation of Primary Health Care in the Municipalities of São Paulo State (QualiAB), in 2010. Percentages were calculated for positive responses to indicators and performance in the sexual and reproductive health dimension, according to domains, and their contribution to the overall score in sexual and reproductive health (Friedman), relative participation (Dunn), and correlation (Spearman) was verified. RESULTS Overall, 2,735 services participated in the study. They were located in 586 municipalities (distributed throughout the 17 regional health departments of São Paulo), of which 70.6% had fewer than 100,000 inhabitants. The overall average performance of these services for sexual and reproductive health is 56.8%. The actions are characterized by: prenatal with adequate beginning and exams, better organization for immediate rather than for late postnatal care, and selective reproductive planning for some contraceptives; prevention based on specific protection, limitations in the prevention of congenital syphilis, in the treatment of sexually transmitted infections, and in the screening of cervical and breast cancer; specific educational activities, with a restricted vulnerability approach, focus on sexuality over reproduction. The domain of reproductive health has greater participation in the overall score, followed by prevention/care and promotion. The three domains are correlated; the domain of prevention/care has the highest correlation with the other ones. CONCLUSIONS The implementation of sexual and reproductive health in primary health care in the services studied is incipient. The revision of the purpose of the work, the dissemination of technologies, and the investing in permanent education are needed. The evaluative framework built can be used by the sexual and reproductive health program services and management in primary health care, thereby contributing to their actions.


RESUMO OBJETIVO Avaliar o desempenho em saúde sexual e reprodutiva de serviços de atenção primária à saúde do Sistema Único de Saúde, no estado de São Paulo. MÉTODOS Construiu-se quadro avaliativo para a saúde sexual e reprodutiva com a categorização de 99 indicadores em três domínios: promoção à saúde sexual e reprodutiva (25), prevenção e assistência às doenças sexualmente transmissíveis/aids (43), e atenção à saúde reprodutiva (31). Esse quadro foi aplicado para avaliar as respostas dos serviços ao questionário Avaliação da Qualidade da Atenção Básica em Municípios de São Paulo (QualiAB), em 2010. Calcularam-se as porcentagens de respostas positivas aos indicadores e o desempenho na dimensão saúde sexual e reprodutiva, segundo os domínios; e verificou-se sua contribuição para o escore geral em saúde sexual e reprodutiva (Friedman), participação relativa (Dunn) e correlação (Spearman). RESULTADOS Participaram 2.735 serviços, localizados em 586 municípios (distribuídos nos 17 departamentos regionais de saúde paulistas), dos quais 70,6% municípios com menos de 100.000 habitantes. A média geral do desempenho desses serviços para saúde sexual e reprodutiva é 56,8%. As ações são caracterizadas por: pré-natal com início e exames adequados, melhor organização para puerpério imediato do que tardio, e planejamento reprodutivo seletivo para alguns contraceptivos; prevenção baseada em proteção específica, limites na prevenção da sífilis congênita, no tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, no rastreamento do câncer cervical e mamário; atividades educativas pontuais, com restrita abordagem das vulnerabilidades, predomínio do enfoque da sexualidade centrado na reprodução. O domínio saúde reprodutiva tem maior participação no escore geral, seguido de prevenção/assistência e promoção. Os três domínios estão correlacionados; o domínio prevenção/assistência apresenta as maiores correlações com os demais. CONCLUSÕES A implementação da saúde sexual e reprodutiva na atenção primária à saúde nos serviços estudados é incipiente. É necessário rever finalidades do trabalho, disseminar tecnologias e investir em educação permanente. O quadro avaliativo construído pode ser utilizado pelos serviços e pela gestão do programa de saúde sexual e reprodutiva na atenção primária à saúde e contribuir para suas ações.


Assuntos
Humanos , Feminino , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Serviços de Saúde da Mulher/organização & administração , Pesquisa sobre Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Qualidade da Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Brasil , Serviços de Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Inquéritos e Questionários , Saúde Reprodutiva/estatística & dados numéricos
19.
Rev. saúde pública ; 51(supl.1): 13s, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845913

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the influence of family habits and household characteristics on the consumption of sugary drinks by Brazilian children under two years old. METHODS This was a cross-sectional study that used secondary data generated by the National Health Survey (PNS) in 2013. We studied 4,839 pairs of children under two years old and adults living in the same house. We estimated the prevalence of the indicator of sugary drinks consumption for the total sample of children and according to family and household variables. We applied multiple logistic regression analysis to evaluate the influence of family habits and household characteristics on the consumption of sugary drinks by the children. RESULTS The consumption of sugary drinks was identified in 32% of the studied children (95%CI 30.6-33.3) and was independently associated with the following family and household characteristics: regular consumption of sugary drinks by the adult living in the house (OR = 1.78; 95%CI 1.51-2.10), watching TV for more than three hours per day (OR = 1.22; 95%CI 1.03-1.45), older age (OR = 3.10; 95%CI 1.54-6.26), greater education level (OR = 0.70; 95%CI 0.53-0.91), house located in the Northeast region (OR = 0.65; 95%CI 1.54-6.26), and number of family members (OR = 1.05; 95%CI 1.00-1.09). CONCLUSIONS Our findings indicate the high prevalence of sugary drinks consumption by Brazilian children under two years old and show that sociodemographic characteristics and family habits affect this feeding practice not recommended in childhood.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a influência de hábitos familiares e características do domicílio sobre o consumo de bebidas açucaradas em crianças brasileiras menores de dois anos. MÉTODOS Estudo transversal que utilizou dados secundários gerados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), em 2013. Foram estudados 4.839 pares de crianças menores de dois anos e adultos residentes no mesmo domicílio. Foram estimadas as prevalências do indicador consumo de bebidas açucaradas para a amostra total de crianças e segundo categorias de variáveis familiares e do domicílio. Aplicou-se análise de regressão logística múltipla para avaliar a influência de hábitos familiares e características do domicílio sobre o consumo de bebidas açucaradas pelas crianças. RESULTADOS O consumo de bebidas açucaradas foi identificado em 32% das crianças estudadas (IC95% 30,6–33,3) e esteve independentemente associado com as seguintes caraterísticas familiares e domiciliares: consumo regular de bebidas açucaradas pelo adulto residente no domicílio (OR = 1,78; IC95% 1,51–2,10), hábito de assistir TV por mais de 3 horas diárias (OR = 1,22; IC95% 1,03–1,45), maior idade (OR = 3,10; IC95% 1,54–6,26), maior escolaridade (OR = 0,70; IC95% 0,53–0,91), domicílio localizado na região Nordeste (OR = 0,65; IC95% 1,54–6,26) e número de componentes da família (OR = 1,05; IC95% 1,00–1,09). CONCLUSÕES Os achados apontam a alta prevalência de consumo de bebidas açucaradas em crianças brasileiras menores de dois anos e que características sociodemográficas e hábitos familiares influenciam essa prática alimentar não recomendada na infância.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Bebidas , Sacarose Alimentar/administração & dosagem , Características da Família , Adoçantes Calóricos/administração & dosagem , Brasil , Estudos Transversais , Comportamento Alimentar , Preferências Alimentares , Obesidade Infantil/prevenção & controle , Fatores Socioeconômicos
20.
Rev. bras. epidemiol ; 19(4): 866-877, Out.-Dez. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843719

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de bullying, sob a perspectiva da vítima, em escolares da Região Sudeste e analisar sua associação com variáveis individuais e de contexto familiar. Métodos: Analisadas informações de 19.660 adolescentes da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), calculando-se associação entre bullying e variáveis sociodemográficas, comportamentos de risco, saúde mental e contexto familiar. Foram realizadas análises multivariadas e efetuado cálculo odds ratio (OR), com respectivos valores de intervalo de confiança (IC95%). Resultados: A prevalência de bullying foi de 7,8% (IC95% 6,5 - 9,2). Após o ajuste, foi constatada a sua associação com: os escolares menores de 13 anos (OR = 2,40; 1,4 - 3,93) (p < 0,001); a proteção para estudantes de 14, 15 e 16 anos (p < 0,0001); o sexo masculino (OR = 1,47 IC95% 1,35 - 1,59); a cor preta (OR = 1,24 IC95% 1,11 - 1,40); a cor amarela (OR = 1,38 IC95% 1,14 - 1,6); os alunos de escola privada (OR = 1,11 IC95% 1,01 - 1,23) e os alunos que trabalham (OR = 1,30 IC95% 1,16 - 1,45). Maior escolaridade das mães mostrou-se fator protetor em todas as faixas. Foram considerados de risco: sentir-se sozinho (OR = 2,68 IC95% 2,45 - 2,94), ter insônia (OR = 1,95 IC95% 1,76 - 2,17), não ter amigos (OR = 1,47 IC95% 1,24 - 1,75), sofrer agressão física dos familiares (OR = 1,83 IC95% 1,66 - 2,03), faltar às aulas sem avisar aos pais (OR = 1,23 IC95% 1,12 - 1,34), além de supervisão familiar (OR = 1,14 IC95% 1,05 - 1,23). Como fator de proteção, ter bebido nos últimos 30 dias (OR = 0,88 IC95% 0,8 - 0,97). Conclusão: O bullying amplia as vulnerabilidades entre escolares, o que sugere necessidade de uma abordagem intersetorial na busca de medidas para sua prevenção.


ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalence of bullying from the perspective of victims in students from the Southeast region of Brazil and analyze its association with individual variables and family context. Methods: Information on 19,660 adolescents from the National School-based Health Survey was analyzed, calculating the association between bullying and sociodemographic variables, risk behaviors, mental health, and family background. Multivariate analysis and the calculation of odds ratio and confidence intervals were performed. Results: The prevalence of bullying was 7.8% (95%CI 6.5 - 9.2). After adjustment, the following associations were observed: students with less than 13 years of age (OR = 2.40; 1.4 - 3.93); protection for those aged 14, 15, and 16 years; male gender (OR = 1.47; 95%CI 1.35 - 1.59); black color (OR = 1.24; 95%CI 1.11 - 1.40); yellow color (OR = 1.38 95%CI 1.14 - 1.6); private school students (OR = 1.11; 95%CI 1.01 - 1.23); and students who work (OR = 1.30; 95%CI 1.16 - 1.45). Higher education of the mothers was a protective factor in all groups. Risk factors considered were feeling lonely (OR = 2.68; 95%CI 2.45 - 2.94), having insomnia (OR = 1.95; 95%CI 1.76 - 2.17), having no friends (OR = 1.47; 95%CI 1.24 - 1.75), suffering physical abuse from family members (OR = 1.83; 95%CI 1.66 - 2.03), missing classes without their parents’ knowledge (OR = 1.23; 95%CI 1.12 - 1.34), as well as family supervision (OR = 1.14; 95%CI 1.05 - 1.23). To have drunk in the last 30 days (OR = 0.88 95%CI 0.8 - 0.97) was a protective factor. Conclusion: Bullying increases vulnerabilities among students, which suggests the need for an intersectoral approach in order to find measures to prevent them.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Bullying/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Estudantes/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Escolaridade , Inquéritos Epidemiológicos , Análise Multivariada , Razão de Chances , Pigmentação da Pele , Estudantes/psicologia
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