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Mobility and clinical outcome of patients admitted to an intensive care unit / Mobilidade e desfecho clínico de pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva

Lima, Eriádina Alves de; Rodrigues, Gezabell; Peixoto Júnior, Arnaldo Aires; Sena, Riany de Sousa; Viana, Soraya Maria do Nascimento Rebouças; MontAlverne, Daniela Gardano Bucharles.
Fisioter. Mov. (Online) ; 33: e003368, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | ID: biblio-1133893
Resumo

Introdução:

O ambiente hospitalar potencializa os prejuízos da imobilidade por diversos fatores de exposição, sendo imprescindível a avaliação funcional do indivíduo por meio de instrumentos fidedignos.

Objetivo:

Verificar a relação entre mobilidade funcional e desfecho clínico de pacientes admitidos em uma unidade de terapia intensiva.

Método:

Estudo longitudinal prospectivo e quantitativo, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa, realizado na unidade de terapia intensiva de um Hospital Universitário. Após 24h da admissão foram coletados dados clínicos e o escore The Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II). Para análise da mobilidade dos pacientes utilizou-se o Escore Perme.

Resultados:

Participaram 33 pacientes, 63% do sexo feminino. Relativo a mobilidade e transferências, 69,7% necessitavam de assistência total de supino para sentado e 70% para manter equilíbrio, 9,1% mínima assistência de sentado para em , 100% assistência total para marcha e endurance. As principais barreiras à mobilidade, foram ventilação invasiva (60%), dispositivos e infusão endovenosa (100%). Associando os domínios do Escore Perme com desfecho, houve significância para estado mental (p=0,040),barreiras a mobilidade (p=0,016), força (p=0,010), mobilidade no leito (p= 0,024) e pontuação do Escore Perme (p=0,002). Associações significativas entre ventilação invasiva e baixas pontuações no Escore Perme (p=0,000), associação entre Richmond Agitation-Sedation Scale (RASS) (-5 e -4) com óbito em 66,7% dos pacientes (p=0,011).Correlação positiva moderada entre o Escore Perme e RASS (R=0,745) e inversa moderada entre APACHE II e Escore Perme (R=-0,526).

Conclusão:

A mobilidade avaliada pelo Escore Perme apresentou relação com o desfecho clínico, e boa associação com o nível de sedação e gravidade dos pacientes.
Biblioteca responsável: BR1.1