Determinación social del consumo de frutas y verduras en Florida (Valle del Cauca, Colombia) / Social Determinants of Fruit and Vegetable Consumption in Florida, Valle del Cauca ­ Colombia / Determinação social do consumo de frutas e verduras na Flórida, Valle del Cauca, Colômbia

Introducción: el consumo de frutas y verduras como proceso protector de la salud se ha analizado principalmente desde la perspectiva de los estilos de vida individuales; sin embargo, procesos de tipo estructural como los modelos de producción de alimentos y las políticas de alimentación determinan su producción, disponibilidad y acceso. Se planteó como objetivo analizar los procesos de determinación social del con- sumo de frutas y verduras en el municipio de Florida (Valle del Cauca, Colombia). Materiales y métodos: estudio cualitativo, tipo estudio de caso, con enfoque de determinación social. Incluyó revisión documental de políticas alimentarias y grupos de discusión con actores clave; el análisis de contenido permitió explicitar mensajes y discursos. Resultados: en la dimensión general, resaltan como procesos críticos de determinación, que limitan la producción y el acceso de frutas y verduras, el uso y tenencia inequitativa de la tierra y la explotación de las fuentes hídricas, y unas políticas que desde la lógica de libre mercado reducen cada vez más las estrategias locales de autosostenimiento y autoconsumo. En la dimensión particular, el conflicto armado (como proceso crítico adverso) y los ejercicios de soberanía alimentaria (como proceso crítico favorable al consumo de frutas y verduras). Conclusiones: la política alimentaria nacional y local reconoce, de manera discursiva, las determinaciones sociales de la seguridad alimentaria, pero en la práctica privilegia estrategias focalizadas y contingentes que no apuntan a la solución de condiciones estructurales que limitan la producción, disponibilidad, acceso y, por ende, el consumo de frutas y verduras

Introduction: Fruit and vegetable consumption as a preventive health measure depends mainly on the perspective of individual lifestyle. The structural processes such as food production models and food policies determine their production, availability, and access. This study aimed to analyze the social determinants of fruit and vegetable consumption in the municipality of Florida, Valle del Cauca, Colombia. Materials and Methods: This is a qualitative case study using a social determination approach. This study includes a documentary review of food policies and discussion groups among key stakeholders. A content analysis was conducted to allow an explicit analysis of the messages and speeches. Results: In the general dimension, deemed as critical processes of determination, the unequal use and possession of land and the exploitation of water sources and policies, from the logic of the free market, increasingly reduce the local strategies for self-support and self-consumption and limit the production and access of fruits and vegetables. In the particular dimension, a critical adverse process includes the armed conflict. However, the exercise of food sovereignty favors the consumption of fruits and vegetables. Conclusion: Food policy at the national and local level discursively recognizes the social determinants of food security; however, in practice, contingent strategies that do not aim at addressing the structural conditions that limit produc- tion, availability, access and, therefore, the consumption of fruits and vegetables, should be evaluated.

Introdução: o consumo de frutas e verduras como processo de proteção à saúde tem sido analisado principalmente na perspectiva dos estilos de vida individuais, porém processos estruturais como modelos de produção de alimentos e políticas alimentares determinam sua produção, disponibilidade e acesso; o objetivo do estudo foi analisar os processos de determinação social do consumo de frutas e verduras no município da Flórida, Valle del Cauca, Colômbia. Materiais e métodos: estudo qualitativo, do tipo estudo de caso, com enfoque na determinação social; incluiu uma revisão documental de políticas alimentares e grupos de discussão com atores-chave; a análise de conteúdo permitiu explicitar mensagens e discursos. Resultados: na dimensão geral, destacam-se o uso e posse desigual da terra e a exploração dos recursos hídricos como processos determinantes críticos que limitam a produção e o acesso a frutas e verduras; e políticas que, baseadas na lógica do livre mercado, reduzem cada vez mais as estratégias locais de autossustentabilidade e autoconsumo. Na dimensão particular, destaca-se o conflito armado como processo crítico adverso, e o exercício da soberania alimentar, como processo crítico favorável ao consumo de frutas e verduras. Conclusões: a política alimentar a nível nacional e local reconhece, de forma discursiva, as determinações sociais da segurança alimentar, mas na prática privilegia estratégias focalizadas e contingentes que não visam resolver condições estruturais que limitam a produção, a disponibilidade, o acesso e, portanto, o consumo de frutas e verduras.

Nutritional assessment of servicemen in relation to area of duty and feeding habits: a Pakistani prospective

Abstract The present study was carried out to determine incidence of overweight and obesity in Pakistani servicemen with reference to their area of duty, feeding habits and also to identify risk factors. Accordingly, 2,501 servicemen selected from all over Pakistan using multiple stage stratified sampling protocol. Nutrition assessment performed using body mass index (BMI), waist to hip ratio (WHR) and dietary assessment using food frequency questionnaire. Collected data was analyzed using the SPSS version 25. Regression was used to find risk factors of obesity and WHR. Results indicated that about 1/4th of servicemen were smokers. Approximately, 1/5th of them were overweight and about one quarter were eating fruits and vegetables for 3 days/ week and 4 days/week, respectively. Only 1/3rd of them were physically active for at least 40 minutes per day. Age and fruits intake were significantly predicting BMI with a direct relation and vegetable intake was negatively correlated to BMI of the servicemen. Age and rank were significant predictors of WHR while, physical activity was negatively correlated to WHR. It is concluded and suggested from our study that there is a need to modify eating patterns and habits as well as improving physical activity on daily basis for healthy and long life of the servicemen.

Resumo

Association between socioeconomic factors and fruit and vegetable consumption in Brazilians aged ≥ 50 years: ELSI-Brazil data / Associação entre consumo de frutas, legumes e verduras e fatores socioeconômicos em brasileiros com 50 anos ou mais: dados do ELSI-Brasil

OBJECTIVE: Daily fruit and vegetable consumption is a critical factor in health, especially aging. This study aimed to evaluate the association between socioeconomic factors and daily fruit and vegetable consumption in men and women aged ≥ 50 years. METHODS: This cross-sectional study used 2015-2016 data from the Brazilian longitudinal study of aging (ELSI-Brazil), which included 8665 individuals aged ≥ 50 years. Daily fruit and vegetable consumption was the dependent variable, and income, education, sex, age, and race were the independent variables. Associations between fruit and vegetable consumption and the independent variables were determined using Poisson regression. RESULTS: Individuals who had completed higher education (OR 2.40; 95% CI 2.07-2.78), whose income was > 3 times the minimum wage (OR 2.42; 95% CI 2.18-2.68), and those aged > 80 years (OR 1.44; 95% CI 1.27-1.63) were more likely to consume fruits and vegetables. However, men (OR 0.63; 95% CI 0.58-0.67), Blacks (OR 0.74; 95% CI 0.65-0.84), and people of mixed race (OR 0.68; 95% CI 0.63-0.73), were less likely to consume fruits and vegetables. CONCLUSIONS: The results show inequality in fruit and vegetable consumption among people aged ≥ 50 years, which was lower among men, people of Black or mixed race, people with low income and education, and those with younger age. Interventions are needed to promote fruit and vegetable consumption, and thus healthy aging, among these groups

OBJETIVO: O consumo diário de frutas, legumes e verduras (FLV) é um fator primordial à saúde, especialmente no envelhecimento. Este estudo teve o objetivo de avaliar a associação entre fatores socioeconômicos e o consumo diário de FLV em pessoas com idade de ≥ 50 anos, de ambos os sexos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, com dados do ELSI-Brasil 2015 - 2016, realizado com 8.665 indivíduos com idade acima de 50 anos. O consumo diário de FLV foi a variável dependente e renda, escolaridade, sexo, idade e cor de pele foram as variáveis independentes. A regressão de Poisson foi usada para verificar a associação entre o consumo de FVL e as variáveis independentes. RESULTADOS: Indivíduos que possuíam ensino superior (odds ratio ­ OR 2,40; intervalo de confiança ­ IC95% 2,07 - 2,78), que recebiam mais que três salários-mínimos (OR 2,42; IC95% 2,18 - 2,68) e com idade superior a 80 anos (OR 1,44; IC95% 1,27 - 1,63) tinham maior probabilidade de consumir FLV. Por outro lado, homens (OR 0,63; IC95% 0,58 - 0,67) de cor de pele parda (OR 0,68; IC95% 0,63 - 0,73) e preta (OR 0,74; IC95% 0,65 - 0,84) tiveram menor chance de consumo de FVL. CONCLUSÕES: Os resultados revelam desigualdades no consumo de FLV entre pessoas com idade acima de 50 anos, com maior magnitude entre os com baixa renda, baixa escolaridade, menor idade, sexo masculino e cor de pele parda e preta, demonstrando, assim, a necessidade de estratégias de intervenção para aumentar o consumo desses alimentos, buscando a promoção do envelhecimento saudável

The effect of fruit consumption time on glucose regulation in pregnancy with gestational diabetes / O efeito do tempo de consumo de fruta na regulação da glicose na gravidez com diabetes gestacional

ABSTRACT Objective This study aims to determine the effect of fruit consumption time on blood glucose regulation in pregnant women with gestational diabetes. Methods The study was carried out with 64 volunteer participants diagnosed with gestational diabetes. Participants who were directed to the Department of Nutrition and Dietetics were divided into two groups according to the order of application; Group 1 was included in the nutrition treatment program for a week, consuming fruit for the main meal and Group 2 for the snack. During this process, the participants were applied a personalized nutrition plan that was adjusted equally for macronutrients of all meals containing isocaloric 3 main and 4 snacks. In this process, blood glucose values were measured six times a day by the participants and the blood glucose results of both groups before starting the nutrition therapy and on the seventh day after starting the medical nutrition therapy were compared. Results The mean age of the women participating in the study was 33.50±4.95 years and 32.28±5.18 years for the 1st and 2nd groups, respectively, and the groups were similar in terms of anthropometric measurements. The post-diet average of postprandial blood glucose levels in the morning within each group dropped from 180mg/d to 115mg/dL (p<0,001) for Group 1 and from 185mg/dL to 110mg/dL (p<0,001) for Group 2. There was a decrease in the fasting plasma glucose and postprandial blood glucose levels measured in the morning, noon and evening before and after the medical nutrition therapy of the groups, but no statistically significant difference was found between the groups (p>0.05). All participants on the gestational diabetes diet had normal blood sugar levels without the need for insulin. A statistically significant decrease was observed in the postprandial blood glucose-fasting plasma glucose difference levels of the pregnant women in the group that consumed fruit for snacks (Group 2) on the seventh day of the study (p<0,001). There was no significant difference in the pre-diet and post-diet morning fasting plasma glucose values of both groups (p>0,05). Conclusion This study found that medical nutrition therapy in pregnant women with gestational diabetes led to a decrease in blood glucose levels, but consuming fruits as a snack or at the main meal did not make a significant difference on fasting plasma glucose and postprandial blood glucose. It was concluded that the type and amount of carbohydrates consumed daily in gestational diabetes are determinative on blood glucose level.

RESUMO Objetivo O objetivo deste estudo é determinar o efeito do tempo de consumo de fruta na regulação da glucose no sangue em mulheres grávidas com diabetes gestacional. Métodos Este estudo foi realizado com 64 participantes voluntários diagnosticados com diabetes gestacional. Os participantes que foram encaminhados para o Departamento de Nutrição e Dietética foram divididos em dois grupos, de acordo com a ordem da sua aplicação. O grupo 1 foi incluído no programa de tratamento médico nutricional durante uma semana, consumindo fruta para a refeição principal e o grupo 2 para os lanches. Neste processo, foi aplicado aos participantes um plano de nutrição personalizado, com isocalórico, 3 refeições principais e 4 lanches, os macronutrientes de todas as refeições foram ajustados igualmente. Neste processo, os valores de glicemia foram medidos seis vezes por dia pelos participantes, e foram comparados os resultados da glicemia de ambos os grupos antes de se iniciar a terapia nutricional médica e no sétimo dia após o início da terapia nutricional médica. Resultados A idade média das mulheres que participaram no estudo foi de 33,50±4,95 e 32,28±5,18 anos para o 1º e 2º grupos, respetivamente, e não houve diferença entre os grupos em termos de medidas antropométricas. A glicemia média pós-prandial de manhã após terapia nutricional médica dentro dos grupos variou entre 180mg/d a 115mg/dL (p<0,001) para o Grupo 1, e de 185mg/dL a 110mg/dL para o Grupo 2 (p<0,001). Houve uma diminuição nos níveis de glicemia em jejum e glicemia média pós-prandial medidos de manhã, meio-dia e noite antes e depois da terapia nutricional médica dos grupos, mas não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p>0,05). Os níveis de açúcar no sangue de todos os participantes na dieta diabetes gestacional baixaram para níveis normais sem necessidade de terapia com insulina. Uma diminuição estatisticamente significativa foi observada no sétimo dia do estudo nos níveis de diferença do glicemia média pós-prandial-glicemia em jejum das mulheres grávidas do grupo que consumiram fruta como aperitivo (Grupo 2). (p<0.001). Não houve diferença significativa nos valores de glicemia em jejum matinal de ambos os grupos antes e depois da dieta (p>0,05). Conclusão Como resultado deste estudo, verificou-se que a terapia nutricional levou a uma diminuição do açúcar no sangue em mulheres grávidas com diabetes gestacional, mas o consumo de fruta como lanche ou refeição principal não fez uma diferença significativa no jejum e na glucose do sangue pós-prandial. Concluiu-se que o tipo e a quantidade de hidratos de carbono consumidos diariamente na diabetes gestacional são determinantes para o nível de glicose no sangue.

Espaço geográfico urbano e consumo de frutas e hortaliças: Pesquisa Nacional de Saúde 2013 / Urban geographic space and fruit and vegetable consumption: 2013 National Health Survey

Resumo O objetivo do estudo foi analisar a associação entre o espaço geográfico urbano e o consumo regular de frutas e hortaliças no Brasil. Estudo de base populacional, transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2013), considerando 60.202 adultos ≥18 anos. As variáveis dependentes foram o consumo regular de frutas (CRF) e o consumo regular de hortaliças (CRH). O espaço geográfico urbano foi a variável independente, dividida em: capital, região metropolitana (RM) e interior. Foi calculado o Odds Ratio ajustado pelas variáveis sociodemográficas. Entre as mulheres o CRF foi menor na RM (OR= 0,83; IC95%: 0,73-0,94) e no interior (OR= 0,68; IC95%: 0,61-0,76), o mesmo aconteceu entre os homens (RM: OR= 0,84; IC95%: 0,75-0,93; Interior: OR= 0,78; IC95%: 0,71-0,85). Na maioria das subcategorias o mesmo foi observado na comparação interior x capital. Não houve associação do CRH com o espaço geográfico urbano de maneira geral, e quando estratificado nos subgrupos foram observados resultados contraditórios, pois em alguns subgrupos o CRH foi maior nas capitais e em outros menor. Aspectos locais de produção e distribuição desses alimentos devem ser considerados no planejamento de políticas públicas que busquem a promoção de seu consumo.

Abstract The aim of the study was to analyze the association between the urban geographic space and the regular consumption of fruit and vegetables in Brazil. It involved a population-based and cross-sectional study using data from the 2013 National Health Survey, considering 60,202 adults ≥18 years old. The dependent variables were regular fruit consumption (RFC) and regular vegetable consumption (RVC). The independent variable was the urban geographic space divided into three categories: capital, metropolitan region (MR) and interior. The Odds Ratio was calculated, adjusted by sociodemographic variables. Among women, the RFC was lower in MR (OR= 0.83; 95%CI: 0.73-0.94) and in the interior (OR= 0.68; 95%CI: 0.61-0.76), the same in men (RM: OR= 0.84; 95%CI: 0.75-0.93; Interior: OR= 0.78; 95%CI: 0.71-0.85). In most subcategories, the same was observed in the interior and the capital. There was no association with RVC and the urban geographic space in general, and when stratified in the subgroups even contradictory results were observed, because in some subgroups the RVC was higher in the capitals and lower elsewhere. Local aspects of production and distribution of these food products are considered when planning public policies that seek to promote consumption in the population.

The COVID-19 pandemic in a Brazilian metropolis: repercussion on food prices / A pandemia de COVID-19 em uma metrópole brasileira: repercussão sobre o preço dos alimentos / La pandemia de COVID-19 en una metrópolis brasileña: repercusión en los precios de las comidas

We analyzed the impact of the efforts to combat the COVID-19 pandemic on the prices of food sold by a food supply center located in the sixth largest city in Brazil. We examined the percentage change in the prices of 20 types of foods, adjusted by market conditions, using municipal contingency plan stages to compare opening and closing of non-essential services, including bars and restaurants (stage 1: first phase of essential services-only; stage 2: flexibilization; and stage 3: second phase of essential services-only with a "pre-pandemic" period [stage 0]). Log-prices were lower in all contingency stages for leafy greens (variation: 42% to 56%) and vegetables (variation: 28% to 40%). Log-prices of eggs and fruit were 20% and 16% lower during stages 1 and 3, respectively. Strategies to combat the COVID-19 pandemic lowered the prices of eggs, fruit, leafy greens, and vegetables regardless of the market conditions. Accordingly, the supply and demand for fresh and minimally processed foods were affected by the economic crisis and difficulties to access and/or buy perishable foods more often. The impacts of efforts to defeat the pandemic must ensure the human right to adequate food, considering that low prices do not necessarily indicate food security.

Foi analisado o impacto dos esforços para combater a pandemia da COVID-19 sobre o preço dos alimentos comercializados por uma central de abastecimento na sexta maior cidade brasileira. Examinou-se as variações percentuais dos preços de vinte tipos de alimentos, ajustados pelas condições de mercado e pelas fases dos planos de contingência municipais com a abertura e fechamento de serviços não essenciais como bares e restaurantes (fase 1: primeira fase, apenas de serviços essenciais; fase 2: flexibilização; e fase 3: segunda fase apenas de serviços essenciais em comparação com o período "pré-pandêmico" [fase 0]). Os preços logarítmicos eram mais baixos em todas as fases de contingência para vegetais folhosos (variação: 42% e 56%) e hortaliças (variação: 28% a 40%). Os preços logarítmicos de ovos e frutas eram 20% e 16% mais baixos durante as fases 1 e 3, respectivamente. As estratégias para mitigar a pandemia da COVID-19 resultaram em preços mais baixos para ovos, frutas, vegetais folhosos e hortaliças, independentemente das condições de mercado. Isso revela a repercussão das estratégias de combate sobre a procura e oferta de alimentos in natura e minimamente processados, o que pode ser modulado pela crise econômica e pelas dificuldades em acessar e/ou comprar alimentos perecíveis regularmente. Os esforços para eliminar os impactos da pandemia devem assegurar o direito humano à alimentação adequada, uma vez que os preços baixos podem não ser sinônimos de segurança alimentar.

