RESUMO
We report the long-term outcomes of a case of prenatal gastroschisis repair using a fully percutaneous fetoscopic approach with partial carbon dioxide insufflation. Surgery was performed as an experimental procedure before the scheduled elective birth. The fetal intestines were successfully returned to the abdominal cavity without any fetal or maternal complications. Ultrasonography performed 24 hours later revealed bowel peristalsis and no signs of fetal distress. After 48 hours, partial extrusion of the small bowel was observed, and the fetus was delivered. Gastroschisis repair was immediately performed upon delivery using the EXIT-like procedure as per our institutional protocol. The newborn did not require assisted mechanical ventilation, was discharged at 14 days of age and was then exclusively breastfed. At 3-year follow-up, the patient had no associated gastroschisis-related complications. This is the first case of prenatal repair of gastroschisis, which provides baseline knowledge for future researchers on the potential hurdles and management of prenatal repair.
Assuntos
Gastrosquise , Insuflação , Gravidez , Recém-Nascido , Feminino , Humanos , Fetoscopia/métodos , Gastrosquise/diagnóstico por imagem , Gastrosquise/cirurgia , Dióxido de Carbono , FetoRESUMO
ABSTRACT We report the long-term outcomes of a case of prenatal gastroschisis repair using a fully percutaneous fetoscopic approach with partial carbon dioxide insufflation. Surgery was performed as an experimental procedure before the scheduled elective birth. The fetal intestines were successfully returned to the abdominal cavity without any fetal or maternal complications. Ultrasonography performed 24 hours later revealed bowel peristalsis and no signs of fetal distress. After 48 hours, partial extrusion of the small bowel was observed, and the fetus was delivered. Gastroschisis repair was immediately performed upon delivery using the EXIT-like procedure as per our institutional protocol. The newborn did not require assisted mechanical ventilation, was discharged at 14 days of age and was then exclusively breastfed. At 3-year follow-up, the patient had no associated gastroschisis-related complications. This is the first case of prenatal repair of gastroschisis, which provides baseline knowledge for future researchers on the potential hurdles and management of prenatal repair.
RESUMO
CONTEXT: Umbilical cord thrombosis is related to greater fetal and perinatal morbidity and mortality. It is usually associated with umbilical cord abnormalities that lead to mechanical compression with consequent vascular ectasia. Its correct diagnosis and clinical management remains a challenge that has not yet been resolved. CASE REPORT: This study reports a case of umbilical artery thrombosis that occurred in the second half of a pregnancy. The umbilical cord was long, thin and overly twisted and the fetus presented severe intrauterine growth restriction. The clinical and histopathological findings from this case are described. CONCLUSIONS: This case report emphasizes the difficulty in diagnosing and clinically managing abnormalities of intrauterine life with a high chance of perinatal complications.
Assuntos
Feto/anormalidades , Artérias Umbilicais/irrigação sanguínea , Artérias Umbilicais/patologia , Trombose Venosa/patologia , Adulto , Feminino , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia , Feto/diagnóstico por imagem , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Gravidez , Resultado da Gravidez , Terceiro Trimestre da Gravidez , Diagnóstico Pré-Natal , Fatores de Risco , Artérias Umbilicais/diagnóstico por imagem , Trombose Venosa/complicações , Trombose Venosa/diagnóstico por imagemRESUMO
ABSTRACT: CONTEXT: Umbilical cord thrombosis is related to greater fetal and perinatal morbidity and mortality. It is usually associated with umbilical cord abnormalities that lead to mechanical compression with consequent vascular ectasia. Its correct diagnosis and clinical management remains a challenge that has not yet been resolved. CASE REPORT: This study reports a case of umbilical artery thrombosis that occurred in the second half of a pregnancy. The umbilical cord was long, thin and overly twisted and the fetus presented severe intrauterine growth restriction. The clinical and histopathological findings from this case are described. CONCLUSIONS: This case report emphasizes the difficulty in diagnosing and clinically managing abnormalities of intrauterine life with a high chance of perinatal complications.
RESUMO: CONTEXTO: A trombose do cordão umbilical está relacionada com o aumento da morbimortalidade fetal e perinatal. É geralmente associada a alterações do cordão umbilical que levam à compressão mecânica com consequente ectasia vascular. Seu correto diagnóstico e manejo clínico é um desafio que não está ainda bem esclarecido. RELATO DE CASO: Neste relato se descreve caso de trombose da artéria umbilical de ocorrência na segunda metade da gravidez associada a cordão umbilical longo, fino, excessivamente retorcido, associado a feto com restrição de crescimento intrauterino grave. São descritos seus achados clínicos e histopatológicos correlacionados. CONCLUSÃO: Este relato de caso reforça a dificuldade diagnóstica e de manejo clínico em alteração da vida intrauterina com grande possibilidade de complicações perinatais.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Artérias Umbilicais/irrigação sanguínea , Artérias Umbilicais/patologia , Trombose Venosa/patologia , Feto/anormalidades , Terceiro Trimestre da Gravidez , Diagnóstico Pré-Natal , Artérias Umbilicais/diagnóstico por imagem , Resultado da Gravidez , Fatores de Risco , Trombose Venosa/complicações , Trombose Venosa/diagnóstico por imagem , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia , Feto/diagnóstico por imagemRESUMO
Nas últimas décadas o transplante de órgãos transformou-se de experimento em opção terapêutica capaz de prolongar a vida de pacientes terminais. Uma questão que suscita divergências são as estratégias para o aumento da captação de órgãos. O transplante é para muitos pacientes sinônimo de melhor qualidade de vida e maior sobrevida; para outros a única chance de sobrevivência. No entanto, a nobreza dos objetivos do aumento de captação de órgãos não justifica utilizar métodos não éticos. Nenhum processo pode ser considerado como tal se durante seu transcorrer não se primou em manter atitude compatível com os princípios que regem o comportamento ético. Este trabalho pretende revisar a atual legislação brasileira sobre morte encefálica e doação de órgãos, analisando-a a partir dos princípios éticos da autonomia e do consentimento livre e esclarecido, focando os diversos conflitos de interesses que permeiam o processo de doação de órgãos e tecidos e os transplantes.
Assuntos
Humanos , Morte Encefálica , Consentimento Livre e Esclarecido , Legislação , Autonomia Pessoal , Transplante de Órgãos/éticaRESUMO
O longo período de incubaçäo da hanseníase, seus sintomas e sinais insidiosos, assim como as deficiências operacionais no Programa de Controle, produzem dificuldades em seu diagnóstico. Essa situaçäo cria condições para considerar que existe uma prevalência oculta que leva incapacidade ao doente e influi na cadeia de transmissäo. Este trabalho objetivou aplicar indicadores para análises epidemiológica e operacional do Programa de Controle da Hanseníase no Distrito Sanitário Oeste, Uberlândia-MG, avaliando as incapacidades físicas dos pacientes como medida da qualidade do programa e estimativa de prevalência oculta. Foram analisados 138 prontuários de hansenianos diagnosticados no Centro de Saúde Escola da Universidade Federal de Uberlândia (CSE-UFU), de janeiro de 1995 a julho de 2000. No diagnóstico, 24 por cento dos pacientes apresentaram algum grau de incapacidade, inclusive grau I, evidenciando diagnóstico tardio. Na alta, 68 por cento dos pacientes que iniciaram o tratamento com grau zero permaneceram nesse grau e, entre aqueles que iniciaram com grau I, 61,5 por cento mantiveram a condiçäo, 23,1 por cento regrediram para zero e 15,4 por cento näo tiveram registro. Os indicadores operacionais refletiram um atendimento de boa qualidade no CSE-UFU. A prevelência oculta estimada foi de 27 casos para o ano 2000, elevando a taxa de prevelência conhecida de 10,22/10.000 habitantes para a taxa de prevalência real de 13,67/10.000, evidenciando uma endemia muito alta de hanseníase no Distrito Oeste. Discute-se a necessidade de adotar a avaliaçäo do grau de incapacidades como indicador de morbidade e controle da doença nos vários níveis de atençäo a fim de planejar ações para detectar os focos de endemia oculta nas comunidades