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1.
Rev. saúde pública ; 41(supl.2): 127-134, dez. 2007. graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-470611

RESUMO

OBJETIVO: Analisar o impacto da implementação de um programa participativo de promoção da saúde sexual em uma comunidade empobrecida, e descrever como o uso dos espaços públicos e privados para práticas sexuais constitui-se um fator que exacerba a vulnerabilidade ao HIV/Aids. MÉTODOS: Estudo etnográfico conduzido em 2002, em favela localizada no município do Rio de Janeiro. Os 6.000 moradores viviam em condições de vida deficitárias em que se verificou a ausência de políticas públicas, postos de saúde, lazer, oportunidades de emprego e segurança, o que consolida o poder de grupos criminosos. Foram abordadas as condições referentes à saúde sexual e à implantação do programa participativo de promoção da saúde sexual pelo Núcleo Comunitário de Prevenção, criado por uma organização não-governamental. Após dois meses de observação participante, foram realizadas 35 entrevistas semi-estruturadas em profundidade com moradores com idade entre 17 e 65 anos. Foram analisadas 11 histórias de vida de líderes comunitários e agentes comunitários de prevenção e sete grupos focais formados a partir dos grupos pré-existentes na comunidade. O material foi categorizado e analisado qualitativamente. RESULTADOS: A precariedade das moradias favorecia maior exposição às práticas sexuais, acentuando o estigma de ser morador de favela vivenciado pela comunidade. Com a implantação do programa do Núcleo, crianças, jovens e adultos se familiarizaram e passaram a ter conhecimento sobre prevenção do HIV/Aids; e jovens e adultos passaram a ter acesso a preservativos. CONCLUSÕES: Os resultados decorrentes da intervenção mostraram que embora a vulnerabilidade permaneça, a prevenção pode ser inserida na cultura local. A prevenção da Aids pode ser fomentada por meio de uma abordagem territorial com base na participação dos moradores e no fortalecimento da organização coletiva.


OBJECTIVE: To analyze the impact of a participatory sexual health promotion program implemented in a poor community and describe how the use of public and private spaces for sex is a factor that exacerbates vulnerability to HIV/Aids. METHODS: This ethnographic study was conducted in a Rio de Janeiro shantytown in 2002. Six thousand people live in precarious living conditions in which the lack of public policies, health posts, recreational activities, employment opportunities, and security consolidates power in criminal groups. Issues related to sexual health were addressed in addition to a participatory sexual health program implemented by a Community HIV Prevention Center established by a non-governmental organization. After two months of participatory observation, 35 semi-structured in-depth interviews were conducted with community members between the ages of 17 and 65. Eleven life histories of community leaders and HIV prevention promoters and seven focus groups formed from pre-existent community groups were analyzed. The material was categorized and analyzed qualitatively. RESULTS: The precarious nature of living conditions contributes to increased exposure to sexual practices while also enhancing the stigma experienced by the community for living in a shantytown. Through the implementation of the program by the Community HIV Prevention Center, children, teenagers and adults have become familiar with and knowledgeable of HIV/AIDS prevention; and teenagers and adults gained access to condoms. CONCLUSIONS: Although vulnerability to HIV was not affected, research results reveal that HIV prevention can become part of the local culture. HIV/AIDS prevention can be fomented by a local approach based on community participation and strengthening collective organizing.


Assuntos
Centros Comunitários de Saúde , Educação em Saúde , Promoção da Saúde , Serviços de Saúde Comunitária , Sexualidade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Vulnerabilidade a Desastres , Áreas de Pobreza , Brasil , Pesquisa Qualitativa
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 9(3): 655-667, jul.-set. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-385065

RESUMO

Este artigo discute o conceito de empowerment em Promoção da Saúde e a importância dos processos de avaliação neste contexto, através da análise de uma intervenção territorial - a Iniciativa de Vila Paciência, realizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Partindo de uma breve revisão da literatura sobre empowerment e das propostas mais recentes para sua operacionalização e avaliação, descrevem-se as múltiplas estratégias utilizadas para promover a participação da comunidade na construção de um programa de Desenvolvimento Local e Promoção da Saúde. Enfatiza-se o processo avaliativo, estruturado em três níveis complementares: o Diagnóstico Comunitário, seus resultados e implicações; o estudo das intervenções realizadas pelos próprios moradores, capacitados por uma metodologia participativa de planejamento e solução de problemas (Problem Solving for Better Health); e a sistematização de depoimentos e relatos dos participantes sobre as experiências vivenciadas no programa. São discutidos os desafios, limites e perspectivas deste processo, buscando-se contribuir para a melhor compreensão da importância da avaliação para o desenvolvimento pessoal dos moradores e para a mobilização coletiva da comunidade em direção ao empowerment.


Assuntos
Colaboração Intersetorial , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Promoção da Saúde
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