Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 33
Filtrar
Mais filtros

Intervalo de ano de publicação
1.
Lima; Perú. Ministerio de Salud. Instituto Nacional de Rehabilitación; 1 ed; Mar. 2022. 19 p. ilus.
Monografia em Espanhol | MINSAPERU, LILACS, LIPECS | ID: biblio-1362128

RESUMO

El presente documento es una guía para el reconocimiento y registro de la pertenencia étnica en el Certificado de Discapacidad. Variable recientemente incorporada en la actualización del HIS DSCAP WEB, versión 2.0


Assuntos
Sistemas de Informação , Etnicidade , Certificação , Pessoas com Deficiência , Diversidade Cultural , Equidade em Saúde , Distribuição por Etnia
2.
Human Rights and HealthPAHO/LEG/DH/dhs1/21-0001.
Não convencional em Inglês | PAHOIRIS | ID: phr-55798

RESUMO

The Region of the Americas constitutes an extremely rich territory from the point of view of cultural diversity, in which a variety of challenges related to the recognition and respect of the human rights of members of indigenous peoples, Afro-descendants, Roma, as well as other ethnic groups are presented. Throughout the life course, these people experience structural discrimination and under-representation and inclusion in decision-making processes, which hinders their access to health services, affects the quality of care they receive, and has an overall effect on their living conditions. Therefore, the protection and promotion of their health and socio-economic security is a matter not only of public policy, but also of the protection and exercise of human rights. This publication presents the international and regional human rights instruments and systems for the protection of human rights established by the United Nations and the Inter-American Human Rights System, as well as measures to make them effective, with special emphasis on the right to health of these groups in the countries of the Americas.


Assuntos
Direitos Humanos , Distribuição por Etnia , Povos Indígenas , Diversidade Cultural , Etnicidade
3.
Rev. bras. saúde ocup ; 47: e1, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1388034

RESUMO

Resumo Introdução: poucos estudos buscam evidenciar as diferenças raciais e o impacto social das mortes precoces decorrentes do trabalho, o que contribui para a inexistência de políticas públicas que objetivem superar essas desigualdades. Objetivo: analisar a tendência temporal das Taxas de Anos Potenciais de Vida Perdidos (TAPVP) decorrentes de acidentes de trabalho, segundo raça/cor da pele no estado da Bahia, de 2000 a 2019. Métodos: estudo de série temporal, com base em dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM); consideraram-se os óbitos por acidentes de trabalho. Empregou-se o modelo de regressão linear pelo método Joinpoint para análise da série temporal e o cálculo da Variação Percentual Anual (VPA) das TAPVP. Resultados: foram notificados 2.137 óbitos por acidentes de trabalho no período estudado, correspondentes a 64.791,5 APVP, dos quais 74,2% envolveram trabalhadores da raça/cor da pele parda. Destaca-se que a VPA das TAPVP entre trabalhadores pardos e negros foi, respectivamente, 2,3 e 3,0 vezes a VPA dos trabalhadores brancos. Os trabalhadores pardos morreram mais precocemente e tiveram maior perda de anos potenciais de vida em quantidade e maior velocidade de crescimento da TAPVP, comparados com os trabalhadores brancos. Conclusão: a mortalidade precoce por acidentes de trabalho representa um relevante problema de saúde pública, destacando-se entre trabalhadores não-brancos.


Abstract Introduction: few studies seek to highlight racial differences and the social impact of early deaths resulting from work, which contributes to the lack of public policies that aim to overcome these inequalities. Objective: to analyze the time trend of Potential Years of Life Lost (PYLL) rates resulting from occupational accidents, according to race/skin color in Bahia, Brazil, from 2000 to 2019. Methods: a time series study was conducted using data collected from the Brazilian Mortality Information System (SIM). Only deaths from work-related accidents were included. Joinpoint linear regression was used to analyze the times series; the PYLL rates were estimated by annual percentage change. Results: the state of Bahia notified 2,137 deaths due to work-related accidents in the studied period, corresponding to a 64,791.5 PYLL, of which 74.2% involved black/brown skin workers. PYLL rates among brown and black workers was, respectively, 2.3 and 3.0 times that of white workers. Brown workers died earlier and had greater loss of PYLL, in quantity, and higher growth speed of the PYLL rates, when compared with white workers. Conclusion: early mortality due to occupational accidents constitute a relevant public health issue, especially among non-white workers.


Assuntos
Acidentes de Trabalho , Estudos de Séries Temporais , Expectativa de Vida , Saúde Ocupacional , Disparidades nos Níveis de Saúde , Distribuição por Etnia , Fatores Socioeconômicos , Saúde Pública , Categorias de Trabalhadores
4.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 30: e3514, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1365885

RESUMO

Resumo Objetivo analisar a associação da cor da pele/raça autorreferida com indicadores biopsicossociais de idosos. Método estudo transversal conduzido com 941 idosos de uma comunidade na microrregião de saúde no Brasil. Os dados foram coletados no domicílio e com instrumentos validados no país. Procedeu-se à análise descritiva e regressão logística binária, multinomial e linear (p<0,05). Resultados a autodeclaração de cor/raça branca predominou entre os idosos (63,8%). A cor/raça preta foi fator de proteção para a autoavaliação da saúde péssima/má (OR=0,40) e regular (OR=0,44) e para o indicativo de sintomas depressivos (OR=0,43); e associou-se ao maior escore de apoio social (β=3,60) e ao menor número de morbidades (β=-0,78). Conclusão os achados denotam que, independentemente de características sociodemográficas e econômicas, os idosos da cor/raça preta apresentaram os melhores desfechos dos indicadores biopsicossociais.


Abstract Objective to analyze the association of self-reported skin color/race with biopsychosocial indicators in older adults. Method cross-sectional study conducted with a total of 941 older adults from a health micro-region in Brazil. Data were collected at home with instruments validated for the country. Descriptive analysis and binary, multinomial and linear logistic regression (p<0.05) were performed. Results Most older adults were self-declared white color/race (63.8%). Black color/race was a protective factor for negative (OR=0.40) and regular (OR=0.44) self-rated health perception and for the indicative of depressive symptoms (OR=0.43); and it was associated with the highest social support score (β=3.60) and the lowest number of morbidities (β=-0.78). Conclusion regardless of sociodemographic and economic characteristics, older adults of black color/race had the best outcomes of biopsychosocial indicators.


Resumen Objetivo analizar la asociación del color de piel/raza autoinformado con indicadores biopsicosociales de personas mayores. Método estudio transversal realizado con 941 adultos mayores de una comunidad en una microrregión de salud en Brasil. Los datos fueron recolectados en residencia y con instrumentos validados en el país. Se realizó análisis descriptivo y regresión logística binaria, multinomial y lineal (p<0,05). Resultados la autodeclaración de color/raza blanca predominó entre los adultos mayores (63,8%). El color/raza negra fue un factor de protección para la autoevaluación de la salud mala (OR=0,40) y regular (OR=0,44) y para el indicativo de síntomas depresivos (OR=0,43); y se asoció con el puntaje más alto de apoyo social (β=3,60) y el menor número de morbilidades (β=-0,78). Conclusión los hallazgos muestran que, independientemente de las características sociodemográficas y económicas, las personas mayores de color/raza negra tuvieron los mejores resultados de los indicadores biopsicosociales.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Saúde do Idoso , Disparidades nos Níveis de Saúde , Distribuição por Etnia , Fatores Raciais , Enfermagem Geriátrica
6.
Derechos Humanos y SaludOPS/LEG/DH/dhs1/21-0001.
Não convencional em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr-55199

RESUMO

La Región de las Américas constituye un territorio extremadamente rico desde el punto de vista de la diversidad cultural, en la cual se presentan una variedad de desafíos relacionados con el reconocimiento y el respeto de los derechos humanos de los miembros de los pueblos indígenas, los afrodescendientes, los romaníes, así como de otros grupos étnicos. A lo largo del curso de la vida, estas personas experimentan discriminación estructural y poca representatividad e inclusión en los procesos de toma de decisiones, lo cual dificulta su acceso a los servicios de salud, afecta la calidad de la atención que reciben y tiene un efecto general en sus condiciones de vida. Por tanto, la protección y la promoción de su salud y seguridad socioeconómica es una cuestión no solo de política pública, sino también de protección y ejercicio de los derechos humanos. En esta publicación se presentan los instrumentos internacionales y regionales de derechos humanos y los sistemas de protección de esos derechos instaurados por las Naciones Unidas y el Sistema Interamericano de Derechos Humanos, así como medidas para hacerlos efectivos, con especial hincapié en el derecho a la salud de estos grupos en los países de las Américas.


Assuntos
Distribuição por Etnia , Povos Indígenas , Diversidade Cultural , População Negra , Etnicidade , Roma (Grupo Étnico) , Direitos Humanos
8.
São Paulo; SMS; jul. 2020. 59 p. graf, tab.(Boletim CEInfo Análise, XV, 18).
Monografia em Português | LILACS, ColecionaSUS, SMS-SP, CEINFO-Producao, SMS-SP | ID: biblio-1433828

RESUMO

A desigualdade social é um tema latente em nosso país, visto sua história de ex-colônia e de quase quatro séculos de escravização de pessoas negras. Nos últimos anos houve avanços na implementação de políticas públicas voltadas para a saúde da população negra, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida desse grupo. Este boletim tem como objetivo fornecer subsídios para monitorar e avaliar essas políticas, para tanto serão apresentadas informações desagregadas por raça/cor. A população negra corresponde a 37% da população do Município de São Paulo (MSP), contudo tem 60,3% dos beneficiários do programa Bolsa Família. Entre 2012 a 2018 houve aumento da proporção de nascidos vivos de mães pretas e pardas, com maior proporção de mães adolescentes ­ 13,3% em relação às brancas ­ 7,8%; o início tardio do pré-natal e o acompanhamento insuficiente também é mais frequente em mulheres negras e indígenas. A população negra tem a maior proporção de casos de HIV notificados ­ 47,2%, risco relativo 2,5 vezes maior de ter Aids; corresponde a 54,9% dos casos de Sífilis Adquirida; teve aumento da incidência de Tuberculose, com maior risco relativo de adquirir a doença em relação aos brancos. Quanto ao estado nutricional, crianças negras apresentaram maior prevalência de excesso de peso e déficit de altura, em comparação as brancas. Os trabalhadores negros representam 37% dos ocupados, mas são vítimas de metade dos acidentes notificados ­ 51,4%. Em relação as doenças crônicas não transmissíveis, a mortalidade na população preta é maior por Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Melittus e Doença Cerebrovascular, tanto em menores como em maiores de 60 anos. A mortalidade por Câncer de Mama e de Colo Uterino se concentra acima dos 50 anos e mulheres pretas estão em primeiro lugar, seguidas das brancas. A violência acomete prioritariamente jovens negros de 15 a 29 anos, que representam 68,8% dos óbitos por Intervenção Legal nessa faixa etária. A mortalidade precoce, antes dos 65 anos de idade, ocorre muito mais no sexo masculino e na população negra. Apesar das políticas instituídas com olhar para a saúde da população negra, as iniquidades ainda estão presentes e os indicadores permitem visualizar essas vulnerabilidades. Fica o desafio de ampliar de fato o acesso aos serviços, diminuira as desigualdades a fim de melhorar a saúde da população negra


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adolescente , População Negra/estatística & dados numéricos , Distribuição por Etnia , Mensuração das Desigualdades em Saúde , Racismo Sistêmico , Política de Saúde , Tuberculose/epidemiologia , Violência/estatística & dados numéricos , Sífilis/epidemiologia , Estado Nutricional , Prevalência , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Nascido Vivo/epidemiologia , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia
9.
Rev. salud pública Parag ; 10(1): 10-22, mar. 2020.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDNPAR | ID: biblio-1087891

RESUMO

Introducción: La mortalidad materna en Paraguay, como problema de salud pública e indicador que mide el acceso a la salud y el desarrollo de un país, refleja el déficit en los determinantes sociales y derechos humanos. El Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social -MSPBS- ha ido ejecutando intervenciones costo-efectivas mediante la Movilización Nacional para la disminución de la mortalidad materna y neonatal -MNPDMMN-, mejorando los registros. Objetivo: Analizar la situación de las Muertes Maternas en Paraguay y los alcances del 2008 a 2018. Métodos: Estudio observacional, descriptivo, transverso y retrospectivo, identificándose 1056 casos de muerte materna -MM- del 2008-2018, mediante la revisión de registros (SSIEV del MSPBS) con los códigos CIE-10: O00-O95, O98-O99 y A34, B20-B24. La información se tradujo en programa Excel de Microsoft Corporation™ versión 2007 y se analizó mediante Epi Info 7. Resultados: En Paraguay, el año 2008 registra 117,4 como Razón de Muerte Materna -RMM-; el 2014, 63,9 concordante al inicio de la MNPDMMN; el 2018, 70,8 (las metas del Objetivo de Desarrollo Sostenible 3 apuntan a reducir la RMM mundial a < 70 muertes maternas por 100.000 nacidos vivos), siendo el 74,7% (IC95% 63,6- 83,8) casos de MM directa. En el período 2008-2018, para el total de causas de MM: aborto (20,1%), complicaciones hemorrágicas (19,8%) trastornos hipertensivos (18,7%), sepsis (4,6%), SIDA (1,1%), tétanos obstétrico (0,3%), otras complicaciones perinatales (35,4%); y las causas principales de MM directas en el 2018 continúan siendo: aborto (20,3%), trastornos hipertensivos (20,3%) y hemorragias obstétricas (15,2%). En el período 2008-2018, para los grupos etarios: 20-29 años (40,7%), 30-39 años (37,0%), 10-19 años (13,3%) con tendencias anuales de altibajos. Conclusión: Se debe garantizar una atención calificada perinatal institucional y de planificación familiar, potenciando estrategias vitales como: trabajo con parteras empíricas, prevención del embarazo en la adolescencia y del aborto. Palabras clave: Mortalidad materna; Programas Nacionales de Salud; Estrategias vitales. Paraguay.


Introduction: Maternal mortality in Paraguay, as a public health problem, reflects the deficit in social determinants and human rights, being an indicator that measures the access to health and development of a country. The Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social -MSPBShas been carrying out cost-effective interventions through the National Mobilization to reduce maternal and neonatal mortality -NMRMNM-, and to improve records. Objective: Analyze the situation of Maternal Deaths in Paraguay and the scope of 2008 to 2018 period. Methods: Observational, descriptive, transverse and retrospective study, identifying 1056 cases of maternal death -MD- in the 2008-2018 period, by reviewing records (SSIEV of the MSPBS) identified by ICD-10 codes: O00- O95, O98-O99 and A34, B20-B24. The information was translated into Excel program from Microsoft Corporation ™ 2007 version and analyzed using Epi Info 7. Results: In Paraguay, there is a Maternal Death Ratio - MDR- of 117.4 in 2008; in 2014, 63.9 according to the beginning of the NMRMNM; in 2018, 70.8 is recorded (the goals of Sustainable Development Goal 3 aim to reduce global MDR to < 70 maternal deaths per 100,000 live births), with 74.7% (95% CI 63.6-83.8) cases of direct MD. For the total causes of MD in the 2008-2018 period: abortion (20.1%), hemorrhagic complications (19.8%) hypertensive disorders (18.7%), sepsis (4.6%), AIDS (1.1%), obstetric tetanus (0.3%), other perinatal complications (35.4%); and the main causes of direct MD in 2018 continue to be: abortion (20.3%), hypertensive disorders (20.3%) and obstetric hemorrhages (15.2%). In the 2008-2018 period, for age groups: 20-29 years (40.7%), 30-39 years (37.0%), 10-19 years (13.3%) with annual rise or fall trends. Conclusion: Qualified institutional perinatal care and family planning should be guaranteed, promoting vital strategies such as: work with empirical midwives, prevention of adolescent pregnancy and abortion. Keywords: Maternal mortality ; National Health Programs; Vital strategies. Paraguay.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Mortalidade Materna/tendências , Paraguai/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Estratégias de Saúde Nacionais , Causa Básica de Morte , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Distribuição por Idade , Assistência Perinatal , Planejamento Familiar , Distribuição por Etnia
10.
Acta odontol. latinoam ; 31(1): 3-10, 2018. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-909800

RESUMO

The aim of this study was to assess history of orthodontic treatment and its determinants in adolescents. This was a crosssectional study conducted in the city of Passo Fundo, Brazil, on a representative sample of adolescents aged 15 to 19 years, regularly enrolled in 20 high schools. A structured questionnaire was applied to assess demographic, behavioral and health variables. The association between history of orthodontic treatment and the dependent variables was analyzed by the chisquare test or Fisher's exact test. Additionally, multivariate regression with robust variance was performed. A total 736 students were examined and interviewed, of whom 57.6% had undergone orthodontic treatment, while 42.4% had not. In the multivariable analysis, the following variables were significantly associated with history of orthodontic treatment: female (PR= 1.26; 95% CI: 1.11 ­ 1.43), white (PR= 1.32; 95% CI: 1.11 ­ 1.56), mothers with higher level of education (PR=1.49; 95% CI: 1.28 ­ 1.74), tooth loss (PR=1.21; 95% CI: 1.06 ­ 1.39), and concern about oral health (PR=0.69; 95% CI: 0.61 ­ 0.78). Attending a private school was not significantly associated with history of orthodontic treatment (p>0.05). This study found a high rate for history of orthodontic treatment among adolescents, associated with gender, ethnicity, adolescent's mother with higher education, and tooth loss. Concern about oral health was a protective factor for orthodontic treatment (AU)


