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Vivências de enfermeiros no cuidado às pessoas em processo de finitude / Nursesexperiences in caring for people in the process of finitude / Experiencias de enfermeras en el cuidado de personasen el proceso de finitude

Lopes, Matheus Felipe Gonçalves de Lima; Melo, Yasmim Simão Tenoriode; Santos, Maria Willyanne Carneiro de Lucena; Oliveira, Diego Augusto Lopes; Maciel, Ana Maria Sá Barreto.
Rev. Ciênc. Plur ; 6(2): 82-100, 2020.
Artigo em Português | LILACS, BBO - odontologia (Brasil) | ID: biblio-1100313

Introdução:

Não há como negar que a morte constitui uma realidade comum nos hospitais, especialmente em setores como Unidades de Terapia Intensiva. Apesar da morte fazer parte do ciclo natural da vida, os profissionais de Enfermagem, geralmente, não são adequadamente preparados para lidar com ela, o que muitas vezes gera sentimentos de sofrimento. Durante a formação acadêmica,o tema morte é pouco abordado e o profissional é incentivado a acreditar que somente a cura e a recuperação do paciente são características de um bom cuidado.

Objetivo:

Conhecer e explorar as vivências emocionais pregressas dos enfermeiros perante a finitude/morte e o processo de morrer em cuidados intensivos.

Método:

Estudo exploratório, descritivo de abordagem qualitativa. Utilizou-se como instrumento um roteiro contendo 4 perguntas abertas. Foram entrevistados 10profissionais enfermeiros que fazem parte do quadro de funcionários daUnidade de Terapia Intensiva de um Hospital do Agreste de Pernambuco.

Resultados:

Os resultados apontaram que a maior parte dos entrevistados referiu como sentimento negativo a tristeza diante do paciente em finitude, e como sentimento positivo compaixão. A principal dificuldade perante o doente em finitude foi a ausência de protocolos que definem e dão continuidade ao cuidado paliativo. O conforto como objetivo para aliviar a dor e sofrimento foi elencado como principal método para lidar com paciente em finitude. Constatou-se ainda o despreparo dos enfermeiros na graduação perante o processo de morrer.

Conclusões:

As vivências dos enfermeiros perante a finitude podem causar adoecimento, visto que ainda se predominamsentimentos negativos na assistência, fato que pode ser explicado pela falta de preparação durante a graduação para lidar com a finitude/morte. Ainda há barreiras para implementar o cuidado paliativonasunidades de terapia intensiva, e associado a isto se tem a falta de compreensãopor parte dos profissionais enfermeirosnaparticipação da implementaçãodos cuidados paliativos (AU).
Biblioteca responsável: BR1264.1