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Teleconsulta de enfermagem: desenvolvimento de plataforma para atendimento de casos de Covid-19 / Nursing teleconsultation: development of a platform for Covid-19 case management / Telecosulta en enfermería: desarrollo de una plataforma para el manejo de casos de Covid-19

Oliveira, Francisco Braz Milanez; Santos, Monyka Brito Lima dos; Santos, Caroline Jordana Azevedo dos; Santos, Márcia Sousa; Cunha, Hádila Giovanna Santos Siqueira; Silva, Laianny Luize Lima e; Miranda Júnior, Raimundo Nonato Cardoso; Ribeiro, Jéssica Maria Silva; Assunção, Magnólia de Jesus Sousa Magalhães; Mallet, Jacenir Reis dos Santos.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(2): 931-947, Maio-Ago. 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425141

Objetivo:

Desenvolver uma plataforma virtual de Teleconsulta para atendimento a casos suspeitos de Síndromes Gripais e infecção por COVID-19.

Metodologia:

Trata-se de um estudo de natureza aplicada, com desenvolvimento de produção tecnológica e inovadora, prospectivo, ecológico, descritivo, de série temporal. A população do estudo foi formada por qualquer pessoa sintomática para Síndromes Gripais por COVID-19, suspeitos ou confirmados, de qualquer local do Brasil. Este estudo foi realizado em duas etapas, a saber Etapa I Desenvolvimento da Aplicação para Plataforma de Teleconsulta. Etapa II atendimento por meio de Teleconsulta de Casos suspeitos de COVID-19 e Sindromes Gripais. A metodologia utilizada para o desenvolvimento da aplicação proposta foi a modelagem por prototipação evolucionária.

Resultados:

Foram realizados 209 atendimentos na Plataforma de Teleconsulta, sendo 151 (70%) do sexo feminino e 65 (30%) do sexo masculino, com prevalência de idade variando de 20 a 29 anos (41%). Quanto ao risco de infecção por COVID-19, 42 (20%) tinham alto risco, 75 (36%) médio risco e 92 (44%) baixo risco. Os sintomas mais prevalentes foram secreção nasal ou espirros (53%), dores no corpo (49%), dor de cabeça (47%), dor de garganta (46%), tosse seca (35%), Febre (31%), falta de ar (25%) e diarreia (23%). Inicialmente o teleatendimento foi composto por teletriagem com classificação de risco com base na sintomatologia dos pacientes que foram codificados com pontuações conforme a gravidade do sintoma para formas graves de COVID-19. A classificação de risco categorizou os pacientes em risco baixo (1 a 9 pontos), risco médio (10 a 19 pontos) e risco alto (20 a 36 pontos). Em seguida, a teleconsulta foi agendada conforme disponibilidade do paciente por meio do método SBAR para comunicação efetiva e ao término do atendimento um plano de cuidados com Sistematização da Assistência de Enfermagem ­ SAE era encaminhado ao paciente por meio de WhatsApp ou e-mail.

Conclusão:

A plataforma de teleconsulta possibilitou a triagem dos pacientes, reduziu as visitas desnecessárias às unidades de emergência, permitiu a avaliação e monitoramento dos casos, bem como o acompanhamento de pacientes ambulatoriais que não necessitam de avaliação presencial.
Biblioteca responsável: BR513.1