Esse estudo objetivou verificar o histórico de tratamento ortodôntico e seus fatores associados. Esse estudo transversal foi conduzido na cidade de Passo Fundo, Brasil, com uma amostra representativa dos adolescentes regularmente matricu lados no ensino médio, com idades entre 15 e 19 anos, de 20 escolas. Um questionário estrutura foi aplicado para acessar variáveis demográficas, comportamentais e de saúde. As associações entre histórico de tratamento ortodôntico e as variáveis independentes foram analisadas pelos testes de quiquadrado ou exato de Fisher. Além disso, regressão multivariada com variância robusta foi realizada. 736 estudantes foram examinados e entrevistados. Tratamento ortodôntico foi reali zado por 57,6% dos adolescentes, enquanto que 42,4% dos participantes não o mencionaram. Na análise multivariada, as seguintes variáveis estiveram significativamente associadas com histórico de tratamento ortodôntico: sexo feminino (PR= 1,26; 95%CI: 1,11 ­ 1,43), branco (PR= 1,32; 95%CI: 1,11 ­ 1,56), mães com alto nível educacional (PR=1,49; 95%CI: 1,28 ­ 1,74), perda dentária (PR=1,21; 95%CI: 1,06 ­ 1,39) e preocupação com a saúde bucal (PR=0,69; 95%CI: 0,61 ­ 0,78). Ir a uma escola privada não esteve significativamente associado com histórico de tratamento ortodôntico (p>0,05). Esse estudo demonstrou que altos níveis de histórico de tratamento ortodôntico são encontrados em adolescentes e isso está associado com sexo, etnia, alta escolaridade da mãe do adolescente e perda dentária. Preocupação com a saúde bucal mostrouse como um fator protetor para o tratamento ortodôntico (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Ortodontia Corretiva , Serviços de Odontologia Escolar , Fatores Socioeconômicos , Demografia , Brasil , Atitude Frente a Saúde , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Interpretação Estatística de Dados , Comportamento do Adolescente , Distribuição por Idade e Sexo , Distribuição por Etnia
11.
Rev. Soc. Odontol. La Plata ; 27(53): 9-14, mayo 2017. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-869515

RESUMO

La erupción dentaria es, indudablemente, un indicador de evolución biológica del organismo humano. Determinar la edad evolutiva del individuo puede tener particular valor, ya que no siempre la referencia a la cronología temporal es un recurso válido para interpretar el real estado de madurez de la persona. Son muchas las ramas de las ciencias médicas donde es muy importante lograr precisar la edad de una persona. La cronología de la erupción está condicionada por factores genéticos, como la raza y el sexo y a factores sociales y ambientales, como el estado nutricional, el tipo de alimentación y el clima. La población de la ciudad de La Plata y sus aledaños ha sufrido, en los últimos años, numerosos cambios, particularmente en su composición étnica y cultural. Biológicamente, la cruza de etnias puede haber incidido en la evolución de la cronología de la dentición, así como la modificación de determinadas costumbres alimentarias incorporadas. Existen tablas para evaluar el desarrollo del niño, basadas en parámetros clínicos unas y otras en parámetros radiográficos. Es importante conocer la concordancia o no entre las tablas basadas en los diferentes criterios de estudio. El objetivo de este trabajo fue comparar la edad cronológica y dentaria de una población infantil de la ciudad de La Plata, como base de datos para el tratamiento clínico. Se analizaron 199 radiografías panorámicas de niños entre 5 y 12 años. Las radiografías se agruparon según las etapas propuestas por Duterloo. En cada uno de los grupos se estableció, para cada radiografía, la edad dentaria del individuo, comparándola con la edad cronológica. Se establecieron las coincidencias y diferencias entre los valores obtenidos. Los resultados de los datos observados a partir de la población infantil estudiada permiten inferir que la edad dentaria difiere significativamente de la edad cronológica (p<0.05).


The dental eruption is undoubtedly an indicator of the biological evolution of the human organism. Determining the evolutionary age of the individual may have particular value, since not always the reference to the temporal chronology is a valid resource to interpret the real state of maturity of the person. There are many branches of the medical sciences where it is very important to achieve the age of a person. The chronology of the eruption is conditioned by genetic factors such as race and sex and social and environmental factors, such as nutritional status, type of diet and climate. The population of the city of La Plata and its surroundings has suffered, in recent years, many changes, particularly in its ethnic and cultural composition. Biologically, the ethnic cross may have influenced the evolution of the chronology of the dentition, as well as the modification of certain embodied food customs. There are tables to evaluate the development of the child, based on clinical parameters on radiographic parameters. It is important to know the concordance or not between the tables based on the different study criteria. The objective of this study was to compare the chronological and dental age of a child population in the city of La Plata, as a database for clinical treatment. We analyzed 199 panoramic radiographs of children between 5 and 12 years old. The radiographs were grouped according to the stages proposed by Duterloo. In each of the groups, the individual's dental age was established for each radiograph, comparing it with chronological age. The coincidences and differences between the obtained values ​​were established. The results of the data observed from the studied child population allow us to infer that tooth age differs significantly from chronological age (p <0.05).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Determinação da Idade pelos Dentes , Dentição Permanente , Erupção Dentária/fisiologia , Fatores Etários , Argentina , Distribuição por Etnia , Radiografia Panorâmica , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos , Interpretação Estatística de Dados
12.
Rev. bras. estud. popul ; 33(2): 375-398, mai.-ago. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-829899

RESUMO

O presente artigo analisa os dados disponíveis na amostra do Censo Demográfico de 2010 a respeito da nupcialidade da população autodeclarada indígena. Se há uma significativa produção antropológica sobre organização social dos povos indígenas no Brasil, o que contempla aspectos referentes a casamentos, pouco se sabe, a partir de uma perspectiva demográfica, sobre a nupcialidade desse segmento da população e como se dão as uniões endogâmicas e exogâmicas considerando os grupos de raça/cor. Assim, tem-se como objetivo apresentar uma análise dos padrões de nupcialidade, utilizando as categorias pesquisadas do quesito raça/cor no Censo Demográfico de 2010, com foco na população indígena. Especificamente se realiza uma análise da idade média à união e ao casamento e das taxas de homogamia por raça/cor, inclusive separando os casais por grupos de idade da mulher, status marital, situação do domicílio e residentes em municípios com Terras Indígenas. Apesar das evidentes limitações dos dados, e com uso de métodos demográficos indiretos, os resultados revelam que, entre todas as categorias de raça/cor, a idade média à união dos indígenas é a menor e suas taxas padronizadas de endogamia por raça/cor são as mais altas.


