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1.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 70(1)Jan-Mar. 2024.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1551492

RESUMO

Introdução: O crescente número de mortalidade por neoplasias tem apontado para a necessidade de adoção de medidas sustentáveis e regionalmente situadas para prevenção e controle do câncer. Ao longo dos mais de 30 anos de existência do Sistema Único de Saúde (SUS), as políticas de Atenção Oncológica evoluíram de um modelo fragmentado rumo à noção de integralidade da assistência e qualificação da rede de atenção à pessoa com câncer. Objetivo: Analisar os Planos Estaduais de Atenção Oncológica dos Estados brasileiros, conforme previsto pelas Portarias n.º 874 de 2013 e n.º 1.399 de 2019, e descrever os dados de assistência e indicadores de saúde relacionados aos Estados que contemplam o planejamento da referida assistência. Método: Estudo de caráter misto com abordagem qualitativa baseada em revisão documental dos Planos Estaduais de Atenção Oncológica, e abordagem quantitativa realizada a partir de um estudo descritivo dos dados epidemiológicos relacionados ao câncer no Brasil. Resultados: Apenas 63% dos Estados brasileiros (n = 17) têm operacionalizado Planos Estaduais de Atenção Oncológica; destes, a maioria possui Planos em desacordo com a Portaria n.º 874.


The growing number of deaths by neoplasms has indicated the necessity to adopt sustainable, regionally-based measures to prevent and control cancer. Along more than 30 years of existence of the National Health System (SUS), cancer care policies have evolved from a fragmented model towards a concept of integrality and qualification of the cancer care network. Objective: Review brazilians State Oncology Care Plans according to Ordinance 874 of 2013 and Ordinance 1,399 of 2019, and to describe care data and health indicators of the States that comply with these two Ordinances. Method: Qualitative document-review of the States' Cancer Care Plans and quantitative approach study describing cancer epidemiological data in Brazil. Results: Only 63% of Brazilian States (n = 17) have implemented oncology care plans and of these, most does not comply with Ordinance 874.


El creciente número de muertes por neoplasias ha señalado la necesidad de adoptar medidas sostenibles y de base regional para prevenir y controlar el cáncer. A lo largo de los más de 30 años de existencia del Sistema Único de Salud (SUS), las políticas de atención oncológica evolucionaron de un modelo fragmentado hacia la noción de atención integral y cualificación de la red de atención a las personas con cáncer. Objetivo: Analizar los Planes Estaduales de Atención Oncológica de los Estados brasileños, previstos en la Ordenanza n.º 874 de 2013 y en la Ordenanza n.º 1.399 de 2019, y describir los datos asistenciales e indicadores de salud relacionados con los Estados que contemplan la planificación de esta atención. Método: Estudio de método mixto, con un enfoque cualitativo basado en una revisión documental de los Planes Estatales de Atención Oncológica y un enfoque cuantitativo basado en un estudio descriptivo de los datos epidemiológicos relacionados con el cáncer en Brasil. Resultados: Sólo el 63% de los Estados brasileños (n = 17) tienen Planes Estaduales de Atención Oncológica operacionalizados y, de ellos, la mayoría tiene Planes que no están alineados con la Ordenanza 874.


Assuntos
Planos Governamentais de Saúde , Política de Saúde , Sistema Único de Saúde , Gestão em Saúde , Neoplasias
2.
Artigo em Português | PAHOIRIS | ID: phr-56249

