RESUMO
OBJECTIVE: Analyze the evaluation of the attributes of primary care made by users of basic units of Brazilian health by using PCATool instrument adapted to Brazil. METHOD: A systematic literature review conducted in the PubMed database, IBECS, LILACS, SciELO and BDTD. RESULTS: 4,405 documents were found, selected 23 full texts. After Full reading and application of eligibility criteria, 14 articles were evaluated. The studies showed that primary care performs well in longitudinality attributes, completeness and coordination and worse performance on attributes access first contact, family counseling and community orientation, even in the basic units with the Family Health. CONCLUSION: The users of basic health units assessed as unsatisfactory attributes considered essential for a health care more equitable and competing for user autonomy and social control. It is inferred that there are still obstacles hindering user access to basic health services and care actions are still being developed without favoring user participation and the community context in which they live. OBJETIVO: Analisar a avaliação dos atributos da Atenção Básica feita por usuários de unidades básicas de saúde brasileiras, mediante utilização de adaptações do instrumento PCATool para o Brasil. MÉTODO: Revisão sistemática da literatura realizada nas bases de dados Medline/PubMed, LILACS, IBECS, SciELO e BDTD. RESULTADOS: Foram encontrados 4.405 documentos, sendo selecionados 23 textos completos. Após leitura integral e aplicação dos critérios de elegibilidade, 14 artigos foram avaliados. Os estudos apontaram que a Atenção Básica tem bom desempenho nos atributos longitudinalidade, integralidade e coordenação e pior desempenho nos atributos acesso de primeiro contato, orientação familiar e a orientação comunitária, mesmo nas unidades básicas com Saúde da Família. CONCLUSÃO: Os usuários das unidades básicas de saúde avaliaram como insatisfatórios atributos considerados fundamentais para uma atenção à saúde mais equânime e concorrente para autonomia do usuário e controle social. Infere-se que ainda existem obstáculos que dificultam o acesso dos usuários aos serviços básicos de saúde e que ações do cuidado ainda estejam sendo desenvolvidas sem privilegiar a participação do usuário e o contexto comunitário onde vivem.
Assuntos
Satisfação do Paciente , Atenção Primária à Saúde/normas , Garantia da Qualidade dos Cuidados de Saúde , HumanosRESUMO
OBJECTIVE: To describe and analyze indicators of feeding practices related to breastfeeding and factors associated with exclusive breastfeeding (EBF) in a subnormal urban cluster (slums) in Pernambuco, Brazil. METHODS: Four breastfeeding indicators were used to interview mothers of children under 3 years of age. An inventory of the families' socioeconomic and environmental factors, maternal obstetric history, and basic health care access was undertaken. The sample consisted of all 310 children under the age of 3 years from Coelhos, PE, Brazil. Spearman's correlation was carried out, as well as crude and adjusted prevalence ratios for a final statistical model that showed associated factors with the main outcome at a level of 0.05. RESULTS: The prevalence of breastfeeding in the first hour of life, exclusive breastfeeding up to 6 months, continued breastfeeding at 1 year, and continued breastfeeding at 2 years were 60.2%, 32.9%, 45.9, and 35.9%, respectively. A correlation was observed between start of pacifier use and duration of either exclusive (rs=0.358 [p<0.001]) or non-exclusive breastfeeding (rs=0.248 [p=0.006]). Maternal age over 35 years (p<0.001), home visit in the first week after birth (p=0.003), having had a male baby (p=0.029), and not using a pacifier (p<0.001) remained protective factors in the final model. CONCLUSION: The prevalence rates of exclusive breastfeeding at 6 months were well above the results obtained by other Brazilian authors. Home visit and maternal age prevailed as protective factors, while pacifier use was shown to be a discouraging practice.
