Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
Mais filtros

País/Região como assunto
País de afiliação
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. educ. méd ; 44(3): e090, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137508

RESUMO

Abstract: Introduction: There are still many economic and racial barriers for black and indigenous peoples regarding access to a university degree in Brazil. Although Brazil is mistakenly considered a racial democracy, black people, indigenous peoples and those of low social status are the most affected by such difficulties regarding access to the university. Medical schools are traditionally attended by white, wealthy and upper-middle-class groups, although 54% of Brazilians consider themselves to be African descendants. To deal with this scenario, since 2013, 50% of all vacancies in public universities have been reserved for low social classes, indigenous peoples and African descendants. Our objective was to describe the socioeconomic and racial profile of those attending a public medical school in the state of Rio de Janeiro during a five-year period, analyzing the associations between the Brazilian segregationist structure and inclusion policies. Method: A census study was carried out, including all groups that entered the medical school at a public university in the state of Rio de Janeiro between 2013 and 2017. We applied a self-administered questionnaire that addressed social, ethnic, economic and university admission aspects. The data were analyzed by a simple description of the frequencies and by bivariate analysis. Results: The results show that the majority profile is white, with an annual income higher than US$ 8,640, coming from a private school, with financial support from the family, both parents with higher education and no gender difference. As for the inclusion of non-white people into the course, the current quota system has not significantly increased their presence. Conclusion: We conclude that racial inclusion policies subordinated to economic ones seem to be a barrier to the entry of non-whites to medical school, contributing to racial inequality.


Resumo: Introdução: O Brasil continua sendo um país onde persistem muitas barreiras socioeconômicas e raciais para acesso à formação médica. Ainda que o Brasil seja equivocadamente considerado uma democracia racial, pessoas negras, povos indígenas e aqueles de baixo status social são os mais afetados por tais dificuldades de acesso à universidade. As faculdades de Medicina são tradicionalmente ocupadas por grupos brancos, ricos e de classe média alta, embora 54% dos brasileiros se considerem afro-brasileiros. Para lidar com esse cenário, há, desde 2013, a reserva de 50% de todas as vagas em universidades públicas para baixa classe social, povos indígenas e pessoas negras. Nosso objetivo foi descrever o perfil socioeconômico e racial dos ingressantes de uma faculdade de Medicina da Região Sudeste ao longo de cinco anos, analisando as relações entre a estrutura segregacionista brasileira e as políticas de inclusão. Método: Um estudo censitário foi realizado abrangendo todos os grupos que entraram entre 2013 e 2017 na Faculdade de Medicina de uma universidade do Estado do Rio de Janeiro. Optamos por aplicar um questionário autoadministrado que aborda aspectos sociais, raciais, econômicos e de admissão em universidades. Os dados foram analisados por uma descrição simples das frequências e por análise bivariada. Resultados: Constatou-se que o perfil majoritário é branco, com renda anual superior a US$ 8.640, proveniente de escola particular, com apoio financeiro da família, ambos os pais com ensino superior e sem diferença de gênero. Quanto à inserção de pessoas não brancas no curso, o atual sistema de cotas não aumentou significativamente a presença dessas pessoas. Conclusão: Políticas de inclusão racial subordinadas à econômica parecem ser uma barreira à entrada de não brancos na Faculdade de Medicina, o que contribui para a desigualdade racial.

2.
Gest. soc ; 10(26)mayo-ago. 2016.
Artigo em Português | ColecionaSUS | ID: biblio-945097

RESUMO

O Programa Mais Médicos (PMM) se apresenta como uma das principais políticas federais para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS). Entretanto, a dimensão da formação profissional foi pouco avaliada pela literatura. Este artigo teve como objetivo descrever os resultados iniciais do PMM no Estado do Rio de Janeiro em relação ao eixo da formação médica, desde a implantação do PMM. Foi realizada uma análise descritiva a partir de dados coletados do Portal Mais Médicos; do E-MEC e do IBGE. Observamos a tendência crescente de privatização da graduação médica identificada também em outros estudos nacionais. O processo de interiorização das vagas de graduação no Estado é evidente, mas não está clara sua contribuição para a fixação dos médicos nos municípios. A expansão dos programas de residência médica no interior, em especial de MFC, pode diminuir a concentração de médicos na capital do Estado e facilitar a fixação no interior.