RESUMO

[RESUMO]. Objetivo. Descrever as estratégias para prevenção e controle do câncer do colo do útero (CCU) na atenção primária à saúde (APS) na América do Sul. Métodos. Revisão de literatura em duas etapas: revisão documental em sites governamentais de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela; e revisão sistemática da literatura nas bases LILACS, MEDLINE, Scopus, SciELO e Science Direct. Resultados. Foram incluídos 21 documentos institucionais (planos, guias de prática e diretrizes nacionais) e 25 artigos. Todos os países tinham taxas elevadas de morbimortalidade por CCU. Predominou o rastreamento oportunístico na APS, embora os documentos disponíveis sinalizassem intenções e estratégias para diagnóstico precoce e acompanhamento longitudinal dos casos suspeitos e confirmados, preferencialmente na rede pública. Todos os países adotavam uma concepção abrangente de APS, embora o processo de implementação estivesse em estágios heterogêneos e predominassem a focalização e a seletividade. Destaca- se pior acesso ao rastreamento para mulheres de regiões rurais ou remotas e para povos originários. A indisponibilidade de serviços de APS próximos às residências/comunidade foi uma importante barreira para o rastreamento do CCU. Conclusões. A fragmentação dos sistemas de saúde e a segmentação na oferta de serviços são obstáculos para a prevenção e o controle do CCU na América do Sul. São necessários programas organizados de rastreamento do CCU e a incorporação de busca ativa para realização do Papanicolaou via APS. A interculturalidade nas práticas e a formulação de políticas numa perspectiva interseccional são fundamentais para superar as iniquidades no controle do CCU nos países sul-americanos.


[ABSTRACT]. Objective. To describe cervical cancer (CC) prevention and control strategies in the primary care setting in South America. Method. Two review steps were performed: review of documents published in governmental websites in Argentina, Bolivia, Brazil, Chile, Colombia, Ecuador, Paraguay, Peru, Uruguay, and Venezuela; and systematic review of the literature available in LILACS, MEDLINE, Scopus, SciELO, and Science Direct databases. Results. Twenty-one institutional documents (plans, practice guides, and national guidelines) and 25 journal articles were included. All countries had high CC morbidity and mortality rates. Screening in primary healthcare (PHC) was mostly opportunistic, although the institutional documents indicated an intention and strategies for early diagnosis and longitudinal follow-up of suspected and confirmed cases, preferably within the public healthcare system. All countries adopted a broad view of PHC, although the stage of PHC implementation was heterogeneous in different countries, with predominance of selective PHC. Access to screening was more difficult for women from rural or remote areas and for indigenous populations. The unavailability of PHC close to households/communities was an important barrier for CC screening. Conclusions. The fragmentation of healthcare systems and the selective provision of services are barriers for the prevention and control of CC in South America. Organized CC screening programs and active search for Papanicolaou testing in primary care are needed. Intercultural practices and intersectional public policies are essential to overcome the inequities in CC control in South American countries.


[RESUMEN]. Objetivo. Describir las estrategias de prevención y control del cáncer cervicouterino (CCU) en los servicios de atención primaria de salud (APS) de América del Sur. Métodos. Revisión bibliográfica en dos etapas, a saber, revisión documental en sitios web gubernamentales de Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Ecuador, Paraguay, Perú, Uruguay y Venezuela, y revisión sistemática en las bases de datos LILACS, MEDLINE, Scopus, SciELO y Science Direct. Resultados. Se incluyeron 21 documentos institucionales (planes, guías de práctica y directrices nacionales) y 25 artículos. Todos los países tenían altas tasas de morbilidad y mortalidad por CCU. En los servicios de APS predominó el tamizaje oportunista, aunque los documentos disponibles señalaran intenciones y estrategias de diagnóstico precoz y seguimiento longitudinal de los casos sospechosos y confirmados, particularmente en la red pública. Todos los países adoptaron un concepto integral de APS, aunque el proceso de aplicación se encontrara en fases heterogéneas y predominaran la focalización y la selectividad. Cabe destacar que las mujeres de las zonas rurales o remotas y de los pueblos indígenas registran el peor grado de acceso al tamizaje. La falta de servicios de APS cerca de las residencias o las comunidades fue una barrera importante para el tamizaje del CCU. Conclusiones. La fragmentación de los sistemas de salud y la segmentación en la oferta de servicios son obstáculos para la prevención y el control del CCU en América del Sur. Se necesitan programas organizados de tamizaje del CCU e incorporación de la búsqueda activa para realizar la prueba de Papanicolaou en los servicios de APS. La interculturalidad en las prácticas y la formulación de políticas desde una perspectiva intersectorial son esenciales para superar las inequidades en el control del CCU en los países suramericanos.