Assuntos
Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Saúde da Família , Programas Nacionais de Saúde , Brasil/epidemiologia , Análise por Conglomerados , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Chupetas , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , População UrbanaRESUMO
en
Assuntos
Humanos , Problemas Sociais , Fatores Socioeconômicos , Altruísmo , COVID-19/epidemiologia , Desenvolvimento Humano , Organização Mundial da Saúde , QuarentenaRESUMO
O estudo teve como objetivo avaliar a evolução da prevalência, conhecimento e controle da hipertensão arterial ao longo de 10 anos no Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Foram realizados dois estudos transversais em amostras aleatórias em domicílios em áreas urbanas e rurais, em 2006 e 2015/2016, incluindo adultos com 20 anos ou mais. A hipertensão arterial foi definida como pressão sistólica de pelo menos 140mmHg ou pressão diastólica de pelo menos 90mmHg ou o uso referido de medicação anti-hipertensiva. Foi realizada análise de regressão logística para estimar a influência dos determinantes sociais, comportamentais e antropométricos sobre a hipertensão. Os fatores sociais e comportamentais melhoraram ao longo da década em questão, mas as taxas de sobrepeso e de obesidade abdominal aumentaram. Aproximadamente um terço da população adulta de Pernambuco apresentava hipertensão em 2006, e essa prevalência foi mantida em 2015/2016. Nas áreas rurais, o conhecimento da hipertensão aumentou de 44,8% em 2006 para 67,3% em 2015/2016, e o controle aumentou de 5,3% para 27,1%, de maneira que o conhecimento e o controle foram muito semelhantes entre áreas urbanas e rurais em 2015/2016. Após ajustar para potenciais fatores de confusão, a probabilidade de apresentar hipertensão mais do que dobrou entre homens (OR = 2,03; p < 0,001), adultos jovens (OR = 4,41; p < 0,001) e idosos (OR = 14,44; p < 0,001), e entre aqueles com obesidade abdominal (OR = 2,04; p < 0,001) nas áreas urbanas e adultos jovens (OR = 2,56; p < 0,001), pessoas com menor escolaridade (OR = 2,21; p = 0,006) e pessoas com sobrepeso (OR = 2,23; p < 0,001) nas áreas rurais. Apesar da evolução favorável no manejo da hipertensão no Estado de Pernambuco, são necessárias medidas de saúde pública focadas nas populações mais vulneráveis, principalmente nas áreas rurais, para melhorar a prevenção primária e impedir o aumento da hipertensão.
RESUMO
OBJECTIVE: In Brazil, demographic, socioeconomic and epidemiological changes over time have led to a transition in nutritional standards, resulting in a gradual reduction of malnutrition and an increased prevalence of overweight and obese individuals, similar to the situation in developed countries in previous decades. This study assessed the body mass index (BMI) and the prevalence of an overweight status and obesity, adjusted for various factors, in a population in northeastern Brazil including all age groups. METHODS: This is a cross-sectional population-based epidemiological study using single sampling procedure composed of levels. Given the heterogeneity of the variable "income" and the relationship between income, prevalence of diseases and nutrition, a stratified sampling on blocks in the first level was used. In this, city districts were classified by income into 10 strata, according to information obtained from IBGE. A systematic sampling was applied on randomly selected blocks in order to choose the residences that would be part of the sample (second level), including 1165 participants from all age groups. RESULTS AND DISCUSSION: The prevalence of an overweight status or obesity was adjusted for demographic, socioeconomic and lifestyle variables. When the Chi-square test was applied, a relationship was observed between the prevalence of an overweight status or obesity and the age group, gender, educational level and income of the participants. Regarding lifestyle parameters, only smoking was associated with the prevalence of an overweight status or obesity, in both adults and in the total sample. The results for the following groups were significant (p < 0.05): the age group from 20 to 59 years, when the individual presented an educational level greater than or equal to high school; and the age group ≥ 60 years, when the individual was female. It is noteworthy that educational level and being female were significant in adjusting for the total population as major factors influencing an increased BMI, followed by the variables physical activity and family income. CONCLUSIONS: The adjusted results justify the adoption of intervention and prevention policies to combat these clinical conditions for the study population as a whole, particularly directed toward adults with higher education level as well as elderly females.
Assuntos
Sobrepeso/epidemiologia , Adolescente , Adulto , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Criança , Pré-Escolar , Cidades/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Renda , Lactente , Estilo de Vida , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Prevalência , Adulto JovemRESUMO
The aim of this study was to analyze the association between waist-to-height ratio (WHtR) and C-reactive protein (CRP) in the elderly (considering their most prevalent morbidities and lifestyles), to investigate the relationship between this anthropometric index and the presence of the most prevalent morbidities (isolated or combined), and to identify which morbidities (analyzed individually) would have greater associations with WHtR. This cross-sectional population-based epidemiological study of a stratified sampling comprised 170 elderly individuals between 60 and 90 years of age (both genders). Home visits were used to administer questionnaires and to perform anthropometric measurements and blood collection. The mean patient age was younger than 70 years, with women comprising the majority (69.41%) and with 90% of the patients presenting with inadequate WHtR. Hypertension was the most prevalent morbidity in this cohort (58.52%), and when analyzed in combination, hypertension plus obesity were the most frequently diagnosed morbidities (17.65%). Obesity, which was among the most prevalent comorbidities, was the only comorbidity combined with WHtR (p = 0.0019). Individuals with no morbidities had lower mean WHtR values compared with individuals with at least one morbidity (p = 0.0075). In the multiple linear regression model, it was identified that when individuals had one or more of the most prevalent comorbidities, the mean WHtR increased by 0.0415 (p = 0.0065). A correlation between WHtR and CRP (p = 0.0379) was also verified. Based on the relationships observed between WHtR (isolated or in combination, data unpublished) and CRP among the elderly, WHtR may represent a screening tool because it is a simple and effective anthropometric index.
Assuntos
Proteína C-Reativa/metabolismo , Obesidade/epidemiologia , Razão Cintura-Estatura , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Morbidade , Obesidade/etiologia , Prevalência , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
RESUMO Objetivo Verificar a concordância entre cinco métodos antropométricos na classificação nutricional de gestantes e comparar as classificações obtidas com a classificação nutricional da população brasileira de mulheres jovens não gestantes. Método Estudo transversal com dados de 1 108 gestantes com idade de 19 a 35 anos atendidas de setembro de 2011 a abril de 2012 em serviços de pré-natal no estado de Pernambuco, Brasil. A classificação nutricional (baixo peso, peso adequado e sobrepeso/obesidade) foi realizada conforme os critérios de Mardones e Rosso, de Mardones et al., de Atalah et al., do Centro Latino Americano de Perinatologia (CLAP) e do Institute of Medicine de 2009 (IOM-2009). Estimaram-se os coeficientes kappa de concordância para os pares de métodos. O teste do qui-quadrado de bondade de ajuste foi utilizado para comparar a distribuição de frequências de cada categoria nutricional em cada método com a distribuição em não gestantes classificadas de acordo com índice de massa corporal (IMC, pontos de corte da OMS). Resultados Os métodos concordaram entre si para o diagnóstico de sobrepeso/obesidade (kappa > 0,60) e discordaram em relação ao baixo peso (kappa ≤ 0,60), particularmente nas comparações do IOM-2009 (que utiliza o IMC pré-gestacional) com os demais. As distribuições de frequências amostrais obtidas com os cinco métodos diferiram da população de referência de não gestantes (P < 0,001), observando-se percentuais de sobrepeso/obesidade inferiores à prevalência nacional e percentuais de baixo peso superiores à prevalência nacional. Conclusão As disparidades observadas podem ser atribuídas à heterogeneidade entre os métodos, justificando a realização de inquéritos para definir padrões antropométricos específicos para determinadas populações.
