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Abstract Objective: To assess the prevalence of fatigue in a Brazilian population with early rheumatoid arthritis using multiple instruments, and the predictors of these instruments by differents independent variables. Methods: Cross-sectional study with direct interview and medical records review. Fatigue, dependent variable, was assessed using eight instruments: Profile of Mood States (POMS), Multidimensional Assessment of Fatigue scale (MAF), Fatigue Severity Scale (FSS), Bristol Rheumatoid Arthritis Fatigue Multidimensional Questionnaire (BRAF-MDQ), Numerical Rating Scales (BRAF-NRS), Short-form Survey 36 (SF-36), Functional Assessment of Chronic Illness Therapy Fatigue Scale (FACIT-F) and Visual Analogic Scale for Fatigue (VASf). Independent variables: sociodemographic, clinical and serological, were measured using medical records and direct interview. Disability and disease activity were assessed using the Health Assessment Questionnaire (HAQ) and disease activity assessed using the Disease Activity Score 28 joints (DAS28). The scores of scales demonstrated the level of fatigue and multiple linear regression method used in statistical analysis to demonstrate prediction models. Results: A total of 80 patients was assessed, and 57 reported clinically relevant fatigue (VASf > 2), representing 71.25% prevalence point (51 women [89.5%], mean age 48.35 ± 15 years, and mean disease duration of 4.92 ± 3.8 years). Eight predictive models showed statistical significance, one for each fatigue instrument. The highest coefficient of determination (R 2) was 56% for SF-36 and the lowest (R 2 = 21%) for FSS. The HAQ was the only independent variable to predict fatigue on all instruments. Conclusion: Clinically relevant fatigue is a highly prevalent symptom and is mostly predicted by disability and age in the population assessed.
Resumo Objetivo: Avaliar a prevalência de fadiga em uma coorte brasileira de pacientes com artrite reumatoide em fase inicial com múltiplos instrumentos e os preditores desses instrumentos de acordo com diferentes variáveis independentes. Métodos: Estudo transversal com entrevista direta e revisão de prontuários. A fadiga, a variável dependente, foi avaliada por meio de oito instrumentos: Profile of Mood States (POMS), Multidimensional Assessment of Fatigue Scale (MAF), Fatigue Severity Scale (FSS), Bristol Rheumatoid Arthritis Fatigue Multidimensional Questionnaire (BRAF-MDQ), Numerical Rating Scales (BRAF-NRS), Short-form Survey 36 (SF-36), Functional Assessment of Chronic Illness Therapy Fatigue Scale (Facit-F) e Escala Visual Analógica de fadiga (VASf). Variáveis independentes: mensuraram-se dados sociodemográficos, clínicos e sorológicos por meio da análise de prontuários e entrevista direta. A incapacidade e a atividade da doença foram avaliadas com o Health Assessment Questionnaire (HAQ). A atividade da doença foi avaliada com o Disease Activity Score 28 joints (DAS-28). As pontuações das escalas mostraram o nível de fadiga e usou-se o método de regressão linear múltipla na análise estatística para demonstrar os modelos de predição. Resultados: Avaliaram-se 80 pacientes; 57 relataram fadiga clinicamente relevante (VASf > 2), representaram uma prevalência de 71,25% (51 mulheres [89,5%], média de 48,35 ± 15 anos e duração média da doença de 4,92 ± 3,8 anos). Oito modelos preditivos mostraram significância estatística, um para cada instrumento de fadiga. O maior coeficiente de determinação (R2) foi de 56% para o SF-36 e o menor (R2 = 21%) foi para a FSS. O HAQ foi a única variável independente que predisse a fadiga em todos os instrumentos. Conclusão: A fadiga clinicamente relevante é um sintoma altamente prevalente e é principalmente predita pela incapacidade e idade na população avaliada.
