Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Cad. saúde pública ; 31(11): 2259-2274, Nov. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-772080

RESUMO

Abstract The proportion of non-participation in cohort studies, if associated with both the exposure and the probability of occurrence of the event, can introduce bias in the estimates of interest. The aim of this study is to evaluate the impact of participation and its characteristics in longitudinal studies. A systematic review (MEDLINE, Scopus and Web of Science) for articles describing the proportion of participation in the baseline of cohort studies was performed. Among the 2,964 initially identified, 50 were selected. The average proportion of participation was 64.7%. Using a meta-regression model with mixed effects, only age, year of baseline contact and study region (borderline) were associated with participation. Considering the decrease in participation in recent years, and the cost of cohort studies, it is essential to gather information to assess the potential for non-participation, before committing resources. Finally, journals should require the presentation of this information in the papers.


Resumo A proporção de não-participação em estudos de coorte está associada também à exposição e à probabilidade de ocorrência do evento poder gerar viés nas estimativas de interesse. O objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão sistemática e metanálise de artigos que descrevem a participação em estudos de coorte e avaliar as características associadas à participação. Foi realizada uma revisão sistemática (MEDLINE, Scopus e Web of Science), buscando-se artigos que descrevessem a proporção de participação na linha de base de estudos de coorte. De 2.964 artigos inicialmente identificados, foram selecionados 50. Entre esses, a proporção média de participação foi de 64,7%. Utilizando-se o modelo de metarregressão com efeitos mistos, somente a idade, ano da linha de base e a região do estudo (limítrofe) estiveram associados à participação. Considerando a diminuição na participação em anos mais recentes e o custo dos estudos de coorte, é essencial buscar informações que permitam avaliar o potencial de não-participação antes de comprometer os recursos.


Resumen La proporción de no participación en estudios de cohorte se asocia también con la exposición y probabilidad de ocurrencia de hechos que pueden generar sesgos en las estimaciones de interés. El objetivo de este estudio es realizar una revisión sistemática y un metaanálisis de artículos que describen la participación en estudios de cohortes y evaluar las características asociadas con la participación. Una revisión sistemática fue realizada (MEDLINE, Scopus y Web of Science), en busca de artículos que describen la relación de participación basada en estudios de cohortes. Se seleccionaron 2964 artículos, de los cuales se identificaron preliminarmente 50. Entre estos, la proporción promedio de participación fue de un 64,7%. Utilizando la metarregresión, sólo la edad, años de referencia y la región de estudio (borderline) se asociaron con la participación. Teniendo en cuenta la disminución de la participación en los últimos años, y el coste de los estudios de cohortes, es esencial buscar información para evaluar el potencial de la no participación antes de comprometer recursos.


Assuntos
Humanos , Estudos de Coortes , Viés de Seleção , Análise de Regressão
2.
Cad. saúde pública ; 27(10): 1951-1960, Oct. 2011.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-602691

RESUMO

O estudo avalia diferenças quanto às características sociodemográficas, de estilo de vida e de condições de saúde entre adultos com e sem linha telefônica residencial, valendo-se de dados de inquérito domiciliar de saúde realizado em Campinas, São Paulo, Brasil (2008/2009). Trata-se de estudo transversal de base populacional com 2.637 adultos (18 anos e mais). Análises descritivas, testes qui-quadrado, prevalências e respectivos intervalos de 95 por cento de confiança foram calculados. Estimaram-se os vícios associados à não cobertura da população sem telefone antes e após o ajuste de pós-estratificação. O impacto do vício nos intervalos de confiança foi avaliado pela razão de vício. Cerca de 76 por cento dos entrevistados possuíam linha telefônica residencial. Exceto para situação conjugal, foram observadas diferenças sociodemográficas segundo posse de telefone. Após o ajuste de pós-estratificação, houve redução do vício das estimativas para as variáveis associadas à posse de linha telefônica, no entanto, exceto para osteoporose, o ajuste de pós-estratificação foi insuficiente para corrigir o vício de não cobertura.


The study assesses differences in socio-demographic, lifestyle, and health-related characteristics among adults with and without residential telephone lines using data from a health survey in Campinas, São Paulo State, Brazil, (2008-2009), through a population-based cross-sectional survey that included 2,637 adults (18 years and older). Descriptive statistics, chi-square tests, prevalence, and 95 percent confidence intervals were used in the analysis. Estimates were also made of the bias associated with non-coverage of the population without telephones before and after adjusting for post-stratification. The impact of bias on the confidence intervals was assessed by the bias ratio. Some 76 percent of respondents owned residential telephone lines. Except for marital status, differences were observed in socio-demographic data according to ownership of residential telephones. After post-stratification adjustment, there was a decrease in bias estimates for variables associated with ownership of telephone lines. However, except for osteoporosis, post-stratification adjustment was insufficient to correct the non-coverage bias.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Serviços de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Propriedade , Telefone , Brasil , Estilo de Vida , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Telefone/estatística & dados numéricos
3.
Rev. saúde pública ; 44(3)jun. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-548008