Objective To determine the agreement between five anthropometric methods used for nutritional assessment in pregnancy and to compare the distribution of nutritional status obtained with each method to that of the population of non-pregnant young women in Brazil. Method This is a cross-sectional study with data from 1 108 pregnant women aged 19 to 35 years who received prenatal care from September 2011 to April 2012 in health services in the state of Pernambuco, Brazil. Nutritional status (underweight, appropriate weight, overweight/obesity) was determined using the criteria of Mardones and Rosso, Mardones et al., Atalah et al., Centro Latino Americano de Perinatologia (CLAP), and the Institute of Medicine (IOM-2009). Kappa agreement was estimated for the pairs of methods, and the chi-square goodness of fit test was performed to compare the frequency distribution of each nutritional category in each of the methods in comparison to the distribution in non-pregnant women classified according to body mass index (BMI, WHO cut-off points). Results Agreement between the methods was observed for overweight/obesity (kappa > 0.60), but not for underweight (kappa ≤ 0.60), particularly in the comparison of IOM-2009 (which relies on prepregnancy BMI) with other methods. The frequency distributions obtained with the five methods showed lower percentages of overweight/obesity and higher percentages of underweight as compared to the reference population of non-pregnant women (P < 0.001), Conclusion The disparities observed in the present study may have resulted from the heterogeneity among the methods. This suggests that additional surveys are needed to establish population-specific anthropometric standards.
RESUMEN Objetivo Verificar si hay concordancia entre cinco métodos antropométricos de clasificación nutricional de las embarazadas y comparar las clasificaciones obtenidas con la clasificación nutricional de la población brasileña de mujeres jóvenes no embarazadas. Método Estudio transversal con datos de 1 108 embarazadas de 19 a 35 años atendidas desde septiembre del 2011 hasta abril del 2012 en servicios de atención prenatal en el estado de Pernambuco (Brasil). La clasificación nutricional (peso bajo, peso adecuado y sobrepeso u obesidad) se realizó de acuerdo con los criterios de Mardones y Rosso, de Mardones et al., de Atalah et al., del Centro Latinoamericano de Perinatología (CLAP) y del Instituto de Medicina del 2009 (IOM-2009). Se estimaron los coeficientes kappa de concordancia para los pares de métodos y la prueba del ji-cuadrado de la bondad del ajuste para comparar la distribución de frecuencias de cada categoría nutricional obtenida con cada método con la distribución en las mujeres que no están embarazadas clasificadas según el índice de masa corporal (IMC, puntos de corte de la OMS). Resultados Los métodos concordaron en lo que respecta al diagnóstico de sobrepeso y obesidad (kappa 0,60) y no concordaron en relación con el peso bajo (kappa ≤ 0,60), particularmente cuando se compararon las clasificaciones basadas en los criterios de la IOM-2009 (que utiliza el IMC pregestacional) con los demás. Las distribuciones de frecuencias muestrales obtenidas con los cinco métodos difirieron de la población de referencia de mujeres no embarazadas (P < 0,001), observándose porcentajes de sobrepeso y obesidad inferiores a la prevalencia nacional y porcentajes de peso bajo superiores a la prevalencia nacional. Conclusión Las disparidades observadas pueden atribuirse a la heterogeneidad de los métodos. Se justifica la realización de investigaciones para definir patrones antropométricos específicos para determinadas poblaciones.
Assuntos
Índice de Massa Corporal , Antropometria , Sobrepeso/prevenção & controle , América LatinaRESUMO
Abstract OBJECTIVE Analyze the evaluation of the attributes of primary care made by users of basic units of Brazilian health by using PCATool instrument adapted to Brazil. METHOD A systematic literature review conducted in the PubMed database, IBECS, LILACS, SciELO and BDTD. RESULTS 4,405 documents were found, selected 23 full texts. After Full reading and application of eligibility criteria, 14 articles were evaluated. The studies showed that primary care performs well in longitudinality attributes, completeness and coordination and worse performance on attributes access first contact, family counseling and community orientation, even in the basic units with the Family Health. CONCLUSION The users of basic health units assessed as unsatisfactory attributes considered essential for a health care more equitable and competing for user autonomy and social control. It is inferred that there are still obstacles hindering user access to basic health services and care actions are still being developed without favoring user participation and the community context in which they live.
Resumen OBJETIVO Analizar la evaluación de los atributos de la Atención Básica hecha por usuarios de unidades básicas de salud brasileñas, mediante la utilización de adaptaciones del instrumento PCATool para Brasil. MÉTODO Revisión sistemática de la literatura realizada en las bases de datos Medline/PubMed, LILACS, IBECS, SciELO y BDTD. RESULTADOS Fueron encontrados 4.405 documentos, seleccionándose 23 textos completos. Tras la lectura completa y la aplicación de los criterios de elegibilidad, 14 artículos fueron evaluados. Los estudios señalaron que la Atención Básica tiene buen desempeño en los atributos longitudinalidad, integralidad y coordinación y peor desempeño en los atributos acceso de primero contacto, orientación familiar y orientación comunitaria, incluso en las unidades básicas con Salud de la Familia. CONCLUSIÓN Los usuarios de las unidades básicas de salud evaluaron como insatisfactorios los atributos considerados fundamentales para una atención sanitaria más ecuánime y que concurra a la autonomía del usuario y el control social. Se infiere que todavía existen obstáculos que dificultan el acceso de los usuarios a los servicios básicos de salud y que acciones de cuidado aún se están desarrollando sin privilegiar la participación del usuario y el contexto comunitario en donde viven.
Resumo OBJETIVO Analisar a avaliação dos atributos da Atenção Básica feita por usuários de unidades básicas de saúde brasileiras, mediante utilização de adaptações do instrumento PCATool para o Brasil. MÉTODO Revisão sistemática da literatura realizada nas bases de dados Medline/PubMed, LILACS, IBECS, SciELO e BDTD. RESULTADOS Foram encontrados 4.405 documentos, sendo selecionados 23 textos completos. Após leitura integral e aplicação dos critérios de elegibilidade, 14 artigos foram avaliados. Os estudos apontaram que a Atenção Básica tem bom desempenho nos atributos longitudinalidade, integralidade e coordenação e pior desempenho nos atributos acesso de primeiro contato, orientação familiar e a orientação comunitária, mesmo nas unidades básicas com Saúde da Família. CONCLUSÃO Os usuários das unidades básicas de saúde avaliaram como insatisfatórios atributos considerados fundamentais para uma atenção à saúde mais equânime e concorrente para autonomia do usuário e controle social. Infere-se que ainda existem obstáculos que dificultam o acesso dos usuários aos serviços básicos de saúde e que ações do cuidado ainda estejam sendo desenvolvidas sem privilegiar a participação do usuário e o contexto comunitário onde vivem.
Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde/normas , Garantia da Qualidade dos Cuidados de Saúde , Satisfação do PacienteRESUMO
We assessed the involvement of vitamin A deficiency (VAD) and anaemia as co-morbidities associated with severe forms of protein-energy malnutrition in hospitalized children. In a descriptive case series study of 57 children, one clinical case of xerophthalmia was diagnosed: 44.0% had levels of serum retinol <20 µg/dL and 88.0% had Hb <11 g/dL, of whom 30.0% had haemoglobin levels below 7.0 g/dL.
