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Fatores Associados à Vitalidade no Nascimento em Neonatos de Mães Adolescentes Precoces / Associated with Vitality Birth in Early Adolescent Mothers of Newborns / Factores Asociados con la Vitalidad Nacimiento en Primeros Madres Adolescentes de los Recién Nacidos

Silva, Josielson Costa da.
Salvador; s.n; 2015. 86P p.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1120685
Conforme dados emitidos pelo Ministério da Saúde, o Brasil encontra-se entre os dez países com o maior número de parto prematuro e este número tem ligação direta com a gravidez precoce na adolescência. Do total de partos realizados pelo SUS no ano de 2007 (2.795.207), 1% eram em mulheres de 10 a 14 anos. Poucos são os estudos que abordam a gravidez na fase precoce da adolescência e suas complicações para com os recém-nascidos. No entanto, embora diversas ações de saúde venham sendo desenvolvidas para reduzir os números de gestações precoces, tais direcionamentos apontam para uma população jovem numa faixa etária entre os 14 e os 19 anos. Neste contexto, existe uma lacuna frente às adolescentes que veem engravidando entre os 10 e 14 anos, aumentando assim os riscos, tanto para a saúde materna quanto para a neonatal. Este estudo tem como objetivo verificar a associação entre os fatores relacionados à vitalidade no nascimento dos recém-nascidos de mães adolescentes precoces. Trata-se de um estudo epidemiológico, de corte transversal, desenvolvido a partir de dados secundários obtidos do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) no ano de 2012. Os sujeitos deste estudo foram os recém-nascidos de mães na fase precoce da adolescência (idade entre 10 e 14 anos), nascidos no período de janeiro a dezembro de 2012 no estado da Bahia. Após processamento dos dados foi realizada uma análise bivariada, calculando a razão de prevalência (RP) e os seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Utilizou-se a regressão logística para realizar a análise multivariada. Optou-se pelo método de regressão stepwise backward. O resultado da análise multivariada para medir a associação das covariáveis com desfecho foi estimado pela Odds Ratio (OR). O estudo identificou que 156 (11,6%) dos recém-nascidos apresentaram o escore de Apgar inferior a sete no primeiro minuto de vida, enquanto que 1.188 (88,4%) se mostraram com Apgar superior ou igual a sete. 1252 (93,2%) das adolescentes em estudo foram declaradas negras. 3,5% dos partos ocorreram em adolescentes com idades extremas (10-12 anos), 74,1% das mães não possuíam companheiros. Ser primigesta (OR=2,03; IC0,26-0,97) manteve associação com o Apgar. A gravidez ser com feto único (OR=7,16; IC 1,82-28,25) aumentou as chances de ter um Apgar satisfatório ao nascimento, sendo considerado fator de proteção. Em sentido oposto, ter realizado, durante a gestação, três consultas pré-natais ou menos (OR=0,41; IC 0,22-0,77) reduziu as chances de apresentar um escore de Apgar ao quinto minuto satisfatório, sendo considerado fator de risco. A gravidez na adolescência precoce traz importantes consequências para a vitalidade no nascimento em recém-nascidos. A alimentação das bases de dados do Sistema de informação em Saúde é algo crucial e que deve ser mais bem trabalhado entre os profissionais da área. Os dados da pesquisa também poderão servir para subsidiar a criação de novas políticas de saúde voltadas para o processo assistencial no que tange ao cuidado materno-infantil.(AU)
Biblioteca responsável: BR342.1