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Ethnic Differences in Survival among Brazilian Modern-era Olympic Medalists from 1920 to 1992: A Cohort Study. / Diferenças Étnicas na Sobrevida entre Medalhistas Olímpicos Brasileiros da Era Moderna de 1920 a 1992: Um Estudo de Coorte.
Braga, Fabricio; Medeiros, Paula de; Neno, Ana Carolina; Meira, Diogo; Magalhães, João; Emery, Michael S.
Afiliação
  • Braga F; Laboratório de Performance Humana, Rio de Janeiro, RJ - Brasil.
  • Medeiros P; Casa de Saúde São José, Rio de Janeiro, RJ - Brasil.
  • Neno AC; Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Ciências Médicas, Rio de Janeiro, RJ - Brasil.
  • Meira D; Casa de Saúde São José, Rio de Janeiro, RJ - Brasil.
  • Magalhães J; Casa de Saúde São José, Rio de Janeiro, RJ - Brasil.
  • Emery MS; Laboratório de Performance Humana, Rio de Janeiro, RJ - Brasil.
Arq Bras Cardiol ; 121(2): e20230524, 2024.
Article em Pt, En | MEDLINE | ID: mdl-38597535
ABSTRACT

BACKGROUND:

Disparities in health outcomes among racial groups warrant investigation, even among elite athletes. Therefore, understanding the impact of race upon post-medal survival in Brazilian Olympians becomes essential.

OBJECTIVE:

To compare post-medal survival between white and non-white Brazilian Olympic medalists from 1920 to 1992.

METHODS:

This study used publicly available data for a retrospective cohort study on all Brazilian Olympic medalists from 1920 to 1992 (males only). Athletes were classified into white and non-white groups using structured ethnicity determination. Kaplan-Meier analyses computed the restricted mean survival time (RMST) for each ethnic group. A Cox proportional hazards analysis assessed ethnicity-based survival differences, adjusting for medal-winning age and birth year (p<0.05).

RESULTS:

Among 123 athletes (73.9% white), the mean age of medal achievement was 25.03±4.8 years. During the study, 18.7% of white and 37.5% of non-white athletes died (p=0.031). White athletes had a mean age at death of 75.10±18.01 years, while non-white athletes had an age of 67.13±14.90 years (p=0.109). The RMST for white athletes was 51.59 (95% CI 49.79-53.39) years, while for non-white athletes, it was 45.026 (95% CI 41.31-48.74) years, resulting in a ΔRMST of 6.56 (95% CI 2.43-10.70; p=0.0018). Multivariate analysis showed that non-white athletes had a higher mortality risk than did white athletes (HR 5.58; 95% CI, 2.18-14.31).

CONCLUSION:

Following their first medal, white Brazilian Olympians typically enjoy a six-year longer lifespan than their non-white counterparts, illustrating a marked mortality gap and health disparities among healthy individuals in Brazil.
RESUMO
FUNDAMENTO As disparidades nos resultados de saúde entre grupos raciais merecem investigação, mesmo em atletas de elite. Portanto, compreender o impacto da raça na sobrevida pós-medalha em atletas olímpicos brasileiros torna-se essencial.

OBJETIVO:

Comparar a sobrevida pós-medalha entre medalhistas olímpicos brasileiros brancos e não brancos de 1920 a 1992.

MÉTODOS:

Utilizamos dados disponíveis publicamente para um estudo de coorte retrospectivo de todos os medalhistas olímpicos brasileiros de 1920 a 1992 (somente homens). Os atletas foram classificados nos grupos brancos e não brancos usando determinação estruturada de etnia. As análises de Kaplan-Meier calcularam o tempo médio de sobrevida restrito (TMSR) para cada grupo étnico. Uma análise de riscos proporcionais de Cox avaliou as diferenças de sobrevida baseadas na etnia, ajustando para a idade da conquista da medalha e ano de nascimento (p<0,05).

RESULTADOS:

Entre 123 atletas (73,9% brancos), a idade média da conquista de medalhas foi de 25,03 ± 4,8 anos. Durante o estudo, 18,7% dos atletas brancos e 37,5% dos atletas não brancos morreram (p=0,031). Os atletas brancos tiveram média de idade ao óbito de 75,10 ± 18,01 anos, enquanto os atletas não brancos tiveram idade média de 67,13 ± 14,90 anos (p=0,109). O TMSR para atletas brancos foi de 51,59 (IC 95%, 49,79 - 53,39) anos, e para atletas não brancos foi de 45,026 (IC 95%, 41,31 - 48,74) anos, resultando em um ΔTMSR de 6,56 (IC 95%, 2,43 - 10,70; p=0,0018). A análise multivariada mostrou que atletas não brancos apresentavam maior risco de mortalidade do que atletas brancos (RC 5,58; IC 95%, 2,18 - 14,31).

CONCLUSÃO:

Após a primeira medalha, os atletas olímpicos brasileiros brancos normalmente desfrutam de uma expectativa de vida seis anos mais longa do que seus colegas não brancos, ilustrando uma acentuada diferença de mortalidade e disparidades de saúde entre indivíduos saudáveis no Brasil.
Assuntos

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Esportes Limite: Adult / Aged / Aged80 / Humans / Male / Middle aged País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: En / Pt Ano de publicação: 2024 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Esportes Limite: Adult / Aged / Aged80 / Humans / Male / Middle aged País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: En / Pt Ano de publicação: 2024 Tipo de documento: Article