Analizamos el impacto de los esfuerzos para luchar contra la pandemia de COVID-19 en los precios de las comidas vendidas por un centro de suministro alimentario, localizado en la sexta ciudad más grande de Brasil. Examinamos el porcentaje de cambios en los precios de veinte tipos de comidas, ajustados por las condiciones de mercado, por las etapas del plan de contingencia municipal, con la apertura y cierre de los servicios no esenciales como bares y restaurantes (etapa 1: 1ª fase de solo servicios esenciales; etapa 2: flexibilización; y etapa 3: 2ª fase de solo servicios esenciales, en comparación con un periodo "pre-pandemia" [etapa 0]). El registro de precios era más bajo en todas las etapas de contingencia para todas las verduras de hoja verde (variación: 42% a 56%) y hortalizas (variación: 28% a 40%). El registro de precios de huevos y frutas fueron un 20% y un 16% más bajo durante las etapas 1 y 3, respectivamente. Las estrategias para mitigar la pandemia de COVID-19 resultaron en precios más bajos para los huevos, frutas, verduras de hojas verdes y hortalizas, independientemente de sus condiciones de mercado. Además, revela su repercusión en el suministro y demanda de comidas naturales y mínimamente procesadas, lo que quizás se vio modulado por la crisis económica y las dificultades para acceder y/o comprar alimentos perecederos más frecuentemente. Los esfuerzos para eliminar los impactos de la pandemia deben garantizar el derecho humano a alimentos adecuados, puesto que un bajo precio no es indicativo de seguridad alimentaria.

Desigualdades sociales en el consumo de verduras y frutas según características de los hogares argentinos / Social inequalities in fruit and vegetable consumption by household characteristics in Argentina

RESUMEN El bajo consumo de verduras y frutas contribuye al aumento de la carga de enfermedades no transmisibles. Con el objetivo de analizar cómo inciden distintos factores en el consumo de verduras y frutas frescas se realizó un estudio observacional, correlacional y transversal con datos obtenidos de la Encuesta Nacional de Gastos de los Hogares 2017-2018. Se estimó el consumo aparente de verduras y frutas frescas, en gramos de peso neto. Se realizó un análisis descriptivo bivariado y uno multivariado a partir de regresiones lineales múltiples. El consumo aparente de verduras y frutas frescas está muy por debajo de lo recomendado, los menores consumos se observaron en hogares de menores ingresos, con menor clima educativo, sin adultos mayores, con menores de 14 años, con jefatura masculina y que residen en la región del nordeste argentino. Conocer las desigualdades sociales en el consumo contribuye a la planificación de políticas que garanticen la seguridad alimentaria y nutricional.

ABSTRACT Low consumption of fruits and vegetables contributes to an increased burden of non-communicable diseases. In order to analyze the impact of different factors on fresh fruit and vegetable consumption, an observational, correlational, and cross-sectional study was conducted using data collected in the 2017-2018 National Household Expenditure Survey. We calculated apparent intake of fresh fruits and vegetables in net grams. Descriptive bivariate and multivariate analyses were conducted using multiple linear regression. Apparent intake of fresh fruits and vegetables was well below the recommended level; the lowest consumption was observed in households with lower incomes, with lower educational levels, without elderly members, with children under age 14, with a male head of household, and those residing in the Argentine Northeast region. Identifying social inequalities in food consumption contributes to the development of policies aimed at promoting food and nutrition security.

Preliminary assessment of weed population in vegetable and fruit farms of Taif, Saudi Arabia / Avaliação preliminar da população de plantas daninhas em fazendas de hortaliças e frutas de Taif, Arábia Saudita

A significant level of yield losses in the vegetable and fruit farms are attributed to the weed populations of the area. This study was conducted for eighteen months during 2019-2020 to assess the presence of various weed families, related species, and their densities in the vegetable (CROP A) and fruit (CROP B) farms of Taif, Saudi Arabia. During the study, fourteen and ten weed families were noted in the vegetable and fruit farms of the studied area, respectively. Poaceae family weeds (729) were significantly higher in numbers followed by the families Asteraceae (414), Chenopodiaceae (338), and Gisekiaceae (153). In the vegetable farms, two weed species of the family Poaceae including Setaria viridis (437) and Eleusine indica ssp (277) were present in the higher numbers followed by Chenopodium murale (166) of the Chenopodiaceae family. In the fruit farms, the weed species Cynodon dactylon of the family Poaceae represented the highest weed density (172) followed by Gisekia pharnaceoides L. species (153) of family Gisekiaceae and Portulaca oleracea (59) belonging to the family Portulacaceae. The vegetable and fruit farms of the Taif region face severe weed pressure that affects the cultivated crops. This study depicts a comprehensive picture of weed diversity and density in the vegetable and fruit farms of the area. The results of this study will be beneficial in developing effective weed management practices for better crop production.

Um nível significativo de perdas de rendimento nas fazendas de hortaliças e frutas é atribuído às populações de ervas daninhas da área. Este estudo foi conduzido por dezoito meses durante 2019-2020 para avaliar a presença de várias famílias de ervas daninhas, espécies relacionadas e suas densidades nas fazendas de vegetais (CROP A) e frutas (CROP B) de Taif, Arábia Saudita. Durante o estudo, catorze e dez famílias de plantas daninhas foram observadas nas fazendas de hortaliças e frutas da área estudada, respectivamente. As plantas daninhas da família Poaceae (729) foram significativamente maiores em número, seguidas pelas famílias Asteraceae (414), Chenopodiaceae (338) e Gisekiaceae (153). Nas hortas, duas espécies de plantas daninhas da família Poaceae, incluindo Setaria viridis (437) e Eleusine indica ssp (277), estavam presentes em maior número, seguidas por Chenopodium murale (166) da família Chenopodiaceae. Nas fruticulturas, a espécie de plantas daninhas Cynodon dactylon da família Poaceae representou a maior densidade de plantas daninhas (172) seguida das espécies Gisekia pharnaceoides L. (153) da família Gisekiaceae e Portulaca oleracea (59) pertencentes à família Portulacaceae. As fazendas de hortaliças e frutas da região de Taif enfrentam uma forte pressão de ervas daninhas que afeta as culturas cultivadas. Este estudo apresenta um quadro abrangente da diversidade e densidade de plantas daninhas nas fazendas de hortaliças e frutas da região. Os resultados deste estudo serão benéficos no desenvolvimento de práticas eficazes de manejo de plantas daninhas para uma melhor produção das culturas.

Preliminary assessment of weed population in vegetable and fruit farms of Taif, Saudi Arabia

Abstract A significant level of yield losses in the vegetable and fruit farms are attributed to the weed populations of the area. This study was conducted for eighteen months during 2019-2020 to assess the presence of various weed families, related species, and their densities in the vegetable (CROP A) and fruit (CROP B) farms of Taif, Saudi Arabia. During the study, fourteen and ten weed families were noted in the vegetable and fruit farms of the studied area, respectively. Poaceae family weeds (729) were significantly higher in numbers followed by the families Asteraceae (414), Chenopodiaceae (338), and Gisekiaceae (153). In the vegetable farms, two weed species of the family Poaceae including Setaria viridis (437) and Eleusine indica ssp (277) were present in the higher numbers followed by Chenopodium murale (166) of the Chenopodiaceae family. In the fruit farms, the weed species Cynodon dactylon of the family Poaceae represented the highest weed density (172) followed by Gisekia pharnaceoides L. species (153) of family Gisekiaceae and Portulaca oleracea (59) belonging to the family Portulacaceae. The vegetable and fruit farms of the Taif region face severe weed pressure that affects the cultivated crops. This study depicts a comprehensive picture of weed diversity and density in the vegetable and fruit farms of the area. The results of this study will be beneficial in developing effective weed management practices for better crop production.

Resumo Um nível significativo de perdas de rendimento nas fazendas de hortaliças e frutas é atribuído às populações de ervas daninhas da área. Este estudo foi conduzido por dezoito meses durante 2019-2020 para avaliar a presença de várias famílias de ervas daninhas, espécies relacionadas e suas densidades nas fazendas de vegetais (CROP A) e frutas (CROP B) de Taif, Arábia Saudita. Durante o estudo, catorze e dez famílias de plantas daninhas foram observadas nas fazendas de hortaliças e frutas da área estudada, respectivamente. As plantas daninhas da família Poaceae (729) foram significativamente maiores em número, seguidas pelas famílias Asteraceae (414), Chenopodiaceae (338) e Gisekiaceae (153). Nas hortas, duas espécies de plantas daninhas da família Poaceae, incluindo Setaria viridis (437) e Eleusine indica ssp (277), estavam presentes em maior número, seguidas por Chenopodium murale (166) da família Chenopodiaceae. Nas fruticulturas, a espécie de plantas daninhas Cynodon dactylon da família Poaceae representou a maior densidade de plantas daninhas (172) seguida das espécies Gisekia pharnaceoides L. (153) da família Gisekiaceae e Portulaca oleracea (59) pertencentes à família Portulacaceae. As fazendas de hortaliças e frutas da região de Taif enfrentam uma forte pressão de ervas daninhas que afeta as culturas cultivadas. Este estudo apresenta um quadro abrangente da diversidade e densidade de plantas daninhas nas fazendas de hortaliças e frutas da região. Os resultados deste estudo serão benéficos no desenvolvimento de práticas eficazes de manejo de plantas daninhas para uma melhor produção das culturas.

