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Psicologia e política social: o trato da pobreza como "sujeito psicológico" / Psychology and social policy: poverty regarded as a "psychological subject"

Oliveira, Isabel Fernandes de; Amorim, Keyla Mafalda de Oliveira.
Psicol. argum ; 30(70): 559-566, jul.-set. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-667690
A inserção dos psicólogos em instituições públicas no Brasil caracteriza-se pela ampliação das oportunidades de emprego para esses profissionais e pela expansão do público-alvo de suas atividades. Tal inserção põe em xeque os modelos sobre os quais se sustenta o exercício da profissão de psicólogo, sobretudo quando realizadas em locais que têm nas sequelas da “questão social” o foco da intervenção. Nesses espaços, mais que intervir no sofrimento psicológico, cabe ao psicólogo manejar situações cujos determinantes repousam nas condições estruturais da sociedade burguesa, especialmente aqueles resultantes da contradição fundamental entre capital e trabalho. A Psicologia, como ciência e profissão historicamente voltadas para a manutenção da ordem burguesa, ao inserir-se no campo das políticas sociais e responder pela execução dessas, vê-se diante de desafios que impelem as discussões sobre seu compromisso social, ético e político, que resultam em ações progressistas, de um lado, ou mantenedoras das condições de vida da população que agora assiste. Não obstante os desafios que o trabalho com a pobreza envolve, os psicólogos têm buscado estratégias de enfrentamento à sua própria paralisação diante de demandas que, além de variadas e amplas, devem ser tratadas dentro de um campo imbuído por embates políticos, mau uso da máquina pública e pouco direcionamento técnico. Assim, conclui-se que o trabalho no campo das políticas sociais demanda um reordenamento do arsenal teórico-técnico do psicólogo, mas, também, esbarra nas determinações macroestruturais do modo de produção capitalista.
Biblioteca responsável: BR495.1