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1.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;61: e23061, 2024. tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1563982

الملخص

ABSTRACT Background: Children who experience alkaline injury are at risk for the development of esophageal strictures and the need for esophageal dilations. Objective: We aimed to assess predictors for a higher number of esophageal dilatations in children following alkali ingestion. Methods: Single-center retrospective cohort study including children who underwent esophagogastroduodenoscopy (EGD) after alkali ingestion. Possible predictive factors for the need for esophageal dilatations were evaluated. Results: A total of 34 patients were included, and 19 were female (55.9%). The median age at the time of the accidents was 20.6 months (IQR 15-30.7). All alkali ingestions were accidental, in all cases involving liquid products, and most (24/34; 70%) occurred at the child's home. Homemade liquid soap was the agent in half of the cases. The most frequently reported symptom at presentation was vomiting (22/34, 64.7%). The median follow-up time was 3.2 years (IQR 1.1-7.4). On follow-up, the median number of esophageal dilatations required for these patients was 12.5 (IQR 0-34). Among demographic factors, male gender (P=0.04), ingestion of homemade products (P<0.01), and accidents happening outside of the household environment (P=0.02) were associated with a greater number of esophageal dilations on follow-up. An endoscopic classification Zargar of 2B or higher (P=0.03), the presence of stricture at the time of the second EGD (P=0.01), and gastroesophageal reflux disease (GERD) as a late complication (P=0.01) were also associated with a greater number of esophageal dilations on long term follow-up. Conclusion: Beyond the endoscopic classification severity - a well-known risk factor for the strictures after alkali ingestions, we found that male gender, accidents with homemade products, and accidents occurring outside the household environment were significantly associated with a greater number of esophageal dilatations in the long-term follow-up of children following alkali ingestion.


RESUMO Contexto: Crianças que sofrem lesões cáusticas correm alto risco de desenvolver estenose esofágica e necessidade de dilatações esofágicas. Objetivo: Objetivamos avaliar preditores de necessidade de maior número de dilatações esofágicas em crianças, após uma ingestão cáustica. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo de centro único incluindo crianças submetidas a esofagogastroduodenoscopia (EGD) após ingestão cáustica. Foram avaliados possíveis fatores preditivos para a necessidade de dilatações esofágicas. Resultados: Foram incluídos 34 pacientes, 19 do sexo feminino (55,9%). A idade mediana no momento dos acidentes foi de 20,6 meses (IQR 15-30,7). Todas as ingestões cáusticas foram incidentais, de substâncias líquidas, e a maioria dos acidentes (24/34; 70%) ocorreu no domicílio da criança. Em metade dos casos, a substância ingerida foi um sabão caseiro. O sintoma mais reportado na apresentação foi vômito (22/34 -64,7%). O tempo médio de acompanhamento foi de 3,2 anos (IQR 1,1- 7,4). No seguimento, o número médio de dilatações esofágicas necessárias foi de 12,5 (IQR 0-34). Entre os fatores demográficos, o sexo masculino (P=0,04), acidentes com produtos caseiros (P=<0,01) e a localização do acidente fora do ambiente domiciliar (P=0,02) foram associados a um maior número de dilatações esofágicas no seguimento. A classificação endoscópica Zargar 2B ou mais (P=0,03), a presença de estenose na segunda EGD (P=0,01) e a DRGE como complicação tardia (P=0,01) também se associaram a maior número de dilatações esofágicas no acompanhamento a longo prazo. Conclusão: Além da gravidade da classificação endoscópica - fator de risco bem conhecido para as estenoses após ingestão de cáusticos, observamos que o sexo masculino, os acidentes com produtos caseiros e os acidentes ocorridos fora do ambiente doméstico foram fatores significativamente associados a um maior número de dilatações esofágicas em acompanhamento em longo prazo de crianças após ingestão de soda cáustica.

2.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);100(1): 40-45, 2024. tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528962

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Abstract Objectives To evaluate outcomes of oral food challenge (OFC) test to assess tolerance in infants with non-IgE-mediated cow's milk allergy (CMA) with gastrointestinal manifestations and explore clinical data predictive of these outcomes. Methods Single-center retrospective study including infants (age < 12 months) who were referred for CMA between 2000 and 2018 and underwent OFC on follow-up. A univariate logistic regression test was performed to evaluate variables associated with the outcomes of the follow-up OFC test. Results Eighty-two patients were included, 50% were male. Eighteen patients had a positive OFC test (22%). Most patients had presented with hematochezia (77%). The median age of symptom onset was 30 days. Two-thirds of the patients were on appropriate infant formula (extensively hydrolyzed or amino acid-based formula), exclusively or in association with breastfeeding. The median time on an elimination diet before the OFC test was 8 months (Q1 6 - Q3 11 months). All cases with positive follow-up OFC tests (n= 18) had been exposed to cow's milk-based formula before the first clinical manifestation of CMA. Five out of eight cases with Food Protein-Induced Enterocolitis Syndrome (FPIES) had positive OFC tests. Exposure to cow's milk-based formula before diagnosis, a history of other food allergies, hematochezia and diarrhea were predictors of a positive OFC test. Conclusions In infants with non-IgE-mediated CMPA with gastrointestinal manifestations, the use of cow's milk-based formula, a history of other food allergies, and hematochezia and diarrhea upon initial presentation were associated factors for the later achievement of tolerance.

3.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;59(3): 365-369, July-Sept. 2022. tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403493

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ABSTRACT Background: Suspicion of food protein-induced proctocolitis based on empirical understanding of rectal bleeding can lead to misdiagnosis. Objective: to verify clinical and evaluative characteristics of patients who presented neonatal rectal bleeding and were on a restricted cow's milk diet. Methods: A cross-sectional retrospective study included patients followed up in a tertiary care center, who presented rectal bleeding in the neonatal period. The analyzed data included gender, gestational age, type of delivery, use of antibiotics during the last trimester of pregnancy, use of parenteral nutrition before the first manifestation, use of mechanical ventilation, initial clinical manifestations associated with rectal bleeding, diet before the first manifestation, period of elimination diet, oral food challenge (OFC) results and symptoms presented in cases of positive OFC. Fisher's exact test and Mann-Whitney test were used to analyze the data. The level of significance was set to 5%. Results: Forty-two patients were selected: 30 preterm infants, 34 cesarean deliveries, 10 exclusively breastfed patients before rectal bleeding. Median age at OFC was 6.3 months old. Median of length of the elimination period before OFC was 5.9 months. OFC was negative in 33/42 (79%) patients and positive in 9/42 (21%). There was no association between OFC results and the evaluated data. The main symptom observed in patients with positive OFC was blood in stools. Conclusion: OFC was negative in most cases of suspected cow's milk allergy due to rectal bleeding in neonates, most of them with a history of prematurity.


RESUMO Contexto: A suspeita de proctocolite induzida por proteína alimentar (PCIPA) com base na compreensão empírica de sangramento retal pode levar a diagnósticos equivocados. Objetivo Verificar as características clínicas e evolutivas de pacientes que apresentavam sangramento retal neonatal e faziam uso de dieta restrita com leite de vaca. Métodos: Estudo transversal retrospectivo com pacientes acompanhados em um centro terciário, que apresentaram sangramento retal no período neonatal. Os dados analisados incluíram: sexo, idade gestacional, tipo de parto, uso de antibióticos no último trimestre da gravidez, uso de nutrição parenteral antes da primeira manifestação, uso de ventilação mecânica, manifestações clínicas iniciais associadas ao sangramento retal, dieta antes da primeira manifestação, período de dieta de eliminação, resultados do teste de provocação oral (TPO) e sintomas apresentados em casos de TPO positivo. O teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney foram usados para analisar os dados. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Quarenta e dois pacientes foram selecionados: 30 prematuros, 34 partos cesáreos, 10 pacientes amamentadas exclusivamente antes do sangramento retal. A idade média na ocasião do TPO foi de 6,3 meses. A mediana da duração do período da dieta de eliminação antes do TPO foi de 5,9 meses. O TPO foi negativo em 33/42 (79%) pacientes e positivo em 9/42 (21%). Não houve associação entre os resultados do TPO e os dados avaliados. O principal sintoma observado em pacientes com TPO positivo foi sangue nas fezes. Conclusão: O TPO foi negativo na maioria dos casos de suspeita de alergia ao leite de vaca devido a sangramento retal em neonatos, a maioria deles com história de prematuridade.

4.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);98(3): 289-295, May-June 2022. tab, graf
مقالة ي الانجليزية | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1386094

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Abstract Objectives: To describe the management, to compare treatment at initial referral vs. during specialized follow-up, and to describe outcomes of children with functional constipation (FC) referred to a Brazilian tertiary care center. Methods: Retrospective study, including children (4-18 years) with FC followed at a single center from 2006 to 2019. Demographics, treatments, time of follow-up, and outcomes were analyzed. The management of FC followed an institutional protocol. Results: 104 patients were identified, 79 were eligible and included in the analysis: 59% male, mean age at referral was 6.4 years, and mean duration of symptoms was 4.4 years. There were significant changes in the therapy(ies) used at the time of referral compared to during follow-up, with a noticeable increase in the frequency of the use of polyethylene glycol, enemas, magnesium hydroxide, and bisacodyl; 5.1% received trans-anal irrigation, and 3.8% underwent surgery. Outcomes were favorable in more than half of the cases: 31% improved; 19.5% had complete resolution and 2.5% were transferred back to primary care. Symptoms remained unchanged in 30.4%, and no patients experienced worsening of symptoms. The mean duration of follow-up was 2.8 years. When comparing patients with favorable vs. unfavorable outcomes, the authors did not identify significant differences in gender, age, therapies used, duration of symptoms, or length of follow-up. Conclusions: Children with FC are often referred to specialized care not receiving optimal therapy. Many patients whose FC was labeled "refractory" may be treated successfully with a well-established plan of care, and do not truly present intractable constipation.

5.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;59(1): 97-101, Jan.-Mar. 2022. tab, graf
مقالة ي الانجليزية | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374444

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ABSTRACT Background Chronic abdominal pain (CAP) carries a significant burden of disease. The last edition of the Rome Criteria (Rome IV) allows the diagnosis of functional gastrointestinal disorders (FGIDs) according to symptoms-based criteria; however, patients continue to experience a delay in their diagnosis and to be submitted to different interventions before the establishment of a positive diagnosis. Objective We aimed to characterize etiology, clinical features, and interventions in a pediatric cohort of patients with CAP secondary to FGIDs, who were referred to our tertiary care university-affiliated hospital, in Brazil. Methods A retrospective descriptive study of children and adolescents (aged 20 years and younger) referred to our institution, from January/2013 to December/2018, for CAP, and who fulfilled criteria for FGIDs classified according to Rome IV criteria. Results Three hundred twenty-eight patients with CAP were screened, of which 67.9% (223 patients) fulfilled the criteria for FGIDs and were included in the study. Sixty percent were female, with a mean age of 8.3 years. At the time of referral, the mean duration of symptoms was 2.8 years. Length/height for age and weight for age mean z-scores were -0.08±1.87 and -0.38±1.62, respectively. Functional abdominal pain not otherwise specified was overall the most common diagnosis (70.4%). Before establishing the diagnosis of FGIDs, multiple pharmacological interventions were described, while after, the mainstay of therapy was education/reassurance and dietary interventions. Thirty-two percent of patients did not further require specialized follow-up. Conclusion Even at the tertiary care level, FGIDs were still the most common etiology of chronic abdominal pain, particularly functional abdominal pain not otherwise specified. Despite the relatively long duration of symptoms at referral, cessation of specialized care follow-up was possible in approximately a third of the cases.