Are Brazilian adolescents eating enough fruits and vegetables? An assessment using data from the Study of Cardiovascular Risk in Adolescents / Os adolescentes brasileiros estão comendo frutas e vegetais suficientes? Uma avaliação com dados do Estudo de Risco Cardiovascular de Adolescentes

ABSTRACT Objective To estimate the usual consumption of fruits and vegetables by Brazilian adolescents. Methods We used 24-hour dietary recall data from the Study of Cardiovascular Risk in Adolescents conducted in 2013-2014 with 71,740 adolescents between 12 and 17 years old. The usual consumption of fruits and vegetables was estimated in the Statistical Analysis Software using the model of the United States National Cancer Institute, and evaluated according to sex, age, place of residence, economic class, and nutritional status of the participants. Results The mean of usual fruit and vegetable consumption was estimated at 171g/day, mostly fruits (128g/day), mainly in the form of fruit juice (64.8%). The minimum fruit and vegetable consumption of 400g/day recommended by the World Health Organization was reached only by 2% of the adolescents. The adolescents' socioeconomic class or nutritional status had no impact on the usual fruit and vegetable consumption, but adolescents from northern Brazil had a significantly lower consumption than those from the midwestern region. Orange was both the most consumed fruit on a daily basis (mean of 42.6g/day, 90% as juice) and the most reported fruit (by 12.7% of the adolescents), followed by apples (10g/day; 5.6%) and bananas (8.4g/day; 8.3%). Tomato was the most consumed vegetable (9.2g/day), reported by 11.5% of the adolescents. Conclusion Public health policies are necessary to encourage fruit and vegetable consumption among Brazilian adolescents, including of pure juice, essential foods to prevent chronic diseases in adulthood.

RESUMO Objetivo Estimar o consumo de frutas e vegetais por adolescentes brasileiros. Métodos Foram utilizados os dados do Estudo de Risco Cardiovascular de Adolescentes conduzido em 2013-2014 com 71.740 adolescentes entre 12 e 17 anos, que responderam ao questionário recordatório de 24 horas. O consumo usual de frutas e vegetais foi estimado no programa Statistical Analysis Software usando o modelo do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos e avaliado de acordo com sexo, idade, residência, classe econômica e estado nutricional dos participantes. Resultados O consumo médio usual estimado de frutas e vegetais dos participantes foi de 171g/dia, sendo 128g/dia de frutas, principalmente na forma de suco in natura (64,8%). O consumo mínimo de 400g/dia recomendado pela Organização Mundial da Saúde foi alcançado por apenas 2% dos adolescentes. A classe socioeconômica e o status nutricional não impactaram o consumo usual, mas adolescentes do norte do Brasil tiveram um consumo significativamente menor de frutas e vegetais se comparados com aqueles da região centro-oeste. A laranja foi a fruta mais consumida no período do estudo (média de 42.6g/dia, 90% como suco) e a mais relatada (por 12,7% dos adolescentes), seguido de maçã (10g/dia; 5,6%) e banana (8,4g/dia; 8,3%). Tomate foi o vegetal mais consumido (9,2g/dia), reportado por 11,5% dos adolescentes. Conclusão Políticas públicas são necessárias para encorajar o consumo de frutas e vegetais entre os adolescentes brasileiros, inclusive na forma de suco puro, pois são alimentos essenciais para prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas na vida adulta.

Propiedades bioactivas de frutas tropicales exóticas y sus beneficios a la salud / Bioactive properties of exotic tropical fruits and their health benefits

Las frutas exóticas se encuentran dentro del grupo de las frutas tropicales y su carácter perecedero limita su exportación a mercados distantes. En general, su consumo es local, son subutilizadas o poco valoradas tanto en el hogar como industrialmente; sin embargo, debido su alto valor nutricional, su consumo se ha incrementado significativamente en los últimos años. Estas frutas son fuente de compuestos bioactivos como fibra, vitamina C, carotenoides, ácidos fenólicos y polifenoles, los cuales han sido asociados a la reducción de los riesgos de enfermedades crónicas causadas por el estrés oxidativo. Estos compuestos bioactivos han demostrado que poseen varias actividades biológicas in vitro e in vivo incluyendo actividad antioxidante, antimicrobiana, antiinflamatoria, antiedad, neuroprotectora y antiviral entre otras. Por lo tanto, la obtención de ingredientes funcionales a partir de las frutas tropicales consideradas exóticas resulta viable; así como su utilización para el desarrollo de alimentos funcionales y nutracéuticos, para elaboración de productos de la industria farmacéutica y la conservación de alimentos. En la presente revisión se discute la información más relevante publicada en el período 2010-2020 de las principales bases de datos científicas, incluyendo Scopus, Science Direct, PubMed, Medline y Scielo, sobre los compuestos fenólicos y las bioactividades reportadas de las frutas tropicales exóticas como acai (Euterpe oleraceae), acerola (Malpighia emarginata), buruti (Mauritia flexuosa) caqui (Diospyros kaki), chicozapote (Manilkara zapota), litchi (Litchi chinensis), maracuyá (Passiflora edulis), noni (Morinda citrifolia) rambután (Nephelium lappaceum), pitaya blanca (Hylocereus undatus), pitaya roja (Hylocereus polyrhizus) y su relación con sus potenciales efectos benéficos en la salud(AU)

Exotic fruits are found in the group of tropical fruits and their perishable nature limits their export to distant markets. In general, their consumption is local; they are underutilized or little valued both at home and industrially; however, its consumption has increased significantly in recent years due to its high nutritional value. These fruits are a source of bioactive compounds such as fiber, vitamin C, carotenoids, phenolic acids and polyphenols, which have been associated with reducing the risks of chronic diseases caused by oxidative stress. These bioactive compounds have been shown to possess various in vitro and in vivo biological activities, including antioxidant, antimicrobial, antiviral, anti-inflammatory, anti-aging, neuroprotective, and among others. Therefore, obtaining functional ingredients from tropical fruits considered exotic is viable and used to develop functional and nutraceutical foods, prepare products for the pharmaceutical industry and food preservation. This review discusses the most relevant information published in the 2010-2020 period from the main scientific databases, including Scopus, Science Direct, PubMed, Medline and Scielo, on phenolic compounds and reported bioactivities of exotic tropical fruits such as acai (Euterpe oleraceae), acerola (Malpighia emarginata), persimmon (Diospyros kaki), chicozapote (Manilkara zapota), litchi (Litchi chinensis), passion fruit (Passiflora edulis) noni (Morinda citrifolia), rambutan (Nephelium lappaceum), white pitaya (Hylocereus undatus) and red pitaya (Hylocereus polyrhizus) and their relationship with their potential beneficial effects on health(AU)

Monotony in the consumption of fruits and vegetables and food environment characteristics / Monotonia no consumo de frutas e hortaliças e características do ambiente alimentar

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the quantity and diversity in the consumption fruits and vegetables, as well as its relationship with the consumer's purchase characteristics and food environment. METHODS Baseline study stemming from a controlled and randomized community trial investigating a sample representative of Primary Health Care services (Health Academy Program) of Belo Horizonte, state of Minas Gerais. The intake of fruits and vegetables was analyzed in servings/day, whereas diversity was assessed by the Food Frequency Questionnaire. Users were also questioned on the frequency, purchase location and availability of these foods at their households. To assess the consumer's food environment, commercial establishments within a 1.6 km radius around the program unit sampled were audited. RESULTS 3,414 adults and older adults (88.1% women) were investigated, as well as 336 commercial establishments, in 18 units of the Health Academy Program. The average consumption of fruits and vegetables was adequate [5.4 (SD = 2.1) servings/day] but monotonous, with average daily intake of two different types. In the establishments audited, a good diversity (77.7% and 85.0%) and variety (74.5% and 81.4%) of fruits and vegetables was observed, although with lower quality of vegetables (60.4%). After adjusting for sociodemographic variables, we identified that knowledge on food crops (p = 0.006), increased monthly availability of fruits at households (p < 0.001), and greater variety of fruits (p = 0.03) and quality of vegetables (p = 0.05) in commercial establishments could improve the quantitative intake of fruits and vegetables, whereas a greater variety of fruits (p = 0.008) would increase consumption diversity. CONCLUSIONS The intake of fruits and vegetables was quantitatively adequate but monotonous, being influences by the consumer environment. Such results highlight the need for improving educational actions in health services and programs, in addition to acting on the consumer environment, aiming to promote and maintain the adequate and diversified consumption, as recommended by Brazilian guidelines for proper and healthy eating.

RESUMO OBJETIVO Analisar a quantidade e a diversidade do consumo de frutas e hortaliças, assim como sua relação com características da aquisição e do ambiente alimentar do consumidor. MÉTODOS Estudo da linha de base oriundo de ensaio comunitário controlado e aleatorizado que investigou amostra representativa de serviços da atenção primária à Saúde (Programa Academia da Saúde) de Belo Horizonte, MG. Analisou-se o consumo de frutas e hortaliças em porções/dia, e sua diversidade por Questionário de Frequência Alimentar. Os usuários também foram questionados sobre frequência, local de compra e disponibilidade dos alimentos no domicílio. Para aferir o ambiente alimentar do consumidor, realizou-se auditoria dos estabelecimentos comerciais dentro de um raio de 1,6 km ao redor das unidades amostradas do programa. RESULTADOS Investigaram-se 3.414 adultos e idosos (88,1% mulheres) e 336 estabelecimentos comerciais em 18 unidades do Programa Academia da Saúde. O consumo médio de frutas e hortaliças foi adequado [5,4 (DP = 2,1) porções/dia], porém monótono, com ingestão média diária de dois tipos. Nos estabelecimentos auditados, observou-se boa diversidade (77,7% e 85,0%) e variedade (74,5% e 81,4%) de frutas e hortaliças, mas com qualidade inferior de hortaliças (60,4%). Após ajuste por variáveis sociodemográficas, identificou-se que o conhecimento sobre safras de alimentos (p = 0,006), aumento da disponibilidade mensal de frutas nos domicílios (p < 0,001), maior variedade de frutas (p = 0,03) e qualidade das hortaliças (p = 0,05) nos estabelecimentos comerciais poderiam melhorar o consumo quantitativo de frutas e hortaliças, enquanto a maior variedade de frutas (p = 0,008) poderia ampliar a diversidade do consumo. CONCLUSÕES O consumo de frutas e hortaliças foi quantitativamente adequado, porém monótono, sendo influenciado pelo ambiente do consumidor. Tais resultados evidenciam a necessidade de aperfeiçoar as ações educativas nos serviços e programas de saúde, além de atuar sobre o ambiente do consumidor, visando promover e manter o consumo adequado e diversificado, conforme preconizado pelas diretrizes brasileiras para a alimentação adequada e saudável.

Socioeconomic inequalities in the consumption of fruits and vegetables: Colombian National Nutrition Survey, 2010 / Inequidades socioeconómicas en el consumo de frutas y verduras: Encuesta Nacional de la Situación Nutricional, Colombia, 2010 / Desigualdades socioeconômicas no consumo de frutas e vegetais: Inquérito Nacional de Situação Nutricional, Colômbia, 2010

The objective of this study was to estimate inequalities in the consumption of fruits and vegetables. A multilevel study was performed based on cross-sectional data of adults from 18 to 64 years of age (n = 5,217) and in geodemographic units (n = 33). The consumption of fruits and vegetables was estimated with a food frequency questionnaire administered as part of the 2010 Colombian National Nutrition Survey (ENSIN). Inequality indices for the consumption of whole fruits and fruit juice and for raw and cooked vegetables were estimated using data on wealth, food security, geographical area and monetary poverty. The prevalence of the consumption of cooked vegetables was 64.8% (95%CI: 59.2-70.4) among men and the prevalence of the consumption of fruit juice was 86.1% (95%CI: 82.4-89.8) among women. The frequency of the consumption of fruit juice was 1.03 times/day (95%CI: 0.93-1.14) among women. The prevalence and frequency fruits and vegetables consumption per day for the three socioeconomic variables considered in this study are higher according to the higher socioeconomic level (p < 0.05), except for the consumption frequency of whole fruits/day (p = 0.24). At the individual level, the Gini coefficient for frequency/day ranged from 0.51 to 0.62. At the ecological level, the Gini index for prevalence ranged from 0.04 to 0.14; and for frequency/day ranged from 0.03 to 0.11. The Colombian population does not meet fruits and vegetables consumption recommendations. Men and women favor the consumption of fruit juice over whole fruits. The inequality in vegetable consumption is clear, with men at a disadvantage. The poor eat fewer fruits and vegetables.

Con el fin de estimar las inequidades en el consumo de frutas y verduras, se realizó un estudio multinivel, basado en datos transversales de adultos de 18 a 64 años de edad (n = 5.217) y en unidades geodemográficas (n = 33). El consumo de frutas y verduras se estimó con un cuestionario de frecuencia de comidas, administrado como parte de la Encuesta Nacional de la Situación Nutricional (ENSIN), en Colombia, 2010. Los índices de inequidad para el consumo de frutas enteras y zumo de frutas, así como para verduras crudas y cocinadas, se estimó usando datos sobre riqueza, seguridad alimentaria, área geográfica y pobreza monetaria. La prevalencia en el consumo de verduras cocidas fue de un 64,8% (IC95%: 59,2-70,4) entre hombres y la prevalencia del consumo de zumo de frutas fue 86,1% (IC95%: 82,4-89,8) entre mujeres. La frecuencia del consumo de zumo de fruta fue 1,03 veces/día (IC95%: 0,93-1,14) entre mujeres. La prevalencia y frecuencia de consumo de frutas y verduras al día, dentro de las tres variables socioeconómicas consideradas en este estudio, fue mayor según el nivel socioeconómico más alto (p < 0,05), salvo la frecuencia de consumo de frutas enteras/día (p = 0,24). En el nivel individual el coeficiente de Gini para la frecuencia/día estuvo entre 0,51 y 0,62. En el nivel ecológico, el índice de Gini para la prevalencia estuvo entre 0,04 y 0,14 y para la frecuencia/día entre 0,03 y 0,11. La población colombiana no cumple con las recomendaciones en el consumo de frutas y verduras. Hombres y mujeres prefieren el consumo de zumos en lugar de frutas enteras. La inequidad en el consumo de verduras es clara, con los hombres con más desventaja. Los pobres comen menos frutas y verduras.

Para estimar desigualdades no consumo de frutas e vegetais, um estudo multinível foi realizado baseado em dados seccionais de adultos entre 18 e 64 anos (n = 5.217) e em unidades geodemográficas (n = 33). O consumo de frutas e vegetais foi estimado por meio de um questionário de frequência alimentícia como parte do Inquérito Nacional de Situação Nutricional (ENSIN), Colômbia, 2010. Índices de desigualdade do consumo de frutas inteiras e suco de fruta e de vegetais crus e cozidos foram estumados usando dados sobre renda, segurança alimentar, área geográfica e pobreza monetária. A prevalência do consumo de vegetais cozidos foi de 64,8% (IC95%: 59,2-70,4) para os homens e a prevalência do consumo de suco de fruta foi de 86,1% (IC95%: 82,4-89,8) para as mulheres. A frequência do consumo de suco de fruta foi de 1,03 vezes/dia (IC95%: 0,93-1,14) para as mulheres. A prevalência e frequência do consumo de frutas e vegetais por dia para as três variáveis socioeconômicas consideradas foram mais altas para o nível socioeconômico mais alto (p < 0,05), exceto a frequência de consumo de frutas inteiras/dia (p = 0,24). No nível individual, o coeficiente de Gini para a frequência/dia esteve entre 0,51 e 0,62. No nível ecológico, o índice de Gini para a prevalência esteve entre 0,04 e 0,4, para a frequência/dia, entre 0,03 e 0,11. A população colombiana não atinge as recomendações de consumo de frutas e vegetais. Homens e mulheres preferem consumir suco de fruto a frutas inteiras. A desigualdade no consumo de vegetais é clara, com desvantagem para os homens. Os pobres comem menos frutas e vegetais.

O ambiente alimentar e o acesso a frutas e hortaliças: "Uma metrópole em perspectiva" / Food environment and access to fruits and vegetables: "A metropolis into perspective"

Resumo Este trabalho objetivou explorar o ambiente alimentar de acordo com o acesso a frutas e hortaliças (FH), a partir da perspectiva de uma grande metrópole brasileira, referência internacional para políticas públicas de segurança alimentar e nutricional (SAN). Procedeu-se à revisão da literatura e de site oficial de divulgação das políticas de SAN e de planejamento urbano de Belo Horizonte (MG), além da construção de mapas. Os programas de SAN no município atendem a mais de um milhão de pessoas por dia, incluindo iniciativas de incentivo à produção de alimentos, defesa e promoção do consumo alimentar, comercialização subsidiada de alimentos e refeições, e capacitação em alimentação. Verificou-se no município a concentração de estabelecimentos comerciais de FH, incluindo aqueles com subsídios públicos (feiras-livres e sacolões públicos), na região mais rica da cidade, com acesso limitado na periferia e territórios de serviços de promoção da saúde (Programa Academia da Saúde). Entretanto, o aumento de unidades de sacolões públicos e privados, feiras-livres e supermercados poderia favorecer o acesso a alimentos saudáveis nos territórios mais vulneráveis. Estes dados revelam a importância do monitoramento das políticas públicas, pela sociedade civil e representantes do governo, visando reduzir as iniquidades e contribuir para melhoria da qualidade de vida e o bem-estar social da população, além de colaborar para sistemas alimentares sustentáveis. Sugere-se que políticas públicas de SAN dialoguem com outras políticas, como as de saúde, planejamento urbano, assistência social, agricultura, dentre outras, de forma a promover a equidade e atender intersetorialmente às necessidades de comunidades mais vulneráveis.

Abstract This study aimed to explore the food environment, according to the access to fruits and vegetables (FV), from the perspective of a great Brazilian metropolis, which is an international reference for public policies on food and nutritional security (SAN). We reviewed the literature and the official website that showed SAN and urban planning policies of Belo Horizonte-MG; we also built maps. In this city, SAN programs serve more than 1 million people a day, including initiatives to encourage food production, protection and promotion of food consumption, subsidized marketing of foods and meals, and food training. We found a concentration of shops selling FV - including those with public subsidies (open air markets and public farmers' markets) - in the richest region of the city, limiting the access of those living in the outskirts of the city. We also found territories with health promotion services (Health Academy Program). However, the increase in public and private farmers' markets, open air markets and supermarkets would be able to promote the access to healthy foods in the disadvantaged territories. These data show that civil society and government representatives must watch public policies, aiming to reduce inequities, and contribute to improve the quality of life and social well-being of the population, in addition to collaborate for sustainable food systems. We suggest that SAN public policies should dialogue with other policies, such as those of health, urban planning, social welfare, and agriculture, to promote fairness and intersectorally meet the needs of more vulnerable communities.

Consumo de frutas e hortaliças: o indivíduo e o ambiente

Introdução: as escolhas alimentares são complexas e mais bem compreendidas quandoreconhecidos os fatores que a influenciam em diferentes níveis, como o indivíduo e oambiente. Apesar do crescente interesse sobre a contribuição do ambiente para oconsumo de alimentos, os estudos ainda são pontuais, os resultados inconsistentes e asevidências restritas aos países de renda alta. Objetivo: Identificar o consumo de frutas ehortaliças (FH) e os fatores individuais e ambientais associados a este consumo entreusuários do Programa Academia da Saúde (PAS) de Belo Horizonte, Minas Gerais.Métodos: Este trabalho será apresentado em três artigos, um estudo ecológico e doistransversais. No estudo ecológico objetivou-se realizar análise exploratória dascaracterísticas do ambiente e a sua relação com o consumo de FH. Nos estudostransversais objetivou-se identificar a associação entre habilidades individuais e oambiente alimentar percebido com o consumo de FH; e investigar os fatores individuais,familiares e ambientais associados a este consumo. O estudo foi realizado com todos osusuários com 20 anos ou mais, em 18 polos do PAS amostrados por amostragem deconglomerado simples, estratificada pelas nove regiões administrativas do município. Acoleta de dados constituiu de entrevistas com os usuários dos polos do PAS (domínioindividual e familiar) e auditoria em estabelecimentos de FH contidos em buffers comraios de 1.600 metros ao redor dos polos amostrados (domínio ambiental). Os dadosindividuais investigados foram: variáveis biológicas, socioeconômicas (sexo, idade,estado civil, renda, ocupação e educação) e comportamentais (estágio de mudança,autoeficácia, equilíbrio decisão; e habilidades individuais - respostas a frases, em escalalikert, relacionadas a tempo, custo/acessibilidade e habilidade de preparar FH). Paraavaliar o ambiente alimentar, contemplou-se variáveis do ambiente alimentar familiar(segurança alimentar do domicilio)...

Introduction: food choices are complex and better understood when the influences offactors at various levels are recognized, such as the individual and environment. Despitethe growing interest in the contribution of environment to food consumption, findingsare still inconsistent and the evidence is restricted to high-income countries. Objective:To identify fruit and vegetable (FV) intake and the individual and environmental factorsassociated with this consumption among users of the Health Academy Program (HAP)of Belo Horizonte, Minas Gerais. Methods: This thesis will be presented in threearticles, one ecological study and two cross-sectional studies. In the ecological study thepurpose was to perform an exploratory analysis of the environmental conditions andtheir relationship with FV intake. The cross-sectional studies aimed to identify theassociation between individual ability and the perceived food environment with FVconsumption; and to examine the individual, family and environmental factorsassociated with this consumption. The study was conducted with all users aged 20 yearsor older from HAP centres sampled via stratified cluster sampling, stratified by the nineadministrative districts of the municipality. Data collection included face-to-faceinterviews with users of HAP centres (individual and family domain), as well as FVstore audits (environmental domain) contained within 1,600 m buffer zones at HAPsites. The individual data investigated were: biological and socioeconomic variables(sex, age, marital status, income, occupation and education) and psychosocial variables(stage of change, self-efficacy, decisional balance; and individual ability - answers toitems on likert scale regarding perceived affordability, time and preparation skills). Inorder to evaluate food environment, we measured variables from home foodenvironment (household food security),...

1º Congreso AADYND: Categoría Premio Congreso / Gasto energético y hemodiálisis crónica / Valoración nutricional cualitativa de los menús y diseño de la carta de restaurantes / Ferias Municipales: Viabilidad como canal de comercialización / Prueba piloto para conocer aceptabilidad, preferencia y saciedad de colaciones dulces con baja densidad energética y alto aporte proteico en mujeres perimenopáusicas / Rol de la infección por Helicobacter pylori en la regulación hormonal del apetito y el índice de masa corporal / Incursionando nuevas áreas de trabajo: "El licenciado en nutrición en una unidad de cuidados intensivos neonatales" / Diseño y proyección de audiovisuales animados como estrategia comunicativa / Proceso de mejora de las bases y condiciones para la concesión del servicio de confitería de la Facultad de Ciencias de la Salud (FCS). Universidad Nacional de Salta (UNSa) / Consumo de frutas en estudiantes universitarios

Introducción: Existen controversias sobre el comportamiento del gasto energético en reposo (GER) en pacientes en hemodiálisis (HD), algunos autores señalan que la HD aumenta el GER, mientras que otros no hallaron diferencias significativas. Objetivos: Determinar si el GER en pacientes en HD es superior al de individuos que no dializan. Determinar si el GER en pacientes en HD es mayor durante el momento de diálisis en comparación al momento que no dializan. Materiales y método: Para el objetivo 1, diseño comparativo a muestras independientes, observacional, prospectivo, transversal; para el objetivo 2, comparativo a muestras relacionadas, observacional, prospectivo, longitudinal. La muestra quedó conformada por 30 individuos en HD crónica y 30 controles apareados por edad, sexo, actividad física y estado nutricional. Se midió el GER utilizando un calorímetro indirecto móvil. Para el análisis estadístico se aplicaron test de diferencias (p < 0,05). Resultados: El GER de los individuos en HD no fue significativamente mayor al del grupo control (test de medias 56,8kcal, IC -76,6/190,2, p=0,1955; test de medianas 49,9kcal, IC -84,9/189,9, p=0,2142; test de signos 56,6%, IC 37,4/74,5, p=0,292). En los individuos en HD, el GER aumentó significativamente durante la sesión (test de medias 173kcal, IC -83,6/262,4, p=0,00022; test de medianas 170kcal, IC 85/255, p=0,00024; test de signos 83,33%, IC 65,3/94,3, p=0,00016). Al subdividir este grupo según presencia o ausencia de diabetes, se mantuvo el incremento del GER durante la diálisis. (test de medias 210kcal, IC 75,1/344,9, p 0,0044; test de medianas 212,5kcal, IC 65/340, p 0,0028; test de signos 85,71%, IC 42,1/99,6, p 0,06). Conclusiones: El GER de pacientes en HD no está incrementado con respecto a individuos sanos. En el paciente en HD crónica el GER aumenta durante el procedimiento dialítico en comparación al día que no asiste a diálisis.

Introducción: La carta de menú del restaurante, aparece como el elemento de comunicación más fuerte y a veces el único que se establece entre el restaurante y el consumidor. La tendencia creciente de comer fuera de casa convierte a los restaurantes en establecimientos cruciales para la promoción de un patrón alimentario saludable para toda la población. Una oferta alimentaria variada y equilibrada desde el punto de vista nutricional es el camino adecuado para mejorar la calidad de los menús, y con ello llevar mensajes nutricionales para mejorar la salud poblacional. Objetivos: Analizar el valor nutricional cualitativo de los menús y el diseño de la carta en los restaurantes de la ciudad de Mar del Plata en el año 2014. Materiales y método: La selección de restaurantes se llevó a cabo al azar por estratificación en zonas geográficas. Se realizó un análisis de valoración nutricional cualitativa de los menús con los datos recolectados. Simultáneamente, se analizó el diseño de las cartas de menús a través de una grilla de observación planteada específicamente para tal fin. Es un estudio descriptivo; no experimental y de tipo transversal. Resultados: Del menú se analizó un total de 258 entradas, 1186 platos principales, 137 guarniciones y 198 postres. La mayoría de las entradas y los platos principales ofrecidos están compuestos por proteínas animales, representado el 84% y el 70%, respectivamente. El promedio por restaurante es de 28 platos principales con papas fritas de guarnición. El diseño de la carta en su mayoría es sencillo y claro, sin elementos de comunicación visual llamativos. Conclusiones: Los menús analizados presentan un desequilibrio en su valor nutricional, con un exceso en proteína animal y poca oferta de platos con carbohidratos bajos.

Introducción: La perimenopausia se asocia con mayor probabilidad de padecer trastornos de la alimentación, destacándose la compulsión glucídica, que lleva a consumir fundamentalmente alimentos con alto contenido de carbohidratos entre comidas. Objetivos: evaluar aceptabilidad, preferencia y saciedad de colaciones dulces de baja densidad energética (DE) y alto aporte proteico en muestra de mujeres adultas perimenopáusicas. Materiales y método: A partir de receta estándar de merengues, se desarrollaron tres variantes con disminución de DE y sacarosa (Muestra A y C se reemplazó sacarosa por azúcar light y sucralosa en diferentes proporciones; Muestra B se disminuyó sacarosa y se agregó sucralosa). Se realizó ensayo de aceptabilidad y preferencia en 75 evaluadoras no entrenadas y prueba de saciedad a 27 evaluadoras no entrenadas, utilizando encuesta autoadministrada y escala hedónica de Likert de 9 puntos. Análisis estadístico: medidas de tendencia central, ANOVA, prueba de Friedman y Software "Statgraphics Centurion XVII" para pruebas de aceptabilidad. Resultados: Se desarrollaron merengues para las tres muestras de 1 g. cada uno, con disminución del 31% en la DE y 1,03 mg. de triptófano por unidad. La muestra B (se disminuyó la sacarosa al 88,7% y se agregó sucralosa en 11,3%), fue la de mayor preferencia y aceptabilidad por sus características sensoriales. Sobre esta muestra se aplicó el test de saciedad (libre demanda), obteniendo una media de ingesta de 10 unidades (Rango: 3-15). El 22,2% de las mujeres consumió 3 a 8 merengues; 51,8% 9 a 12 merengues y 25,9% más de 12 merengues. Se pudo observar que las mujeres estaban plenamente saciadas a los primeros 30 minutos, manifestando que a los 120 minutos tuvieron apetito. Conclusiones: La colación más aceptada y preferida fue la que mantuvo sacarosa y una proporción fue sustituida por edulcorante no calórico. El test de saciedad demostró que la colación seleccionada logró saciedad a corto plazo.

Introducción: Helicobacter pylori coloniza la mucosa gástrica y se asocia con el desarrollo de patologías gastrointestinales, pudiendo afectar la secreción de hormonas moduladoras del apetito. Objetivo: Evaluar la asociación entre la colonización gástrica por H. pylori, las concentraciones séricas de grelina y leptina y el índice de masa corporal (IMC) en pacientes con sintomatología digestiva. Materiales y método: Se llevó a cabo un estudio transversal que incluyó 163 pacientes dispépticos (18 - 70 años) derivados al Hospital de Gastroenterología "Dr. Carlos Bonorino Udaondo". Se realizó una encuesta sociodemográfica, recordatorio de 24 horas y se midió circunferencia de cintura (CC), peso y talla para el cálculo del IMC. La presencia de H. pylori se diagnosticó mediante 13C-Test del Aire Espirado (13C-UBT). Las concentraciones séricas de grelina y leptina se determinaron mediante enzimoinmunoensayo. Para el análisis estadístico se utilizaron los Tests de χ2, Mann-Whitney, correlación de Spearman y regresión lineal (SPSS19.0). Resultados: La prevalencia de la infección por H. pylori fue de 53,4% (IC95%;45,7-65,8%). La ingesta promedio de energía, carbohidratos, proteínas y lípidos no se asoció a la infección. Las prevalencias de sobrepeso/ obesidad y adiposidad central no difirieron significativamente entre H. pylori positivos y negativos (p=0.09 y p=0.87, respectivamente). La mediana de la concentración de grelina fue 306.5 pg/mL (RIC;230.0- 385.5) en H. pylori positivos y 358.3 pg/mL (RIC;253.8-547.8) en negativos. La infección se asoció con menores concentraciones séricas de grelina (p=0.016) aún ajustando por IMC y género (p=0.019), no habiéndose encontrado asociación entre los valores de leptina y la infección (p=0,76). Los niveles de grelina sérica se correlacionaron negativamente con el IMC (r=-0,25; p=0,0013), mientras que la correlación leptina-IMC fue positiva (r=0,56; p<0,00001) en la población total. Conclusiones: La colonización por H. pylori en pacientes con sintomatología digestiva se asoció con menores concentraciones séricas de grelina, enfatizando su rol en la regulación hormonal del apetito.

Introducción: La alimentación del recién nacido de pretérmino (RNPT) es un gran desafío. La administración óptima de nutrientes requiere de una infraestructura organizada y profesionales de distintas áreas que trabajen en forma conjunta. A partir de la necesidad de cumplir con estándares de calidad respecto del estado nutricional de pacientes neonatales, la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales (UCIN) del Hospital Universitario Austral (HUA) sugirió la incorporación de un licenciado en nutrición para colaborar en diferentes aspectos del cuidado nutricional de los mismos. Objetivos: Promover la inserción del licenciado en nutrición como parte del equipo colaborador del cuidado nutricional del neonato. Evaluar posibles herramientas que el licenciado en nutrición pudiera aportar dentro de una UCIN. Materiales y método: Se trabajó con monitoreo continuo de pacientes ingresados en la UCIN del HUA de Pilar durante el periodo de diciembre 2012 hasta la actualidad. Se diseñó una planilla para cargar datos de los pacientes que ingresan a la Unidad obtenidos de la historia clínica informatizada de la institución (Pectra Digital Gate®). Resultados: A partir de los datos recolectados se obtuvo información sobre: días de recuperación del peso de nacimiento; número de días para cubrir requerimientos propuestos; número de días que recibe NPT; aumento de peso de los últimos 7 días; monitoreo de soporte nutricional indicado y recibido; porcentaje de leche materna vs fórmula recibida. Se colaboró en el diseño de planillas de fraccionamiento de leches, protocolos de inicio de alimentación del recién nacido de bajo peso al nacer y uso de fortificadores de la leche materna; se optimizó el registro de la alimentación enteral y parenteral recibida en la historia clínica; se realizó asesoramiento de productos y búsqueda bibliográfica para la incorporación de nuevas fórmulas dentro del Vademécum de la institución. Conclusión: La existencia de protocolos básicos actualizados, cálculo de los requerimientos energéticos en función de la situación clínica y el estado nutricional, monitoreo de la alimentación enteral y parenteral, cumplimento del objetivo calórico, son algunos indicadores que pueden utilizarse como herramienta para medir la calidad de la actividad asistencial. El asesoramiento y monitoreo del cuidado nutricional del neonato son parte de las funciones que los nutricionistas pueden cumplir dentro de dichas unidades. La inclusión en la enseñanza de grado y postgrado del cuidado nutricional de este grupo es de vital importancia dentro del aprendizaje continuo del licenciado en nutrición.

Introducción: El proyecto se enmarca en el Programa de Ciudadanía Porteña, programa de asistencia alimentaria implementado por el Ministerio de Desarrollo Social de la Ciudad de Buenos Aires, basado en transferencia directa de ingresos a familias en situación de vulnerabilidad Objetivos: Realizar educación alimentaria nutricional en 3 mensajes: lactancia materna, alimentación complementaria e hidratación a usuarios del programa en salas de espera de las sedes en que realizan trámites. Materiales y método: Se diseñaron y proyectaron 3 animaciones audiovisuales de corta duración, cada una con contenidos de cada mensaje principal de los objetivos. Se entregaron 3 folletos para complementar la información del video. Se realizaron 148 encuestas directas a los beneficiarios que asistieron a las sedes del programa para evaluar la incorporación de los mensajes. Resultados: Se analizaron las encuestas por mensaje. Lactancia materna: 98% vio el video; 81,6 % recordó el tema principal; el beneficio de defensas fue el mayor con el 33%; 28% leyó el folleto; 42% opinó es bueno amamantar hasta los 2 años y más. Alimentación complementaria: 87% vio el video; 47,5% respondió como tema principal: Primeras comidas del bebé; 24% y el 17% según sede leyeron el folleto; 60% respondió como tema del folleto: Qué alimentos dar a los bebés por edades; 31% opinó en comenzar la alimentación complementaria antes de los 6 meses. Hidratación y consumo: 76% vio el video; 86% respondió correctamente el tema principal del video; 44% respondió como principal beneficio del agua saca la sed; 6% tomó el folleto. Conclusiones: Los mensajes fueron comprendidos satisfactoriamente. La implementación de la animación es un recurso práctico y moderno que facilita la incorporación de los mensajes. Su proyección repetitiva permite llegar a mayor cantidad de beneficiarios, el material gráfico tuvo menor recepción.

Introducción: El pliego de condiciones para la concesión de un servicio de confitería establece la calidad requerida. Por tal motivo es esencial especificar adecuadamente las condiciones del servicio que se espera recibir para brindar satisfacción a los usuarios y partes interesadas.Objetivos: Analizar el proceso y el pliego de bases y condiciones para la concesión del servicio de confitería de la FCS de la UNSa. Proponer mejoras para orientar las actividades futuras en relación a la compra, selección, preparación distribución y control del servicio. Materiales y Método: Se realizó una encuesta de satisfacción para conocer la calidad percibida por los usuarios de la confitería de la FCS. Se analizaron el proceso y los subprocesos de concesión del servicio, el pliego de condiciones mediante el cual se rige la actual concesión. Se aplicó el diagrama de Espina de Pescado para determinar la causa raíz el problema. Resultados: Los clientes manifestaron insatisfacción en relación a la variedad de preparaciones y la omisión de alimentos saludables como vegetales, pescados, lácteos descremados, jugos de frutas, cereales integrales. Problema raíz: pliego de condiciones incompleto y poco detallado. Conclusiones: El plan de mejoras en relación al pliego de bases y condiciones requiere tener en cuenta aspectos tales como: calidad de la materia prima, plan de menú, tipo y cantidad de comidas, ingredientes, formas de preparación, características físico químicas de las preparaciones saludables, porción estándar, presentación y tipos de vajilla.

Introducción: La importancia del consumo de frutas es vital debido a sus propiedades nutritivas, por su aporte de vitaminas, minerales, fibra y agua. Las Guías Alimentarias para la Población Argentina (GAPA) recomiendan el consumo diario de 2 a 3 frutas. Objetivos: Estimar la prevalencia de consumo inadecuado de frutas y determinar la prevalencia de dicho consumo por exceso o déficit, en estudiantes. Estimar la prevalencia de los motivos por los cuales no se consumen frutas en estudiantes. Materiales y método: Diseño descriptivo, observacional y transversal. La muestra quedó conformada por 486 estudiantes universitarios y terciarios. Se midió el consumo de frutas a través de una encuesta diseñada para tal fin. El análisis estadístico se realizó mediante el paquete VCCstat V.Beta 2.0. Resultados: El 23,5% de la muestra pertenecía a alguna carrera de ciencias de la salud. El 74% (IC95% 69,9-77,9) de los estudiantes no cumplió con la recomendación diaria de las GAPA. De este porcentaje, un 96,4% (IC95% 93,8-98) no llegó a consumir al menos dos frutas diarias, mientras que solo un 3,6% (IC95% 1,9-6,1) de los encuestados superó dicha recomendación. Se encontró un 34,6% (IC95%30,3-38,9) de estudiantes con consumo nulo. Entre los motivos de este hallazgo, un 72% (IC95% 64,5-78,6) lo adjudicó a la "falta de hábito". Entre los motivos restantes se destacan "no me gusta" con el 10,7% (IC95%6,4-16,4) y "falta de practicidad" con el 9,5% (IC95%,5-15). Conclusión: La mayoría de los estudiantes consume menos cantidad de frutas que la recomendada. Debido a la falta de hábito, un gran porcentaje de estudiantes no incorpora frutas en su alimentación diaria.

Repercussão da segurança alimentar e nutricional sobre o consumo de frutas e hortaliças / Repercussion of food and nutrition security on fruit and vegetable intake

Mudanças alimentares vivenciadas no Brasil, nas últimas décadas, contribuíram para a construção e o fortalecimento da política de segurança alimentar e nutricional (SAN). Entretanto, ainda se faz necessário conhecer, em diferentes grupos populacionais, questões relativas à segurança alimentar no contexto familiar e individual e a sua influência sobre o consumo de alimentos, como de frutas e hortaliças (FH). Objetivo: Verificar a influência da insegurança alimentar sobre o consumo de FH. Métodos: Estudo transversal com usuários com 20 anos ou mais do Programa Academia da Saúde (PAS) de Belo Horizonte, Minas Gerais. Utilizou-se questionário pré-testado, incluindo dados socioeconômicos, de saúde, consumo alimentar e Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Realizou-se regressão linear múltipla para verificar a influência da insegurança alimentar sobre o consumo de FH. Resultados: Foram avaliados 2.817 domicílios, representados pelos usuários do PAS, sendo a maioria mulheres (90,6%), adultos (56,9±11,2 anos) e com mediana de 7,0 (4,0-11,0) anos de estudo. Dos entrevistados, 61,9% relataram estarem casado/união consensual e terem o homem como chefe de família (59,6%). A mediana de escolaridade do chefe de família foi de 8,0 (4,0-11) anos de estudo e da renda per capita de R$ 678,00 (423,75-1.000,00), sendo que a maioria dos usuários não recebiam benefícios do governo (95,0%). Quanto à ocupação, 36,9% eram aposentados e/ou pensionista e 29,9% do lar. Na maior parte dos domicílios estava presente 1 a 3 moradores (60,6%), 67,8% não possuíam residentes menores de 18 anos e 55,5% apresentavam de 1 a 3 moradores idosos (> 60 anos). Em relação à saúde, 63,7% apresentavam excesso de peso, 16,7% diabetes, 53,2% hipertensão arterial e 44,3% dislipidemias. Os participantes apresentavam média de consumo diário de FH de 375,9±183,7 gramas, sendo que mais de 70,0% relataram adquirir estes alimentos em sacolões privados, seguido de sacolões municipais...