Assuntos
Neoplasias do Colo do Útero , Atenção Primária à Saúde , Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde , Teste de Papanicolaou , América do Sul , Neoplasias do Colo do Útero , Atenção Primária à Saúde , Acesso Universal aos Serviços de Saúde , Teste de Papanicolaou , América do Sul , Neoplasias do Colo do Útero , Atenção Primária à Saúde , Acesso Universal aos Serviços de Saúde , Teste de Papanicolaou , América do Sul
3.
Saúde debate ; 45(130): 763-777, jul.-set. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1347905

RESUMO

RESUMO Este artigo se propõe a discutir o papel do engajamento comunitário, a ação dos movimentos sociais e da sociedade civil para o enfrentamento de emergências em saúde. As questões norteadoras que balizaram a construção deste artigo foram: qual é o papel do engajamento comunitário no enfrentamento da Covid-19? O que o engajamento comunitário pode oferecer frente aos eventos de emergências globais em saúde? Quais ações têm sido desenvolvidas pela sociedade civil? Trata-se de um ensaio teórico, construído a partir da articulação de ideias da literatura científica e de documentos técnico-operacionais sobre engajamento e governança comunitária e a crise sanitária decorrente da Covid-19. Constata-se que, nos contextos internacional e nacional, a governança comunitária subsidiada pelo fortalecimento de canais de comunicação fomentados por instituições e/ou influenciadores sociais pode contribuir para ampliação do engajamento de coletivos organizados como retórica e prática ético-política comprometida com a cidadania. No cenário brasileiro, observa-se que o mecanismo necropolítico que tem operado as políticas de enfrentamento da Covid-19, no âmbito do governo federal, contrapõe as ações e a capacidade de resposta das populações. Ainda assim, as ações dos movimentos sociais têm mobilizado esforços para mitigar iniquidades e proteger os mais vulneráveis, mesmo na ausência de uma liderança sanitária nacional.


ABSTRACT This article aims to discuss the role of community engagement, the action of social movements and civil society to face health emergencies. The guiding questions that guided the construction of this article were: what is the role of community engagement in confronting Covid-19? What can community engagement offer in the face of global health emergency events? What actions have been taken by civil society? This is a theoretical essay, built from the articulation of ideas from scientific literature and technical-operational documents on community engagement and governance and the health crisis arising from Covid-19. It appears that, in the international and national context, community governance subsidized by the strengthening of communication channels fostered by institutions and/or social influencers can contribute to expanding the engagement of organized collectives as rhetoric and ethical-political practice committed to citizenship. In the Brazilian scenario, it is observed that the necropolitical mechanism that has operated Covid-19's coping policies, within the federal government, opposes the actions and response capacity of the populations. Still, the actions of social movements have mobilized efforts to mitigate inequities and protect the most vulnerable, even in the absence of national health leadership.

4.
Rev Saude Publica ; 55: 52, 2021.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-34406320

RESUMO

OBJECTIVE: Describe the expenditure resulting from hospitalizations for clinical treatment of users diagnosed with COVID-19 in the Unified Health System (SUS) between February and December 2020. METHODS: This is a descriptive study based on data from the Hospital Information System about government expenditure on hospitalizations for clinical treatment of users diagnosed with COVID-19 and causes included in the ICD-10 chapters. We obtained the number of hospitalizations, average length of stay, lethality rate, and total expenditure considering hospital services, professional services and average expenditure per hospitalization. RESULTS: In the period evaluated, SUS registered 462,149 hospitalizations, 4.9% of them for COVID-19 treatment. Total expenditure exceeded R$ 2.2 billion, with 85% allocated to hospital services and 15% to professional services. Expenditure for treating COVID-19 was distributed differently between the country's regions. The Southeast region had the highest number of hospitalizations, highest total amount spent, highest average length of stay in days, and highest lethality rate; the South region, in turn, recorded the highest percentage of spending on non-profit hospitals (58%) and corporate hospitals (15%). CONCLUSIONS: Hospitalizations for clinical treatment of coronavirus infection were more costly compared to those for treatment of acute respiratory failure and pneumonia or influenza. Our results show the disparities in hospitalization expenditure for similar procedures between the regions of Brazil, underlining the vulnerability and the need for strategies to reduce the differences in access, use, and distribution of SUS resources, ensuring equanimity, and considering the unfair inequalities between the country's regions.