RESUMO Contexto A dor abdominal crônica (DAC) pode acarretar importante morbidade. A última edição dos Critérios de Roma (Roma IV) permite o diagnóstico de distúrbios gastrointestinais funcionais (DGIFs) de acordo com critérios baseados em sintomas; no entanto, esses pacientes continuam a apresentar atraso no diagnóstico e a serem submetidos a diferentes intervenções antes do estabelecimento de um diagnóstico. Objetivo Caracterizar a etiologia, características clínicas e intervenções de crianças com DAC que não são mantidas na atenção primária e que foram encaminhadas ao nosso hospital universitário de nível terciário, no Brasil. Métodos Estudo retrospectivo descritivo de crianças e adolescentes (com idade igual ou inferior a 20 anos) encaminhados a nossa instituição, entre janeiro/2013 e dezembro/2018, por DAC e que preenchiam os critérios para DGIFs conforme o consenso de Roma IV. Resultados Trezentos e vinte e oito pacientes com DAC foram triados, 67,9% (223 pacientes) preencheram os critérios para DGIFs e foram analisados. Sessenta por cento do sexo feminino, com idade média de 8,3 anos. A duração média dos sintomas no encaminhamento era de 2,8 anos. Os escores z médios de estatura para idade e peso para idade foram -0,08±1,87 e -0,38±1,62, respectivamente. Dor abdominal funcional sem outra especificação foi o diagnóstico mais comum (70,4%). Antes do diagnóstico de DGIFs, múltiplas intervenções farmacológicas foram descritas, enquanto depois, a base da terapia foi a educação, passar segurança à família e intervenções dietéticas. Trinta e dois por cento dos pacientes apresentaram resolução dos sintomas e receberam alta do acompanhamento especializado. Conclusão Mesmo no nível terciário, as desordens gastrointestinais funcionais ainda constituem a etiologia mais comum da DAC, particularmente a dor abdominal funcional não especificada. Apesar da duração longa dos sintomas, alta do serviço especializados foi possível em aproximadamente um terço dos casos.

6.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;58(4): 424-428, Oct.-Dec. 2021. tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350103

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ABSTRACT BACKGROUND: The term brief resolved unexplained events (BRUE) is a description of the acute event occurring in infants less than 1-year-old that includes at least one of the following characteristics: cyanosis or pallor; absent, decreased, or irregular breathing; marked change in tone or altered level of responsiveness. An investigative proceeding is required to identify the triggering phenomenon in those who are at high risk of complications. Prolonged esophageal pHmetry has been used as a tool in searching for gastroesophageal reflux disease (GERD) as one of the underlying etiologies. OBJECTIVE: The study aims to verify the frequency of GERD in infants up to 1-year-old, when pHmetry has been performed for investigating high-risk BRUE (HR-BRUE) and to analyze if clinical characteristics or any particular symptom related by caregivers during BRUE could be correlated to GERD. METHODS: It was performed a cross-sectional study. The data was collected retrospectively of patients less than 1-year-old, who had performed pHmetry in a tertiary hospital for investigating HR-BRUE between October 2008 and January 2018. For the analysis of medical records, a data collection protocol included: gender, age at the first HR-BRUE episode, age at the time of the pHmetry, gestational age, type of delivery (normal or caesarean) and birth weight and symptoms associated to HR-BRUE related by caregivers. Relation between variables were assessed using Fisher's exact test and Mann-Whitney test. The significance level was set at 0.05. RESULTS: A total of 54 infants were included (preterm 25, term 29), 62.9% males, median age at the HR-BRUE was 36 days, 53.7% HR-BRUE episodes had occurred during or right after feeding. According to pHmetry results: nine pHmetry results were considered inconclusive, physiological reflux (n=30) and GERD (n=15). The frequency of GERD diagnosed by pHmetry was 33%. GERD was not statistically related to gender (P-value=0.757), age at first HR-BRUE episode (P-value=0.960), age at the time of the pHmetry (P-value=0.720), prematurity (P-value=0.120) or type of delivery (P-value=0.738). GERD was statistically related to low birth weight (P-value=0.023). There was no association between symptoms reported by caregivers during HR-BRUE and GERD. CONCLUSION: GERD diagnosed by the pHmetry was found in one third of infants that experiencing a HR-BRUE, showing the importance of properly investigation. In half of infants BRUE occurred during or right after feeding. Besides low birth weight, it was not possible to select other data from the clinical history that suggest that these patients would be more likely to have GERD.


