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1.
Acta Med Port ; 35(1): 42-50, 2022 Jan 03.
Artículo en Portugués | MEDLINE | ID: mdl-33159726

RESUMEN

INTRODUCTION: Severe peri-intraventricular haemorrhage has been associated with higher mortality and neurodevelopmental impairment. The impact of peri-intraventricular haemorrhage alone (without white matter injury) remains controversial. The aim of this study was to evaluate the influence of severe peri-intraventricular haemorrhage, associated or not with cystic peri-ventricular leukomalacia, on mortality and neurodevelopment at 24 months. MATERIAL AND METHODS: Retrospective cohort study, that included newborns with severe peri-intraventricular haemorrhage admitted to a maternity hospital with differentiated perinatal support between 2006 and 2015, and two controls with the same gestational age, without peri-intraventricular haemorrhage, who were admitted immediately after the case. Neurodevelopmental assessment, at 24 months, was performed in 99 children, using the Schedule of Growing Skills II scale in 52 and the Ruth Griffiths mental development scale in 47 children. Severe neurodevelopmental deficit was diagnosed in the following conditions: cerebral palsy, delayed psychomotor development, deafness requiring hearing aids and blindness. RESULTS: The study included 41 cases and 82 controls. Out of these, 23 died, 16 (39.0%) in the group of severe peri-intraventricular haemorrhage and seven (8.5%) in the control group (OR 7.6, 95% CI 2.6 - 20.4, p < 0.001). Severe neurodevelopmental deficit was diagnosed in seven (30.4%) in the severe peri-intraventricular haemorrhage group and one (1.3%) in the control group (OR 32; 95% CI 3.7 - 281, p < 0.001). Individualized analysis showed that mortality was higher in peri-intraventricular haemorrhage grade III with associated cystic peri-ventricular leukomalacia (OR 4.4 95% CI 1.3 - 14.2, p = 0.015) and in peri-intraventricular haemorrhage IV (OR 12; 95% CI 3.5 - 41.2, p < 0.001), when compared to controls. Differences were also noticed regarding severe neurodevelopmental deficit when compared with controls (1.3%) in grade III peri-intraventricular haemorrhage with associated cystic peri-ventricular leukomalacia, (75.0%, p < 0.001) and grade IV peri-intraventricular haemorrhage (50.0%, p < 0.001 ). DISCUSSION: This work showed a higher mortality rate and neurodevelopment impairment in preterm newborns with severe peri-ventricular haemorrhage. Analysis by groups stratified according to gestational age and different grades of peri-ventricular haemorrhage displayed the complications associated with peri-ventricular haemorrhage grade IV or grade III, with or without cystic peri-ventricular leukomalacia. CONCLUSION: Preterm newborns with peri-intraventricular haemorrhage grade IV or grade III with cystic peri-ventricular leukomalacia, had a higher risk of mortality and severe neurodevelopmental impairment.


Introdução: A hemorragia peri-intraventricular grave tem sido associada a maior mortalidade e sequelas do neurodesenvolvimento.Mantém-se controverso o impacto da hemorragia peri-intraventricular isolada, sem lesão da substância branca. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da hemorragia peri-intraventricular grave, associada ou não a leucomalácia peri-ventricular quística, na mortalidade e no neurodesenvolvimento aos 24 meses.Material e Métodos: Estudo de coorte retrospetiva que incluiu os recém-nascidos com hemorragia peri-intraventricular grave, internados numa maternidade de apoio perinatal diferenciado, entre 2006 e 2015, e dois controlos com a mesma idade gestacional, internados logo a seguir ao caso, sem hemorragia peri-intraventricular. A avaliação do neurodesenvolvimento, aos 24 meses, foi realizada em 99 crianças, com recurso à escala The Schedule of Growing Skills Scale II em 52 e à escala de desenvolvimento mental de Ruth Griffiths em 47 crianças. Considerou-se défice grave do neurodesenvolvimento: paralisia cerebral, atraso do desenvolvimento psicomotor, surdez com necessidade de prótese auditiva ou cegueira.Resultados: Foram incluídos 41 recém-nascidos com hemorragia peri-intraventricular grave e 82 controlos. Ocorreram 23 óbitos, 16 (39,0%) nas hemorragias peri-intraventricular graves e sete (8,5%) nos controlos (OR 7,6; IC 95% 2,6 - 20,4; p < 0,001). Verificou-se défice grave do neurodesenvolvimento em sete (30,4%) no grupo de hemorragia peri-intraventricular graves e um (1,3%) no grupo de controlos (OR 32; IC 95% 3,7 - 281; p < 0,001). Na análise individualizada, a mortalidade foi superior quer nas hemorragia peri-intraventricular grau III com leucomalácia peri-ventricular quística associada (OR 4,4 IC 95% 1,3 - 14,2; p = 0,015), quer na hemorragia peri-intraventricular grau IV (OR 12; IC 95% 3,5 - 41,2; p < 0,001), em relação aos controlos. Verificaram-se também diferenças no défice grave do neurodesenvolvimento em relação aos controlos (1,3%) na hemorragia peri-intraventricular grau III com leucomalácia peri-ventricular quística associada (75,0%, p < 0,001) e na hemorragia peri-intraventricular grau IV (50,0%, p < 0,001).Discussão: Este estudo evidenciou maior taxa de mortalidade e de alterações graves do neurodesenvolvimento nos prematuros com hemorragia peri-intraventricular grave. A análise dos grupos estratificados por idade gestacional e a abordagem separada dos vários tipos de hemorragia peri-intraventricular, permitiu evidenciar as complicações associadas à hemorragia peri-intraventriculargrau IV e grau III, associada ou não a leucomalácia peri-ventricular quística.Conclusão: Os recém-nascidos com hemorragia peri-intraventricular de grau IV ou grau III com leucomalácia peri-ventricular quística associaram-se a maior mortalidade e sequelas graves do neurodesenvolvimento.


Asunto(s)
Enfermedades del Prematuro , Recien Nacido Prematuro , Hemorragia Cerebral , Niño , Femenino , Edad Gestacional , Humanos , Lactante , Recién Nacido , Embarazo , Estudios Retrospectivos
2.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(3): ID29354, jul-set 2018.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-909744

RESUMEN

AIMS: To evaluate the impact of low-grade intraventricular hemorrhage on neurodevelopmental outcome in preterm infants at 24 months of age. METHODS: We conducted a retrospective case-control study of infants with gestational age less than 34 weeks, admitted to a Neonatal Intensive Care Unit between January/2006 and December/2015. Cases were defined as those with low-grade intraventricular hemorrhage (grades I or II), diagnosed by cranial ultrasonography. For each case, a control with the same gestational age but without intraventricular hemorrhage was selected. Follow-up examinations of neurodevelopment were performed at 24 months of age in cases and controls using the Griffiths Mental Development Scale. Cerebral palsy, neurodevelopmental delay (developmental quotient <2 side deviations below the mean), hearing impairment and/or blindness were considered as severe neurodevelopmental impairment. RESULTS: The study included 172 preterm infants: 86 cases and 86 controls. In the univariate analysis, a difference between the two groups was identified for the following clinical findings: antenatal corticosteroid complete cycle (57% in cases vs. 80% in controls; p=0.001; OR: 0.33, 95%CI 0.17-0.64); male gender (63% cases vs. 41% controls; p=0.004; OR: 2.45, 95%CI 1.3-4.5); outborn (26% cases vs. 9% controls; p=0.005; OR: 3.3 95%CI 1.4-8.0); Clinical Risk Index for Babies higher than 5 (24% in cases vs. 12% in controls; p=0.029; OR: 2.4 95%CI 1.1-5.6); intubation in the delivery room (47% cases vs. 27% controls; p=0.007; OR: 2.38 95%CI 1.3-4.5); and neonatal sepsis (34% in cases vs. 20% in controls; p=0.039; OR: 2.1 95%CI 1.03-4.1). After logistic regression, differences were only maintained for antenatal corticosteroid (p=0.005; OR 0.34, 95%CI 0.16-0.72) and male gender (p=0.002; OR 2.9, 95%CI 1.4-5.8). A severe neurodevelopmental deficit was present in three cases (3.5%) and one control (1.2%). No statistically significant differences in outcome were found between cases and controls. CONCLUSIONS: In this sample, preterm infants with low-grade intraventricular hemorrhage diagnosed by cranial ultrasonography had no difference in early neurodevelopmental outcome when compared with controls.


OBJETIVOS: Avaliar o impacto da hemorragia intraventricular de baixo grau no neurodesenvolvimento de lactentes prematuros aos 24 meses de idade. MÉTODOS: Foi conduzido um estudo de caso-controle retrospectivo em lactentes com idade gestacional inferior a 34 semanas, internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal entre janeiro de 2006 e dezembro de 2015. Os casos foram definidos como aqueles com hemorragia intraventricular de baixo grau (graus I ou II), diagnosticada por ultrassonografia craniana. Para cada caso, foi selecionado um controle com a mesma idade gestacional, mas sem hemorragia intraventricular. A avaliação do neurodesenvolvimento foi realizada aos 24 meses de idade, em casos e controles, com a Escala de Desenvolvimento Mental de Griffiths. Paralisia cerebral, atraso no neurodesenvolvimento (quociente de desenvolvimento <2 desvios padrões abaixo da média para a idade), deficiência auditiva e/ou cegueira foram considerados comprometimento grave do neurodesenvolvimento. RESULTADOS: O estudo incluiu 172 prematuros: 86 casos e 86 controles. Na análise univariada, identificou-se diferença entre os dois grupos para os seguintes achados clínicos: ciclo completo de corticosteroide pré-natal (57% nos casos vs. 80% nos controles; p=0,001; OR: 0,33; IC95% 0,17-0,64); sexo masculino (63% casos vs. 41% controles; p=0,004; OR: 2,45, IC95% 1,3-4,5); nascidos em outro hospital (26% casos vs. 9% controles; p=0,005; OR: 3,3 IC95% 1,4-8,0); Índice de Risco Clínico para Bebês acima de 5 (24% nos casos vs. 12% nos controles; p=0,029; OR: 2,4 IC95% 1,1-5,6); intubação na sala de parto (47% casos vs. 27% controles; p=0,007; OR: 2,38; IC95%: 1,3-4,5); e sepse neonatal (34% nos casos vs. 20% nos controlos; p=0,039; OR: 2,1 95% CI 1,03-4,1). Após a regressão logística, as diferenças foram mantidas apenas para o corticosteróide antenatal (p=0,005; OR 0,34, IC 95% 0,16-0,72) e sexo masculino (p=0,002; OR 2,9, IC95% 1,4-5,8). Um déficit grave de neurodesenvolvimento esteve presente em três casos (3,5%) e um controle (1,2%). Não houve diferenças estatisticamente significativas no desfecho entre casos e controles. CONCLUSÕES: Nesta amostra, os prematuros com hemorragia intraventricular de baixo grau diagnosticados pela ultrassonografia craniana não apresentaram diferença no desenvolvimento neurológico precoce quando comparados aos controles.


Asunto(s)
Hemorragia Cerebral Intraventricular , Recien Nacido Prematuro , Trastornos del Neurodesarrollo
3.
BMJ Case Rep ; 20122012 Dec 14.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-23242078

RESUMEN

Perinatal morbidity and mortality rates for vasa previa are high when it is not diagnosed antenatally. In this report, a case of vasa previa in a twin pregnancy was diagnosed postnatally, which leads to complications with the first twin. Serial ultrasound during pregnancy did not diagnose a bilobed placenta, a velamentous insertion of the umbilical cord or vasa previa. At 37 weeks, vaginal bleeding was detected in the expulsive stage and vaginal-assisted delivery of both fetuses was undertaken. The first fetus was born pale and anaemic, and required a blood transfusion and therapeutic hypothermia. A high risk of vasa previa is associated with placentas with low-lying insertion, bilobed placentas, velamentous insertions of the umbilical cord, multiple pregnancy and pregnancies conceived after the use of assisted reproductive technologies. Transvaginal ultrasound screening with colour flow Doppler can allow antenatal diagnoses of vasa previa and an improved outcome.


Asunto(s)
Complicaciones del Trabajo de Parto/etiología , Embarazo Gemelar , Hemorragia Uterina/etiología , Vasa Previa/diagnóstico , Adulto , Transfusión Sanguínea , Femenino , Humanos , Hipotermia Inducida , Recién Nacido , Enfermedades del Recién Nacido/terapia , Masculino , Complicaciones del Trabajo de Parto/terapia , Embarazo , Inyecciones de Esperma Intracitoplasmáticas , Hemorragia Uterina/terapia , Extracción Obstétrica por Aspiración
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