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A Simulação de alta-fidelidade na formação de uma equipa de emergência médica intra-hospitalar / High-fidelity simulation in the training of an in-hospital medical emergency team

Freire, Elisa Amorim.
Viana do Castelo; s.n; 20220209. il., tab..
Tesis en Portugués | BDENF | ID: biblio-1363888
O Departamento para a Qualidade em Saúde da Direção Geral da Saúde, determinou, em junho de 2010 pela Circular Normativa número 15, a criação e implementação de uma Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar em cada hospital do Serviço Nacional de Saúde, recomendando um programa de melhoria contínua e ressalvando a necessidade de formação contínua da equipa. No norte do país, a Escola de Formação em Emergência de uma Unidade Local de Saúde criou um produto pedagógico destinado à formação dos enfermeiros e médicos, recorrendo à simulação como estratégia pedagógica ­ o EMI-Sim, desenvolvido com a colaboração de uma Escola Superior de Saúde. Este estudo pretendeu avaliar a experiência dos formandos com o curso EMI-Sim e tem como objetivos específicos avaliar os ganhos percebidos, através da Escala de Ganhos Percebidos com a Simulação de Alta-Fidelidade (EGPSA); avaliar a qualidade do debriefing associado à simulação, através da Escala de Avaliação do Debriefing associado à Simulação (EADaS); avaliar a estruturação dos cenários, e a importância que os participantes lhe atribuem, através da Escala do Design da Simulação (EDS); analisar a associação entre o valor obtido em cada uma das escalas e as variáveis sexo, profissão e experiência anterior em simulação. Desenhámos um estudo transversal descritivo, de natureza quantitativa que contou com a participação de 15 profissionais (7 enfermeiros e 8 médicos), e que decorreu em março de 2021, durante 2 dias (16 horas). Para a recolha de dados utilizámos três escalas validadas (EGPSA, EADaS e EDS). Os dados foram posteriormente tratados com o software IBM® SPSS® Statistics, versão 26. Relativamente aos ganhos percebidos, foram avaliados com valor médio de 4,04 (±0,331) oscilando entre 3,46 e 4,62 numa escala de 1 a 5. Ao debriefing foi atribuído o valor médio de 4,46 ± 0,334, destacando-se o valor afetivo com média de 4,75 ± 0,256. As práticas educativas obtiveram valor médio de 4,55 ± 0,460, a importância atribuída aos itens obteve média de 4,70 ± 0,460, com 75% dos participantes a atribuir importância aos itens da escala. As escalas apresentaram correlação estatisticamente significativa, positiva, de intensidade média entre si, à exceção da sub-escala importância atribuída ao design da simulação que apenas apresenta correlação com a sub-escala práticas educativas. Em suma, os participantes perceberam os ganhos associados à SAF de forma positiva, centrando as suas respostas em melhorei consideravelmente; o debriefing associado à simulação afirmou-se como um elemento fundamental desta estratégia de educação interprofissional aprimorada por simulação; quanto às práticas educativas utilizadas no design da simulação, manifestaram, em termos médios, concordância com as afirmações apresentadas, e constatou-se que essas práticas são muito valorizadas pelos mesmos. Verificou-se a existência de diferença estatisticamente significativa, entre médicos e enfermeiros, no valor atribuído ao debriefing e na avaliação do design da simulação, sendo que os enfermeiros pontuaram com valores superiores nas duas escalas. Os instrumentos utilizados demonstraram, através da análise da consistência interna, boas propriedades psicométricas, com valores de alfa de Cronbach superiores a 0,8, constituindo-se assim como ferramentas adequadas à avaliação contínua do produto pedagógico. Seria pertinente a replicação do estudo numa amostra mais representativa, assim como a inclusão de instrumentos capazes de aferir quais os contributos que advêm da formação interprofissional.
Biblioteca responsable: PT47.1