The More Doctors Program (PMM) is one of the main federal policies in order to improve Primary Health Care (PHC). However, its professional education aspect was few evaluated by medical literature. This article aims to describe the initial results of PMM in Rio de Janeiro State, related to the medical education during the first two years of the program implementation. A descriptive analysis using secondary data collected from PMM website, Education Ministry and IBGE was realized. As results, we have observed a progressive tendency of privatization on the medical colleges, also identified by other national studies. The increase of graduation vacancies outside the capital was evident, but it may not contribute to the physicians setting on those cities; neither guarantee their future insertion into PHC programs. The expansion of residence programs outside the capital, specially Family Practice programs, may reduce the physicians concentration in the capital


Assuntos
Humanos , Educação Médica , Medicina de Família e Comunidade , Atenção Primária à Saúde , Sistema Único de Saúde
4.
Rio de Janeiro; UERJ/CEPESC;ABRASCO; 2014. 367 p. ilus, map, tab, graf.
Monografia em Português | ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-940122

RESUMO

Esta coletânea visa trazer elementos concernentes aos percursos teóricos, conceituais e metodológicos, assim como os resultados analíticos, referentes à pesquisa “Áreas programáticas estratégicas e direito à saúde: construção da integralidade no contexto do apoio institucional”. Trata-se de um desafio bastante complexo, que consiste em abordar sentidos e entendimentos acerca das práticas do apoiador institucional, a partir de uma multiplicidade de compreensões bastante diferenciadas e pouco consensuadas pelos atores implicados na efetivação dos princípios e diretrizes do SUS. Esta questão traz repercussões epistemológicas, sobre como tratar o tema das metodologias de pesquisa em saúde. Embora tenhamos vasta produção intelectual sobre o agir em saúde, não identificamos redução da demanda por inovação metodológica ou mesmo criação de estratégias outras, quando consideramos a impermanência e a diversidade dos campos problemáticos no âmbito da saúde.


Assuntos
Integralidade em Saúde , Gestão do Conhecimento para a Pesquisa em Saúde , Direito à Saúde , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Brasil , Políticas, Planejamento e Administração em Saúde , Apoio à Pesquisa como Assunto , Estratégias de Saúde
5.
Rev. direito sanit ; 11(3): 174-202, nov.-fev. 2011. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-643379

RESUMO

No Brasil, o transplante é um direito da sociedade; entretanto, a escassez de órgãos de doadores falecidos tem refletido no aumento da demanda por transplante. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo analisar o acesso ao transplante de rim no Estado do Rio de Janeiro sob a ótica da equidade. Buscou-se pelos prontuários identificar e analisar dentre os não transplantados classificados para transplante de riom no ano de 2008 os fatores que dificultam o acesso, a partir das etapas necessárias para que o potencialreceptor se submeta ao transplante. Baseou-se no consenso de que a Equidade é um princípio constitucional e do Sistema Único de Saúde e que as opções conceituais influenciam na escolha de critérios distributivos, nos indicadores utilizados para avaliar o grau de equidade e na interpretação dos resultados para efetividade das intervenções. Entre os resultados, destaca-se o "soro vencido" como principal obstáculo de não transplante dentre os classificados, seguido de "Não informado", "Contato telefônico", "Sem condições clínicas", "Contra-indicação pela equipe transplantadora", "Sem exame" e "Outros". Constatou-se que o atual critério de seleção para transplante de rim apresenta inúmeros limites à implementação de forma equitativa, principalmente no que tange à organizaão da rede e no consumo de serviços de saúde. A política nacional de transplante apresenta ainda uma rede desarticulada que não é capaz de garantis o acesso às ações e serviços de saúde, não contemplando assim todas as necessidades de saúde da população usuária de serviços de transplante no Estado do Rio de Janeiro.


Assuntos
Doação Dirigida de Tecido , Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Direito à Saúde , Transplantes , Transplante de Rim/estatística & dados numéricos
6.
São Paulo; Hucitec; 2011. 230 p. tab, graf.(Debate em saúde, 215).
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-678767

RESUMO

O livro trata da análise de programas de promoção da saúde e prevenção de doenças, desenvolvidos por operadoras de planos de saúde suplementar. Discute a promoção da saúde tomando como base o conceito de biopoder – um poder sobre a vida, que se exerce por meio da regulação dos corpos, instituindo-lhes formas de existência de fora para dentro. O controle dessas formas de existência é chamado biopolítica, que pode ser exercida pelos próprios sujeitos e a partir deles produzir alternativas de vida, expressão das suas singularidades, a fim de encontrar em si mesmo o substrato para uma nova saúde.


Assuntos
Humanos , Bioética , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Promoção da Saúde , Saúde Suplementar
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 12(2): 343-349, mar.-abr. 2007.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-440890

RESUMO

This article examines integrality as one of the doctrinal principles of the Brazilian State Health Policy - the Unified Health System (SUS) - whose aim is to offer health care as a right and as a service. Integrality is the foundation around which managerial activity practices are organized and whose main challenge is guaranteeing access to the health care system's most complex assistance levels. We developed an analytical reference grounded on three dimensions: service organization, knowledge, the practices of health workers and government policy formulation with input from the population. Managerial practices are fertile ground for integrality and are the political arena in which public managers of different government levels, private service providers, health care workers and organized civil society participate. Integrality in health care can only occur through the democratic interaction of subjects involved in the creation of government responses which are capable of contemplating the differences expressed in the health care needs.


Este artigo discute o princípio da integralidade do Sistema Unico de Saúde no Brasil, a partir das práticas. Integralidade é o eixo organizativo de práticas de gestão das ações, que tem na garantia do acesso aos níveis de atenção mais complexos seu principal desafio. Desenvolvemos um referencial analítico ancorado em três dimensões: organização dos serviços, conhecimentos e práticas de trabalhadores de saúde e políticas governamentais com participação da população na sua formulação. As práticas de gestão são campo de construção da integralidade, constituindo arena política na qual participam gestores públicos de diferentes esferas de governo, prestadores privados, trabalhadores de saúde e sociedade civil organizada. Integralidade na atenção à saúde da população é fruto da interação democrática dos sujeitos implicados na construção de respostas governamentais capazes de contemplar as diferenças expressas nas demandas em saúde.


Assuntos
Assistência Integral à Saúde , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Gestão em Saúde , Pessoal de Saúde , Política de Saúde , Sistema Único de Saúde , Brasil
9.
Säo Paulo; HUCITEC; 1997. 143 p. tab, graf.(Saúde em Debate, 111).
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-235179

RESUMO

Trata da formulaçäo de modelos tecnoassistenciais em saúde no âmbito do campo científico denominado saúde coletiva, no Brasil. Seleciona três propostas, SILOS-Bahia, "Saudicidade"-Curitiba e "Em defesa da vida"-LAPA/UNICAMP, como exemplos do campo. Recupera as origens e as principais propostas oriundas deste campo em relaçäo à crise do modelo hegemônico de prestaçäo de serviços, o da medicina científica. Utiliza a abordagem metodológica de Bourdieu (1976), na concepçäo de campo científico e o procedimento de análise de discurso na sistematizaçäo de fontes escritas e de entrevistas com atores importantes na implementaçäo das propostas. Sistematisa, analiza, e compara as proposiçöes nas dimensöes: concepçäo de saúde e doença, regionalizaçäo e hierarquizaçäo, integralidade e inter-setorialidade. Na dimensäo hierarquizaçäo, detalha a conformaçäo dos níveis de assistência. Compara essas proposiçöes com as apresentadas pelo modelo hegemônico e suas reformas conservadoras. Concluímos pela capacidade do campo da saúde coletiva de oferecer alternativas, mais abrangentes à problemática sanitária brasileira do que as propostas hegemônicas. Conclui, também, a dificuldade política de articulaçäo das propostas devida a discordâncias no estabelecimento de coalizöes políticas que viabilizem mudanças no poder.


Assuntos
Política de Saúde , Sistemas Locais de Saúde , Processo Saúde-Doença , Política Pública
10.
Rio de Janeiro; s.n; 1996. 149 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-195687

RESUMO

Trata da formulaçäo de modelos tecnoassistenciais em saúde no âmbito do campo científico denominado saúde coletiva, no Brasil. Seleciona três propostas, SILOS-Bahia, "Saudicidade"-Curitiba e "Em defesa da vida"-LAPA/UNICAMP, como exemplos do campo. Recupera as origens e as principais propostas oriundas deste campo em relaçäo à crise do modelo hegemônico de prestaçäo de serviços, o da medicina científica. Utiliza a abordagem metodológica de Bourdieu (1976), na concepçäo de campo científico e o procedimento de análise de discurso na sistematizaçäo de fontes escritas e de entrevistas com atores importantes na implementaçäo das propostas. Sistematiza, analisa e compara as proposiçöes nas dimensöes: concepçäo de saúde e doença, regionalizaçäo e hierarquizaçäo, integralidade e inter-setorialidade. Na dimensäo hierarquizaçäo, detalha a conformaçäo dos níveis de assistência. Compara essas proposiçöes com as apresentadas pelo modelo hegemônico e suas reformas conservadoras. Concluímos pela capacidade do campo da saúde coletiva de oferecer alternativas, mais abrangentes à problemática sanitária brasileira do que as propostas hegemônicas. Conclui, também, a dificuldade política de articulaçäo das propostas devida a discordâncias no estabelecimento de coalizöes políticas que viabilizem mudanças no poder.


Assuntos
Política de Saúde , Sistemas Locais de Saúde , Processo Saúde-Doença , Política Pública
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA