ABSTRACT
The relationship between chromosomal and morphological variation in mammals is poorly understood. We analyzed the cranial size and shape variation in Ctenomys lami concerning to the geographic variation in their chromosome numbers. This subterranean rodent occurs in a narrow range of sand-dunes in the Coastal Plain of southern Brazil. This species presents a high karyotypic variation with diploid numbers varying from 2n = 54 to 2n = 58, involving the fission and fusion of chromosome pairs 1 and 2. Due to different chromosome rearrangement frequencies along their geographic distribution, four karyotypic blocks were proposed. This study, explored cranium shape and size variation in geographical, chromosomal polymorphism, and chromosome rearrangements contexts to test whether the four karyotypic blocks reflect morphologically distinct units. For this, we measured 89 craniums using geometric morphometrics and used uni and multivariate statistics to discriminate the predicted groups and test for an association among chromosomal and morphological variation. Our results show the size and shape of sexual dimorphism, with males larger than females, and support the existence of four karyotypic blocks for Ctenomys lami based on morphological variation. However, our results do not support a direct relationship between chromosomal and cranial morphological variation in C. lami.
ABSTRACT
Patterns of trait integration reflect the underlying genetic and developmental architecture of morphology and significantly influence the direction of evolution. Nevertheless, the relationship between integration and disparity is complex and unlikely to be uniform across large phylogenetic and ecological scales. To date, there are little data comparing patterns of integration across major ecological transitions, limiting understanding of the processes driving changes in trait integration and their consequences. Here, we investigated patterns of cranial integration and disparity across pinnipeds, three closely related carnivoran families that have undergone a secondary adaptation to the aquatic niche with varying levels of ecological differentiation. With a three-dimensional geometric morphometric dataset of 677 specimens spanning 15 species, we compared five models of trait integration, and examined the effects of sexual dimorphism and allometry on model support. Pinnipeds varied greatly in patterns of cranial integration compared to terrestrial carnivorans. Interestingly, this variation is concentrated in phocids, which may reflect the broader range of ecological and life-history specializations across phocid species, and greater independence from the terrestrial habitat observed in that group, relative to otariids. Overall, these results indicate that major ecological transitions, and presumably large changes in selection pressures, may drive changes in phenotypic trait integration.
ABSTRACT
Holymenia clavigera (Herbst) e Anisoscelis foliacea marginella (Dallas) (Hemiptera: Coreidae: Anisoscelini) são hemípteros pouco estudados e que ocorrem no sul do Brasil. Observações preliminares indicam alta coexistência no uso de suas plantas hospedeiras (passifloráceas). Adicionalmente, há uma acentuada semelhança morfológica dos ovos e ninfas. Objetiva-se caracterizar e comparar as suas trajetórias ontogenéticas através de curvas de crescimento e da alometria ontogenética multivariada, uma vez que a única diferença aparente entre as espécies é uma dilatação da tíbia no terceiro par de pernas de A. foliacea marginella. Por não apresentarem as formas das tíbias distintas visualmente nos primeiro e segundo ínstares, as diferenças entre as espécies foram quantificadas pela função spline de placas finas, com o relaxamento do algoritmo para pontos em contorno. Em todos os ínstares, H. clavigera foi significativamente maior que A foliacea marginella. As trajetórias ontogenéticas dos coreídeos foram estatisticamente diferentes, e as estruturas mensuradas apresentaram coeficientes alométricos significativamente distintos. A forma das tíbias de H. clavigera e A. foliacea marginella não foi estatisticamente diferente no primeiro, mas sim no segundo instar. No terceiro instar, a forma da tíbia desses coreídeos torna-se distinta a olho nu. Ou seja, embora sejam espécies com imaturos quase idênticos morfologicamente, seus padrões de crescimento e tamanho diferem de forma significativa. Assim, o tamanho apresenta-se como parâmetro útil para a diferenciação desses estágios.
Holymenia clavigera (Herbst) e Anisoscelis foliacea marginella (Dallas) (Hemiptera: Coreidae: Anisoscelini) são hemípteros pouco estudados e que ocorrem no sul do Brasil. Observações preliminares indicam alta coexistência no uso de suas plantas hospedeiras (passifloráceas). Adicionalmente, há uma acentuada semelhança morfológica dos ovos e ninfas. Objetiva-se caracterizar e comparar as suas trajetórias ontogenéticas através de curvas de crescimento e da alometria ontogenética multivariada, uma vez que a única diferença aparente entre as espécies é uma dilatação da tíbia no terceiro par de pernas de A. foliacea marginella. Por não apresentarem as formas das tíbias distintas visualmente nos primeiro e segundo ínstares, as diferenças entre as espécies foram quantificadas pela função spline de placas finas, com o relaxamento do algoritmo para pontos em contorno. Em todos os ínstares, H. clavigera foi significativamente maior que A foliacea marginella. As trajetórias ontogenéticas dos coreídeos foram estatisticamente diferentes, e as estruturas mensuradas apresentaram coeficientes alométricos significativamente distintos. A forma das tíbias de H. clavigera e A. foliacea marginella não foi estatisticamente diferente no primeiro, mas sim no segundo instar. No terceiro instar, a forma da tíbia desses coreídeos torna-se distinta a olho nu. Ou seja, embora sejam espécies com imaturos quase idênticos morfologicamente, seus padrões de crescimento e tamanho diferem de forma significativa. Assim, o tamanho apresenta-se como parâmetro útil para a diferenciação desses estágios.