RESUMO CONTEXTO: O termo Eventos Resolvidos Breves Não Explicados (Brief Resolved Unexplained Event - BRUE) é uma descrição do evento agudo que ocorre em lactentes menores de 1 ano de idade que inclui pelo menos uma das seguintes características: cianose ou palidez; respiração ausente, diminuída ou irregular, alteração acentuada no tônus ou nível alterado de responsividade. É necessário um procedimento investigativo para identificar o fenômeno desencadeante naqueles que apresentam alto risco de complicações. A pHmetria esofágica prolongada tem sido usada como uma ferramenta na pesquisa de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) como uma das etiologias subjacentes. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo verificar a frequência da DRGE em lactentes de até 1 ano de idade, quando a pHmetria foi realizada para investigação da BRUE de alto risco, e analisar se alguma característica clínica ou sintoma particular relatado pelos cuidadores durante a BRUE poderia estar correlacionado a DRGE. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, transversal, cujos dados foram coletados retrospectivamente de pacientes menores de 1 ano de idade, que realizaram pHmetria em hospital terciário para investigação de BRUE de alto risco de outubro de 2008 e janeiro de 2018. Para a análise dos prontuários, um protocolo de coleta de dados incluiu: sexo, idade no primeiro episódio de BRUE de alto risco, idade no momento da pHmetria, idade gestacional, tipo de parto (normal ou cesárea), peso ao nascer e sintomas associados a alto risco-BRUE relatado por cuidadores. A relação entre as variáveis foi avaliada por meio do teste exato de Fisher, qui-quadrado e teste de Mann-Whitney. O nível de significância foi estabelecido em 0,05. RESULTADOS: Foram incluídos 54 lactentes (pré-termo 25, termo 29), 62,9% do sexo masculino, idade mediana na BRUE de alto risco foi de 36 dias. De acordo com o relatório do cuidador, 53,7% dos episódios de BRUE de alto risco ocorreram durante ou logo após a alimentação. Resultados da pHmetria: nove resultados da pHmetria foram considerados inconclusivos, refluxo fisiológico (n=30) e DRGE (n=15). A frequência de DRGE diagnosticada por pHmetria foi de 33%. A DRGE não foi estatisticamente relacionada ao sexo (P=0,757), idade no primeiro episódio de BRUE de alto risco (P=0,96), idade no momento da pHmetria (P=0,72) prematuridade (P=0,321) ou tipo de parto (P=0,738). A DRGE foi estatisticamente relacionada ao baixo peso ao nascer (P=0,023). Não houve associação entre os sintomas relatados pelos cuidadores durante BRUE de alto risco e o diagnóstico de DRGE. CONCLUSÃO: A DRGE diagnosticada pela pHmetria foi encontrada em um terço dos lactentes que vivenciaram BRUE de alto risco, mostrando a importância da investigação adequada. Em metade das crianças, o evento ocorreu durante ou logo após a alimentação. Além do baixo peso ao nascer, não foi possível selecionar outros dados da história clínica que sugiram que esses pacientes terão maior probabilidade de apresentar DRGE.

7.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;58(2): 227-233, Apr.-June 2021. tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS | ID: biblio-1285313