Abstract This paper analyzes nuptiality data from the Brazilian 2010 Demographic Census, with a focus on indigenous women. There is an extensive anthropological literature about the social organization of indigenous peoples in Brazil and its relation to marriage practices. Concerning the demographic field, however, very little is known about nuptiality in this segment of the population and how it compares with non-indigenous women. The objective is to present an analysis of nuptiality patterns, using the surveyed categories of race/color in the 2010 Census, focusing on indigenous population. The mean age of women at marriage and non formal union by race/color and endogamy and exogamy rates are estimated, showing results stratified by age groups, marital status, place of residence urban or rural, and residents in municipalities with or without Indigenous Lands. Despite the evident data limitation, the results show that indigenous women present the lowest mean age at marriage, as well as the highest endogamy rates by race/color.


Resumen Este artículo analiza los datos de nupcialidad del Censo Demográfico brasileño de 2010, con especial atención a las mujeres indígenas. Hay una extensa literatura antropológica sobre la organización social de los pueblos indígenas en Brasil y su relación con las prácticas matrimoniales. Cuando se trata de la demografía, sin embargo, se sabe muy poco acerca de la nupcialidad en este segmento de la población y cómo se compara con las mujeres no indígenas. El objetivo es presentar un análisis de los patrones de nupcialidad, utilizando las categorías de auto declaradas de raza/color de la piel en el Censo de 2010, centrándose en la población indígena. Se calcula la edad media a la unión formal y consensual y, también, las tasas de endogamia y exogamia por raza/color, con los resultados estratificados por grupos de edad, situación conyugal, área de residencia (rural o urbana) y domicilio en municipalidades con Tierras Indígenas. A pesar de las evidentes limitaciones de los datos, y el uso de métodos demográficos indirectos, los resultados muestran que, entre todas las categorías de raza/color, la edad media al matrimonio de los indígenas es la más baja y sus tasas estandarizadas de endogamia por raza/color son los más altas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Distribuição por Idade e Sexo , Dados Estatísticos , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Antropologia Cultural , Brasil/etnologia , Distribuição por Etnia , Casamento/etnologia
13.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (16): 121-151, jan.-abr. 2014.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-710480

RESUMO

Este artículo analiza el efecto de la condición étnico/racial para las mujeres negras Trans en el mercado sexual Trans femenino en Cali, Colombia. Se trata de un estudio sobre el trabajo sexual desde una perspectiva interseccional, a través de los aportes del black feminism, articulando raza como color de piel, auto-identidad de sexo/género, clase social y grupo etario, en la producción y consumo de servicios sexuales ofrecidos por mujeres no biológicas, que realizan en determinados casos el trabajo de peluquería. La hipótesis indica, como efecto más importante que el "exotismo de los cuerpos negros", en el juego de los capitales eróticos, valoriza sobremanera las "mujeres masculinas" o "activas" dotadas con "pene potente". Ello, debido a la confluencia entre clientes cuya fantasia sexual se recrea en una mujer fálica, y hombres biológicos, jóvenes de clases populares, en su mayoría negros, que reconstruyen sus identidades de sexo/género y encuentran en el mercado sexual un espacio laboral.


This article analyzes the effect of black trans women's ethnic/racial condition in the female trans sex market in the city of Cali, Colombia. The study looked at sex work from an intersectional perspective, with the contributions of Black Feminism, articulating race as skin color, sex/gender self-identity, social class and age group in the production and consumption of sex services offered by not-biologically-born women who sometimes work as hairdressers. We argue that the "exoticism of black bodies" as erotic capital gives a high value to the "wellendowed male" or "active" black woman with a "potent penis", in the confluence of clients whose sexual fantasy valorizes a phallic woman, and lower class male-born black youths who reconstruct their sex/gender identities and find a labor niche in the sex market.


Este artigo analisa o efeito da condição étnico/racial para as mulheres negras trans no mercado sexual trans feminino em Cali, Colômbia. Trata-se de um estudo sobre o trabalho sexual a partir de uma perspectiva interseccional, através das contribuições do black feminism, articulando raça como cor de pele, autoidentidade de sexo/gênero, classe social e grupo etário na produção e no consumo de serviços sexuais oferecidos por mulheres não biológicas, que realizam, em determinados casos, o trabalho de cabeleireiras. A hipótese indica que o "exotismo dos corpos negros", no jogo dos capitais eróticos, valoriza sobremaneira as "mulheres masculinas" ou "ativas" dotadas de "pênis potente". Isto devido à convergência entre clientes cuja fantasia sexual se recria em uma mulher fálica e em homens biológicos, jovens de classes populares, em sua maioria negros, que reconstroem suas identidades de sexo/ gênero e encontram no mercado sexual um espaço de trabalho.


Assuntos
Humanos , Distribuição por Etnia , População Negra , Identidade de Gênero , Trabalho Sexual/etnologia , Sexualidade/etnologia , Transexualidade/etnologia , Colômbia/etnologia , Fatores Socioeconômicos
14.
Psicol. soc. (Online) ; 26(spe): 14-24, 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-718298

RESUMO

A violência de gênero contra as mulheres é um fenômeno mundial abordado exaustivamente. Este artigo discute como a interseccionalidade gênero, raça e etnia emerge nos discursos jurídicos sobre as mulheres que acessam a justiça. O referencial teórico foi composto pela analítica do poder de Michel Foucault articulada aos conceitos de interseccionalidade, gênero, raça e etnia. A pesquisa de campo foi realizada no Poder Judiciário de Porto Alegre e de Sevilha entre agosto de 2010 e outubro de 2012. Foram construídas três amostras de conveniência: entrevistas com 290 mulheres, análise de 70 processos judiciais e de 55 boletins de ocorrência. Foram realizadas entrevistas com quatro juízes/as de Porto Alegre e dois juízes em Sevilha. Os resultados apontam uma sobrerrepresentação das mulheres negras nos boletins de ocorrência, nas entrevistas, mas não nos processos. Apesar disso, os/as juízes/as entrevistados/as compreendem que a interseccionalidade gênero-raça e etnia não interfere no acesso à justiça.


La violencia de género contra las mujeres es un fenómeno mundial discutido a fondo. En este artículo se discute como la interseccionalidad género, raza y etnia emerge en los discursos legales sobre las mujeres que buscan el acceso a la justicia. El marco teórico fue compuesto por la analítica del poder de Michel Foucault articulada a los conceptos de interseccionalidad, género, raza y etnia. La pesquisa de campo fue realizada en el Poder Judiciário de Porto Alegre y de Sevilla, entre agosto de 2010 y octubre de 2012. Se construyeron tres amuestras de conveniencia: entrevistas con 290 mujeres, análisis de 70 procesos judiciales y de 55 informes policiales. Se construyeron entrevistas con cuatro jueces/as de Porto Alegre y dos jueces en Sevilla. Los resultados apuntan una sobrerrepresentación de las mujeres negras. Sin embargo, los/as jueces/as entrevistados/as comprehenden que la interseccionalidad género-raza y etnia no afecta el acceso a la justicia.


Gender-based violence against women is a worldwide phenomenon extensively studied. This article discusses how intersectionality between gender, race and ethnicity emerges in legal discourse about women accessing justice. The theoretical framework was composed by Michel Foucault's power analytics articulated with the concepts of intersectionality, gender, race and ethnicity. The fieldwork was conducted from August 2010 to October 2012 in Porto Alegre's and Seville's judiciary system. Quantitative and qualitative research techniques were used to analyze convenience samples composed by 70 lawsuits, 55 police reports and 290 interviews with women victims. Interviews were also conducted with four judges of Porto Alegre and two judges of Seville. The results indicate an overrepresentation of black women in police reports and interviews but not in law suits. Nevertheless, in judges' answers, gender-race-ethnicity intersectionality is not recognized as an element interfering in the access to justice.


Assuntos
Humanos , Feminino , Violência Doméstica , Distribuição por Etnia , Direitos Humanos , Política Pública , Violência contra a Mulher
15.
Divulg. saúde debate ; (50): 57-65, nov. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-730108

RESUMO

O Programa Pró–equidade de Gênero e Raça (PPGR) 2011–2012 da Hemobrásestá inserido nos objetivos e diretrizes de responsabilidade socioambiental. Ele visa promover o trabalho digno, o combate à discriminação, a promoção da equidade e a valorização da diversidade. Em 2013, a empresa recebeu o Selo Pró–equidade por ter realizado 74% do plano proposto. Este relato tem por base o monitoramento das ações e avaliaçõesrealizadas por meio de entrevistas. Depoimentos indicam que o programa trouxe mudanças, mas ainda não é visto por todos(as) como prioridade do momento. Superar esta percepção e transformá–lo em agenda transversal e permanente é um grande desafio para operíodo 2013–2014.


The Hemobrás Pro–Race and Gender Equity Program 2011–2012 is inserted in the objectives and guidelines of environmental responsibility. Its goals are promoting equality, decent work conditions, valuing diversity and combating discrimination. The company received the 2013 Pro–equity Seal by having completed 74% of the proposed plan. This report is based on the monitoring of actions and assessments through interviews. Statements indicate that the program brought changes, but it is still not seen by everyone as a priority. Overcoming this perception and turning it into a permanent agenda is a great challenge for the 2013–2014 period.


Assuntos
Distribuição por Etnia , Equidade , Identidade de Gênero
16.
Rev. saúde pública ; 47(1): 104-116, Fev. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-674846

RESUMO

A recent and comprehensive review of the use of race and ethnicity in research that address health disparities in epidemiology and public health is provided. First it is described the theoretical basis upon which race and ethnicity differ drawing from previous work in anthropology, social science and public health. Second, it is presented a review of 280 articles published in high impacts factor journals in regards to public health and epidemiology from 2009-2011. An analytical grid enabled the examination of conceptual, theoretical and methodological questions related to the use of both concepts. The majority of articles reviewed were grounded in a theoretical framework and provided interpretations from various models. However, key problems identified include a) a failure from researchers to differentiate between the concepts of race and ethnicity; b) an inappropriate use of racial categories to ascribe ethnicity; c) a lack of transparency in the methods used to assess both concepts; and d) failure to address limits associated with the construction of racial or ethnic taxonomies and their use. In conclusion, future studies examining health disparities should clearly establish the distinction between race and ethnicity, develop theoretically driven research and address specific questions about the relationships between race, ethnicity and health. One argue that one way to think about ethnicity, race and health is to dichotomize research into two sets of questions about the relationship between human diversity and health.


Realizou-se revisão recente e abrangente da utilização de raça e etnia em pesquisas dedicadas às disparidades de saúde em epidemiologia e saúde pública. Foi descrita a base teórica sobre qual raça e etnia diferem nos métodos de trabalhos em ciência, antropologia social e de saúde pública. A revisão foi feita com base na seleção de artigos publicados em periódicos de alto fator de impacto no que diz respeito à saúde pública e epidemiologia, no período de 2009-2011. O total de artigos selecionados foi de 280. A revisão foi baseada sobre um conjunto de questões conceituais, teóricas e metodológicas relacionadas ao uso de ambos os conceitos. A maioria dos artigos revisados foi fundamentada em um referencial teórico e desde interpretações de vários modelos. No entanto, os principais problemas identificados incluem: a) falha de pesquisadores para diferenciar conceitos de raça e etnia; b) utilização indevida de categorias raciais para atribuir etnia; c) falta de transparência nos métodos utilizados para avaliar ambos os conceitos; e d) falta de limites de endereços associada à construção de taxonomias raciais ou étnicas e a sua utilização. Concluiu-se que os futuros estudos que objetivem examinar as disparidades de saúde devem estabelecer claramente a distinção entre raça e etnia, desenvolver pesquisas com orientação teórica que trata de questões específicas sobre as relações entre raça, etnia e saúde. Argumenta-se que uma maneira de pensar sobre raça, etnia e saúde é dicotomizar a pesquisa em dois conjuntos de questões sobre a relação entre a diversidade humana e da saúde.


Se realizó revisión reciente y amplia de la utilización de raza y etnia en investigaciones dedicadas a las disparidades de salud en epidemiología y salud pública. Se describió la base teórica sobre cual raza y etnia difieren en los métodos de trabajos en ciencia, antropología social y de salud pública. La revisión fue hecha con base en la selección de artículos publicados en revistas de alto factor de impacto en lo que se refiere a la salud pública y epidemiología, en el período de 2009-2011. El total de artículos seleccionados fue de 280. La revisión se basó en un conjunto de aspectos conceptuales, teóricos y metodológicos relacionados con el uso de ambos conceptos. La mayoría de los artículos revisados estuvo fundamentada en un referencial teórico y con interpretaciones de varios modelos. Sin embargo, los principales problemas identificados incluyen a) falla de investigadores para diferenciar conceptos de raza y etnia; b) utilización inadecuada de categorías raciales para atribuir etnia; c) falta de transparencia en los métodos utilizados para evaluar ambos conceptos; y d) falta de límites de direcciones asociada a la clasificación y uso de taxonomías raciales o étnicas. Se concluye que los futuros estudios que tengan como objetivo examinar las disparidades de salud deben establecer claramente la distinción entre raza y etnia, desarrollar investigaciones con orientación teórica? que trata de aspectos específicos sobre las relaciones entre raza, etnia y salud. Se argumenta que una manera de pensar sobre raza, etnia y salud es dicotomizar la investigación en dos conjuntos de aspectos sobre la relación entre la diversidad humana y la salud.


Assuntos
Humanos , Pesquisa Biomédica , Grupos Raciais , Etnicidade , Antropologia , Estudos Epidemiológicos , Saúde das Minorias Étnicas , Desigualdades de Saúde , Disparidades em Assistência à Saúde , Saúde Pública , Pesquisa Qualitativa , Distribuição por Etnia , Fatores Socioeconômicos
18.
Acta bioeth ; 18(2): 173-180, nov. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-687028

RESUMO

To identify which criteria influenced the selection of patients by dentists in a city of Northeastern Brazil. A cross-sectional study was carried out by collecting data through a questionnaire, consisting of identification data and a case scenario, 308 respondents had to choose, by looking at photos of six supposed patients, the only one who should receive emergency dental treatment in a situation of scarce health resources. The absolute and percent frequencies were obtained for data analysis (descriptive statistical techniques). For the selection of the six patients, the most frequently chosen patient was the 50 year old white male (70.5 percent) followed by the female of African descent (12 percent). The dentist’s gender did not have a statistically significant effect on the choice of the patient (P=0.3366). Age was the most relevant criterion for the choice (46.4 percent) followed by the patient’s physiognomy (30.8 percent). There was no significant difference between age and choice of the patient (P=0.8133). However, there was a significant association between age and reason of choice (P=0.0258). Subjective criteria interfered in the choice: the first impression caused by different physical features.


Para identificar qué criterios influenciaron a los dentistas en la selección de pacientes en una ciudad del Nordeste de Brasil, se realizó un estudio transversal recolectando datos mediante un cuestionario, consistente en datos de identificación y un caso escenario. 308 Respondientes tuvieron que elegir, observando fotos de seis supuestos pacientes, el único que debería recibir tratamiento dental de emergencia en una situación de escasos recursos de atención de salud. Se obtuvo mediante el análisis de los datos las frecuencias absolutas y de porcentaje (técnicas estadísticas descriptivas). En la selección de los seis pacientes, el elegido más frecuentemente fue un hombre blanco de 50 años (70,5 por ciento) seguido de una mujer de descendencia africana (12 por ciento). El género del dentista no tuvo un efecto estadísticamente significativo en la elección del paciente (P=0,3366). La edad fue el criterio más relevante de elección (46,4 por ciento) seguido de la fisionomía del paciente (30,8 por ciento). No existió diferencia significativa entre la edad y la elección del paciente (P=0,8133). Sin embargo, existió una asociación significativa entre la edad y la razón de elección (P=0,0258). Criterios subjetivos interfirieron en la elección: la primera impresión causada por diferentes características físicas.


Para identificar qual critério influencia a seleção de pacientes por dentistas numa cidade do Nordeste do Brasil, um estudo de corte transversal foi realizado através de dados coletados por questionário, consistindo de dados de identificação e o cenário de um caso. 308 respondentes fizeram a escolha pela observação de fotos de seis supostos pacientes, e somente um deveria receber o tratamento odontológico de emergência havendo recursos de saúde. As frequências absolutas e percentuais foram obtidas para análise de dados (técnicas de estatística descritiva). Na seleção dos seis pacientes, o paciente mais comumente escolhido foi do sexo masculino, 50 anos de idade, de cor branca (70,5 por cento), seguido por mulher de ascendência africana (12 por cento). O sexo do dentista não teve efeito estatisticamente significativo sobre a escolha do paciente (P = 0,3366). A idade foi o critério mais relevante para a escolha (46,4 por cento), seguido da fisionomia do paciente (30,8 por cento). Não houve diferença significativa entre idade e escolha do paciente (P = 0,8133). No entanto, houve uma associação significativa entre a idade e a razão da escolha (P = 0,0258). Critérios subjetivos interferiram na escolha: a primeira impressão foi determinada pelas diferentes características físicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Assistência Odontológica , Alocação de Recursos para a Atenção à Saúde , Seleção de Pacientes , Fatores Etários , Brasil , Estudos Transversais , Distribuição por Etnia , Fatores Sexuais
19.
Rev. bras. estud. popul ; 28(2): 449-466, jul.-dez. 2011. graf, mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611325

