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Association between statin use and mortality risks during the acute phase of ischemic stroke in patients admitted to an intensive care unit / Associação entre o uso de estatina e risco de mortalidade durante a fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico em pacientes admitidos em uma unidade de terapia intensiva

Furlan, Natalia Eduarda; Souza, Juli Thomaz de; Bazan, Silméia Garcia Zanati; Franco, Roberto Jorge da Silva; Luvizutto, Gustavo José; Gut, Ana Lúcia; Modolo, Gabriel Pinheiro; Winckler, Fernanda Cristina; Martin, Luis Cuadrado; Bazan, Rodrigo.
Arq. neuropsiquiatr ; 78(3): 158-162, Mar. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1098072
Resumo O acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico é uma causa comum de morte. O papel das estatinas na prevenção secundária da fase crônica do AVC isquêmico foi estabelecido. No entanto, as evidências sobre a sua eficácia na fase aguda do AVC isquêmico são limitadas e contraditórias.

Objetivo:

Avaliar a associação entre o uso de estatinas e o risco de mortalidade durante a fase aguda do AVC isquêmico em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva.

Métodos:

Estudo observacional e prospectivo de pacientes com AVC isquêmico com idade ≥18 anos, internados em uma unidade de terapia intensiva. Os medicamentos utilizados durante os primeiros 7 dias após o ictus, bem como os medicamentos utilizados anteriormente, foram registrados. O desfecho primário foi mortalidade por todas as causas durante os primeiros 7 dias.

Resultados:

Foram selecionados 212 pacientes e incluídos 97 pacientes com AVC isquêmico no período do estudo. A taxa de mortalidade entre os pacientes que usaram estatinas durante a fase aguda do AVC [14% (9/63)] foi significativamente menor do que a dos pacientes que não usaram estatinas [41% (14/34); p=0,007]. Isso foi confirmado na regressão logística com Odds Ratio - OR 0,19 [p=0,018; intervalo de confiança de 95% - IC95% 0,05-0,75]. Os pacientes que morreram eram mais velhos, apresentavam maior incidência de infarto agudo do miocárdio, escores mais altos na National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) e menor pressão arterial sistólica. Estatinas e inibidores da enzima conversora de angiotensina foram utilizados com maior frequência entre os sobreviventes. Essas associações persistiram mesmo após o ajuste para variáveis de confundimento.

Conclusão:

O uso de estatinas e inibidores da enzima conversora de angiotensina durante a hospitalização foram associados de forma independente à uma menor taxa de mortalidade por todas as causas nos primeiros 7 dias de internação na unidade de terapia intensiva.
Biblioteca responsável: BR1.1