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Humans , Male , Female , Adult , Aged , Arthritis, Rheumatoid/complications , Severity of Illness Index , Fatigue/diagnosis , Fatigue/etiology , Brazil , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies , Risk Factors , Decision Support Techniques , Age Factors , Disability Evaluation , Fatigue/epidemiology , Middle Agedالملخص
A hipertensão é uma doença complexa e multifatorial no qual fatores de risco como obesidade estão envolvidos. Cerca de 48% da população brasileira feminina já apresenta sobrepeso, sendo que a prevalência de excesso de peso acomete 58% da população com idade maior ou igual a 65 anos de idade. Deve-se considerar que a obesidade é um fator de risco para hipertensão nessa população. Em mulheres de meia idade já se verifica também a sua influência negativa sobre a força muscular, sugerindo reprodutibilidade dos resultados nessa população. O objetivo desse estudo é determinar se existe uma relação negativa do IMC sobre a força muscular e pressão arterial de idosas hipertensas e comparar a força muscular de idosas hipertensas com e sem obesidade. Quarenta e oito idosas sedentárias e hipertensas participaram voluntariamente do estudo e foram divididas em dois grupos: grupo com IMC < 30,0 (kg/m²) e com IMC ≥ 30,0 (kg/m²). Os resultados do estudo demonstraram que o grupo de idosas obesas apresentou significativamente maior pressão arterial sistólica (p ≤ 0,05), pressão arterial diastólica (p ≤ 0,05), medidas antropométricas superiores (p ≤ 0,05) e menor força muscular (p ≤ 0,05) quando comparado com idosas com IMC < 30,0 (kg/m²). Ademais, o IMC correlacionou-se negativamente com a força muscular e positivamente com a pressão arterial na população estudada. O presente estudo apresenta indícios de que o IMC influencia negativamente a força muscular e pressão arterial de mulheres idosas obesas. Além disso, sugere o ponto de corte de IMC >30 kg/m² como critério prático para avaliar seu efeito negativo sobre a força muscular e pressão arterial de idosas hipertensas. (AU)
Hypertension is a complex and multifactorial disease and obesity is one of the most important associated risk factors. Considering that 48% of the female Brazilian population presents overweight, the prevalence is higher in elderly people (65 years). Considering that obesity is an independent risk factor for this age group, there are indications from previous study that obesity affects muscle strength in middle-aged women, but no study was found for elderly women. The aim of this study is to determine whether there is a negative relationship between BMI and muscle strength and blood pressure and to compare muscle strength between obese and non-obese elderly hypertensive women. Forty-eight elderly hypertensive women volunteered and were divided into two groups: participants with BMI < 30.0 (kg / m²) and BMI ≥ 30.0 (kg / m²). In addition, elderly obese women presented a higher systolic blood pressure (p ≤ 0.05), higher diastolic blood pressure (p ≤ 0.05), lower muscle strength (p ≤ 0.05), and higher anthropometric values (p ≤ 0.05) than participants with BMI < 30.0 (kg / m²). Moreover, BMI predicted negative changes in muscle strength and SBP. These results suggest that BMI predict negative changes on muscle strength and blood pressure in elderly obese hypertensive women. Moreover, suggests that the BMI of >30 kg/m² score might be a practical tool to evaluate the negative effect of obesity on blood pressure and muscle strength. (AU)
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Humans , Female , Middle Aged , Aged , Hypertension/epidemiology , Muscle Strength/physiology , Obesity , Cross-Sectional Studiesالملخص
A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune que se caracteriza por poliartrite crônica simétrica, de grandes e pequenas articulações, e rigidez matinal que pode levar a comprometimento musculoesquelético, com impotência funcional. O conceito da funcionalidade diz respeito à capacidade de o indivíduo realizar atividades e tarefas da vida diária e cotidiana, de forma eficaz e independente. O objetivo desta revisão é familiarizar o reumatologista com o conceito de avaliação da capacidade funcional e os testes que podem ser aplicados nessa população, pois são passos importantes para uma prescrição adequada de exercícios físicos, A partir de testes funcionais já utilizados em população idosa, o Laboratório de Aptidão Física e Reumatologia - LAR - Brasília, que acompanha os pacientes da Coorte Brasília de Artrite Reumatoide Inicial, descreve neste artigo um protocolo de testes para avaliação da capacidade funcional para aplicação nos pacientes com diagnóstico de AR, incluindo a descrição dos seguintes testes: 1) Sentar e Alcançar; 2) Agilidade/Equilíbrio Dinâmico; 3) Dinamometria Manual; 4) Sentar e Levantar; 5) Rosca Bíceps e 6) Teste da Caminhada de Seis Minutos.
Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune disease characterized by chronic symmetric polyarthritis of large and small joints and by morning stiffness that may lead to musculoskeletal impairment, with functional impotence. The concept of functionality relates to the ability of an individual to perform effectively and independently daily activities and tasks of everyday life. The aim of this review is to familiarize the rheumatologist with the concept of functional capacity evaluation and with the tests that can be applied in this population, as these are important steps for a proper exercise prescription. From functional tests already used in the elderly population, the Physical Fitness and Rheumatology Laboratory - LAR - Brasilia, which is accompanying patients from Brasilia Cohort of Early Rheumatoid Arthritis, describes in this article a protocol of tests to assess functional capacity for application in patients with RA, including the description of tests: 1) Sit and Reach; 2) Agility/Dynamic Balance; 3) Manual Dynamometry; 4) Sit Back and Lift; 5) Biceps Curl and 6) Six-minute Walk Test.
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Humans , Arthritis, Rheumatoid/physiopathology , Disability Evaluation , Exercise Therapy , Physical Examination , Arthritis, Rheumatoid/therapyالملخص
A obesidade é atualmente um dos maiores problemas de saúde pública em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Apesar de a redução da força muscular estar fortemente associada à doenças cardiovasculares, poucos estudos analisaram a força muscular relativa em mulheres com e sem sobrepeso e obesidade. O presente estudo teve como objetivo comparar a força muscular absoluta e relativa de mulheres de meia idade com e sem sobrepeso e obesidade, além de correlacionar a força muscular relativa com o índice de massa corporal (IMC), com a circunferência da cintura (CC) e com a razão cintura-estatura (RCE). A hipótese inicial era de que mulheres com sobrepeso e obesidade apresentariam menores valores de força muscular relativa. Foram avaliadas 20 mulheres obesas (36,7 ± 7,9 anos; 33,4 ± 2,4 kg/m2), 46 sobrepesadas (34,8 ± 7,8 anos; 27,7 ± 1,2 kg/m2) e 53 eutróficas (33,2 ± 9,3anos; 22,3 ± 1,7 kg/m2). A classificação de sobrepeso (IMC > 25 < 29,9 kg/m2) e obesidade (IMC > 30 kg/m2) foi definida de acordo com a Organização Mundial de Saúde. A força muscular relativa [força absoluta (kg)/massa corporal (kg)] foi mensurada por meio do teste de preensão manual. A força muscular relativa foi respectivamente menor nas mulheres com obesidade e sobrepeso quando comparado as mulheres eutróficas (0,35 ± 0,05 vs 0,42 ± 0,06 vs 0,48 ± 0,08; P=0,001). Houve uma relação negativa do IMC (r=-0,60; P=0,001), CC (r=-0,45; P=0,001) e RCE (r=-0,41; P=0,001) com a forca muscular relativa. A redução da força muscular relativa é um aspecto característico de mulheres com sobrepeso e obesidade.
Obesity is currently one of the major public health problems in developed and developing countries. Although the decrease in muscle strength is highly associated with cardiovascular diseases, few studies analyzed the relative muscle strength in women with and without overweight and obesity. The present study aimed to compare absolute and relative muscle strength of middle-aged women with and without overweight and obesity, as well as, to correlate relative muscle strength with body mass index (BMI), waits circumference (WC) and waist-to-height ratio (WHR). The initial hypothesis was that overweight and obese women would present lower values of relative muscle strength. Twenty obese (36.7 ± 7.9 years; 33.4 ± 2.4 kg/m2), 46 overweight (34.8 ± 7.8 years; 27.7 ± 1.2 kg/m2) and 53 eutrophic women (33.2 ± 9.3 years; 22.3 ± 1.7 kg/m2) were evaluated. The cut-off point for overweight (IMC > 25 < 29.9 kg/m2) and obesity (IMC > 30 kg/m2) was defined according to the World Health Organization. Relative muscle strength [absolute strength (kg)/body mass (kg)] was measured by the handgrip test. Relative muscle strength was lower for women with obesity and overweight as compared with eutrophic women (0.35 ± 0.05 vs 0.42 ± 0.06 vs 0.48 ± 0.08; P=0.001), respectively. There was a negative correlation of BMI (r=-0.60; P=0.001), WC (r=-0.45; P=0.001) and RCE (r=-0.41; P=0.001) with relative muscle strength. The reduction of relative muscle strength is a characteristic aspect of women with overweight and obesity.
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Humans , Female , Aged , Aged , Body Mass Index , Cardiovascular Diseases , Muscle Strength , Overweight , Public Health , Women , Diabetes Mellitus , Quality of Life , Waist Circumference , World Health Organizationالملخص
INTRODUÇÃO: Há um grande número de estudos mostrando que o treinamento de força tem um efeito positivo sobre a densidade mineral óssea (DMO). Porém, existem poucos estudos comparando a DMO entre praticantes de hidroginástica e treinamento de força. OBJETIVO: Comparar, em uma análise transversal, a DMO de mulheres praticantes de treinamento de força com mulheres praticantes de hidroginástica, na pós-menopausa. MÉTODOS: A amostra foi composta de 63 mulheres, divididas em três grupos: treinamento de força (FORÇA: n = 15; 51,4 ± 2,7 anos), hidroginástica (HIDRO: n = 22; 54,5 ± 3,3 anos) e controles não treinadas (CONTROLE: n = 26; 52,0 ± 3,3 anos). Todas as voluntárias estavam em terapia de reposição hormonal há no mínimo um ano. Os grupos FORÇA e HIDRO treinavam há pelo menos um ano antes do início do estudo (média de anos de treinamento - FORÇA: 4,5 ± 2,0; HIDRO: 4,2 ± 2,2). RESULTADOS: O grupo FORÇA apresentou maior DMO de corpo total, colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo-controle (todos P < 0,05). O grupo HIDRO apresentou maior DMO no corpo total, quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo-controle (todos P < 0,05). Entretanto, não foram observadas diferenças entre os grupos FORÇA e HIDRO em nenhum dos sítios avaliados. CONCLUSÕES: Estes achados sugerem que não apenas o treinamento de força, mas também a hidroginástica podem ser estratégias não farmacológicas para prevenção da perda de DMO em mulheres na pós-menopausa.
INTRODUCTION: Many studies have shown that resistance training has a positive effect on bone mineral density (BMD). However, few studies have compared the BMD of individuals undergoing resistance training and those training aquatic weight-bearing exercises. OBJECTIVE: To compare, in a cross-sectional study, the BMD of postmenopausal women undergoing resistance training and postmenopausal women training aquatic weight-bearing exercises. METHODS: The sample comprised 63 women divided into the following three groups: resistance training (STRENGTH: n = 15; 51.4 ± 2.7 years); aquatic weight-bearing exercises (WA-TER: n = 22; 54.5 ± 3.3 years); and non-trained controls (CONTROL: n = 26; 52.0 ± 3.3 years). All volunteers were on hormone replacement therapy for at least one year. The STRENGTH and WATER groups were training for at least one year prior to study beginning (mean years of training - STRENGTH: 4.5 ± 2.0; WATER: 4.2 ± 2.2). RESULTS: The STRENGTH group had higher BMD of total body, femoral neck, lumbar spine L2-L4 as compared with the CONTROL group (all P < 0.05). The WATER group had higher BMD of total body, total hip, lumbar spine L2-L4 as compared with the CONTROL group (all P < 0.05). However, no difference was observed between the STRENGTH and WATER groups regarding the sites assessed. CONCLUSIONS: Those findings suggest that not only the resistance training, but also aquatic weight-bearing exercises might be a non-pharmacological strategy to prevent BMD loss in postmenopausal women.
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Female , Humans , Middle Aged , Bone Density , Exercise , Postmenopause , Resistance Training , Weight-Bearing , Cross-Sectional Studies , Waterالملخص
OBJETIVO: Examinar a associação entre a qualidade de vida e a distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (6TC) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) na pré-menopausa, bem como comparar os resultados com controle saudáveis. MÉTODO: Foram pareadas por idade, características físicas e nível de atividade física (Questionário Internacional de Atividade Física: s-IPAQ) 25 pacientes com LES na pré-menopausa (18-45 anos) com baixa atividade da doença (SLEDAI médio: 1,52 ± 1,61) e 25 controles. Ambos os grupos não deviam estar envolvidos em atividade física regular por pelo menos 6 meses antes do estudo. Além da distância percorrida no 6TC (protocolo American Thoracic Society), foi avaliada a frequência cardíaca (FCpós) e a saturação de oxigênio (SpO2pós) pós-teste, e a percepção subjetiva de esforço de Borg (PSE/CR10). A qualidade de vida foi avaliada pelo Short Form Health Survey 36 (SF-36). RESULTADOS: Pacientes com LES apresentaram pior qualidade de vida, percorreram menor distância no 6TC (598 ± 45 m versus 642 ± 14 m; P < 0,001) e obtiveram maior PSE (6,28 ± 2 versus 5,12 ± 1,60; P < 0,05), FCpós (134 ± 15 bpm versus 123 ± 23 bpm; P < 0,05) quando comparadas aos controles. A qualidade de vida foi preditora significativa de 70% da distância percorrida no 6TC. CONCLUSÃO: Quando comparadas aos controles, as pacientes com LES percorrem menor distância no 6TC, o que foi associado a pior qualidade de vida.
OBJECTIVE: To assess the association between quality of life and distance walked in the 6-minute walk test (6MWT) in Brazilian premenopausal patients with systemic lupus erythematosus (SLE) and compare their results with those of healthy controls. METHODS: Twenty-five premenopausal (18-45 years) patients diagnosed with low-activity SLE (mean SLEDAI: 1.52 ± 1.61) and 25 controls were matched for age, physical characteristics, and physical activity level (International Physical Activity Questionnaire/s-IPAQ). Both groups should not be involved in regular physical activity for at least six months before the study. The 6MWT distance (American Thoracic Society protocol), posttest heart rate (HRpost), posttest oxygen saturation (SpO2post) and the Borg scale of subjective perception of effort (SPE/CR10) were evaluated. The quality of life was assessed by use of the Short Form Health Survey 36 (SF-36). RESULTS: Patients with SLE had a significantly poorer quality of life, a shorter 6MWT distance (598 ± 45 m versus 642 ± 14 m, P < 0.001), and greater values of SPE/CR10 (6.28 ± 2.0 versus 5.12 ± 1.60, P< 0.05) and HRpost (134 ± 15 bpm versus 123 ± 23 bpm, P< 0.05) when compared with controls. The linear regression model suggested that quality of life was a significant predictor of 70% of the 6MWT distance. CONCLUSION: When compared with controls, patients with SLE walked a shorter distance in the 6MWT, which was associated with poorer quality of life.
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Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Cardiovascular System/physiopathology , Exercise Test , Lupus Erythematosus, Systemic/physiopathology , Quality of Life , Cross-Sectional Studies , Exercise Test/methods , Time Factorsالملخص
Até 2050 haverá dois bilhões de idosos no mundo todo, sendo que 80% dos idosos estarão locados nos países em desenvolvimento. Nessa população, verificam-se mudanças qualitativas e quantitativas em aspectos corporais (físicos) e cognitivos. A redução de massa muscular em idosos, conhecida como sarcopenia, é um exemplo de uma mudança quantitativa, pois ocorre a perda de 1% da massa muscular ao ano após a quarta década de vida, podendo ser acentuada com o avanço da idade (maior incidência em adultos com idade superior a 65 anos). Diversos fatores podem interferir na sarcopenia, sendo um deles o exercício físico resistido, logo o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da literatura vigente a respeito desse fator modificável da sarcopenia na população idosa. Os métodos utilizados foram buscas sistemáticas nas plataformas do Scielo e Medline, cujos anos de publicações revisadas compreendeu-se de 2000 a 2011. Os resultados mostraram que pode haver reversão da sarcopenia quando os idosos são submetidos aos exercícios resistidos através do aumento da massa muscular, assim como o inverso também é verdadeiro, ou seja, ocorre o declínio da mesma e a elevação da infiltração do tecido adiposo na fibra muscular (myosteatosis) quando o treinamento resistido é suspenso. Porém, quando submetidos ao retreinamento ocorre novamente a progressão no ganho de massa muscular. Conclui-se que o presente artigo de revisão demonstrou que a sarcopenia pode ser a principal causadora de quedas em idosos, pois a perda de massa muscular ocasiona a redução da força muscular, proporcionando um desequilíbrio da musculatura do idoso e facilitando, assim as quedas.
By 2050 there will be two billion older people worldwide, with 80% of the elderly will be leased in developing countries. In this population, there are qualitative and quantitative changes aspects (physical) and cognitive. The reduction in muscle mass in older, known as sarcopenia, is an example of a change quantitative, as there is a loss of one percent muscle mass per year after the fourth decade of life and may be marked with increasing age (incidence in adults aged over 65 years). Several factors may interfere with sarcopenia, one being the resistive exercise, so the aim of this study was to review the current literature regarding this modifiable factor of sarcopenia in the elderly. The methods used were systematic searches in Medline and Scielo platforms, whose year-reviewed publications it was realized from 2000 to 2011. The results showed that there may be sarcopenia when reversal of the elderly are subjected to resistance exercises by increasing muscle mass. The reverse is also true, if resistance training is discontinued and this decline is increased infiltration of adipose tissue in the muscle fiber (myosteatosis). However, when subjected to retraining progression occurs in muscle mass. It follows that sarcopenia can contribute to the increased number of falls among the elderly, as loss of muscle mass results in the reduction of force by providing an imbalance in the elderly, however, the resistive exercise assists in the reversal of sarcopenia.
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Aged , Aging/psychology , Exercise/psychology , Sarcopenia/psychologyالملخص
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi verificar a relação da circunferência do pescoço com a força muscular relativa e os fatores de risco cardiovascular em mulheres sedentárias. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com 60 mulheres pré-menopausadas (33,9±9,1 anos; 67,4±13,6kg; 1,57±0,06cm e 27,2±5,3kg/m²). Com base no valor da circunferência do pescoço, a amostra foi dividida em dois grupos: Grupo Circunferência <35cm (n=27) e Grupo Circunferência >35cm (n=33), para efeito de comparação da força muscular relativa e dos fatores de risco cardiovascular. A correlação entre as variáveis foi testada por meio da correlação de Pearson e de Spearman; o nível de significância foi estabelecido em p<0,05. RESULTADOS: Os resultados demonstram que as mulheres com circunferência do pescoço >35cm apresentaram maiores valores de massa corporal, circunferência da cintura, índice de adiposidade corporal, índice de massa corporal, pressão arterial sistólica, glicemia, hemoglobina glicada e volume de gordura visceral, quando comparadas ao grupo com circunferência do pescoço <35cm. Adicionalmente, o grupo com maior circunferência do pescoço apresentou menores valores de força relativa. CONCLUSÃO: A circunferência do pescoço parece ser um importante fator de predição de risco cardiovascular e perda de força relativa em mulheres sedentárias de meia idade.
OBJECTIVE: To verify the relation of neck circumference and relative muscle strength and cardiovascular risk factors in sedentary women. METHODS: A cross-sectional study with 60 premenopausal women (33.9±9.1 years; 67.4±13.6kg; 1.57±0.6cm and 27.2±5.3kg/m²). Based on the neck circumference, the sample was divided into two groups: Group Circumference <35cm (n=27) and Group Circumference >35cm (n=33) to compare relative muscle strength and cardiovascular risk factors. The correlation between variables was tested by Pearson and Spearman correlations, with a significance level established at p<0.05. RESULTS: The findings revealed that women with neck circumference >35cm presented higher values of body mass, waist circumference, body adiposity index, body mass index, systolic blood pressure, blood glucose, glycated hemoglobin and volume of visceral fat when compared with the group with neck circumference <35cm. Additionally, the group with larger neck circumference presented lower values of relative strength. CONCLUSION: Neck circumference seems to be an important predictive factor of cardiovascular risk and of relative strength loss in middle-aged sedentary women.
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Anthropometry , Cardiovascular Diseases , Life Style , Muscle Strength , Physical Fitness , Neck/anatomy & histology , Risk Factorsالملخص
Fundamentos: Baixo nível de atividade física e capacidade cardiovascular estão associados a valores anormais dapressão arterial. No entanto, nenhum estudo associou a força muscular relativa com os níveis pressóricos em mulheres. Objetivos: Comparar os níveis pressóricos em mulheres sedentárias brasileiras com diferentes níveis de forçamuscular relativa e associar esses níveis com os valores da pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD), média (PAM) e frequência cardíaca de repouso (FCR). Métodos: Estudo transversal, de conveniência, realizado no período de 2010/2011. Participaram de forma voluntária, 83mulheres. Com base no valor da força muscular relativa, a amostra foi estratificada em tercis para efeito da comparação da PAS, PAD, PAM e FCR, utilizando-se a ANOVA one-way,seguido do teste de Bonferroni quando apropriado; para a correlação entre as variáveis utilizou-se a correlação dePearson, com nível de significância de p<0,05. Resultados: Mulheres alocadas no 1º tercil apresentaram maior força muscular relativa e menores valores para a PAS e PAM quando comparados aos 3º e 2º tercis da força muscular relativa (p<0,001). O valor da PAD foisignificativamente inferior (p<0,001) nos 1º e 2º tercis quando comparado ao 3º tercil. Adicionalmente, os 1º e 2º tercis apresentaram menores valores da massa corporal, índice de massa corporal, circunferência da cintura, razão cintura/estatura e índice de adiposidade corporal quando comparados ao 3º tercil (p<0,001). Foram observadas correlações inversasentre a força relativa e os valores de PAS, PAD e PAM. Conclusão: Mulheres com menor força muscular relativaapresentam maiores níveis da pressão arterial em repouso.
Background: Low levels of physical activity and cardiovascular capacity are associated with abnormal blood pressure values. However, no study has yet associated relative muscle strengthwith blood pressure levels among women. Objectives: To compare the blood pressure levels of sedentary Brazilian women with different levels of relative muscle strength and associate these levels with systolic (SBP), diastolic (DBP), mean blood pressure (MBP) andresting heart rate (RHR) values. Methods: A transversal study was conducted during 2010/2011 with 83 pre-menopausal volunteers. Based onrelative muscle strength values, this sample was divided into tertiles in order to compare SBP, DBP, MBP and RHRby using ANOVA one-way, followed by the Bonferroni test when appropriate, while correlations among variables wastested by the Pearson correlation test, with a significance level of p<0.05. Results: Women in the 1st tertile presented higher relative muscle strength with lower SBP and MBP values than those in the 3rd and 2nd tertiles for relative muscle strength (p<0.001). The DBP was significantly lower (p<0.001) for the 1st and 2nd tertiles than the 3rd tertile. Additionally, the 1st and 2nd tertiles presented lower values for body mass, body mass index, waist circumference, height-to-waist ratio and body adiposity index than the 3rd tertile (p<0.001). Inverse correlations were noted between relative strength and theSBP, DBP and MBP values. Conclusion: Women with less relative muscle strength present higher at-rest blood pressure levels.
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Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Arterial Pressure , Coronary Disease/prevention & control , Muscle Strength/physiology , Sedentary Behavior , Women , Exercise/physiology , Risk Factorsالملخص
O objetivo do estudo foi comparar o efeito de dois intervalos de recuperação (IR) na cadeira extensora unilateral sobre o volume completado em três séries, no volume total de treino e na percepção subjetiva de esforço (PSE). Doze homens jovens, todos com pelo menos um ano de experiência no treinamento resistido. Os indivíduos realizaram 4 sessões de testes com intervalos de 48hs entre elas. Nas sessões 1 e 2 foram realizados teste e re-teste de 10RM. Nas sessões 3 e 4 realizaram três séries de 10RM. O IR entre as séries foram de 90 e 120s, contrabalanceados entre os dias de teste. A análise estatística foi a ANOVA de medidas repetidas. O teste T-Student para variáveis dependentes foi utilizado para comparar o somatório do volume total de treino nos dois intervalos distintos. Tanto 120 como 90s não conseguiram manter o volume ao longo das três séries, no entanto, com a utilização do IR de 120s foi possível realizar um maior volume total de treino. Em relação a PSE foram encontradas diferenças significativas intraseqüências apenas no IR90s na 3ª série quando comparada com 1ª e 2ª série de 90s, e inter sequências foram encontradas diferenças apenas com a 1ª série de 120s comparada com a 3ª série de 90s. O estudo indicou que o IR de 120s é superior ao de 90s no volume total de treino, entretanto, para manutenção do volume entre ás séries um IR superior deve ser realizado. E a utilização da PSE para identificar intensidade de esforço realizado, parece ser um bom método, visto que o IR de 90s acarretou diferenças entre as séries, o mesmo não aconteceu quando o IR de 120s foi utilizado.
The aim of this study was to compare the effect of two intervals of recovery (IR) in the unilateral knee extension on the volume completed in three series, the total volume of training and perceived exertion (RPE). Twelve young men, all with at least one year of experience in resistance training. The subjects performed 4 test sessions at intervals of 48 hours between them. In sessions 1 and 2 were tested and re-test of 10RM. In sections 3 and 4 had three sets of 10RM. The IR series were between 90 and 120s, counterbalanced between test days. Statistical analysis was ANOVA with repeated measures. The T-Student test for dependent variables was used to compare the sum of the total volume of training in two distinct ranges. Both 120 and 90s failed to maintain the volume along the three series, however, using the IR 120s could carry a greater volume of training. For RPE significant differences were found only in intrasequence IR90s in 3rd grade when compared with 1st and 2nd series of 90s and between sequences differences were found only with the 1st series of 120 compared with the 3rd set of 90s. The study indicated that the IR of 120 is higher than the 90s in the total volume of training, however, to keep volume between sets an IR system must be done. And the use of the RPE to identify intensity of effort appears to be a good method, since the IR 90s caused differences between the series, it did not happen when the IR of 120 was used.