Assuntos
Anemia Ferropriva/epidemiologia , Transtornos da Nutrição Infantil/complicações , Transtornos da Nutrição Infantil/epidemiologia , Desnutrição Proteico-Calórica/complicações , Desnutrição Proteico-Calórica/epidemiologia , Deficiência de Vitamina A/epidemiologia , Anemia Ferropriva/sangue , Anemia Ferropriva/diagnóstico , Transtornos da Nutrição Infantil/sangue , Transtornos da Nutrição Infantil/diagnóstico , Pré-Escolar , Comorbidade , Hemoglobinas/análise , Hospitalização , Humanos , Lactente , Micronutrientes/sangue , Micronutrientes/deficiência , Estado Nutricional , Desnutrição Proteico-Calórica/sangue , Desnutrição Proteico-Calórica/tratamento farmacológico , Índice de Gravidade de Doença , Deficiência de Vitamina A/sangue , Deficiência de Vitamina A/diagnóstico , Organização Mundial da Saúde , Xeroftalmia/epidemiologiaRESUMO
OBJECTIVE: To describe the course of migraine without aura and migraine with aura during pregnancy and factors that could influence its course, among migraine sufferers before pregnancy. METHOD: A cross sectional study undertaken at the IMIP, Brazil. Out of 686 consecutively assisted women, at the first postnatal week, 266 were identified as migraine sufferers before pregnancy. RESULTS: There was migraine remission in 35.4%, 76.8% and 79.3% among migraine without aura sufferers and 20.7%, 58.6% and 65.5% among those with migraine with aura, respectively in the first, second and third trimesters. Statistically significant difference was found when the first trimester was compared with the second and third trimesters. The factors associated with the presence of migraine during pregnancy were: multiparity, menstrually related migraine without aura prior to pregnancy and illness during pregnancy. CONCLUSION: The study contributed to elucidate the course of migraine during pregnancy in migraine sufferers prior to pregnancy.
Assuntos
Transtornos de Enxaqueca/fisiopatologia , Enxaqueca com Aura/fisiopatologia , Enxaqueca sem Aura/fisiopatologia , Complicações na Gravidez/fisiopatologia , Adulto , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Gravidez , Trimestres da Gravidez/fisiologia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Fatores SocioeconômicosRESUMO
Avaliar a prevalência de excesso de peso e possíveis fatores de risco em adultosresidentes em um aglomerado urbano subnormal. Métodos: Estudo observacional dotipo transversal, baseado em uma amostra de 582 adultos, na faixa etária de 20 a 59 anos,residentes no aglomerado urbano subnormal dos Coelhos (Recife). Definiu-se excessode peso pelo índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 25kg/m2. Foram avaliadaspossíveis associações com idade, sexo, raça/cor e fatores socioeconômicos (escolaridade econdição de trabalho). O efeito sobre a ocorrência de excesso de peso foi estimado pelocálculo do Odds Ratio (OR), mediante o ajuste de modelos de regressão logística simples.A precisão e significância estatística desses ORs foram avaliadas através de intervalos de95% de confiança e do teste de Wald. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados:A prevalência de excesso de peso foi de 62,5% (n=364), sendo maior nas mulheres (66,1%;n=251) do que nos homens (56,0%; n=113), com um aumento progressivo até a faixa etáriade 40 a 49 anos, passando a declinar a partir de então. Nessa faixa, houve um risco de excessode peso de 2,6 vezes. Além da idade, pertencer ao sexo feminino e não trabalhar tambémrepresentaram condições de risco. Conclusão: A elevada prevalência do excesso de pesona população adulta residente no aglomerado urbano subnormal dos Coelhos se mostrouassociada ao sexo, faixa etária e condição de trabalho, constituindo-se, assim, como possíveisfatores de risco do problema...
Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto , Obesidade , Sobrepeso , PobrezaRESUMO
OBJETIVO: Identificar a prevalência do excesso de peso e sua associação com as condições socioeconômicas, ambientais, bens de consumo, estado nutricional materno e assistência à saúde em pré-escolares. MÉTODOS: Estudo transversal com 954 pré-escolares do estado de Pernambuco, no ano de 2006. Foi realizada regressão logística múltipla, utilizando-se o modelo hierarquizado. Razões de chances de excesso de peso (bruta e ajustada para confundimento) foram calculadas para cada variável de exposição. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso foi de 8,1 por cento para o estado e 9 por cento para a região metropolitana de Recife (PE). No interior urbano e rural, foram encontradas prevalências de 9,7 e 6,8 por cento, respectivamente. Maiores prevalências de excesso de peso foram observadas entre crianças pertencentes a famílias com melhores condições socioeconômicas: maior renda familiar per capita e nível de escolaridade, acesso a bens de consumo, melhores condições de moradia e saneamento básico e de assistência à saúde. O modelo final de regressão logística múltipla indicou que a escolaridade materna, os bens de consumo e o índice de massa corporal da mãe foram os fatores que melhor explicaram o excesso de peso das crianças. CONCLUSÕES: As prevalências do excesso de peso superam as de desnutrição entre pré-escolares no estado, e esse excesso acomete principalmente as crianças de famílias com condições socioeconômicas mais favorecidas.
OBJECTIVE: To examine the prevalence of overweight and its association with socioeconomic and environmental factors, ownership of household goods, maternal nutritional status, and healthcare in preschoolers. METHODS: Cross-sectional study with 954 preschoolers from the state of Pernambuco, Brazil, 2006. Multiple logistic regression with hierarchical modeling was conducted. Odds ratios for overweight (crude and adjusted for confounders) were calculated for each independent variable. RESULTS: The prevalence of overweight was 8.1 percent for the state as a whole and 9 percent for the Recife Metropolitan Region. In urban and rural areas, the prevalence was 9.7 and 6.8 percent, respectively. A high prevalence of overweight was found among children whose families lived in better socioeconomic conditions (per capita family income, high educational achievement and access to household goods, better housing and sanitation, and healthcare). The logistic regression final model indicated that maternal educational achievement, ownership of household goods, and maternal body mass index were the determinants that best explained child overweight. CONCLUSIONS: Overweight was more prevalent than malnutrition among preschoolers. The prevalence was highest among children living in more privileged socioeconomic conditions.
Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Sobrepeso/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Sobrepeso/etiologia , População Rural/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , População Urbana/estatística & dados numéricosRESUMO
OBJECTIVE: To describe the course of migraine without aura and migraine with aura during pregnancy and factors that could influence its course, among migraine sufferers before pregnancy. METHOD: A cross sectional study undertaken at the IMIP, Brazil. Out of 686 consecutively assisted women, at the first postnatal week, 266 were identified as migraine sufferers before pregnancy. RESULTS: There was migraine remission in 35.4 percent, 76.8 percent and 79.3 percent among migraine without aura sufferers and 20.7 percent, 58.6 percent and 65.5 percent among those with migraine with aura, respectively in the first, second and third trimesters. Statistically significant difference was found when the first trimester was compared with the second and third trimesters. The factors associated with the presence of migraine during pregnancy were: multiparity, menstrually related migraine without aura prior to pregnancy and illness during pregnancy. CONCLUSION: The study contributed to elucidate the course of migraine during pregnancy in migraine sufferers prior to pregnancy.
OBJETIVO: Descrever o comportamento da enxaqueca com e sem aura durante a gestação e fatores que possam influenciar o seu curso, em mulheres com enxaqueca antes da gestação. MÉTODO: Estudo transversal realizado no IMIP, Brasil. De 686 mulheres consecutivamente assistidas na primeira semana pós-parto, 266 foram identificadas como portadoras de enxaqueca antes da gestação. RESULTADOS: Houve desaparecimento das crises de enxaqueca, tanto na enxaqueca sem aura em 35,4 por cento, 76,8 por cento e 79,3 por cento, como na enxaqueca com aura em 20,7 por cento, 58,6 por cento e 65,5 por cento, respectivamente no primeiro, segundo e terceiro trimestres de gestação, com diferença estatisticamente significante quando se comparou o primeiro, com o segundo e terceiro trimestres. Os fatores associados à presença de crises de enxaqueca foram: multiparidade, enxaqueca sem aura relacionada à menstruação antes de gestação e doença durante a gestação. CONCLUSÃO: O estudo contribuiu para elucidar o comportamento da enxaqueca durante a gestação em mulheres com enxaqueca antes da gestação.
Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Transtornos de Enxaqueca/fisiopatologia , Enxaqueca com Aura/fisiopatologia , Enxaqueca sem Aura/fisiopatologia , Complicações na Gravidez/fisiopatologia , Estudos Transversais , Trimestres da Gravidez/fisiologia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Fatores SocioeconômicosRESUMO
A deficiência de vitamin A e responsável por alterações em tecidos epiteliais especializados podendo levar a xeroftalmia e cegueira nutricional. Além disto, em anos recentes foi demonstrado que oferecer suplementação com vitamina A a crianças pré-escolares, em áreas onde a deficiência é endêmica, pode reduzir a mortalidade de 23 per cento a 30 percento em media. Os primeiros relatos de carência de vitamina A e xeroftalmia no Brasil ocorreram em 1864 e 1883, em escravos mal alimentados. Neste século, durante as secas periódicas na região Nordeste, houve relatos de cegueira noturna e de outras lesões oculares. Nas últimas décadas, diversos estudos determinaram niveis de retinol serico ou hepatico (este último em amostras de necropsias) demonstrando que a hipovitaminose A e um problema de saude publica no Nordeste. No inicio da decada de 1980 encontraram-se lesões oculares por deficiência de vitamina A tanto em estudos epidemiologicos em campo, nos estados da Paraiba e Rio Grande do Norte, como também através do acompanhamento dos casos atendidos na enfermaria do Hospital Universitário de João Pessoa, Paraiba. Dentre os fatores de risco para a xeroftalmia corneal destacaram-se o desmame precoce, a idade abaixo de 12 meses e as infecções. Recentemente a deficiência de vitamina A tem sido descrita na região Nordeste também em épocas de safras regulares, embora a maioria dos casos de xeroftalmia e cegueira nutricional tenham sido registrados durante periodos agudos de seca. Nesta região a carencia nutricional e permanente e qualquer fator precipitante pode romper o fragil equilibrio resultante das adaptações fisiopatologicas a desnutrição.(AU)
Assuntos
Deficiência de Vitamina A/epidemiologia , Deficiências Nutricionais/epidemiologia , Deficiência de Vitamina A/complicações , Indicadores Básicos de Saúde , Fatores de Risco , Xeroftalmia/etiologia , Cegueira Noturna/etiologia , Estudos Transversais , Brasil/epidemiologiaRESUMO
A deficiencia de vitamin A e responsavel por alteracoes em tecidos epiteliais especializados podendo levar a xeroftalmia e cegueira nutricional. Alemdisto, em anos recentes foi demonstrado que ofrecer suplementacao com vitamina A a criancas pre-escolares, em areas onde a deficiencia e endemica, pode reduzir a mortalidade de 23 per cento a 30 percento em media. Os primeiros relatos de carencia de vitamina A e xeroftalmia no Brasil ocorreram em 1864 e 1883, em escravos mal alimentados. Neste seculo, durante as secas periodicas na regiao Nordeste, houve relatos de cegueira noturna e de outras lesoes oculares. Nas ultimas decadas, diversos estudos determinaram niveis de retinol serico ou hepatico (este ultimo em amostras de necropsias) demonstrando que a hipovitaminose A e um problema de saude publica no Nordeste. No inicio da decada de 1980 encontraram-se lesoes oculares por deficiencia de vitamina A tanto em estudos epidemiologicos em campo, nos estados da Paraiba e Rio Grande do Norte, como tambem atraves do acompanhamento dos casos atendidos na enfermaria do Hospital Universitario de Joao Pessoa, Paraiba. Dentre os fatores de risco para a xeroftalmia corneal destacaram-se o desmame precoce, a idade abaixo de 12 meses e as infeccoes. Recentemente a deficiencia de vitamina A tem sido descrita na regiao Nordeste tambem em epocas de safras regulares, embora a maioria dos casos de xeroftalmia e cegueira nutricional tenham sido registrados durante periodos agudos de seca. Nesta regiao a carencia nutricional e permanente e qualquer fator precipitante pode romper o fragil equilibrio resultante das adaptacoes fisiopatologicas a desnutricao