O artigo teve o objetivo de investigar como as
equipes de saúde da
família têm lidado com a tarefa de ofertar testagem e
aconselhamento em
casos de
infecções sexualmente transmissíveis,
contaminação pelo
vírus da imunodeficência adquirida e
aids. para tanto, foi utilizada a abordagem qualitativa de coleta e
análise de dados, em uma perspectiva de estudo descritivo exploratório, por meio da
realização de seis entrevistas com
profissionais,
médicos e
enfermeiros, que compõem
equipes de saúde da
família do
distrito sanitário V da cidade do
Recife, Pernambuco. Os resultados evidenciaram dificuldades na implementação da prática de testagem e
aconselhamento nas unidades básicas de
saúde, advindas dos desafios de
organização coletivas das equipes.
Questões de gênero na relação profissional/usuário e da dimensão psicológica dos
profissionais na prática do
aconselhamento também foram encontradas, assim como potencialidades em forma de iniciativas individuais de condução da tarefa. Conclui-se que há uma necessidade de maior proximidade e
articulação da
gestão com as equipes durante a
formulação, implementação,
monitoramento e avaliação da testagem e
aconselhamento nas
equipes de saúde da
família.(AU)