RESUMO

A caracterização dos domicílios nos levantamentos censitários, que inclui as condições de habitação, saneamento básico, entre outros aspectos, juntamente com o perfil socioeconômico dos moradores, é de grande importância em análises sobre condições de saúde. No Brasil, acumulam-se evidências de que os povos indígenas apresentam desigualdades importantes em relação a outros segmentos da sociedade, com taxas de morbimortalidade em geral mais pronunciadas. Com base nos microdados do Censo Demográfico 2000, este trabalho analisa as frequências de domicílios cujos responsáveis se autoclassificaram "indígenas" e que residiam em domicílio coletivo ou improvisado na área rural dos municípios brasileiros. Na análise para os grupos de cor/raça, os "indígenas" foram os que tiveram as maiores proporções de domicílios coletivos, mais frequentes no Centro-Oeste, especificamente em Mato Grosso. ".(...) Para os municípios localizados fora da Amazônia Legal, onde em geral as Terras Indígenas apresentam pequenas dimensões, houve 1,5 mais domicílios "indígenas" classificados como improvisados do que na Amazônia Legal. Argumenta-se que, em parte, as mais elevadas frequências de domicílios coletivos "indígenas" devam-se a problemas de classificação por parte do Censo, já que as sociedades indígenas apresentam morfologias sociais e familiares próprias. As análises indicam a necessidade de aprimorar a forma de captação dos dados sobre as características domiciliares dos "indígenas" no âmbito dos levantamentos conduzidos pelo IBGE. Somente com a geração de informações considerando a diversidade étnica existente no Brasil será possível diminuir a "invisibilidade demográfica e epidemiológica" dos povos indígenas e, consequentemente, enfrentar as desigualdades em saúde.


The characterization of households during censuses, including dwelling conditions, basic sanitation, among other aspects, along with the socioeconomic profile of dwellers, is extremely important to analyze health status. In Brazil, there has been accumulated evidence that indigenous populations, in general, are subject to major inequalities with more pronounced morbidity and mortality, in comparison to other segments of society. Based on the micro data of the 2000 Demographic Census, the present study analyzed the frequency of households whose heads classified them as "indigenous" and that the household was collective or improvised, in the rural area of Brazilian municipalities. The characteristics of households were not studied for neither of the classification possibilities. In the analysis by color/race groups, "indigenous" peoples had the higher proportion of collective households, more frequent in the Center-West, more specifically in Mato Grosso. (...) For municipalities located outside the Legal Amazon regions, where in general Native Lands are of small size, there were 1.5 more "indigenous" households classified as improvised than in the Legal Amazon. An argument is that the higher frequency of collective "indigenous" households are partly due to Census classification problems, given indigenous societies have their own social and family morphologies. The analyses indicate the need to improve the attainment of data on the characteristics of "indigenous" households in surveys conducted by the IBGE. Decreasing the "demographic and epidemiological invisibility" of indigenous populations and, consequently, facing the inequalities in health, will only be possible by generating information that takes into account the ethnical diversity of Brazil.


Assuntos
Humanos , Censos , Demografia , Distribuição por Etnia , Nível de Saúde , Habitação/classificação , Indígenas Sul-Americanos , Brasil , Saúde de Populações Indígenas , Zona Rural
20.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. 71 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-620492

RESUMO

Objetivo: Analisar o uso das variáveis de identificação étnico-racial em estudos epidemiológicos sobre populações brasileiras.Métodos: A dissertação é composta por duas partes. A primeira trata-se de sessão introdutória, que consiste em uma revisão da literatura sobre o desenvolvimento dos conceitos que embasam as variáveis étnico-raciais, bem como sobre o processo de inserção destas no campo da saúde coletiva e na epidemiologia. A segunda parte se apresenta no formato de um artigo científico, no qual se situa a problemática, uma breve revisão teórica, os métodos utilizados, os resultados encontrados e a discussão analítica. A pesquisa consistiu em uma revisão sistemática conduzida na base bibliográfica PubMed, entre janeiro de 2000 e julho de 2010. Para o conjunto dos trabalhos revisados, foi aplicada uma ficha com questões sobre seus objetivos e a relevância da classificação étnico-racial em suas análises, características sociodemográficas e aspectos da identificação étnico-racial das populações investigadas, bem como o seguimento de recomendações, quanto ao uso de raça, cor e etnia. Resultados: Dos 1.174 artigos identificados, 151 foram elegíveis para a revisão. Maiores proporções de cada um dos seguintes aspectos foram observadas nos artigos em que a identificação étnico-racial ocupou papel central em suas análises – destes, 18 por cento justificou o emprego das categorias, 16 por cento considerou a classificação étnico-racial como fluida e relativa ao contexto da produção dos dados, 65 por cento descreveu o método da classificação étnico-racial, 17 por cento entendeu esta classificação como medida de variação genética, 26 por cento interpretou a variável como fator de risco para o desfecho em questão, 47 por cento considerou fatores socioeconômicos na interpretação das desigualdades étnico-raciais e 27 por cento incluiu tais fatores no ajuste de modelos estatísticos. Apenas dois estudos explicitaram o conceito, que embasou o uso da variável étnico-racial. Conclusões: Os estudos epidemiológicos não seguem critérios mínimos, estabelecidos para o uso da variável étnico-racial, o que sugere que esta questão deve ser aperfeiçoada urgentemente nas pesquisas em saúde coletiva.


Assuntos
Humanos , Distribuição por Etnia , Epidemiologia , Etnicidade , Brasil , Determinismo Genético , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA