RESUMO
Objectives: This study aimed to investigate the neuroprotective effects of the ethanolic extract obtained from red algae marine Meristiella echinocarpa (Areschougiaceae) EEMe. Methods: EEMe was used in doses ranging from 10 to 40 mg/kg, administered intraperitoneally in mice. Behavioral tests were performed to assess locomotor activity (open field), anxiety (elevated plus maze), depression (tail suspension), and motor coordination (rota-rod). The anticonvulsant effect of the algae extract was evaluated in two models of seizures induced by strychnine and pentylenetetrazol. The level of oxidative stress was also evaluated in the following brain areas: the prefrontal cortex, hippocampus, and striatum. Statistical analysis was performed applying ANOVA followed by the Bonferroni test. Results: EEMe reduced significantly the number of crossing (36%) and rearing (54%) in the open field test and increased 1.3x the immobility time in the tail suspension test. In brain areas EEMe also reduced significantly malondialdehyde levels (striatum: 45%, hippocampus: 38%, prefrontal cortex: 37%) and nitrite levels (striatum: 72%, hippocampus: 79%, prefrontal cortex: 63%), and increased the reduced-glutathione levels (striatum: 72%, hippocampus: 73%, prefrontal cortex: 42%). In addition, the extract significantly prolonged the latency of seizures induced by strychnine (38%) or pentylenetetrazol (57%), and the latency of death induced by pentylenetetrazol (6.1x). Conclusion: EEMe exhibits antioxidant and anticonvulsant effects, probably involving GABAergic and glycinergic pathways.
Objetivos: este estudo teve como objetivo investigar os efeitos neuroprotetores do extrato etanólico da alga marinha vermelha Meristiella echinocarpa (Areschougiaceae) - EEMe. Métodos: EEMe foi utilizado em doses que variaram de 10 a 40 mg/kg, administrados via intraperitoneal em camundongos. Foram realizados testes comportamentais que avaliaram a atividade locomotora (campo aberto), a ansiedade (labirinto em cruz elevado), a depressão (suspensão em cauda) e a coordenação motora (rota-rod). O efeito anticonvulsivante do extrato da alga foi avaliado em dois modelos de convulsões por estricnina e pentilenotetrazol. Foi também realizada a avaliação do nível de estresse oxidativo nas seguintes áreas cerebrais: córtex pré-frontal, hipocampo e corpo estriado. A análise estatística foi realizada, aplicando a ANOVA seguida do teste de Bonferroni. Resultados: o EEMe reduziu, significativamente, o número de cruzamentos (36%) e o número de rearing (54%) no teste de campo aberto e aumentou, em 1,3x, o tempo de imobilidade no teste de suspensão pela cauda. Nas áreas cerebrais, o EEMe também reduziu, significativamente, os níveis de malondialdeído (estriado: 45%, hipocampo: 38%, córtex pré-frontal: 37%) e os níveis de nitrito (estriado: 72%, hipocampo: 79%, córtex pré-frontal: 63%) e aumentou a glutationa reduzida (estriado: 72%, hipocampo: 73%, córtex pré-frontal: 42%). Além disso, o EEMe prolongou, significativamente, a latência das convulsões induzidas por estricnina (38%) ou pentilenotetrazol (57%), e a latência da morte induzida por pentilenetetrazol (6,1x). Conclusão: o EEMe apresenta efeitos antioxidantes e anticonvulsivantes, provavelmente envolvendo as vias GABAérgica e glicinérgica.
Assuntos
Alga Marinha , Estricnina , Convulsões , Fármacos Neuroprotetores , Neuroproteção , Atividade Motora , AnticonvulsivantesRESUMO
ABSTRACT: The objective of this study was to evaluate the physiological and biochemical mechanisms of adaptation of Hyptis suaveolens under osmotic stress due to salinity inoculations with a mycorrhizal fungal species. H. suaveolens seeds were germinated in polyethylene pots containing a substrate associated with or without arbuscular mycorrhizal fungi (AMF). After plant formation, treatments were treated with different salt concentrations (0.0, 35, 70, and 105 mM) and fungi (control and two types of AMF), totaling 12 treatments with three replicates. The experimental design used randomized blocks in a 4 x 3 factorial scheme, totaling 12 treatments with three replicates each. Salinity affected all measured physiological and biochemical variables, and the stress reduced dry matter content. Plants associated with AMF had increased dry matter compared to non-associated plants, and there were increased biochemical and physiological responses of AMF-colonized plants in the 35 mM NaCl treatment. However, saline stress negatively affected the development of H. suaveolens; and therefore, no attenuation of fungi was observed.
RESUMO: Este estudo teve como objetivo avaliar mecanismos fisiológicos e bioquímicos de adaptação de Hyptis suaveolens submetidas ao estresse osmótico decorrente da salinidade inoculadas com espécies de fungos micorrízicos. Sementes de H. suaveolens foram colocadas para germinar em vasos de polietileno contendo substrato associado, ou não, a FMA. Após o estabelecimento das plantas, foram iniciados os tratamentos com diferentes concentrações de sais (0,0; 35; 70 e 105 mM) e fungos (controle e dois tipos de FMA), perfazendo 12 tratamentos com três repetições. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 3, perfazendo 12 tratamentos com três repetições cada. Observou-se, através de variáveis fisiológicas e bioquímicas, que a salinidade afetou todas as variáveis analisadas e o estresse promoveu redução no conteúdo de matéria seca. Verificou-se que plantas associadas com FMA apresentaram ganho de matéria seca em relação as não associadas e incremento de respostas bioquímicas e fisiológicas das plantas colonizadas no tratamento 35mM de NaCl. No entanto, o estresse salino afeta negativamente o desenvolvimento de H. suaveolens não sendo observado, portanto, atenuação dos fungos.
RESUMO
A new lectin from the marine sponge Haliclona caerulea (H-3) was isolated using a combination of hydrophobic interaction chromatography and ion-exchange chromatography. H-3 is a protein with three distinct bands on SDS-PAGE: 9 kDa, 16 kDa and 18 kDa. Nevertheless, on gel filtration and N-PAGE, H-3 showed a symmetrical peak and a unique band, respectively. Hemagglutinating activity of H-3 was stable at neutral pH and temperatures up to 60 °C. N-Acetylgalactosamine and porcine stomach mucin were the most potent inhibitors of H-3. Primary structure of the lectin was determined using tandem mass spectrometry, and it showed no similarity to any members of the animal lectin families. Top down fragmentation revealed some posttranslational modifications in H-3, including glycosylation. The glycan composition of H-3 was determined, and its structure was predicted. Furthermore, H-3 is a blue protein, binding to a chromophore(-597) by weak interactions, and this is the first time that the interaction between one lectin and a natural chromophore has been shown.
Assuntos
Haliclona/química , Lectinas/química , Animais , Cromatografia em Gel , Glicosilação , Lectinas/isolamento & purificação , Lectinas/farmacologia , Espectrometria de Massas/métodosRESUMO
This study aimed to investigate the EEAm effect in mice models of nociception, inflammation and in behavioral tests evaluating the central nervous system. EEAm had inhibitory effects in the following tests: acetic acid-induced writhing (78%); formalin (62% - inflammatory phase); open field (46%). EEAm increased the nociceptive latency (56%) in tail flick test and increased the death-latency by 36% in the pentylenetetrazole-induced seizure model. Moreover, EEAm inhibited paw edema (82%) and peritonitis (45%) induced by carrageenan. In conclusion, EEAm presents antinociceptive, anti-inflammatory and anticonvulsant effects involving peripheral and central-acting mechanisms in mice.
Neste estudo objetivou-se investigar o efeito do EEAm em modelos de nocicepção e inflamação, e em testes comportamentais que avaliam o sistema nervoso central em camundongos. EEAm exibiu efeitos inibitórios nos testes comportamentais de contorções abdominais induzidas por ácido acético (78%); formalina (62% - fase inflamatória) e campo aberto (46%). EEAm aumentou a latência de nocicepção no teste de retirada da cauda (56%) e a latência de morte 36% no modelo de convulsões induzidas por pentilenetetrazol. Além disso, EEAm inibiu o edema de pata (82%) e a peritonite (45%) induzidos por carragenana. Como conclusão, EEAm apresenta efeitos antinociceptivo, anti-inflamatório e anticonvulsivante em camundongos por mecanismos periféricos e centrais.
Assuntos
Camundongos , Analgésicos , Anti-Inflamatórios , Anticonvulsivantes , Epilepsia , RodófitasRESUMO
Foram feitos ensaios de susceptibilidade a antibióticos em 48 cepas de Vibrio isoladas do cultivo do Litopenaeus vannamei no Ceará. Para os testes de difusão foram utilizados 11 antibióticos. A espécie que apresentou maior percentagem de resistência aos antimicrobianos foi V. cholerae, onde 33,33% das 12 cepas testadas mostraram-se resistentes a sulfazotrim, 25% a ampicilina e 33,33% a ceftriaxona.
Suscetibility assays were performed for 48 Vibrio strains isolated from pond-reared Litopenaeus vannamei in Ceará, Brazil. The diffusion assays tested 11 antibiotics. The most resistant species was V. cholerae: of 12 strains tested, one third was resistant to sulfamethoxazole-trimethoprim, one fourth to ampicillin and one third to ceftriaxone.