RESUMO
En esta editorial, la autora aborda la problemática de las prácticas de bajo valor en la medicina contemporánea: aquellas intervenciones terapéuticas o diagnósticas carentes de respaldo científico, que aumentan la probabilidad de daños, generan desperdicio de recursos y amenazan la eficiencia del sistema de salud. En un contexto de preocupación global por el exceso médico y las consecuencias del sobreuso de intervenciones inefectivas, resalta la relevancia del concepto de prevención cuaternaria en la atención sanitaria, y señala la iniciativa internacional Choosing Wisely como una estrategia para identificar y revertir las prácticas de bajo valor, destacando la importancia del cambio cultural y la participación activade los pacientes. Finalmente, la autora presenta el lanzamiento de Choosing Wisely Argentina, una colaboración entre asociaciones científicas locales con el compromiso de transformar la práctica médica en este país, priorizando el bienestar del paciente y adoptando un enfoque integral hacia la atención sanitaria. (AU)
In this editorial, the author addresses the problem of low-value practices in contemporary medicine: those therapeutic or diagnostic interventions that lack scientific support and increase the probability of damage, generate waste of resources,and threaten the efficiency of the health system. In a context of global concern about medical excess and the consequences of the overuse of ineffective interventions, she highlights the relevance of the concept of quaternary prevention in healthcare, and points to the international Choosing Wisely initiative as a strategy to identify and reverse low-value practices, highlighting the importance of cultural change and active patient participation. Finally, the author presents the launch of Choosing Wisely Argentina, a collaboration amongst local scientific associations with the commitment to transform medical practice in this country, prioritizing patient well-being and adopting a comprehensive approach to health care. (AU)
Assuntos
Padrões de Prática Médica/normas , Cuidados de Baixo Valor , Objetivos Organizacionais , Sistemas de Saúde/economia , Medicina Baseada em Evidências , Uso Excessivo dos Serviços de Saúde , Conforto do Paciente , Prevenção QuaternáriaRESUMO
Introdução: Os sistemas universais de saúde são suscetíveis às crises estruturais do capitalismo e às suas turbulências e têm tido de se adaptar às mudanças sociais bruscas, sobretudo no cenário mundial neoliberal. Há um quadro geral de embates que os sistemas vêm experimentando, com mercantilização, cortes drásticos de recursos e modificações nos esquemas de financiamento. Os recursos e o ambiente político e social são disputados no movimento do capital contemporâneo, sob a predominância do capital portador de juros, na sua forma mais perversa, o capital fictício. A discussão da sustentabilidade dos sistemas vem exigindo que o instrumental da economia passe a ser cada vez mais considerado para entender as novas características e os limites dos esquemas de financiamento, o que exige a utilização do referencial teórico da economia política e uma crítica à narrativa predominante da economia neoclássica. Objetivo: Caracterizar a produção sobre o tema do financiamento de sistemas universais de saúde, com a finalidade de identificar como a sua sustentabilidade é abordada e a relação com a economia política, em particular, à luz da contribuição de Paul Singer na obra "Prevenir e Curar: o Controle Social Através dos Serviços de Saúde", de 1978. Método: Revisão sistematizada da literatura sobre o financiamento da saúde em sistemas universais na fase contemporânea do capitalismo, caracterização das discussões e cotejamento com cinco dimensões extraídas da obra estudada de Paul Singer. Resultados: Apenas 33,6% dos artigos identificados como pertinentes ao financiamento promovem discussões voltadas à economia política; destes, 76,6% alinhados ao pensamento keynesiano e 23,4% à visão marxista. Há convergência em relação às dimensões da perspectiva histórica (91,5%), dos sistemas de saúde sob a égide do Estado capitalista (100%), do controle social pelo Estado (23,4%), do estado de saúde (57,4%) e dos critérios de avaliação (72,3%). Conclusão: Os estudos identificados e o pensamento de Singer convergem ao identificar a limitação da Economics frente à inserção da questão da saúde no âmbito dos interesses que compõem a sociedade capitalista, ao passo que divergências na questão de critérios de avaliação não revelam uma relação de oposição, mas uma descrição do movimento do capital no período, com a ascensão do capital financeiro e o novo papel do Estado. Uma maior apropriação do referencial da economia política da saúde pode estar relacionada aos momentos de agravamento da crise do capital e das medidas de austeridade.
