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1.
Epidemiol. serv. saúde ; 33: e2023915, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534445

RESUMO

Abstract Objective: To assess association between multimorbidity and use of health services in a population diagnosed with COVID-19, in southern Brazil. Methods: This was a cross-sectional study with data from a longitudinal study carried out in the city of Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brazil, in 2021 with all adult individuals diagnosed with COVID-19; descriptive analyses were performed and presented as proportions with 95% confidence intervals (95%CI); Poisson regression was performed and reported as prevalence ratios (PR) in order to assess association between multimorbidity (3 or more diseases) and healthcare service use. Results: In total, 2,919 participants were included, of which 40.4% had multimorbidity (≥ 2 diseases); the adjusted results showed that individuals with multimorbidity were more likely to use most of the services assessed, PR = 3.21 (95%CI 1.40;7.37), for Emergency Rooms. Conclusion: Multimorbidity was associated with using different types of health services.


Resumen Objetivo: Analizar la asociación entre multimorbilidad y uso de servicios de salud en una población diagnosticada con COVID-19, en el Sur de Brasil. Métodos: Estudio transversal con datos de un estudio longitudinal realizado en la ciudad de Río Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, en el año 2021, con todos los individuos adultos diagnosticados con COVID-19; se realizaron análisis descriptivos y se presentaron como proporciones con intervalos de confianza del 95% (IC95%); se realizó una regresión de Poisson y se informó como razón de prevalencia (PR). Resultados: En total se incluyeron 2.919 participantes, de los cuales el 40,4% presentaba multimorbilidad (≥ 2 doenças); los resultados ajustados mostraron que los individuos con multimorbilidad tenían mayor probabilidad de utilizar la mayoría de los servicios evaluados, RP = 3,21 (IC95% 1,40;7,37) para unidades Primeros auxilios. Conclusión: La multimorbilidad se asoció con el uso de diferentes tipos de servicios de salud.


Resumo Objetivo: Analisar a associação entre multimorbidade e uso de serviços de saúde em uma população diagnosticada com covid-19, no Sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal, utilizando-se dados de um estudo longitudinal realizado na cidade de Rio Grande, estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 2021, com todos os indivíduos adultos diagnosticados com covid-19; análises descritivas foram realizadas e apresentadas como proporções com intervalos de confiança de 95% (IC95%); a regressão de Poisson foi realizada e relatada como razão de prevalências (RP), para avaliar a associação entre multimorbidade e utilização de serviços de saúde. Resultados: Dos 2.919 participantes, 40,4% apresentavam multimorbidade (≥ 2 doenças); os resultados ajustados mostraram que indivíduos com multimorbidade (3 ou mais doenças) apresentaram maior probabilidade de utilização da maioria dos serviços avaliados (RP = 3,21; IC95% 1,40;7,37) em unidades de pronto-socorro. Conclusão: A multimorbidade esteve associada à utilização de diferentes tipos de serviços de saúde.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2699-2708, Sept. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505962

RESUMO

Resumo A multimorbidade, presença de duas ou mais doenças crônicas não transmissíveis, está diretamente associada a fatores comportamentais. O objetivo da pesquisa foi estimar a prevalência de multimorbidade em jovens brasileiros relacionando-a aos diferentes determinantes sociais e de estilo de vida. Trata-se de um estudo transversal cuja fonte de dados foi a Pesquisa Nacional de Saúde em 2019. Foram selecionados dados de indivíduos com idade entre 15 e 24 anos (n = 10.460). Os fatores associados foram investigados por meio do cálculo da razão de prevalência com variância robusta, adequado para análise bivariada e multivariada. A prevalência de multimorbidade nos jovens foi estimada em 7,84% (IC95%: 7,01-8,75; N: 2.455.097). Os agravos mais comuns foram doenças mentais, depressão, asma ou bronquite e problemas crônicos de coluna. No modelo ajustado, jovens do sexo feminino (RP: 1,84; IC95%: 1,44-2,36), obesos (RP: 1,97; IC95%: 1,45-2,68) e ex-fumantes (RP: 1,46; IC95%: 1,12-1,90) apresentaram maiores prevalências para multimorbidade. A razão de prevalência para multimorbidade aumentou 5% a cada ano de vida do indivíduo. Este estudo identificou uma associação de multimorbidade com determinantes sociais e estilo de vida.


Abstract Multimorbidity, namely the presence of two or more chronic non-communicable diseases, is directly associated with behavioral factors. This study sought to estimate the prevalence of multimorbidity among young Brazilians by linking it to different social and lifestyle determinants. It involved a cross-sectional study of the data source, namely the 2019 National Health Survey. Data from individuals aged between 15 and 24 years (n = 10,460) were selected. Associated factors were investigated by calculating the Prevalence Ratio with robust variance, suitable for bivariate and multivariate analysis. The prevalence of multimorbidity in young people was estimated at 7.84% (95%CI: 7.01-8.75; N: 2,455,097). The most common conditions were mental illness, depression, asthma or bronchitis and chronic back problems. In the adjusted model, young females (PR: 1.84; 95%CI: 1.44-2.36), obese youths (PR: 1.97; 95%CI: 1.45-2.68) and former smokers (PR: 1.46; 95%CI: 1.12-1.90) showed a higher prevalence of multimorbidity. It was also revealed that the prevalence ratio for multimorbidity increased by 5% for each year of the individual's life. This study identified an association of multimorbidity with social determinants and lifestyle.

3.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(3): e2023045, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520882

RESUMO

ABSTRACT Objective To describe the prevalence of health service use due to multimorbidity according to sociodemographic and health characteristics of the Brazilian population; to analyze the relationship between multimorbidity and the use of health services. Methods This was a cross-sectional study using data from the 2019 National Health Survey. The outcomes were seeking health services in the last 15 days, medical consultation and hospitalization in the previous 12 months. Multimorbidity was defined as ≥ 2 chronic diseases. Associations were assessed using Poisson regression. Results Of the 81,768 individuals, prevalence of seeking health services among individuals with multimorbidity was 38.0% higher (95%CI 1.31;1.45), medical appointments, 11.0% higher (95%CI 1.10;1.12), and 56.0% higher for hospitalizations (95%CI 1.44;1.70), compared to those without multimorbidity. This relationship was higher for seeking health services and medical appointments among male. Conclusion The use of health services was higher among those with multimorbidity, but different between the types of health services used and sexes.


RESUMEN Objetivo Describir prevalencia de uso de servicios de salud por multimorbilidad según características sociodemográficas de salud de población brasileña; analizar relación entre multimorbilidad y utilización de servicios de salud. Métodos Estudio transversal con datos de Encuesta Nacional de Salud de 2019. Resultados fueron búsqueda de servicios de salud en últimos quince días; consulta médica y hospitalizaciones en últimos doces meses. Multimorbilidad se definió como ≥ 2 enfermedades crónicas. Asociaciones se evaluaron mediante regresión de Poisson. Resultados De los 81.768 individuos, prevalencia de búsqueda de servicios de salud entre los individuos con multimorbilidad fue 38,0% mayor (IC95% 1,31;1,45), citas médicas 11,0% mayor (IC95% 1,10;1,12) y 56,0% mayor para hospitalizaciones (IC95% 1,44;1,70), en comparación con aquellos sin multimorbilidad. Esta relación fue mayor para búsqueda y citas médicas entre el sexo masculino. Conclusión El uso de los servicios de salud fue mayor entre aquellos con multimorbilidad, pero diferente entre los tipos de servicios de salud utilizados y sexos.


RESUMO Objetivo Descrever a prevalência do uso de serviços de saúde por multimorbidade segundo características sociodemográficas e saúde da população brasileira, e analisar a relação entre a multimorbidade e o uso de serviços de saúde. Métodos Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Os desfechos foram busca por serviços de saúde nos últimos 15 dias, consulta médica e internações nos últimos 12 meses. Multimorbidade foi definida como ≥ 2 doenças crônicas. As associações foram avaliadas pela regressão de Poisson. Resultados Dos 81.768 indivíduos, a prevalência de busca por serviços de saúde entre indivíduos com multimorbidade foi 38% maior (IC95% 1,31;1,45), consultas médicas, 11% maior (IC95% 1,10;1,12), e 56% maior para internações (IC95% 1,44;1,70), em comparação àqueles sem multimorbidade. Essa relação foi maior para busca e consultas médicas no sexo masculino. Conclusão O uso de serviços de saúde foi maior entre aqueles com multimorbidade, mas diferente entre os tipos de serviços de saúde utilizados e sexos.

4.
Rev. bras. epidemiol ; 25(supl.2): e220006, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407545

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the prevalence of multimorbidity and sociodemographic and residential factors associated with this condition among adults living in Brumadinho, Minas Gerais. Methods: Cross-sectional study with baseline data from the Brumadinho Health Project, conducted in 2021 and comprising 2,777 individuals aged 18 years and over. The outcome variable was multimorbidity, defined by the existence of two or more of 20 chronic diseases. The exploratory variables were sex, age group, educational level, skin color and area of residence according to the dam failure. The association between exploratory variables and multimorbidity was assessed by logistic regression. Results: The prevalence of multimorbidity was 53.8% (95%CI 50.6-56.9). A greater chance of multimorbidity was found among women (adjusted OR=2.5; 95%CI 1.9-3.2), in participants aged between 40 and 59 (adjusted OR=2.8; 95%CI 1.8-4.3) or 60 years and older (adjusted OR=7.9; 95%CI 4.7-13.4) and in residents of the areas that were directly affected by the dam failure (adjusted OR=1.6; 95%CI 1.3-2.0). Conclusion: The burden of multimorbidity on the population of Brumadinho requires effective preventive measures and actions to the whole population, but mainly to the most vulnerable groups, that is, women, middle-aged and older individuals, and those directly affected by the dam failure, in addition to a timely provision of health care to reverse this situation.


RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência de multimorbidade e os fatores sociodemográficos e de área de residência associados a essa condição entre adultos residentes em Brumadinho, Minas Gerais. Métodos: Estudo transversal realizado a partir dos dados da linha de base do Projeto Saúde Brumadinho, que foi conduzida no ano de 2021 e incluiu 2.777 indivíduos com 18 anos ou mais. A variável desfecho foi a multimorbidade, definida pela existência de duas ou mais entre 20 doenças crônicas. As variáveis exploratórias foram sexo, faixa etária, escolaridade, cor da pele e área de residência. A associação entre as variáveis exploratórias e a multimorbidade foi avaliada pela regressão logística. Resultados: A prevalência de multimorbidade foi de 53,8% (IC95% 50,6-56,9). Maior chance de multimorbidade foi encontrada entre as mulheres (ORajustado=2,5; IC95% 1,9-3,2), nos participantes com idade entre 40 e 59 (ORajustado= 2,8; IC95% 1,8-4,3) ou com 60 anos ou mais (ORajustado= 7,9; IC95% 4,7-13,4) e nos residentes em áreas que foram diretamente atingidas pelo rompimento da barragem (ORajustado=1,6; IC95% 1,3-2,0). Conclusão: A elevada carga de multimorbidade sobre a população de Brumadinho requer medidas preventivas eficazes e ações no âmbito populacional, mas principalmente entre aqueles grupos mais vulneráveis, ou seja, mulheres, indivíduos de meia-idade e idosos bem como aqueles diretamente atingidos pelo rompimento da barragem, além de oferta oportuna de cuidados de saúde, de modo a reverter esse quadro apresentado.

5.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 124 f p. tab, graf, il.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1390662

RESUMO

A multimorbidade tem sido cada vez mais comum em todo o mundo. O acesso a serviços de saúde eficazes e equitativos que atendam às necessidades das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) ainda é limitado em muitos países. Nesse sentido, o presente estudo teve por objetivo identificar a relação entre a multimorbidade e a utilização de diferentes serviços de saúde e avaliar a associação entre fatores contextuais e individuais e o uso de serviços de saúde em indivíduos com multimorbidade no Brasil de 1998 a 2013. Trata-se de um estudo em painéis utilizando dados do suplemento de saúde da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios de 1998, 2003 e 2008 e dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2013. A população de estudo foi composta por adultos com idade maior ou igual a 18 anos e classificados como tendo multimorbidade (presença de dois ou mais problemas crônicos em um mesmo indivíduo). Foram considerados três desfechos de utilização de serviços de saúde: busca por serviços de saúde nos últimos quinze dias, consulta médica nos últimos doze meses e hospitalizações nos últimos doze meses. Modelos de regressão de Poisson estratificados por sexo foram utilizados para estimar as razões de prevalência brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança de 95% para cada desfecho de uso de serviços de saúde e multimorbidade, por ano. Modelos de regressão de Poisson multinível em dois níveis foram utilizados para estimar as razões de prevalência ajustadas por variáveis independentes individuais e contextuais e seus respectivos intervalos de confiança a 95%, para os três desfechos, por ano de painel. Houve aumento da prevalência de procura por serviços de saúde e consultas médicas nos últimos 12 meses entre 1998 e 2013, independentemente da classificação de multimorbidade. A prevalência de hospitalizações diminuiu ao longo do período do estudo e foi duas vezes maior em indivíduos com multimorbidade. Ter multimorbidade aumentou a utilização de serviços de saúde para os três desfechos em estudo, sendo mais expressivo entre os homens. Fatores individuais relacionados ao uso de serviços de saúde se modificaram segundo tipo de serviço de saúde investigado. Características contextuais de vulnerabilidade social, organização dos serviços de saúde e índices de saúde mostraram influência na busca por serviços de saúde e nas hospitalizações, não apresentando associação com consultas médicas. Este estudo constatou que indivíduos com multimorbidade apresentam níveis mais elevados de utilização de serviços de saúde. Além disso, revelou que o uso de serviços de saúde está associado de forma variável com os fatores predisponentes, capacitantes e de necessidade em pessoas com multimorbidade. Esses resultados apontam para a necessidade de integrar todos os fatores individuais e contextuais no planejamento do acesso à saúde e, assim, reduzir as desigualdades no acesso aos serviços de saúde nessa população.


Background: Multimorbidity has been increasingly common throughout the world. Access to effective and equitable health services that address the needs of chronic non-communicable diseases (NCDs) is still limited in many countries. In this sense, the present study aimed to identify the relationship between multimorbidity and the use of different health services and to assess the association between contextual and individual factors and the use of health services in individuals with multimorbidity in Brazil from 1998 to 2013. Methods: This is a panel study using data from the health supplement of 1998, 2003, and 2008 National Survey of Samples by Households and data from the National Health Survey conducted in 2013. The study population consisted of adults of age 18 years of age or older and classified as having multimorbidity (presence of two or more chronic problems in the same individual). Three health service utilization outcomes were considered: search for health services in the last fifteen days, medical consultation in the last twelve months, and hospitalisations in the last twelve months. Poisson regression models stratified by sex were used to estimate the crude and adjusted prevalence ratios and their respective 95% confidence intervals for each health service use and multimorbidity outcome per year. Two-level multilevel Poisson regression models were used to estimate the prevalence ratios adjusted for individual and contextual independent variables and their respective 95% confidence intervals, for the three outcomes, by panel year. Results: There was an increase in the prevalence of demand for health services and medical consultations in the last 12 months between 1998 and 2013, regardless of the multimorbidity classification. The prevalence of hospitalisations decreased over the study period and was twice as high in individuals with multimorbidity. Having multimorbidity increased the use of health services for the three outcomes under study, being more expressive among men. Individual factors related to the use of health services changed according to the type of health service investigated. Contextual characteristics of social vulnerability, organization of health services, and health indices influenced the search for health services and hospitalisations, with no association with medical appointments. Conclusion: This study found that individuals with multimorbidity have higher levels of use of health services. Furthermore, it revealed that the use of health services is variably associated with predisposing, enabling, and need factors in people with multimorbidity. These results point to the need to integrate all individual and contextual factors in planning access to health and, thus, reduce inequalities in access to health services in this population.


Assuntos
Disparidades nos Níveis de Saúde , Determinantes Sociais da Saúde , Multimorbidade , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Doença Crônica/terapia
6.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 29(2): 251-259, set.-out. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1345666

RESUMO

Resumo Introdução Apesar das evidências de associação entre incapacidade funcional e autoavaliação de saúde ruim, ainda existe uma lacuna na literatura acerca da influência do tipo de atividade de vida diária na saúde dos idosos. Objetivo Identificar a prevalência de autoavaliação de saúde ruim de idosos e sua associação com a dependência para cada tipo de atividade da vida diária. Método Estudo transversal de base populacional, com amostra probabilística de 890 idosos residentes em Goiânia. Avaliaram-se variáveis demográficas, internações, número de morbidades, atividades básicas e instrumentais da vida diária. Realizou-se uma análise múltipla hierarquizada, considerando como medida de efeito a razão de prevalência. Resultados A prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 11,5%. Os fatores associados foram: ter três ou mais doenças (RP: 4,26; 95% IC: 1,89-9,62), internação no último ano (PR: 1,59; 95% IC: 1,10-2,28), e incapacidades para: Transferir-se (RP: 2,60; 95% IC: 1,30-8,45), fazer compras (RP: 1,98; 95% IC: 1,16-3,39), usar transporte (RP: 3,86; 95% IC: 1,41-10,5), e usar telefone (RP: 1,60; 95% IC: 1,00-2,63). Conclusão A relação entre incapacidade e percepção negativa de saúde sinaliza a importância de incluí-las na avaliação de idosos em diferentes contextos da atenção à saúde, uma vez que a dependência pode refletir em alterações nas condições reais de saúde e qualidade de vida dos idosos.


Abstract Background Despite the evidence on the association between functional disability and poor self-rated health, there is still a gap on the influence of the type of activity of daily living (ADL) on the health of the elderly population. Objective To identify the negative self-assessment of health by older adults and its association with dependence on each type of ADL. Method A cross-sectional, population-based study with probabilistic data conducted with 890 elderly residents in Goiânia, state of Goiás, Brazil. The following variables were assessed: sample demography, hospitalization, number of morbidities, and basic and instrumental ADLs. A hierarchical multiple analysis was performed considering prevalence ratio (PR) as measure of effect. Results The prevalence of poor self-rated health was 11.5%. Associated factors were as follows: multimorbidity (PR: 4.26; 95% CI 1.89-9.62), hospitalization in the past year (PR: 1.59; 95% CI 1.10-2.28), and disability for transferring (PR: 2.60; 95% CI 1.30-8.45), shopping (PR: 1.98; 95% CI 1.16-3.39), use of transportation (PR: 3.86; 95% CI 1.41-10.5) and use of the telephone (PR: 1.60; 95% CI 1.00-2.63). Conclusion The association between functional disability and negative self-rated health indicate the importance of including them in the evaluation of different health care modalities, since dependence may reflect changes in the actual health conditions and quality of life of older adults.

7.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210016, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351746

RESUMO

ABSTRACT: Objective: The aims of this study were: 1) to estimate the prevalence of multimorbidity in 2013 and 2019 in adults aged 20-59 years; 2) to assess inequalities in the prevalence of multimorbidity in 2013 and 2019 according to educational level. Methods: Data from two cross-sectional surveys from the Brazilian National Health Survey in 2013 and 2019 were used. Multimorbidity was assessed from 14 lifetime self-reported morbidities (except back problems) and defined using the cutoff point of ≥2 diseases. The prevalence of multimorbidity and individual morbidities were described according to gender, age, skin color, and education. For education, crude, and relative inequalities in prevalence of multimorbidity were calculated using the Slope Index of Inequality and the Concentration Index, respectively. Results: The prevalence of multimorbidity increased from 18.7% (95%CI 18.0-19.3) in 2013 to 22.3% (95%CI 21.7-22.9) in 2019, being higher among women and adults between 30-59 years in both periods. Asthma/bronchitis, depression, and back problems were the conditions that increased the most in the study period. Absolute and relative inequalities by education status were observed in the study period, with worse multimorbidity profiles among the less educated. Conclusion: The prevalence of multimorbidity increased between 2013 and 2019. Inequalities in the prevalence of multimorbidity were observed according to educational level.


RESUMO: Objetivos: Os objetivos do presente estudo foram: 1) estimar a prevalência de multimorbidade nos anos de 2013 e 2019 em adultos de 18 a 59 anos; 2) avaliar as desigualdades na prevalência de multimorbidade em 2013 e 2019, de acordo com a escolaridade. Métodos: Foram utilizados dados de dois inquéritos transversais da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019. A multimorbidade foi avaliada a partir de 14 morbidades autorreferidas a partir de diagnóstico médico na vida (exceto problema na coluna) e definida usando-se o ponto de corte de ≥ 2 doenças. As prevalências de multimorbidade e morbidades individuais foram descritas de acordo com sexo, idade, cor da pele e escolaridade. Desigualdades brutas e relativas nas prevalências conforme a escolaridade foram calculadas utilizando-se o Slope Index of Inequality e o Concentration Index, respectivamente. Resultados: A prevalência de multimorbidade aumentou de 18,7% (IC95% 18,0-19,3), em 2013, para 22,3% (IC95% 21,7-22,9), em 2019, sendo maior entre mulheres e adultos entre 30 e 59 anos em ambos os períodos. Asma/bronquite, depressão e problemas na coluna foram as condições que mais aumentaram no período. Desigualdades absolutas e relativas foram observadas, com prevalências superiores entre os menos escolarizados e sem diferença entre os anos. Conclusões: A prevalência de multimorbidade aumentou no período de 2013 a 2019. Desigualdades na prevalência de multimorbidade foram observadas de acordo com a escolaridade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Multimorbidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Escolaridade
8.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1349316

RESUMO

OBJECTIVES: Our aim was to assess whether an association exists between chronic diseases or multimorbidity and limited life space in older adults. METHODS: This is a secondary analysis of the SABE (Salud, Bienestar y Envejecimiento) Colombia Study. We assessed chronic diseases through self-report, and a limited life space was defined as any score ≤ 60 in the Life-Space Assessment scale. Multimorbidity was defined as having two or more coexisting diseases. We performed bivariate analyses and multivariate logistic regressions aiming to obtain odds ratios with 95% confidence intervals. RESULTS: The prevalence of limited life space was 2.95% with a mean score of 76.27 ± 19.34. Statistically significant associations were found between limited life space and mental disease (OR 1.45; 95%CI 1.15 ­ 1.82) and between limited life space and multimorbidity (OR 1.32; 95%CI 1.06 ­ 1.63). CONCLUSIONS: Mental disease and multimorbidity are associated with limited life space in older adults. Therefore, preventing, diagnosing, and treating mental illness should be sought in addition to the existing preventive and therapeutic approaches available for noncommunicable diseases.


OBJETIVO: Nosso objetivo foi avaliar se existe uma associação entre doenças crônicas ou multimorbidade e espaço de vida limitado em idosos. METODOLOGIA: Esta é uma análise secundária do Estudo SABE (Salud, Bienestar y Envejecimiento) Colômbia. Avaliamos as doenças crônicas por meio de autorrelato, e espaço de vida limitado foi definido como uma pontuação ≤ 60 na escala do Life-Space Assessment. Multimorbidade foi definida como a coexistência de duas ou mais doenças. Realizamos análises bivariadas e regressões logísticas multivariadas com o objetivo de obter odds ratios com intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: A prevalência de espaço de vida limitado foi de 2,95% com pontuação média de 76,27 ± 19,34. Associações estatisticamente significativas foram encontradas entre espaço de vida limitado e doença mental (OR 1,45; IC95% 1,15 ­ 1,82) e entre espaço de vida limitado e multimorbidade (OR 1,32; IC95% 1,06 ­ 1,63). CONCLUSÕES: A doença mental e a multimorbidade estão associadas ao espaço de vida limitado em idosos. Portanto, deve-se buscar formas de prevenir, diagnosticar e tratar doenças mentais além das abordagens preventivas e terapêuticas atualmente disponíveis para doenças não transmissíveis


Assuntos
Humanos , Idoso , Avaliação Geriátrica/métodos , Saúde do Idoso , Multimorbidade , Transtornos Mentais , Bem-Estar Psicológico
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(10): 3879-3888, Out. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1132987

RESUMO

Resumo Objetivou-se buscar associação entre as multimorbidades mais frequentes em idosos no Brasil e variáveis socioeconômicas e de estilo de vida. Para tal, foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde. O teste Qui-quadrado e a regressão múltipla de Poisson foram utilizados para a análise dos dados. Participaram 5.575 idosos com multimorbidade e idade média de 70,3 anos. A maioria é do sexo feminino (66,3%), brancos (56,1%), não realizam exercícios físicos (75,3%), de baixa escolaridade (40%), sem planos de saúde (65,3%), não consomem bebida alcoólica (78,7%) e não fumam (90,1%). As multimorbidades mais prevalentes foram: Hipertensão e Colesterol alto (31,3%), Hipertensão e AVC (30,9%) e Hipertensão e Diabetes (23,3%). Houve associação da primeira condição com o sexo feminino, idosos mais jovens e ao fato de não fumar. Já a segunda condição, esteve associada ao sexo feminino e à baixa escolaridade. A terceira associou-se à baixa escolaridade, aos que não realizam exercício físico e não fumam. Conclui-se que a multimorbidade em idosos brasileiros é uma condição frequente em mulheres, naqueles mais jovens e socioeconomicamente desfavorecidos. Ademais, para as principais multimorbidades as condições socioeconômicas e o estilo de vida influenciaram nas suas prevalências.


Abstract This study aimed to identify an association between the most frequent multimorbidities in Brazilian older adults and socioeconomic and lifestyle variables. National Health Survey's data were used. The Chi-square test and the Poisson multiple regression were used to analyze data. A total of 5,575 older adults with multimorbidity and mean age of 70.3 years participated in the study. Most of them are female (66.3%), white (56.1%), are sedentary (75.3%), with low schooling (40%), no health plan (65.3%), did not consume alcohol (78.7%) and did not smoke (90.1%). The most prevalent multimorbidities were hypertension and high cholesterol (31.3%), hypertension and stroke (30.9%) and hypertension and diabetes (23.3%). There was an association of the first condition with females, younger adults and no tobacco use. On the other hand, the second condition was associated with females and low level of schooling. The third group was associated with low schooling, sedentary lifestyle and no tobacco use. We can conclude that multimorbidity in Brazilian older adults is a frequent condition in women, younger seniors and those socioeconomically disadvantaged. Also, socioeconomic conditions and lifestyle influenced the prevalence of primary multimorbidities.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Comportamento Sedentário , Multimorbidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Estilo de Vida
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(10): 3869-3877, Out. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1133015

RESUMO

Resumo Objetivou-se identificar a prevalência de multimorbidade em idosos no Brasil e seus fatores associados com variáveis socioeconômicas e referentes ao estilo de vida. Trata-se de um estudo transversal e de base populacional. Para a sua realização, foi utilizada a base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde. O idoso foi considerado com multimorbidade quando se tinha um diagnóstico de duas ou mais doenças crônicas. Na análise dos dados, o teste Qui-quadrado foi utilizado e em seguida as razões de prevalência foram estimadas por meio da regressão múltipla de Poisson, ambos com nível de confiança de 95%. Foram avaliados 11.697 idosos e a prevalência de multimorbidade foi de 53,1%. Como resultado na análise multivariada, os idosos do sexo feminino (p < 0,001), os mais envelhecidos (p = 0,002), os que não são solteiros, mais fortemente associados aos viúvos (p = 0,001) e os que possuem plano de saúde no ato da entrevista (p < 0,001) estão associados à multimorbidade. Ademais, comparando com os idosos que possuem duas doenças crônicas, as mulheres estão associadas à presença de três (p = 0,003) e quatro ou mais doenças crônicas (p < 0,001). Conclui-se que a multimorbidade em idosos brasileiros é uma condição bastante comum e que ela tem sido influenciada por fatores socioeconômicos e pouco relacionada ao estilo de vida.


Abstract This study aimed to identify the prevalence of multimorbidity in Brazilian older adults and factors associated with socioeconomic and lifestyle variables. This is a cross-sectional, population-based study carried out with data from the National Health Survey database. Seniors with multimorbidity where the ones with a diagnosis of two or more chronic diseases. The chi-square test was used in data analysis, and then prevalence ratios were estimated through Poisson multiple regression, both with 95% confidence level. In total, 11,697 older adults were evaluated and the multimorbidity prevalence was 53.1%. As a result of the multivariate analysis, female seniors (p < 0.001), the oldest elderly (p = 0.002), those who were not single, more strongly associated with widowers (p = 0.001) and those with a health plan at the interview (p < 0.001) were associated with multimorbidity. Also, in comparison with older adults with two chronic diseases, women are associated with three (p = 0.003) and four or more chronic diseases (p < 0.001). We can conclude that multimorbidity in Brazilian older adults is a widespread condition and that it has been influenced by socioeconomic factors and is poorly related to lifestyle.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Multimorbidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais
11.
Interface (Botucatu, Online) ; 24(supl.1): e190578, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1124951

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi caracterizar o déficit de autocuidado em associação com características sociodemográficas, comportamentais, de condição de saúde, de acesso e utilização de serviços de saúde. Realizou-se um inquérito populacional e transversal com idosos adscritos ao território de equipe de Saúde da Família, em Lages, SC, Brasil. O déficit de autocuidado foi aferido com Appraisal of Self-Care Agency Scale (ASA-A). Entre os entrevistados, a maioria era do sexo feminino, branca, com idade entre sessenta e setenta anos. A prevalência do desfecho foi de 25% e relacionou-se significativamente a multimorbidade, pior autopercepção de saúde, consumo alimentar inadequado, baixa escolaridade, inatividade e dependência para as atividades básicas da vida diária, reforçando o papel das equipes de saúde em promover iniciativas de autocuidado, aproximando o cidadão de políticas públicas e recursos da comunidade local.(AU)


The objective of this study was to characterize self-care deficit in association with sociodemographic, behavioral and health status characteristics, as well as with factors related to access and utilization of health services. A population-based, cross-sectional survey was carried out with elderly individuals in the catchment area of a Family Health team in the city of Lages, State of Santa Catarina. Self-care deficit was measured by the Appraisal of Self-Care Agency Scale (ASA-A). The majority of the interviewees were female, white-skinned, aged between 60 and 70 years old. The prevalence of the outcome was 25% and was significantly related to multimorbidity, poor health self-perception, inadequate food intake, low level of schooling, inactivity, and to dependence on others for the accomplishment of activities of daily living. This strengthens the health teams' role of promoting self-care initiatives, enabling the citizen's closer contact with public policies and local community resources.(AU)


El objetivo de este trabajo fue caracterizar el déficit de autocuidado en asociación con características sociodemográficas, comportamentales, de la condición de salud, de acceso y utilización de servicios de salud. Se realizó una encuesta poblacional, transversal, con ancianos adscritos al territorio del equipo de Salud de la Familia en Lages/Estado de Santa Catarina. El déficit de autocuidado se verificó con el Appraisal of Self-Care Agency Scale (ASA-A). Entre los entrevistados, la mayoría eran del sexo femenino, blancos, con edad entre 60 y 70 años. La prevalencia del resultado fue del 25% y se relacionó significativamente con: multimorbilidad, peor autopercepción de salud, consumo alimenticio inadecuado, baja escolaridad, inactividad y dependencia para las actividades básicas de la vida diaria, reforzando el papel de los equipos de salud para promover iniciativas de autocuidado, aproximando al ciudadano de políticas públicas y de recursos de la comunidad local.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Autocuidado/psicologia , Idoso , Atenção Primária à Saúde/tendências
12.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 125, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1145064

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To estimate the relation between catastrophic health expenditure (CHE) and multimorbidity in a national representative sample of the Brazilian population aged 50 year or older. METHODS: This study used data from 8,347 participants of the Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI - Brazilian Longitudinal Study of Aging) conducted in 2015-2016. The dependent variable was CHE, defined by the ratio between the health expenses of the adult aged 50 years or older and the household income. The variable of interest was multimorbidity (two or more chronic diseases) and the variable used for stratification was the wealth score. The main analyses were based on multivariate logistic regression. RESULTS: The prevalence of CHE was 17.9% and 7.5%, for expenditures corresponding to 10 and 25% of the household income, respectively. The prevalence of multimorbidity was 63.2%. Multimorbidity showed positive and independent associations with CHE (OR = 1.95, 95%CI 1.67-2.28, and OR = 1.40, 95%CI 1.11-1.76 for expenditures corresponding to 10% and 25%, respectively). Expenditures associated with multimorbidity were higher among those with lower wealth scores. CONCLUSIONS: The results draw attention to the need for an integrated approach of multimorbidity in health services, in order to avoid CHE, particularly among older adults with worse socioeconomic conditions.


RESUMO OBJETIVO: Estimar a relação entre gasto catastrófico em saúde (GCS) e multimorbidade em amostra nacional representativa da população brasileira com 50 anos de idade ou mais. MÉTODOS: Foram utilizados dados de 8.347 participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (2015-2016). A variável dependente foi o GCS, definido pela razão entre as despesas com saúde do adulto de 50 anos ou mais e a renda domiciliar. A variável de interesse foi a multimorbidade (duas ou mais doenças crônicas), e a variável utilizada para estratificação foi o escore de riqueza. As principais análises foram baseadas na regressão logística multivariada. RESULTADOS: A prevalçncia de GCS foi de 17,9% e 7,5% para gastos correspondentes a 10% e 25% da renda domiciliar, respectivamente. A prevalçncia da multimorbidade foi de 63,2%. A multimorbidade apresentou associações positivas e independentes com GCS (OR = 1,95, IC95% 1,67-2,28 e OR = 1,40, IC95% 1,11-1,76 para gastos correspondentes a 10% e 25%, respectivamente). Os gastos associados à multimorbidade foram maiores entre aqueles com menor escore de riqueza. CONCLUSÕES: Os resultados chamam atenção para a necessidade de uma abordagem integrada da multimorbidade nos serviços de saúde, de forma a evitar os GCS, particularmente entre adultos mais velhos com piores condições socioeconômicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença Catastrófica/economia , Doença Crônica/economia , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Multimorbidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Doença Catastrófica/epidemiologia , Doença Crônica/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Efeitos Psicossociais da Doença , Pessoa de Meia-Idade
13.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 138, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1145071

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To assess the prevalence of multimorbidity among Brazilian adults and its association with socioeconomic indicators. METHODS: Cross-sectional study that used data from the Pesquisa Nacional Sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM - Brazilian National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), carried out between 2013 and 2014. The definition of multimorbidity was the coexistence, in a single individual, of two or more chronic diseases, measured through a list of 14 morbidities (self-reported medical diagnosis throughout life). Economic status and educational level were the socioeconomic indicators used, being the inequalities assessed through the Slope Index of Inequality (SII) and the Concentration Index, stratified by gender. RESULTS: The study comprehended 23,329 adults (52.8% of which were women), with an average age of 37.9 years. Hypertension and high cholesterol levels were the most prevalent conditions. The prevalence of multimorbidity was of 10.9% (95%CI 10.1-11.7) representing nearly 11 million individuals in Brazil, of which 14.5% (95%CI 13.5-15.4) were women and 6.8% (95%CI 5.9-7.8) were men. The occurrence of multimorbidity was similar according to the socioeconomic indicators. In the inequality analysis, we observed absolute and relative differences in men with a higher purchasing power (SII = 3.7; 95%CI 0.3-7.0) and higher educational level (CIX = 7.1; 95%CI 0.9-14.7), respectively. CONCLUSIONS: The frequency of comorbidities in Brazilian adults is high, especially in absolute terms. We only observed socioeconomic inequalities in multimorbidities among men.


RESUMO OBJETIVO: Avaliar a prevalência de multimorbidade e a associação desta com indicadores socioeconômicos entre adultos brasileiros. MÉTODOS: Estudo transversal que utilizou dados oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil, realizada entre 2013 e 2014. Multimorbidade foi definida como a coexistência, no mesmo indivíduo, de duas ou mais doenças crônicas, e é mensurada a partir de uma lista de 14 morbidades (autorrelato de diagnóstico médico na vida). Classe econômica e escolaridade foram os indicadores socioeconômicos utilizados, sendo as desigualdades avaliadas pelo Slope Index of Inequality (SII) e pelo Concentration Index (CIX), estratificadas por sexo. RESULTADOS: O estudo considerou 23.329 mil adultos (52,8% de mulheres), com média de idade de 37,9 anos. Hipertensão e colesterol alto foram as condições mais prevalentes. A prevalência de multimorbidade foi de 10,9% (IC95% 10,1-11,7), representando, aproximadamente, 11 milhões de indivíduos no Brasil, sendo 14,5% (IC95% 13,5-15,4) entre mulheres e 6,8% (IC95% 5,9-7,8) entre homens. A ocorrência de multimorbidade foi similar segundo os indicadores socioeconômicos. Nas análises de desigualdade, observou-se diferença absoluta e relativa para homens com maior poder aquisitivo (SII = 3,7; IC95% 0,3-7,0) e maior escolaridade (CIX = 7,1; IC95% 0,9-14,7), respectivamente. CONCLUSÕES: A frequência de adultos brasileiros com multimorbidade é alta, principalmente em termos absolutos. Desigualdades socioeconômicas na multimorbidade foram observadas somente entre homens.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Escolaridade , Multimorbidade , Hipercolesterolemia/epidemiologia , Hipertensão/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Colesterol/sangue , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Disparidades nos Níveis de Saúde
14.
Estud. interdiscip. envelhec ; 24(2): 97-109, set. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1096131

RESUMO

Objetivo: avaliar a prevalência de doenças crônicas em idosos atendidos na Estratégia de Saúde da Família em um município do norte do estado do Rio Grande do Sul. Método: trata-se de um estudo transversal de dados secundários, realizado com indivíduos de 60 anos ou mais, através de prontuários eletrônicos do Sistema de Informação do Sistema Único de Saúde, no período de janeiro a dezembro de 2016. As doenças crônicas investigadas foram diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, acidente vascular cerebral, infarto, câncer e ainda a presença de multimorbidade para 2 ou mais doenças associadas. Também foram coletadas informações demográficas, internação nos últimos 12 meses e uso de tabaco. Os dados foram analisados através de software de estatística. Para as variáveis quantitativas foram calculadas as medidas de tendência central e dispersão, e para as variáveis qualitativas foram apresentas as frequências absolutas e relativas simples. Para as associações foi aplicado o Teste exato de Fisher e o Teste Qui-quadrado. Resultados: as doenças crônicas com maior prevalência foram hipertensão arterial sistêmica (37,3%) e diabetes mellitus (10,1%), simultaneamente hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus 9,1%, e a prevalência de multimorbidade foi de 11%. A média de idade foi de 70,02 anos (+7,93), sendo que a maioria tinha entre 60 a 69 anos (55,2%), eram do sexo feminino (57,7%), não haviam internado nos últimos 12 meses (98,6%) e não faziam uso de tabaco (97,3%). Foi observado maior prevalência de multimorbidade entre os idosos com 80 anos ou mais (p<0,001), e associação entre doenças e sexo, a maior prevalência de Hipertensão Arterial foi no sexo feminino e maior prevalência de Infarto Agudo do Miocárdio no sexo masculino (p<0,05). Conclusão: os dados do estudo mostraram uma baixa prevalência de doenças crônicas e multimorbidade. (AU)


Objective: to evaluate the prevalence of chronic diseases in older adults served in the Family Health Strategy in the city in the north of the state of Rio Grande do Sul. Method: this is a cross-sectional study of secondary data, carried out with individuals aged 60 years or older, using electronic records of the Information System of the Unified Health System, in the period from January to December 2016. Chronic diseases investigated were diabetes mellitus, systemic arterial hypertension, stroke, heart attack, cancer and the presence of multimorbidity for 2 or more associated diseases. We also collected demographic information, hospitalization in the last 12 months and use of tobacco. The data were analyzed with statistical software, for the quantitative variables were calculated the measures of central tendency and dispersion; and for the qualitative variables were presented the absolute frequencies and simple relatives. For associations it was applied the Fisher exact test and Chi-square test. Results: the most prevalent chronic diseases were systemic arterial hypertension (37.3%) and diabetes mellitus (10.1%), simultaneously systemic arterial hypertension and diabetes mellitus (9.1%), and the prevalence of multimorbidity was 11%. The mean age was 70.02 years (+7.93), the majority were between 60 and 69 years old (55.2%), were female (57.7%), did not smoke (97, 3%) and had not hospitalized in the last 12 months (98.6%). Results: the most prevalent chronic diseases were systemic arterial hypertension (37.3%) and diabetes mellitus (10.1%), both systemic arterial hypertension and diabetes mellitus 9.1%, and the prevalence of multimorbidity was 11%. A higher prevalence of multimorbidity was observed among older adults with 80 years or more (p<0,001) and the association between diseases and sex, the highest prevalence of Arterial Hypertension was in females and a higher prevalence of acute myocardial infarction in males (p<0,05). Conclusion: the study data showed a low prevalence of chronic diseases and multimorbidity (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença Crônica/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Estratégias de Saúde Nacionais
15.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 22(1): e180154, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1013583

RESUMO

Abstract Objective: The objective of the present study was to identify factors associated with multimorbidity in the elderly through an integrative literature review. Method: The "Cochrane Library", "MEDLINE", "Web of Science", "Scopus" and "LILACS" databases were used, as well as the "SciELO" virtual library and the electronic search engine "Google Academic". The following search terms were applied: "multimorbidity"; "multi-morbidity"; "comorbidity; "multiple diseases"; "elderly"; "major adults", "older people", "older persons", "aged", "associated factors", "correlated factors", "socioeconomic factors" and "demographic factors." The inclusion criterion was that the object of the study was the elderly population with multimorbidity. Studies in which multimorbidity was not the dependent variable were excluded. Results: a total of seven articles were included in this review. A prevalence of multimorbidity in the elderly ranging from 30.7% to 57% was found. The associated factors were smoking, alcohol consumption, lived in rural areas, low levels of schooling, the female gender, older elderly persons and not living with children. In the majority of articles a low level of family income was also associated with multimorbidity. Conclusion: The results suggest that multimorbidity in the elderly is a common condition and that it is influenced by socioeconomic and demographic factors, lifestyle and family structure.


Resumo Objetivo: Objetivou-se identificar os fatores associados à multimorbidade em idosos por meio de uma revisão integrativa da literatura. Método: Foram utilizadas as bases de dados "Cochrane Library", "MEDLINE", "Web of Science", "Scopus" e "LILACS". Também foram utilizados a biblioteca virtual "Scielo" e o buscador eletrônico "Google Acadêmico". Empregaram--se os seguintes termos para as buscas: "multimorbidity"; "multi-morbidity"; "comorbidity"; "multiple diseases"; "elderly"; "major adults", "older people", "older persons", "aged", "associated factors", "correlated factors", "socioeconomic factors" e "demographic factors". Os critérios de inclusão consistiram em: estudos transversais ou longitudinais que tinham como objeto de estudo a população idosa com multimorbidade. Foram excluídos os estudos em que a multimorbidade não foi a variável dependente. Resultados: Um total de sete artigos foi incluído nesta revisão. Observou-se uma prevalência variando de 30,7% a 57,0% de multimorbidade em idosos. Os fatores associados foram o ato de fumar, consumo de álcool, morar em áreas rurais, baixa escolaridade, sexo feminino, idosos mais envelhecidos e não morar com crianças. Para a maioria dos artigos, uma renda familiar baixa também se mostrou associada à multimorbidade. Conclusão: Os resultados sugerem que a multimorbidade em idosos é uma condição comum e que ela tem sido influenciada por fatores socioeconômicos, demográficos, estilo de vida e estrutura familiar.

16.
Natal; s.n; 2019. 78 p. tab, ilus.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1552718

RESUMO

Objetivou-se identificar a prevalência de multimorbidade em idosos no Brasil e seus fatores associados com variáveis socioeconômicas e referentes ao estilo de vida. Além disso, realizouse uma revisão integrativa sobre o tema. Trata-se de um estudo transversal e de base populacional. Para a sua realização, foi utilizada a base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde. O idoso foi considerado com multimorbidade quando se tinha um diagnóstico de duas ou mais doenças crônicas. Na análise dos dados, o teste Qui-quadrado foi utilizado e em seguida as razões de prevalência foram estimadas por meio da regressão múltipla de Poisson, ambos com nível de confiança de 95%. Participaram do estudo 11.697 idosos com idade média de 70,1 anos. Como resultado na revisão integrativa, os fatores associados foram o ato de fumar, consumo de álcool, morar em áreas rurais, baixa escolaridade, sexo feminino, idosos mais envelhecidos e não morar com crianças. Para a maioria dos artigos, uma renda familiar baixa também se mostrou associada à multimorbidade. A prevalência de multimorbidade foi de 53,1% em idosos brasileiros. Já na análise multivariada, os idosos do sexo feminino (p<0,001), os mais envelhecidos (p=0,002), os que não são solteiros, mais fortemente associados aos viúvos (p=0,001) e os que possuem plano de saúde no ato da entrevista (p<0,001) estão associados à multimorbidade. Comparando com os idosos que possuem duas doenças crônicas, as mulheres estão associadas à presença de três (p=0,003) e quatro ou mais doenças crônicas (p<0,001). Ademais, para aqueles idosos com multimorbidade, verificou-se que as condições mais prevalentes foram: Hipertensão e Colesterol alto (31,3%), Hipertensão e AVC (30,9%) e Hipertensão e Diabetes (23,3%). Houve associação da primeira condição com o sexo feminino (p<0,001), idosos mais jovens (p<0,001) e ao fato de não fumar (p=0,005). Já a segunda condição, esteve associada ao sexo feminino (p=0,001) e à baixa escolaridade (p<0,001). A terceira associou-se à baixa escolaridade (p=0,020), aos que não realizam exercício físico (p<0,001) e não fumam (p<0,001). Conclui-se que a multimorbidade em idosos brasileiros é uma condição bastante comum e que ela tem sido influenciada por fatores socioeconômicos e pouco relacionada ao estilo de vida. Entretanto, para as principais multimorbidades, além das condições socioeconômicas, o estilo de vida também influenciou nas suas prevalências (AU).


The objective of this study was to identify the prevalence of multimorbidity in the elderly in Brazil and its factors associated with socioeconomic and lifestyle variables. In addition, an integrative review was conducted on the topic. This is a cross-sectional, population-based study. The database was used for the National Health Survey. The elderly were considered multimorbital when they had a diagnosis of two or more chronic diseases. In the analysis of the data, the chi-square test was used and then the prevalence ratios were estimated by means of Poisson multiple regression, both with 95% confidence level. A total of 11,697 elderly people with a mean age of 70.1 years participated in the study. As a result of the integrative review, the associated factors were smoking, alcohol consumption, living in rural areas, low schooling, female sex, older people and not living with children. For most articles, a low household income was also associated with multimorbity. The prevalence of multimorbidity was 53.1% in brazilian elderly. In the multivariate analysis, the elderly (p<0.001), the older (p=0.002), those who are not single, more strongly associated with widowers (p=0.001) and those with health insurance in the (p<0.001) are associated with multimorbidity. Compared with the elderly with two chronic diseases, women are associated with three (p=0.003) and four or more chronic diseases (p<0,001). In addition, hypertension and high cholesterol (31.3%), hypertension and stroke (30.9%) and hypertension and diabetes (23.3%) were found to be the most prevalent conditions for those with multimorbidity. There was association of the first condition with the female sex (p<0.001), younger elderly people (p<0.001) and the fact of not smoking (p = 0.005). On the other hand, the second condition was associated with female gender (p = 0.001) and low level of education (p<0,001). The third group was associated with low educational level (p=0.020), those who did not exercise (p<0.001) and did not smoke (p<0.001). It is concluded that multimorbidity in Brazilian elderly is a very common condition and that it has been influenced by socioeconomic factors and little related to lifestyle. However, for the main multimorbities, in addition to socioeconomic conditions, lifestyle also influenced their prevalence (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Fatores Socioeconômicos , Idoso , Multimorbidade , Estilo de Vida , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Doença Crônica/prevenção & controle , Prevalência , Estudos Transversais/métodos , Inquéritos Epidemiológicos
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(11): e00040718, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-974596

RESUMO

Lower socioeconomic level is positively related to multimorbidity and it is possible that the clustering of health conditions carries the same association. The aim of this study was to identify prevalence of multimorbidity and clusters of health conditions among elderly, as well the underlying socioeconomic inequalities. This was a cross-sectional population-based study carried out with 60-year-old individuals. Multimorbidity was defined as the presence of 2+, 3+, 4+ or 5+ health conditions in the same individual. Schooling levels and the National Economic Index were used to investigate inequalities in the prevalence of multimorbidities among elderly. Slope and concentration indexes of inequality were used to evaluate absolute and relative differences. A factorial analysis was performed to identify disease clusters. In every ten older adults, about nine, eight, seven and six presented, respectvely, 2+, 3+, 4+ and 5+ health conditions. Three clusters of health conditions were found, involving musculoskeletal/mental/functional disorders, cardiometabolic, and respiratory factors. Higher inequalities were found the higher amount of health conditions (5+), when considering economic level, and for 3+, 4+ and 5+, when considering educational level. These findings show high multimorbidity prevalence among elderly, highlighting the persistence of health inequalities in Southern Brazil. Strategies by the health services need to focus on elderly at lower socioeconomic levels.


O nível socioeconômico baixo está relacionado diretamente à multimorbidade, e é possível que a aglomeração de morbidades apresente a mesma associação. O estudo teve como objetivo identificar a prevalência da multimorbidade e de clusters de morbidades entre idosos, além das desigualdades socioeconômicas subjacentes. Este foi um estudo transversal de base populacional em indivíduos com 60 anos ou mais. Multimorbidade foi definida como a presença de 2+, 3+, 4+ ou 5+ condições de saúde no mesmo indíviduo. O nível de escolaridade e o Índice Econômico Nacional foram usados para medir desigualdades na prevalência de multimorbidade entre idosos. Foram utilizados os índices de desigualdades slope e concentration para avaliar as diferenças absolutas e relativas. A análise fatorial foi realizada para identificar clusters de doenças. Em cada dez idosos, nove, oito, sete e seis apresentavam 2+, 3+, 4+ e 5+ condições de saúde, respectivamente. Foram identificados três clusters de morbidades, correspondendo aos transtornos musculoesqueléticos/mentais/funcionais e doenças cardiometabólicas e respiratórias. Maiores desigualdades foram encontradas para o maior número de condições de saúde (5+), considerando nível economômico, e para 3+, 4+ e 5+, considerando nível de escolaridade. Os achados revelam a alta prevalência de multimorbidade entre idosos, destacando a persistência de desigualdades de saúde no Sul do Brasil. As estratégias dos serviços de saúde devem priorizar os idosos de nível socioeconômico mais baixo.


Un nivel socioeconómico más bajo está positivamente relacionado con la multimorbilidad y es posible que la acumulación de estos problemas de salud provenga de esta misma asociación. El objetivo de este estudio fue identificar la prevalencia de multimorbilidad y los grupos de afecciones de salud entre ancianos, así como sus inequidades socioeconómicas subyacentes. Se trata de un estudio transversal, basado en población, que se llevó a cabo con personas de 60 años. Multimorbilidad se definió como la presencia de 2+, 3+, 4+ ó 5+ condiciones de salud en el mismo individuo. Los niveles de escolaridad y el Índice Económico Nacional fueron utilizados para investigar inequidades en la prevalencia de multimorbilidad entre ancianos. Los índices de inequidad slope y concentration se usaron para evaluar las diferencias absolutas y relativas. Se realizó un análisis factorial para identificar los grupos de enfermedades. En cada diez ancianos, nueve, ocho, siete y seis tenían 2+, 3+, 4+ y 5+ condiciones de salud, respectivamente. Se encontraron tres grupos de afecciones de salud, que conllevaban enfermedades musculoesquelético/mental/funcionales, cardiometabólicas, además de factores respiratorios. Se encontraron mayores desigualdades para el mayor número de condiciones de salud (5+), cuando se consideraba el nivel económico, y para 3+, 4+ y 5+, cuando se tenía en consideración el nivel educativo. Estos hallazgos mostraron una alta prevalencia de multimorbilidad entre adultos de avanzada edad, resaltando la persistencia de inequidades de salud en el sur de Brasil. Las estrategias por parte de los servicios de salud necesitan centrarse en ancianos con niveles socioeconómicos más bajos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Disparidades nos Níveis de Saúde , Multimorbidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Análise por Conglomerados , Doença Crônica/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade
18.
Rev. saúde pública (Online) ; 52(supl.2): 10s, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-979047

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the occurrence and factors associated with multimorbidity among Brazilians aged 50 years and over. METHODS This is a cross-sectional study in a nation-based cohort of the non-institutionalized population in Brazil. Data were collected between 2015 and 2016. Multimorbidity was assessed from a list of 19 morbidities, which were categorized into ≥ 2 and ≥ 3 diseases. The analysis included the calculation of frequencies and the most frequent 10 pairs and triplets of combinations of diseases. The crude and adjusted analyses evaluated the demographic, socioeconomic, behavioral, and contextual variables (area of residence, geopolitical region, and coverage of the Family Health Strategy) using Poisson regression. RESULTS From the total of 9,412 individuals, 67.8% (95%CI 65.6-69.9) and 47.1% (95%CI 44.8-49.4) showed ≥ 2 and ≥ 3 diseases, respectively. In the adjusted analysis, women, older persons, and those who did not consume alcohol had increased multimorbidity. There were no associations with race, area of residence, geopolitical region, and coverage of the Family Health Strategy. The 10 pairs (frequencies observed between 11.6% and 23.2%) and the 10 triplets (frequencies observed between 4.9% and 9.5%) of the most frequent diseases mostly included back problems (15 times) and systemic arterial hypertension (11 times). All combinations were statistically higher than expected by chance. CONCLUSIONS The occurrence of multimorbidity was high even among younger individuals (50 to 59 years). Approximately two in three (≥ 2 diseases) and one in two (≥ 3 diseases) individuals aged 50 years and over presented multimorbidity, which represents 26 and 18 million persons in Brazil, respectively. We observed high frequencies of combinations of morbidities.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a ocorrência e os fatores associados à multimorbidade entre brasileiros com 50 anos ou mais de idade. MÉTODOS Estudo transversal em uma coorte de base nacional da população brasileira não institucionalizada. Os dados foram coletados entre 2015 e 2016. A multimorbidade foi avaliada a partir de uma lista de 19 morbidades, sendo categorizada em ≥ 2 e ≥ 3 doenças. A análise incluiu cálculo de frequências e 10 pares e trios mais frequentes de combinações de doenças, além das análises bruta e ajustada dos fatores associados por meio de regressão de Poisson, incluindo variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e contextuais (zona de residência, região geopolítica e cobertura da Estratégia Saúde da Família). RESULTADOS Do total de 9.412 indivíduos, 67,8% (IC95% 65,6-69,9) e 47,1% (IC95% 44,8-49,4) tinham ≥ 2 e ≥ 3 doenças, respectivamente. Na análise ajustada, mulheres, pessoas mais velhas e aqueles que não consumiam bebidas alcoólicas tiveram mais multimorbidade. Não foram observadas associações com cor da pele, zona de residência, região geopolítica e cobertura da Estratégia Saúde da Família. Os 10 pares (frequências observadas entre 11,6% e 23,2%) e os 10 trios (frequências observadas entre 4,9% e 9,5%) de doenças mais frequentes incluíram, em sua maioria, problema de coluna (15 vezes) e hipertensão arterial sistêmica (11 vezes). Todas as combinações apresentaram frequência estatisticamente maior do que seria esperado ao acaso. CONCLUSÕES A ocorrência de multimorbidade foi elevada mesmo entre os indivíduos mais jovens (50 a 59 anos). Cerca de dois em cada três (≥ 2 doenças) e um em cada dois (≥ 3 doenças) indivíduos com 50 anos ou mais apresentaram multimorbidade, representando 26 e 18 milhões de pessoas no Brasil, respectivamente. Frequências elevadas de combinações de morbidades foram observadas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Multimorbidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais , Pessoa de Meia-Idade
19.
Rio de Janeiro; s.n; 2016. 324 p. graf, ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1425007

RESUMO

Justificativa: A influência da personalidade e do suporte social na qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL) foi previamente demonstrada em estudos cujas amostras são compostas por pacientes portadores de um único diagnóstico, dificultando a generalização para portadores de multimorbidade. Para reduzir esta lacuna, foi desenvolvido este estudo sobre a influência da personalidade e do suporte social na relação entre multimorbidade e HRQoL em um grupo de pacientes com alta prevalência de multimorbidade. Desenho Experimental: O estudo de corte transversal incluiu 178 pacientes aacompanhados em um ambulatório do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). Em geral, esses indivíduos são portadores de múltiplas patologias comórbidas, muitas delas incomuns e de apresentação atípica. A HRQoL foi avaliada através do questionário SF-36, a multimorbidade através de ma medida de carga total de doença: a Cummulative Illness Rating Scale (CIRS), a personalidade pelo Cloninger's Temperament and Character Inventory (TCI) e o suporte social pelo Sarason's Social Support Questionnaire (SSQ). Também foram incluídos no estudo para a avaliação de psicopatologia o Symptoms Checklist-90 (SCL-90) e o inventário de depressão de Beck. A associação entre multimorbidade e HRQoL, a influência da personalidade e do suporte social, e o ajuste pela psicopatologia foram analisados pela elaboração de modelos lineares generalizados. Resultados: A multimorbidade se associa com cinco das oito subescalas mensuradas pelo SF-36: capacidade funcional (CF), estado geral de saúde (EGS), vitalidade (VIT), aspectos sociais (AS) e saúde mental (SM). Após a introdução nos modelos das dimensões de personalidade, o efeito da multimorbidade desaparece nas subescalas CF e SM, sugerindo mediação, mas mantém-se nas subescalas EGS, VIT e AS. As dimensões de personalidade harm avoidance e self-directedness são aquelas com maior influência nos modelos. Limitações do estudo não permitiram que analisássemos o efeito do suporte social (pequeno número de respondentes), nem fizéssemos o ajuste dos modelos pela psicopatologia (artefatos estatísticos provavelmente por grande colinearidade das variáveis). Conclusões: Em indivíduos com alta prevalência de multimorbidade, esta se associa a diversas dimensões de HRQoL e algumas dimensões de personalidade influenciam nessa associação.


Background: Previous research has shown the influence of personality and social support on health-related quality of life (HRQoL) in patients with single diagnosis, limiting generalization of the results to patientes with multimorbidity. We conduct a study of the influence of personality and social support on health-related quality of life in a group of patients with high prevalence of multimorbidity. Experimental Design: This is a cross-sectional study of 178 subjects seen in a ambulatory setting in Hospital Universitário Pedro Ernesto, Rio de Janeiro (RJ), Brazil. These patients are expected to have multiple comorbid diseases, including rare and atypical presentations. The HRQoL was measured with the SF-36; multimorbidity with the Cummulative Illness Rating Scale (CIRS) - a measure of burden of disease; personality with the Cloninger's Temperament and Character Inventory (TCI); and social support with the Sarason's Social Support Questionnaire (SSQ). Psychopathology was evaluated with the Symptoms Checklist-90 (SCL-90) and the Beck Depression Inventory. Regression analysis with generalized linear models was used examine the association of multimorbidity and HRQoL and the influence of personality and social support. Psycopathology was intended to be included as covariates in the models. Results: Multimorbidity is associated with five of eight HRQoL SF-36 subscales: physical functioning (PF), general health (GH), vitality (VI), role social (RS) e mental health (MH). After the inclusion of the personality dimensions in the models, the effect of multimorbidity vanishes in the subscales PF and MH, suggesting a mediation effect, but not in the subscales GH, VI, RS. The personality dimensions harm avoidance and self-directedness have the largest effects on HRQoL. The limitations of the study includes the small number of respondents of the social support questionnaire and the presence of statistical artifacts - probably due to colinearity - that precludes the inclusion of psychopathology in the models. Conclusions: In a group of subjects with an expected high prevalence of multimorbidity, the burden of disease is associated with most dimensions of HRQoL. We also observed some personality dimensions influences this association.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Personalidade , Qualidade de Vida , Multimorbidade , Psicopatologia , Apoio Social , Nível de Saúde , Efeitos Psicossociais da Doença , Hospitais Universitários
20.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 14(4): 162-170, dez. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-523165

RESUMO

INTRODUÇÃO: Várias comorbidades psiquiátricas à epilepsia são prevalentes e podem reduzir a qualidade de vida ligada à saúde (QVLS) das pessoas com epilepsia (PE). OBJETIVOS: Abordar a magnitude do problema, distribuição dos transtornos psiquiátricos mais associados, segundo a distribuição por idade e gênero. Reconhecer: os fatores de risco para essas comorbidades e a sua classificação/diagnóstico; os índices de multimorbidade de potencial uso em epileptologia e a sua aplicabilidade na avaliação da QVLS; repercussão na prática clínica da abordagem das mencionadas comorbidades. MÉTODOS: Revisão narrativa sobre comorbidade psiquiátrica, principalmente com artigos dos últimos 10 anos de base populacional. RESULTADOS: Os transtornos psiquiátricos são mais prevalentes nas PE do que na população geral, sendo os transtornos do humor, ansiedade, psicoses, esquizofrenia, transtornos de personalidade e dependência alcoólica os mais comuns. Vários deles são mais prevalentes em qualquer faixa etária das PE do que na população geral, e mais nas mulheres do que nos homens, e tendem a repercutir negativamente no seu nível sócio-econômico. O diagnóstico dessas comorbidades é limitado: não costuma haver distinção entre transtornos psiquiátricos gerais e os especificamente relacionados à epilepsia. CONCLUSÃO: Os transtornos psiquiátricos são comuns nas PE, especialmente os do humor, mas as taxas são diversas assim como as metodologias empregues, e há necessidade de sua melhor abordagem para melhor controle clínico dos pacientes, melhoria da sua QVLS e redução de custos dos cuidados à saúde.


INTRODUCTION: Several psychiatric comorbidities linked to epilepsy are prevalent, and they can reduce the people with epilepsy (PE) health-related quality of life (HRQOL). OBJECTIVES: To approach the magnitude of the psychiatric comorbidities, their distribution, according to the distribution by age and gender. To recognize: the risk factors for them, and their classification/diagnosis; the indexes of multimorbididity of potential use in epileptology, and their applicability in HRQOL; repercussion in the clinical practice of the approach of the mentioned comorbidities. METHODS: Narrative revision on psychiatric comorbidities, mainly based on population based studies published in the last 10 years. RESULTS: The psychiatric disorders are more prevalent in the PE than in the general population, being the humor disorder, anxiety, psychoses, schizophrenia, personality disorder, and alcoholic dependence the most common. Several of them are more prevalent in any age group of the PE than in the general population, and more in the women than in the men, and they tend to echo negatively in their socioeconomic level. The diagnosis of these comorbidities is limited: it is not common the distinction between general psychiatric disorders and those related to the epilepsy. CONCLUSIONS: The psychiatric disorders are common in the PE, mainly of humor, but the rates are diversified as well as the used methodologies, and there is need of better approach of them to the patients' better clinical control, improvement of their HRQOL and reduction of health care costs.


Assuntos
Humanos , Psicopatologia , Qualidade de Vida , Diagnóstico Duplo (Psiquiatria) , Epilepsia , Multimorbidade
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