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Epidemiologia espaço-temporal da esquistossomose mansonica no estado do Rio de Janeiro / Spatial and temporal epidemiology of schistosomiasis mansoni in the State of Rio de Janeiro, Brazil

Moza, Patrícia Ganzenmüller.
Rio de Janeiro; s.n; 20030800. 137 p.
Tese em Português | BVSDIP, FIOCRUZ | ID: dip-601
A dinâmica da transmissão da esquistossomose no Estado do Rio de Janeiro é complexa, e as características ecológicas das áreas de transmissão são distintas. A distribuição das espécies de molusco hospedeiro é extensa e independente da ocorrência de transmissão da doença. O grande fluxo migratório interno torna a preocupação com a expansão da doença e a instalação de novos focos pertinente. Com o objetivo de caracterizar a evolução espaço-temporal da doença no Estado, foi feita uma avaliação crítica das informações disponíveis sobre os casos diagnosticados, as internações hospitalares e os óbitos, bem como uma análise da distribuição espacial dos casos positivos em relação a variáveis ambientais e sócio-econômicas nos municípios através do geoprocessamento. Os resultados mostraram que (i) os dados disponíveis não são confiáveis para se traçar o perfil epidemiológico da esquistossomose no Estado, sendo pouco úteis como ferramenta para análise de tendências da doença, (ii) o programa de controle não tendo sido capaz de executar, de forma consistente, medidas de vigilância e controle nas áreas de transmissão ocasional e nos focos das áreas endêmicas. Com base nesses resultados, recomenda-se que (i) as fichas de notificação sejam reestruturadas, (ii) sejam utilizados procedimentos diagnósticos mais sensíveis, (iii) o repasse dos dados seja feito através de um fluxo de informação entre as unidades de saúde locais, municipais e estaduais; (iv) um Sistema de Informação Geográfica seja implantado para subsidiar o planejamento das ações de vigilância e controle. Além disso, são necessárias mudanças no sistema de vigilância epidemiológica da esquistossomose no Estado para que se possa conhecer a real magnitude da doença, e através de ações direcionadas controlar e prevenir adequadamente sua transmissão no Estado. Ainda assim, não pode haver dúvida de que o controle efetivo da doença no Estado será obtido através do equilíbrio entre o desenvolvimento e a prevenção ambiental.(AU)
Biblioteca responsável: BR15.1
Localização: BR15.1