Introduction: Universal health systems are susceptible to the structural crises of capitalism and its turmoil and have had to adapt to sudden social changes, especially in the neoliberal world scenario. There is a general framework of clashes that the systems have been experiencing, with commodification, drastic cuts in resources and changes in financing schemes. Resources and the political and social environment are disputed in the movement of contemporary capital, under the predominance of interest-bearing capital, in its most perverse form, fictitious capital. The discussion of the sustainability of systems has been demanding that economic instruments be increasingly considered to understand the new characteristics and limits of financing schemes, which requires the use of the theoretical framework of political economy and a critique of the prevailing narrative of neoclassical economics. Objective: To characterize the production on the theme of financing universal health systems, with the purpose of identifying how its sustainability is approached and the relationship with the political economy, in particular, in the light of Paul Singers contribution in the work "Preventing and Healing: Social Control Through Health Services", 1978. Method: Systematized review of the literature on health financing in universal systems in the contemporary phase of capitalism, characterization of the discussions, and comparison with five dimensions extracted from Paul Singers studied work. Results: Only 33.6% of the articles identified as relevant to financing promote discussions focused on political economy; of these, 76.6% aligned with Keynesian thinking and 23.4% with a Marxist view. There is convergence in relation to the dimensions of the historical perspective (91.5%), health systems under the aegis of the capitalist State (100%), social control by the State (23.4%), health status (57, 4%) and evaluation criteria (72.3%). Conclusion: The identified studies and Singers thinking converge in identifying the limitation of Economics in the face of the insertion of the health issue in the scope of interests that make up capitalist society, while divergences in the issue of evaluation criteria do not reveal a relationship of opposition but a description of the movement of capital in the period, with the rise of financial capital and the new role of the State. A greater appropriation of the political economy of health framework may be related to moments of worsening of the crisis of capital and austerity measures.
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Sistemas de Saúde/economia , Economia e Organizações de Saúde , Financiamento dos Sistemas de SaúdeRESUMO
Varios países de América Latina son el epicentro de la pandemia de COVID-19. La región, la más desigual del mundo, es especialmente vulnerable a la COVID-19 por sus altos niveles de informalidad laboral, urbanización y débiles sistemas de salud y protección social.
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Pneumonia Viral/economia , Sistemas de Saúde/economia , Infecções por Coronavirus/economia , Economia , Pandemias/economia , Betacoronavirus , Desenvolvimento Sustentável/economia , Programas Nacionais de Saúde/economia , Região do Caribe , América LatinaAssuntos
Pneumonia Viral/prevenção & controle , Atenção Primária à Saúde/economia , Quarentena/organização & administração , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Pandemias/prevenção & controle , Financiamento da Assistência à Saúde , Betacoronavirus , Sistemas de Saúde/economia , Sistemas de Saúde/organização & administraçãoRESUMO
Sob a égide do movimento de retomada da política de Educação Permanente em Saúde (EPS), este estudo deu voz a atores que a promovem, no intuito de compreender os fatores que favoreceram ou dificultaram a sua implementação. Por meio de um grupo focal com 14 informantes-chave, evidenciou-se que o repasse de recursos e os espaços colegiados são elementos que favorecem a implementação da política e precisam ser assegurados. Ao mesmo tempo, o desalinhamento conceitual acerca do que seja EPS e a fragmentação das ações e das áreas que compõem a política são desafios que precisam ser superados. Recolocar a política de Educação Permanente como prioritária na agenda da Educação em Saúde é o fator mais importante e ao mesmo tempo mais desafiador para a sua implementação.(AU)
Bajo la cúpula del movimiento de retomada de la política de Educación Permanente en Salud (EPS), este estudio dio voz a los actores que la promueven con el objetivo de comprender los factores que favorecieron o dificultaron su implementación. Por medio de un grupo focal con 14 informantes clave quedó claro que el traspaso de recursos y los espacios colegiados son elementos que favorecen la implementación de la política y que hay que asegurar. Al mismo tiempo, el desalineamiento conceptual sobre lo que sería la EPS y la fragmentación de las acciones y de las áreas que componen la política son retos por superar. Replantear la política de Educación Permanente como prioritaria en la agenda de la Educación en Salud es el factor más importante y al mismo tiempo más desafiador para su implementación.(AU)