RESUMO

OBJETIVO: Analisar diferenças quanto a características sociodemográficas e relacionadas à saúde entre indivíduos com e sem linha telefônica residencial. MÉTODOS: Foram analisados os dados do Inquérito de Saúde (ISA-Capital) 2003, um estudo transversal realizado em São Paulo, SP, no mesmo ano. Os moradores que possuíam linha telefônica residencial foram comparados com os que disseram não possuir linha telefônica, segundo as variáveis sociodemográficas, de estilo de vida, estado de saúde e utilização de serviços de saúde. Foram estimados os vícios associados à não-cobertura por parte da população sem telefone, verificando-se sua diminuição após a utilização de ajustes de pós-estratificação. RESULTADOS: Dos 1.878 entrevistados acima de 18 anos, 80,1 por cento possuía linha telefônica residencial. Na comparação entre os grupos, as principais diferenças sociodemográficas entre indivíduos que não possuíam linha residencial foram: menor idade, maior proporção de indivíduos de raça/cor negra e parda, menor proporção de entrevistados casada, maior proporção de desempregados e com menor escolaridade. Os moradores sem linha telefônica residencial realizavam menos exames de saúde, fumavam e bebiam mais. Ainda, esse grupo consumiu menos medicamentos, auto-avaliou-se em piores condições de saúde e usou mais o Sistema Único de Saúde. Ao se excluir da análise a população sem telefone, as estimativas de consultas odontológicas, alcoolismo, consumo de medicamentos e utilização do SUS para realização de Papanicolaou foram as que tiveram maior vício. Após o ajuste de pós-estratificação, houve diminuição do vício das estimativas para as variáveis associadas à posse de linha telefônica residencial. CONCLUSÕES: A exclusão dos moradores sem linha telefônica é uma das principais limitações das pesquisas realizadas por esse meio. No entanto, a utilização de técnicas estatísticas de ajustes de pós-estratificação permite a diminuição dos vícios de não-cobertura.


OBJECTIVE: To analyze differences in sociodemographic characteristics associated with health in individuals with and without a residential telephone line. METHODS: Data from the ISA-Capital 2003 (2003 Health Survey), a study performed in the city of São Paulo, Southeastern Brazil, were analyzed. Residents who had a residential telephone line were compared to those who reported not having a telephone line, according to sociodemographic, lifestyle, health status and health service use variables. Bias associated with non-coverage of the population without a telephone line was estimated, decreasing after the use of post-stratification adjustments. RESULTS: Of all the 1,878 interviewees aged more than 18 years, 80.1 percent had a residential telephone line. By comparing groups, the main sociodemographic differences among individuals who did not have a residential telephone line were the following: younger age, greater proportion of black and mixed individuals, smaller proportion of married interviewees, and greater proportion of unemployed individuals with a lower level of education. Residents without a residential telephone line had fewer health tests performed and smoked and drank more. In addition, this group took less medication, considered themselves to be in worse health conditions and used the SUS (National Health System) more frequently. When excluding the population without a telephone line from the analysis, estimates of dental consultations, alcoholism, drug use and SUS use to have a Papanicolaou test performed were those showing the highest bias. After post-stratification adjustment, there was a decrease in the bias of estimates for the variables associated with ownership of a residential telephone line. CONCLUSIONS: The exclusion of residents without a telephone line was one of the main limitations to the studies performed in this way. However, the use of statistical techniques of post-stratification adjustment enables a reduction...


OBJETIVO: Analizar diferencias con relación a características sociodemográficas y relacionadas con la salud entre individuos con y sin línea telefónica residencial. MÉTODOS: Fueron analizados los datos del Inquérito de Saúde ([Encuesta de Salud] ISA-2003), un estudio transversal realizado en Sao Paulo, Sureste de Brasil, en el mismo año. Los moradores que poseían línea telefónica en su residencia fueron comparados con los que dijeron no poseer línea telefónica, según las variables sociodemográficas, de estilo de vida, estado de salud y utilización de servicios de salud. Fueron estimados los vicios asociados a la no cobertura por parte de la población sin teléfono, verificándose su disminución posterior a la utilización de ajustes de post estratificación. RESULTADOS: De los 1.878 entrevistados encima de 18 años, 80,1 por ciento poseían línea telefónica residencial. En la comparación entre los grupos, las principales diferencias sociodemográficas entre individuos que no poseían línea residencial fueron: menor edad, mayor proporción de individuos de raza/color negro y pardo, menor proporción de entrevistados casada, mayor proporción de desempleados y con menor escolaridad. Los moradores sin línea telefónica residencial realizaban menos exámenes de salud, fumaban y bebían más. Asimismo, ese grupo consumió menos medicamentos, se auto evaluaron en peores condiciones y usaron más el Sistema Único de Salud. Al excluirse del análisis la población sin teléfono, las estimativas de consultas odontológicas, alcoholismo, consumo de medicamentos y utilización del SUS para realización de Papanicolaou fueron las que tuvieron mayor vicio. Posterior al ajuste de post estratificación, hubo disminución del vicio de las estimativas para las variables asociadas con la pose de línea telefónica residencial. CONCLUSIONES: La exclusión de los moradores sin línea telefónica es una de las principales limitaciones de las investigaciones realizadas por ese medio. Sin...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Serviços de Saúde , Nível de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Estilo de Vida , Telefone/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Propriedade , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA