ABSTRACT
PURPOSE: to evaluate the repercussion of portal hypertension in the indexes of the ovarian, uterine and luteus body periphery arterial resistance, at the medium luteal phase of the menstrual cycle. METHODS: in an observational study with transversal cohort, 28 patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni, submitted to splenectomy and ligation of the left gastric vein (HESO), a similar group of 28 patients who had not had the surgery (HESNO) and 29 healthy volunteers (HV) were submitted to Doppler fluxmetry in the medium luteal phase of the menstrual cycle. Pourcelot's resistance index has been used as RI=[(S-D)/S], in which S means the highest systolic speed, and D, the end of diastole. The best record in the ascendant branch of the uterine artery, in the ovarian artery, when accessible, or in the intraovarian artery, was chosen. When the luteus body was present, the RI was measured in its periphery. The data obtained were analyzed by Kruskal-Wallis and Mann-Whitney tests. RESULTS: there was no significant difference among the groups, concerning the mean RI of the ovarian arteries (Kruskal-Wallis, p=0.50). There was a tendency for higher right uterine artery RI in the HESNO group (Kruskal-Wallis, p<0.07), but it was similar in the left uterine artery (Kruskal-Wallis, p=0.14). Arterial RIs significantly lower have been observed in the luteus body periphery, when compared to the contralateral ovarian arteries in all the groups (Mann-Whitney, p<0.0001). CONCLUSIONS: there was no difference among the groups, regarding the ovarian and uterine RIs. The portal hypertension in patients with hepatosplenic schistosomiasis does not affect the natural phenomenon of arterial RI decrease in the ovary where ovulation occurs.
Subject(s)
Hypertension, Portal/physiopathology , Hypertension, Portal/parasitology , Liver Diseases, Parasitic/physiopathology , Luteal Phase , Ovary/blood supply , Schistosomiasis mansoni/physiopathology , Splenic Diseases/physiopathology , Splenic Diseases/parasitology , Uterine Artery/physiopathology , Vascular Resistance , Arteries/physiopathology , Cross-Sectional Studies , Female , Humans , Prospective StudiesABSTRACT
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a associação entre o sintoma de mastalgia pré-menstrual com a existência de ciclos ovulatórios. Métodos: O estudo foi do tipo observacional, prospectivo, com corte transversal. Oitenta e cinco mulheres (85), algumas (65) com sintomas de mastalgia pré-menstrual (mastalgia cíclica), foram submetidas a um exame ultrassonográfico transvaginal com Doppler colorido, no 22º dia do ciclo menstrual (fase lútea média), para constatação da ovulação (imagem sugestiva de corpo lúteo e endométrio secretor). A seguir, foram determinados os índices de resistência arterial na periferia do corpo lúteo e no ovário contralateral. Como referência, foi usado o índice de resistência arterial de Pourcelot (RI=S-D/S). Resultados: Índices de resistência arterial significantemente mais baixos foram observados nos ovários nos quais havia ocorrido a ovulação (periferia do corpo lúteo), quando comparados com os índices de resistência das artérias ovarianas contralaterais. Todas as mulheres com sintomas de mastalgia pré-menstrual haviam ovulado, segundo os critérios da pesquisa. Conclusão: O sintoma de mastalgia pré-menstrual pode ser associado a ciclos ovulatórios.
Objective: This study aimed to evaluate the association between breast pain symptom withthe presence of ovulatory cycles. Methods: The study was observational, prospective, and crosssectional. Eight five women (85), some of them (65) with premenstrual mastalgia symptoms (cyclic mastalgia), underwent a transvaginal ultrasound with color Doppler, in the 22th day of the menstrual cycle (luteal phase), for confirmation of ovulation (suggestive image of corpus luteum and secretory endometrium). Then, it was determined the arterial resistance indexes on corpus luteum periphery and on the contralateral ovary. As a reference, we used the arterial resistance index of Pourcelot (RI=S-D/S). Results: Indices of arterial resistance significantly lower were observed in the ovaries in which ovulation had occurred (the periphery of the corpus luteum),compared with the contralateral ovarian arteries. All women with symptoms of pré-menstrual mastalgia had ovulated, according to the research criteria. Conclusion: Symptoms of premenstrual breast pain may be associated with ovulatory cycles.
Subject(s)
Humans , Female , Menstrual Cycle , Corpus Luteum , Ovulation Detection/methods , Mastodynia/etiology , Ultrasonography, DopplerABSTRACT
OBJETIVO: avaliar a repercussão da hipertensão porta nos índices de resistência arterial ovariano, uterino e na periferia do corpo lúteo, na fase lútea média do ciclo menstrual. MÉTODOS: em estudo observacional com corte transversal, 28 portadoras de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica submetidas à esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda (EHEO), um grupo similar de 28 pacientes não operadas (EHENO) e 29 voluntárias sadias (VS) foram submetidas à doplerfluxometria na fase lútea média do ciclo menstrual. O índice de resistência (RI) de Pourcelot foi usado como referência RI=[(S-D)/S], em que S significa o pico de velocidade sistólica, e D, o fim da diástole. Escolhia-se o melhor traçado no ramo ascendente da artéria uterina, na artéria ovariana, quando acessível, ou na artéria intraovárica. Quando da existência de corpo lúteo, o RI era medido na periferia do mesmo. Os dados obtidos foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. RESULTADOS: não houve diferença significativa entre os grupos no que diz respeito às médias dos índices de resistência das artérias ovarianas (Kruskal-Wallis-p=0,50). Foi observada a tendência de que a média dos índices de resistência da artéria uterina direita fosse maior no grupo de EHENO (Kruskal-Wallis-p<0,07); todavia, foi similar no que diz respeito à artéria uterina esquerda (Kruskal-Wallis-p=0,14). Índices de resistência arterial significativamente mais baixos foram observados na periferia do corpo lúteo, quando comparados com os índices das artérias ovarianas contra laterais em todos os grupos (Mann-Whitney-p<0,0001). CONCLUSÕES: não se demonstrou diferença entre os grupos no que diz respeito aos índices de resistência das artérias ovarianas e uterinas. A hipertensão porta em portadoras de doença esquistossomótica na forma hepatoesplênica não altera o fenômeno natural de diminuição do índice de resistência arterial no ovário no qual ocorre a ovulação.
PURPOSE: to evaluate the repercussion of portal hypertension in the indexes of the ovarian, uterine and luteus body periphery arterial resistance, at the medium luteal phase of the menstrual cycle. METHODS: in an observational study with transversal cohort, 28 patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni, submitted to splenectomy and ligation of the left gastric vein (HESO), a similar group of 28 patients who had not had the surgery (HESNO) and 29 healthy volunteers (HV) were submitted to Doppler fluxmetry in the medium luteal phase of the menstrual cycle. Pourcelot's resistance index has been used as RI=[(S-D)/S], in which S means the highest systolic speed, and D, the end of diastole. The best record in the ascendant branch of the uterine artery, in the ovarian artery, when accessible, or in the intraovarian artery, was chosen. When the luteus body was present, the RI was measured in its periphery. The data obtained were analyzed by Kruskal-Wallis and Mann-Whitney tests. RESULTS: there was no significant difference among the groups, concerning the mean RI of the ovarian arteries (Kruskal-Wallis, p=0.50). There was a tendency for higher right uterine artery RI in the HESNO group (Kruskal-Wallis, p<0.07), but it was similar in the left uterine artery (Kruskal-Wallis, p=0.14). Arterial RIs significantly lower have been observed in the luteus body periphery, when compared to the contralateral ovarian arteries in all the groups (Mann-Whitney, p<0.0001). CONCLUSIONS: there was no difference among the groups, regarding the ovarian and uterine RIs. The portal hypertension in patients with hepatosplenic schistosomiasis does not affect the natural phenomenon of arterial RI decrease in the ovary where ovulation occurs.
Subject(s)
Female , Humans , Hypertension, Portal/parasitology , Hypertension, Portal/physiopathology , Luteal Phase , Liver Diseases, Parasitic/physiopathology , Ovary/blood supply , Schistosomiasis mansoni/physiopathology , Splenic Diseases/parasitology , Splenic Diseases/physiopathology , Uterine Artery/physiopathology , Vascular Resistance , Arteries/physiopathology , Cross-Sectional Studies , Prospective StudiesABSTRACT
A fim de avaliar a repercussão da hipertensão porta no índice de resistência (IR) arterial ovariano, vinte e duas mulheres portadoras de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica com idades variando de 18 a 46 anos (média de idade 32,4±7,64) foram estudadas. Foram realizados exames com Doppler colorido transvaginal pelo mesmo observador, usando o equipamento Veluson 730 (GE), equipado com transdutor volumétrico multifrequencial de 6-9 MHz. Todas as pacientes foram examinadas no 22º dia do ciclo (fase luteal média) e o índice de resistência de Pourcelot foi usado como referencia (RI=S-D/S). O ciclo menstrual foi ovulatório em 17 (77) das mulheres. Foi observada diminuição significante na média das medidas do IR no ovário onde o corpo lúteo estava presente (0,430±0,026 versus 0,559±0,059) no ovário direito (p<0.00010), e (0,470±0,059 versus 0,561±0,075) no ovário esquerdo (p=0.0037). Os dados indicam que a hipertensão porta em portadoras de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica não interfere no fenômeno natural de aumento de irrigação do ovário quando da ovulação.
Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Anovulation , Schistosomiasis mansoni/complications , Ovary/blood supply , Vascular Resistance , Corpus Luteum , Cross-Sectional Studies , Portal System , Prospective Studies , Ultrasonography , Ultrasonography, Doppler, ColorABSTRACT
Foram estudadas 14 pacientes com idades entre 45 e 68 anos, com média de 66,5 anos, referenciadas para a CIMPE (Clínica de Imagem Médica de Pernambuco), que apresentavam à ultrasonografia endovaginal (UEV) espessamento endometrial igual ou acima de 6mm. Em 12 pacientes, o endométrio apresentava aspecto ecográfico heterogêneo e em duas, homogêneo. Nenhuma das 14 pacientes estava na vigência de terapia de reposiçao hormonal e 11 apresentavam queixa de sangramento anormal pós-menopausa. As 14 pacientes foram submetidas a histeroendossonografia (HESG), obtendo-se uma melhor avaliaçao da cavidade endometrial e das características do endométrio, identificando formaçao polipóide em 12 pacientes. Em apenas dois casos a espessura acima de 6mm foi confirmada pela HESG, assim como o aspecto heterogêneo do endométrio evidenciado pela UEV nao foi confirmado pela HESG em nenhum caso. O equipamento utilizado para a realizaçao da UEV e HESG foi um ecógrafo Toshiba, SSA 24OA.