Under the aegis of the restarting movement of the policy of Permanent Education in Health (CEH), this study gives voice to the actors that promote it, in order to understand the factors that favored or hindered its implementation. Through a focus group of 14 key informants, it was evidenced that the transfer of resources and collegiate spaces are elements that favor the implementation of the policy and need to be ensured. At the same time, challenges that need to be overcome are the conceptual misalignment of what CEH is and the fragmentation of policy actions and areas. Putting Permanent Education policy as a priority on the Health Education agenda is the most important and, at the same time, the most challenging factor for its implementation.(AU)
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Humanos , Sistemas de Saúde/economia , Educação Continuada/normas , Brasil , Mão de Obra em Saúde , Recursos em Saúde/economiaRESUMO
RESUMO Este artigo teve como objetivo mapear a produção da economia da saúde no Brasil e seus principais temas, destacando a relevância da economia política, com o intuito de refletir sobre a sustentabilidade do Sistema Único de Saúde. Para tanto, realizou-se uma pesquisa quantitativa exploratória, por meio de coleta de dados nos currículos de pesquisadores doutores em economia da saúde na Plataforma Lattes (CNPq) em 2018. Recuperaram-se os pesquisadores por meio do termo 'economia da saúde' e 'economia política'. Classificaram-se suas produções nas áreas temáticas de 'financiamento', 'política de saúde', 'gestão em saúde', 'análise de custo-efetividade'. Identificaram-se 471 currículos de doutores associados ao termo 'economia da saúde', dos quais 53,9% (254) foram considerados 'economistas da saúde'. Entre os temas mais trabalhados, 42,5% (108) enfatizam a 'análise de custo-efetividade', 20,9% (53) salientam a 'gestão em saúde' e 20,5% (52) ressaltam o 'financiamento'. Dos 254, apenas 11,0% (28) produzem em 'economia política'. A preponderância da produção em 'gestão em saúde' e 'análise de custo-efetividade' sugere que os pesquisadores da economia da saúde estão majoritariamente alinhados ao pensamento neoclássico. Além disso, a produção de conhecimento pelos paradigmas da 'economia política' é rarefeita.
ABSTRACT This article aims to map the production of health economics in Brazil and its main themes, highlighting the relevance of political economy, with the aim of reflecting on the sustainability of the Unified Health System (SUS). For that purpose, a quantitative exploratory research was carried out, through data collection in curricula of health economics researchers at the Plataforma Lattes (CNPq) in 2018. Researchers were retrieved through the term 'health economics' and 'political economy'. Their productions were classified in the thematic areas of 'financing', 'health policy', 'health management', 'cost-effectiveness analysis'. 471 curricula of doctors associated with the term 'health economics' were identified, of which 53.9% (254) were considered 'health economists'. Among the most addressed topics, 42.5% (108) focus on 'cost-effectiveness analysis', 20.9% (53) on 'health management', and 20.5% (52) on 'financing'. Of the 254, only 11.0% (28) show a production in 'political economy'. The preponderance of productions in 'health management' and 'cost-effectiveness analysis' suggests that health economics researchers are mostly aligned with the neoclassical thinking. Moreover, the production of knowledge by the paradigms of 'political economy' is scarce.
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/legislação & jurisprudência , Sistemas de Saúde/economia , Saúde Pública/economia , Financiamento da Assistência à Saúde , Política de Saúde/economiaRESUMO
RESUMO A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, em 1988, representou avanços na organização sistêmica e descentralização da gestão única; entretanto, passados 30 anos a governança de resultados parece frágil. A nova gestão pública tem exigido esforços de monitoramento de resultados, controladoria e responsabilização dos gastos (accountability). Este estudo explora a translação de conhecimentos de uma amostra de gestores e profissionais (stakeholders), para validação de um painel de indicadores do SUS. A aplicação dos instrumentos de captação e validação das percepções obteve resultados das três fases iniciais (n=108) que consolidaram um instrumento aplicado para validação de campo (n=112), cuja análise descritiva validou cinco dimensões e 24 indicadores-chave para gestão de resultados em organizações de saúde. A análise inferencial gerou um modelo final que garantiu confiabilidade e validade das cinco dimensões (macrodomínios), mas apenas de 17 indicadores (domínios) de desempenho propostos pelos decisores a partir de seus conhecimentos prévios.
ABSTRACT The creation of the Unified Health System (SUS) in Brazil, in 1988, represented advances in the systemic organization and decentralization of the unified management; however, after 30 years the governance of results seems fragile. The new public management has demanded efforts to monitor results, controllership and accountability. This study explores the translation of knowledge from a sample of managers and professionals (stakeholders), for validation of a panel of SUS indicators. The application of perceptual capture and validation instruments yielded results from the three initial phases (n=108), which consolidated an instrument validated for field validation (n=112), whose descriptive analysis validated five dimensions and 24 key indicators for management of results in health organizations. Inferential analysis generated a final model that guaranteed reliability and validity of the five dimensions (macrodomains), but only of 17 performance indicators (domains) proposed by the decision makers based on their previous knowledge.
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Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de Saúde/organização & administração , Sistemas de Saúde/economia , Serviços Públicos de Saúde/organização & administração , Avaliação em Saúde , Brasil , Indicadores Básicos de SaúdeRESUMO
RESUMO Na perspectiva da análise comparada de Sistemas de Saúde (SS), este artigo analisa o SS brasileiro visando identificar estratégias promissoras para seu desenvolvimento. Metodologicamente, baseados em estudos sobre a sua formação/situação e nos seus principais componentes assistenciais e de financiamento, discutem-se suas aproximações e distanciamentos dos três tipos principais de SS: 1- baseados nos serviços nacionais universais (beveridgeanos); 2- baseados em seguros sociais obrigatórios (bismarckianos); 3- baseados em seguros privados voluntários (smithianos). O SS brasileiro é misto/segmentado, com muitos aspectos beveridgeanos, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS) (municipalizada e heterogênea), e smithianos (setor privado, cuidado especializado e hospitalar - insuficientes no SUS); e pouco similar aos bismarckianos. Nos seus aspectos smithianos e bismarckianos, é muito intensa a vigência da lei dos cuidados inversos, com financiamento público do setor privado para o quartil mais rico da população. Para maior racionalidade, equidade e universalidade, há que se investir nos aspectos beveridgeanos do SS brasileiro, o que não vem ocorrendo: reduzir gastos tributários em saúde, expandir e qualificar a APS via Estratégia Saúde da Família (ESF) e o cuidado especializado e hospitalar, regionalizar sua gestão, reduzindo desigualdades, e aumentar o poder de coordenação da ESF, ampliando/modificando os Núcleos de Apoio à Saúde da Família.
ABSTRACT In light of comparative analysis of Health Systems (HS), this article aims to discuss the Brazilian HS in order to identify promising strategies for its development. Methodologically, based on studies about its formation/situation and on its main components of assistance and of funding, the approximation and distancing from the three main types of HS are discussed: 1- those based on universal national services (Beveridgeans); 2- those based on compulsory social insurance (Bismarckian); 3- those based on voluntary private insurance (Smithians). The Brazilian HS is mixed/segmented and includes both Beveridgean aspects, especially Primary Health Care (PHC) (municipalized and heterogeneous), and Smithians elements, such as private sector, specialized and hospital care. But it is little similar to the Bismarckian HS. In its Smithian and Bismarckian aspects, the law of reverse care is more evident, with public funding from the private sector to the wealthiest quartile of the population. For greater rationality, efficiency, equity, and universality, it is necessary to invest in the Beveridgean aspects of the Brazilian HS, which does not yet occur. This means reducing health tax expenditures, expanding and qualifying both PHC, through Family Health Strategy (FHS) and specialized and hospital care, as well as regionalizing its management, reducing inequalities and increasing the coordinating role of the FHS, by expanding or modifying the Family Health Support Center.
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Sistema Único de Saúde/organização & administração , Sistemas de Saúde/economia , Gastos Públicos com Saúde/políticas , Política de Saúde/legislação & jurisprudência , Seguro Saúde/organização & administração , BrasilRESUMO
RESUMO O ensaio analisa os efeitos da política de austeridade sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Dados orçamentários e fiscais indicam que o Novo Regime Fiscal (NRF), criado pela Emenda Constitucional nº 95/2016 (EC 95), transformou o subfinanciamento crônico da saúde em desfinanciamento do SUS. Ademais, o NRF altera as relações entre as dimensões fiscal e social, uma vez que a despesa passa a ser avaliada a partir da pressão que exerce sobre o teto. Particularmente, o sistema de saúde universal se torna um excesso em relação ao limite estabelecido pela EC 95, pois os direitos sociais passam a aparecer como objeto de ajuste à fronteira fiscal, a partir da qual o gasto é tomado como irregular. Será mostrado que tais mudanças já implicam redução do orçamento disponível de saúde.
ABSTRACT The essay analyzes the effects of the austerity policy on the Unified Health System (SUS). Budgetary and fiscal data indicate that the New Tax Regime (NTR), created by Constitutional Amendment nº 95/2016 (CA 95), has transformed chronic underfunding into reduction of the health budget. In addition, the NTR alters the relations between the fiscal and social dimensions, since the expense is now evaluated from the pressure exerted on the cap. Particularly, the universal health care system becomes an excess in relation to the limit established by CA 95, since social rights begin to appear as an object of adjustment to the fiscal frontier, from which the expense is taken as irregular. The article shows that such changes already imply reduction of the available health budget.
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Sistemas de Saúde/economia , Controle de Custos/legislação & jurisprudência , Direito Sanitário , Financiamento da Assistência à SaúdeRESUMO
Los sistemas de salud enfrentan el gran desafío de mejorar la salud de las personas en un escenario de continuos cambios en el perfil epidemiológico, de nuevas tecnologías en salud y de restricción de recursos. En este contexto, el sistema se ve obligado a priorizar en base a un conjunto de elementos que den cuenta del valor que tiene una nueva intervención para ese sistema de salud. La evaluación económica es uno de los elementos técnicos que informa este juicio de valor. El presente artículo introduce la evaluación económica en salud al médico clínico, desde la perspectiva de un sistema de salud que busca lograr el máximo de salud con los recursos disponibles. Se contextualiza este instrumento en el proceso de evaluación de tecnologías en salud y se discute su relevancia en el actual contexto chileno.
Health care face the challenge of improving population in the context of continous epidemiological changes, development of new technologies and budget constraints. The system is forced to prioritize interventions based on a set of elements related to the value of a new intervention in that health system. Economic evaluation is one among different technical elements needed to arrive at a value judgement. This article to introduce the clinical physician to health economic evaluation with a perspective of obtaining the maximal health benefits given the available resources. The value of this instrument in the evaluation of health technologies and the implications for the current Chilean situation are discussed.
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Cobertura de Serviços de Saúde , Sistemas de Saúde/economia , Análise Custo-Benefício/métodos , Tomada de Decisões , Análise Custo-Eficiência , ChileRESUMO
El financiamiento es una de las funciones claves de los sistemas de salud, el cual contempla los procesos de recolección, mancomunación y uso de los fondos con el objetivo de asegurar el acceso a la atención de salud de toda la población. El artículo analiza el modelo de financiamiento del sistema de salud chileno en cuanto a los dos primeros procesos, constatándose que éste se caracteriza por un bajo gasto público y un alto gasto de bolsillo en cuanto a las fuentes de financiamiento, además de una apropiación de fuentes públicas por parte de las aseguradoras privadas. Respecto a la mancomunación de fondos se aprecia que existe una carencia de solidaridad y distribución de los riesgos, lo que produce una segmentación de la población que no se condice con el concepto de seguridad social, atenta contra la equidad y resta eficiencia al sistema completo. En el contexto de la creación de la comisión de reforma a las instituciones de salud previsional, se establece la urgencia de subsanar estos problemas teniendo en cuenta no sólo atención de las enfermedades, sino también la perspectiva de salud pública y el reforzamiento del modelo de atención primaria para asegurar el derecho a la salud de toda la población.
Financing is one of the key functions of health systems, which includes the processes of revenue collection, fund pooling and acquisitions in order to ensure access to healthcare for the entire population. The article analyzes the financing model of the Chilean health system in terms of the first two processes, confirming low public spending on healthcare and high out-of-pocket expenditure, in addition to an appropriation of public resources by private insurers and providers. Insofar as pooling, there is lack of solidarity and risk sharing leading to segmentation of the population that is not consistent with the concept of social security, undermines equity and reduces system-wide efficiency. There is a pressing need to jumpstart reforms that address these issues. Treatments must be considered together with public health concerns and primary care in order to ensure the right to health of the entire population.
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Humanos , Reforma dos Serviços de Saúde , Financiamento da Assistência à Saúde , Sistemas de Saúde/economia , Chile , Gastos em SaúdeRESUMO
Esse CONASS Documenta apresenta uma análise sistemática da Lei n. 141/2012 e a experiência de reorganização do Fundo Estadual de Saúde do Paraná. Espera-se que sirva a todos os gestores do SUS para o aprimoramento dos seus instrumentos de gestão, fundamentais para cumprir a missão de ofertar a toda população brasileira um sistema de saúde efetivo e de qualidade.