Assuntos
Tratamento Farmacológico da COVID-19 , Infecções por Coronavirus , Brasil/epidemiologia , Gastos em Saúde , Hospitalização , Humanos , Despesas Públicas , SARS-CoV-2
5.
Cien Saude Colet ; 26(7): 2843-2857, 2021 Jul.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34231697

RESUMO

We conducted an integrated literature review aimed at reflecting on the challenges related to primary care-based health surveillance actions in response to the COVID-19 pandemic in selected countries. The study included countries with different PHC models that adopted surveillance as an approach to control the transmission of COVID-19. We performed a search in October 2020 for relevant literature and norms and guidelines related to the organization of primary health care (PHC) in response to the pandemic on official government websites and the databases Web of Science and Science Direct. The integrated health surveillance actions demonstrated that efforts were more focused on risks, with some countries adopting innovative and effective measures to respond to COVID-19, considering emerging needs within PHC. However, in addition to ethical controversies and operational difficulties, access to technology was a challenge in actions developed by some countries due to social inequalities.


Trata-se de uma revisão de síntese integrativa com objetivo de refletir sobre os desafios atinentes às ações de vigilância em saúde no enfrentamento da COVID-19, no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), em sistemas de saúde de países selecionados. Foram incluídos, no estudo, países com modelos de APS distintos, mas que adotaram a vigilância nos territórios como premissa para o controle da transmissão da COVID-19. Houve a revisão bibliográfica da literatura científica e a análise documental de normas e diretrizes relacionadas à organização da APS para enfrentamento da pandemia. A produção dos dados ocorreu no período entre abril e julho de 2020 e envolveu a busca de documentos sobre o enfrentamento da COVID-19, no que se refere à APS, nos sites oficiais governamentais de cada país e nas bases de dados científicas Web of Science e Science Direct. Ações integradas de vigilância em saúde demonstraram atuação mais direcionada sobre riscos, sendo possível respostas inovadoras e mais efetivas para enfrentamento da COVID-19, considerando necessidades emergentes no âmbito da APS. Contudo, experiências desenvolvidas por alguns países apresentaram controvérsias éticas e operacionais além dos desafios de acesso às tecnologias decorrente das desigualdades sociais.


Assuntos
COVID-19 , Pandemias , Governo , Humanos , Pandemias/prevenção & controle , Atenção Primária à Saúde , SARS-CoV-2
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(7): 2843-2857, jul. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1278785

RESUMO

Resumo Trata-se de uma revisão de síntese integrativa com objetivo de refletir sobre os desafios atinentes às ações de vigilância em saúde no enfrentamento da COVID-19, no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), em sistemas de saúde de países selecionados. Foram incluídos, no estudo, países com modelos de APS distintos, mas que adotaram a vigilância nos territórios como premissa para o controle da transmissão da COVID-19. Houve a revisão bibliográfica da literatura científica e a análise documental de normas e diretrizes relacionadas à organização da APS para enfrentamento da pandemia. A produção dos dados ocorreu no período entre abril e julho de 2020 e envolveu a busca de documentos sobre o enfrentamento da COVID-19, no que se refere à APS, nos sites oficiais governamentais de cada país e nas bases de dados científicas Web of Science e Science Direct. Ações integradas de vigilância em saúde demonstraram atuação mais direcionada sobre riscos, sendo possível respostas inovadoras e mais efetivas para enfrentamento da COVID-19, considerando necessidades emergentes no âmbito da APS. Contudo, experiências desenvolvidas por alguns países apresentaram controvérsias éticas e operacionais além dos desafios de acesso às tecnologias decorrente das desigualdades sociais.


Abstract We conducted an integrated literature review aimed at reflecting on the challenges related to primary care-based health surveillance actions in response to the COVID-19 pandemic in selected countries. The study included countries with different PHC models that adopted surveillance as an approach to control the transmission of COVID-19. We performed a search in October 2020 for relevant literature and norms and guidelines related to the organization of primary health care (PHC) in response to the pandemic on official government websites and the databases Web of Science and Science Direct. The integrated health surveillance actions demonstrated that efforts were more focused on risks, with some countries adopting innovative and effective measures to respond to COVID-19, considering emerging needs within PHC. However, in addition to ethical controversies and operational difficulties, access to technology was a challenge in actions developed by some countries due to social inequalities.


Assuntos
Humanos , Pandemias/prevenção & controle , COVID-19 , Atenção Primária à Saúde , SARS-CoV-2 , Governo
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 52, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1289986

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Describe the expenditure resulting from hospitalizations for clinical treatment of users diagnosed with COVID-19 in the Unified Health System (SUS) between February and December 2020. METHODS This is a descriptive study based on data from the Hospital Information System about government expenditure on hospitalizations for clinical treatment of users diagnosed with COVID-19 and causes included in the ICD-10 chapters. We obtained the number of hospitalizations, average length of stay, lethality rate, and total expenditure considering hospital services, professional services and average expenditure per hospitalization. RESULTS In the period evaluated, SUS registered 462,149 hospitalizations, 4.9% of them for COVID-19 treatment. Total expenditure exceeded R$ 2.2 billion, with 85% allocated to hospital services and 15% to professional services. Expenditure for treating COVID-19 was distributed differently between the country's regions. The Southeast region had the highest number of hospitalizations, highest total amount spent, highest average length of stay in days, and highest lethality rate; the South region, in turn, recorded the highest percentage of spending on non-profit hospitals (58%) and corporate hospitals (15%). CONCLUSIONS Hospitalizations for clinical treatment of coronavirus infection were more costly compared to those for treatment of acute respiratory failure and pneumonia or influenza. Our results show the disparities in hospitalization expenditure for similar procedures between the regions of Brazil, underlining the vulnerability and the need for strategies to reduce the differences in access, use, and distribution of SUS resources, ensuring equanimity, and considering the unfair inequalities between the country's regions.


RESUMO OBJETIVO Descrever os gastos decorrentes das internações para tratamento clínico de usuários diagnosticados com Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) entre fevereiro e dezembro de 2020. MÉTODOS Estudo descritivo, elaborado a partir de dados do Sistema de Informações Hospitalares sobre gastos governamentais com internações hospitalares para tratamento clínico de usuários diagnosticados com Covid-19 e das causas incluídas nos capítulos do CID-10. Obteve-se o número de internações, tempo médio de permanência, taxa de letalidade e os gastos totais considerando serviços hospitalares, serviços profissionais e gasto médio por internação. RESULTADOS No período avaliado, ocorreram 462.149 internações hospitalares no SUS, sendo 4,9% delas para tratamento de usuários com coronavírus. O gasto total foi superior a 2,2 bilhões de reais, sendo 85% destinados a serviços hospitalares e 15% a serviços profissionais. Os gastos para o tratamento da covid-19 se distribuíram de forma distinta entre as regiões do país. A região Sudeste teve o maior número de internações, maior valor total gasto, maior média de permanência em dias e maior taxa de letalidade, enquanto a região Sul registrou maior porcentagem de gastos com hospitais sem fins lucrativos (58%) e hospitais empresariais (15%). CONCLUSÕES As internações para tratamento clínico da infecção pelo coronavírus foram mais onerosas se comparadas às internações para tratamento de insuficiências respiratórias agudas e pneumonias ou influenza. Os resultados demonstraram as disparidades frente aos gastos de internação para procedimentos similares entre as regiões do país, evidenciando a vulnerabilidade e a necessidade de estratégias para diminuir as diferenças no acesso, uso e distribuição de recursos do SUS, garantindo equanimidade, e considerando as injustas desigualdades entre as regiões do país.


Assuntos
Humanos , Infecções por Coronavirus , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Gastos em Saúde , Despesas Públicas , SARS-CoV-2 , Hospitalização
8.
Cien Saude Colet ; 25(suppl 2): 4211-4224, 2020 Oct.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33027358

RESUMO

This study discusses to what extent the inclusion, or not, of the race/color variable in epidemiological analysis of the COVID-19 pandemic can work as an external manifestation of necropolitics and as a producer of health inequities. We conducted a literature review on 09 articles, and on Scientific Electronic Library, PubMed and Virtual Health Library databases. We also conducted a documental analysis on 27 epidemiological reports from all the federal states and the Federal District of Brazil. We did not see much information regarding race/color, which can be interpreted as an intentional omission in order to hide those who the epidemics affects the most. The denial of basic and fundamental rights is the element that characterizes the larger racist structure of Brazil's COVID-19 policies.


Com o objetivo de discutir em que medida a inclusão ou não da variável raça/cor nas análises epidemiológicas da pandemia da COVID-19 manifesta-se como mecanismo de efetivação da necropolítica e como produtor de iniquidades (injustas e evitáveis) em saúde foi realizada uma revisão bibliográfica a partir da revisão da literatura científica nas bases de dados Scientific Eletronic Library, PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde incluindo 09 artigos e análise documental de 27 boletins epidemiológicos de todos os estados brasileiros e Distrito Federal. Observou-se incipiência de dados relacionados a raça/cor, o que pode revelar a pretensão de invisibilizar quem são os mais atingidos pela epidemia. A negação dos direitos básicos e fundamentais caracteriza a estrutura racista que tem operado a política de enfrentamento da COVID-19 no país.


Assuntos
População Negra , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Coleta de Dados/estatística & dados numéricos , Equidade em Saúde , Pneumonia Viral/epidemiologia , Betacoronavirus , Brasil/epidemiologia , COVID-19 , Monitoramento Epidemiológico , Disparidades nos Níveis de Saúde , Humanos , Pandemias , Racismo , SARS-CoV-2
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(supl.2): 4211-4224, Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Português | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133180

RESUMO

Resumo Com o objetivo de discutir em que medida a inclusão ou não da variável raça/cor nas análises epidemiológicas da pandemia da COVID-19 manifesta-se como mecanismo de efetivação da necropolítica e como produtor de iniquidades (injustas e evitáveis) em saúde foi realizada uma revisão bibliográfica a partir da revisão da literatura científica nas bases de dados Scientific Eletronic Library, PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde incluindo 09 artigos e análise documental de 27 boletins epidemiológicos de todos os estados brasileiros e Distrito Federal. Observou-se incipiência de dados relacionados a raça/cor, o que pode revelar a pretensão de invisibilizar quem são os mais atingidos pela epidemia. A negação dos direitos básicos e fundamentais caracteriza a estrutura racista que tem operado a política de enfrentamento da COVID-19 no país.


Abstract This study discusses to what extent the inclusion, or not, of the race/color variable in epidemiological analysis of the COVID-19 pandemic can work as an external manifestation of necropolitics and as a producer of health inequities. We conducted a literature review on 09 articles, and on Scientific Electronic Library, PubMed and Virtual Health Library databases. We also conducted a documental analysis on 27 epidemiological reports from all the federal states and the Federal District of Brazil. We did not see much information regarding race/color, which can be interpreted as an intentional omission in order to hide those who the epidemics affects the most. The denial of basic and fundamental rights is the element that characterizes the larger racist structure of Brazil's COVID-19 policies.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/epidemiologia , Coleta de Dados/estatística & dados numéricos , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Equidade em Saúde , População Negra , Brasil/epidemiologia , Infecções por Coronavirus , Disparidades nos Níveis de Saúde , Pandemias , Monitoramento Epidemiológico , Racismo , Betacoronavirus
10.
Rev. bras. cancerol ; 66(3): 1-7, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1120362

RESUMO

Introdução: As neoplasias representam a segunda causa de morte no Brasil, no entanto, garantir assistência plena e equilibrada ao diagnóstico e tratamento nas Regiões do país segue sendo um dos grandes desafios do sistema de saúde brasileiro. Objetivo: Descrever as taxas de internação por neoplasias no Brasil entre os anos de 2008 e 2018, mensurar os gastos hospitalares e o tempo de permanência das internações por neoplasias no Sistema Único de Saúde (SUS). Método: Estudo ecológico de séries temporais com dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Resultados: Na série história de 2008-2018, houve 7.578.552 internações por neoplasias no SUS, sendo 59% em pacientes do sexo feminino, 20% na faixa etária de 50 a 59 anos, 43% de cor branca e 44% na Região Sudeste do país. O gasto total das internações hospitalares por neoplasias alcançou R$ 13.225.554.102,73, com permanência média de 5,4 dias de internação por paciente. Conclusão: Este é o primeiro estudo que utiliza como unidade territorial de análise todo o país; dessa maneira, espera-se que novos estudos envolvendo a morbidade hospitalar no país sejam desenvolvidos.


Introduction: Neoplasms represent the second leading cause of death in Brazil, however ensuring full and balanced assistance to diagnosis and treatment in the regions of the country remains one of the biggest challenges of the Brazilian health system. Objective: To describe the rates of hospitalization by neoplasms in Brazil between the years 2008 and 2018, to calculate hospital expenditures and the length of stay of hospitalizations by neoplasms in the Unified Health System (SUS). Method: Ecological study of time series with data from SUS Hospital Information System. Results:In the 2008-2018 history series, there were 7,578,552 hospitalizations for neoplasms in SUS, 59% of which in female patients, 20% in the age-range between 50 and 59 years old, 43%, Caucasian and 44% in the country's southeastern region. The total cost of hospital admissions by neoplasms reached R$ 13,225,554,102.73, with an average stay of 5.4 days of hospitalization per patient. Conclusion: This is the first study that uses the entire country as a territorial unit of analysis, so it is expected that further studies involving hospital morbidity in the country will be developed.


Introducción: Las neoplasias representan la segunda causa de muerte en Brasil, sin embargo, garantizar una asistencia completa y equilibrada para el diagnóstico y el tratamiento en las regiones del país sigue siendo uno de los grandes desafíos del sistema de salud brasileño. Objetivo: Describir las tasas de hospitalización por neoplasias en Brasil entre los años 2008 y 2018, medir los gastos hospitalarios y la duración de la hospitalización por neoplasias en el Sistema Único de Salud (SUS). Método: Estudio ecológico de series de tiempo con datos del Información hospitalaria del SUS. Resultados:En la serie de historia 2008-2018, hubo 7.578.552 hospitalizaciones por neoplasias en el SUS, el 59% de los cuales eran pacientes de sexo femenino, el 20% tenían entre 50 y 59 años, 43% blancos y 44% en la región sureste del país. El costo total de los ingresos hospitalarios por neoplasias alcanzó R $ 13.225.554.102,73, con una estadía promedio de 5,4 días de hospitalización por paciente. Conclusión: este es el primer estudio que utiliza todo el país como unidad de análisis territorial, por lo que se espera que se desarrollen más estudios sobre la morbilidad hospitalaria en el país


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Custos Hospitalares/estatística & dados numéricos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Neoplasias/epidemiologia , Estudos de Séries Temporais , Estudos Ecológicos
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