The dietary changes that occurred in Brazil in the last decades helped to build and strengthen the food and nutrition security policy. Yet, more knowledge is required about food security-related issues of individuals and households of different population groups and their repercussion on specific food intake, such fruits and vegetables (FV). Objective: To verify the effect of food insecurity on FV intake. Methods: This cross-sectional study included individuals aged 20 years or more enrolled in the Program Academia da Saúde (PAS, Health Gym Program) in Belo Horizonte, Minas Gerais. A pretested questionnaire and the Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA) collected socioeconomic, health, and food intake data. The multiple linear regression analysis verified the repercussion of food insecurity on FV intake. Results: A total of 2,817 households of PAS users were assessed. The users had a mean age of 56.9±11.2 years, a median formal education of 7.0 years (4.0-11.0), and most were females (90.6%). Most participants (61.9%) were married or had a partner, and 59.6% of the households were headed by a male. The median education level of the household head was 8.0 years (4.0-11), and the median per capita income was R$ 678.00 (423.75-1,000.00). Most users were not enrolled in welfare programs (95.0%). Some (36.9%) participants were retirees or pensioners, and 29.9% were homemakers. Most households had 1 to 3 dwellers (60.6%), 67.8% did not have dwellers aged less than 18 years, and 55.5% had from one to three individuals aged 60 years or more. The prevalence of excess weight, diabetes, high blood pressure, and dyslipidemia were 63.7%, 16.7%, 53.2%, and 44.3%, respectively. The mean daily FV intake was 374.9 ± 183.7 grams, and more than 70.0% of the sample reported acquiring these items in privately...

Consumo de frutas, verduras y presión arterial: Un estudio poblacional / Fruit and vegetable intake, and blood pressure: A population research

Se ha descrito que consumir frutas y verduras disminuye la presión arterial. Sin embargo, no está clara la magnitud del efecto según la cantidad consumida. El objetivo de este estudio fue analizar la asociación entre consumo de frutas y verduras, y presión arterial. Se realizó un estudio transversal en una muestra aleatoria de 777 adultos entre 32 y 38 años de la Región de Valparaíso, Chile. Se midió presión arterial sistólica (PAS) y diastólica (PAD), y se aplicó una encuesta de tendencia de consumo cuantificada del último mes. La ingesta de frutas y verduras se dividió en tres grupos: menor a 200 g, 200 a 400 g, mayor a 400 g. Para el análisis se utilizaron modelos de regresión lineal múltiple ajustados por sexo, IMC, actividad física, nivel socioeconómico, tabaquismo e ingesta de sodio. Se observó que a medida que aumenta la ingesta de frutas y verduras disminuye la presión arterial sistólica(β=-3,37; IC 95%: -6,45 a -0,29; en consumo entre 200 y 400 g) (β=- 4,02; IC 95%: -7,06 a -0,98; en consumo mayor a 400 g), mientras que en la presión diastólica solamente se ve el efecto en los que cumplen la recomendación de la OMS de consumir más de 400 g al día (β-2,87; IC=-5,17 a -0,57). Se concluye que consumir frutas y verduras en cantidades mayores a 400 g, tiene un efecto protector en el aumento de la presión arterial tanto sistólica como diastólica.

Consuming fruits and vegetables is known to lower blood pressure. However, it is unclear how much should be consumed in order to achieve this effect. The aim of this study was to analyze the association between fruit and vegetable consumption and blood pressure. A cross-sectional study was conducted among a random sample of 777 adults between the ages of 32 and 38 from the Region of Valparaiso, Chile. Systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) were measured, and a survey was carried out to quantify consumption trends over the past month. The fruit and vegetable intake was divided into three groups: less than 200 g, 200-400 g, and more than 400 g. In the analysis, multiple linear regression models were used and were adjusted for sex, BMI, physical activity, socioeconomic status, smoking, and sodium intake. It was observed that increasing intake of fruits and vegetables lowers the systolic blood pressure (β = -3.37 , 95% CI : -6.45 to -0.29; for consumption between 200 and 400 g ) (β =-4.02 , 95% CI: -7.06 to -0.98; for consumption great than 400 g), while an effect on diastolic pressure is only seen in those who meet the WHO recommendation of consuming more than 400 g per day (β -2,87, CI = -5.17 to -0.57). In conclusion, consuming fruits and vegetables in amounts larger than 400 g per day, provides a protective effect against increases in both systolic and diastolic blood pressure.

Factors associated with low consumption of fruits and vegetables by preschoolers of low socio-economic level, / Fatores associados ao baixo consumo de frutas e verduras entre pré-escolares de baixo nível socioeconômico,

Objective: To evaluate factors associated with low consumption of fruits and vegetables among preschoolers from families treated at basic health centers in Porto Alegre, RS, Brazil. Methods: This was a cohort study nested in a randomized field trial. Data collection was performed through structured questionnaires to obtain demographic and dietary data, combined with two 24-hour recalls in the age groups 12–16 months and again at 2–3 years of age. Data on the consumption of one daily serving of fruits (80 g) and vegetables (60 g) were evaluated, as well as consumption of non-recommended foods such as candy, chocolate, and soft drinks. Statistical analyses were performed using Poisson regression with robust estimation. Results: A total of 388 children aged 2-3 years were evaluated; of these, 58% and 87.4% did not consume one daily serving of fruits and vegetables, respectively. The following factors were negatively associated with fruit consumption: family income higher than four minimum wages, (p = 0.024), lower paternal educational level (p = 0.03), and lower fruit consumption at 12–16 months (p = 0.002). Factors negatively associated with the consumption of vegetables were low paternal educational level (p = 0.033) and consumption of high-sugar content beverages at 12–16 months (p = 0.014). Conclusion: This study demonstrated a high prevalence of children who consumed less than one daily serving of fruit and vegetables; early feeding practices, parental education, and family income were associated with this process. .

Objetivo: Avaliar os fatores associados ao baixo consumo de frutas e verduras entre pré-escolares de famílias usuárias da rede básica de saúde de Porto Alegre, RS, Brasil. Métodos: Estudo de coorte aninhado a ensaio de campo randomizado. A coleta de dados foi feita por meio de questionários estruturados para obtenção de dados dietéticos e sociodemográficos, além de dois recordatórios de 24 horas nas faixas etárias de 12–16 meses e novamente aos 2-3 anos de idade. Foram avaliados os dados de consumo de uma porção diária de frutas (80 g) e verduras (60 g), além de consumo de alimentos não recomendados, como balas, chocolates e refrigerantes. As análises estatísticas foram feitas por regressão de Poisson com estimativa robusta. Resultados: Foram avaliadas 388 crianças de 2-3 anos, destas 58% e 87,4% não consumiram uma porção de frutas e verduras, respectivamente. Os fatores que se mostraram negativamente associados ao consumo de frutas foram: renda familiar superior a 4 salários mínimos, (p = 0,024), menor escolaridade paterna (p = 0,03) e menor consumo de frutas aos 12–16 meses (p = 0,002). Os fatores negativamente associados à ingestão de verduras foram a menor escolaridade paterna (p = 0,033) e consumo de refrigerante aos 12–16 meses (p = 0.014). Conclusão: Os resultados deste estudo mostraram alta prevalência de crianças que consumiram menos de uma porção de frutas e verduras ao dia e sugerem que práticas alimentares precoces, escolaridade paterna e renda estão associadas a esse processo. .

Factors associated with low consumption of fruits and vegetables by preschoolers of low socio-economic level.

OBJECTIVE: To evaluate factors associated with low consumption of fruits and vegetables among preschoolers from families treated at basic health centers in Porto Alegre, RS, Brazil. METHODS: This was a cohort study nested in a randomized field trial. Data collection was performed through structured questionnaires to obtain demographic and dietary data, combined with two 24-hour recalls in the age groups 12-16 months and again at 2-3 years of age. Data on the consumption of one daily serving of fruits (80 g) and vegetables (60 g) were evaluated, as well as consumption of non-recommended foods such as candy, chocolate, and soft drinks. Statistical analyses were performed using Poisson regression with robust estimation. RESULTS: A total of 388 children aged 2-3 years were evaluated; of these, 58% and 87.4% did not consume one daily serving of fruits and vegetables, respectively. The following factors were negatively associated with fruit consumption: family income higher than four minimum wages, (p=0.024), lower paternal educational level (p=0.03), and lower fruit consumption at 12-16 months (p=0.002). Factors negatively associated with the consumption of vegetables were low paternal educational level (p=0.033) and consumption of high-sugar content beverages at 12-16 months (p=0.014). CONCLUSION: This study demonstrated a high prevalence of children who consumed less than one daily serving of fruit and vegetables; early feeding practices, parental education, and family income were associated with this process.