O presente estudo trata-se de uma
pesquisa de
caráter quantitativo, descritiva, com os
objetivos: caracterizar o
ensino do
brinquedo /
brinquedo terapêutica ; identificar o perfil dos
docentes que desenvolvem esta
técnica de
ensino e analisar as facilidades e dificuldades de seu
desenvolvimento nos
cursos de
graduação em enfermagem do
Estado de São Paulo. A
população -alvo compôs-se de
docentes I da disciplina
Enfermagem Pediátrica que lecionam nos
cursos de
graduação em enfermagem com data de início de funcionamento até o ano de 2000, totalizando 49
cursos e 141
docentes . Os dados foram coletados em 40
instituições , cujos 76
docentes responderam aos
questionários com questões estruturadas, semi-estruturadas e abertas, contemplando as variáveis do estudo perfil
docente , caracterização da
instituição e da disciplina
Enfermagem Pediátrica em relação ao
brinquedo /
brinquedo terapêutico, a
instituição onde o
docente trabalha, sua experiência
pessoal no
ensino do
brinquedo /
brinquedo terapêutico e a
produção I científica a
respeito da temática. Os principais resultados demonstraram que, em I sua maioria, os
docentes da disciplina
Enfermagem Pediátrica são do
sexo I
feminino com
titulação acadêmica de mestrado e doutorado. Na maioria das
instituições , a disciplina
Enfermagem Pediátrica é ministrada na terceira
série do
curso e aborda o
brinquedo terapêutico em seu conteúdo programático, de maneira mais efetiva nos últimos dez anos. O tema é abordado, tanto no
ensino teórico como prático. A aplicação do
brinquedo /
brinquedo terapêutico propriamente dito é mencionada somente por 14,5 por cento das
instituições . Os
docentes relatam que a receptividade da temática pelos
alunos é diversificada; alguns se interessam facilmente, outros só após vivenciar e constatar os resultados, e existem os que não demonstram
interesse pelo
emprego da
técnica . As facilidades de implementação deste recurso relacionam-se à valorização do
brinquedo /
brinquedo terapêutico na
assistência à criança , a infra-estrutura favorável à sua utilização e o respaldo de sua utilização em
literatura especializada. As dificuldades referem-se à aplicação e implantação desse recurso na
assistência à criança . Quanto à
produção científica , 17, 1 por cento dos
doentes já publicaram trabalhos abordando o
brinquedo /
brinquedo terapêutico. Apenas 14,5 por cento dos
doentes participam de grupo de estudo a
respeito do
brinquedo . Espera-se que estes resultados possam contribuir para o repensar do
ensino do
brinquedo /
brinquedo terapêutico nos
cursos de
graduação em enfermagem .