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ABSTRACT BACKGROUND: Primary sclerosing cholangitis (PSC) is a rare hepatobiliary disorder, whose etiology remains not fully elucidated. Given how rare PSC is in childhood, until the recent publication of a multicenter international collaboration, even data on its characteristics and natural history were scarce. Symptomatic cholelithiasis has not been previously reported as the presentation of PSC. OBJECTIVE: The aim of this study was the diagnosis of PSC following the initial unusual presentation with symptomatic cholelithiasis, that followed an atypical clinical course that could not be explained by cholelithiasis alone. A literature review was also conducted. METHODS: We conducted a retrospective chart review of three patients, who were diagnosed and/or followed at the Clinics Hospital, University of Campinas - Sao Paulo/ Brazil, between 2014 and 2020. Data analyzed included gender, age of presentation, past medical history, imaging findings, laboratory results, endoscopic evaluation, response to medical therapy and follow-up. RESULTS: Age at time of presentation with cholelithiasis varied from 10 to 12 years. In two of the cases reported, a more subacute onset of symptoms preceded the episode of cholelithiasis. Two patients were managed with cholecystectomy, not followed by any surgical complications, one patient was managed conservatively. Percutaneous liver biopsy was performed in all three cases, showing histological findings compatible with PSC. Associated inflammatory bowel disease (IBD) was not seen in any of the patients. The patients have been followed for a mean time of 3.4 years. CONCLUSION: PSC and cholelithiasis are both rare in the pediatric population. This study reports on symptomatic cholelithiasis as a presentation of PSC and raises the importance of suspecting an underlying hepatobiliary disorder in children with cholelithiasis without any known predisposing factors and/or that follow an atypical clinical course for cholelithiasis alone.


RESUMO CONTEXTO: A colangite esclerosante primária (CEP) é uma doença hepatobiliar rara, cuja etiologia ainda não está totalmente elucidada. Dada a raridade do CEP na infância, até a recente publicação de uma colaboração multicêntrica internacional, mesmo dados sobre suas características e história natural eram escassos. A colelitíase sintomática não foi relatada anteriormente como a apresentação inicial de CEP na infância. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi o diagnóstico de CEP após a apresentação inicial incomum com colelitíase sintomática, que seguiu um curso clínico atípico que não poderia ser explicado apenas pela colelitíase. Também foi realizada uma revisão da literatura. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão retrospectiva dos prontuários de três pacientes, que foram diagnosticados e/ou acompanhados no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - São Paulo / Brasil, entre 2014 e 2020. Os dados analisados incluíram sexo, idade de apresentação, história médica pregressa, achados de imagem, resultados laboratoriais, avaliação endoscópica, resposta à terapia médica e acompanhamento. RESULTADOS: A idade no momento da apresentação da colelitíase variou de 10 a 12 anos. Em dois dos casos relatados, um início mais subagudo dos sintomas precedeu o episódio de colelitíase. Dois pacientes foram tratados com colecistectomia, não seguida de qualquer complicação cirúrgica, e um paciente foi tratado de forma conservadora. Biópsia hepática percutânea foi realizada em todos os três casos, mostrando achados histológicos compatíveis com CEP. Doença inflamatória intestinal associada não foi observada em nenhum dos pacientes. Os pacientes foram acompanhados por um tempo médio de 3,4 anos. CONCLUSÃO: CEP e colelitíase são raras na população pediátrica. Este estudo relata a colelitíase sintomática como uma apresentação de CEP e levanta a importância da suspeita de doença hepatobiliar subjacente em crianças com colelitíase sem quaisquer fatores predisponentes conhecidos e/ou que seguem um curso clínico atípico.


الموضوعات
Humans , Child , Cholangitis, Sclerosing/complications , Cholangitis, Sclerosing/diagnosis , Cholangitis, Sclerosing/therapy , Inflammatory Bowel Diseases , Cholelithiasis/complications , Cholelithiasis/diagnostic imaging , Brazil , Retrospective Studies , Multicenter Studies as Topic
8.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;57(4): 409-415, Oct.-Dec. 2020. tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS | ID: biblio-1142333

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ABSTRACT BACKGROUND: Vitamin D is an essential fat-soluble steroid hormone and vitamin D deficiency is a global public health problem especially among children and adolescents. Factors such as the low intake of vitamin D-rich food sources, poor absorption and less exposure to the sun influence this outcome. Vitamin D has an anti-inflammatory effect in the body by promoting regulatory T cell differentiation as well as recovering T helper 17 cell response and secretion of anti-inflammatory cytokines. Eosinophilic esophagitis (EoE) is a chronic disease, histologically characterized by predominantly eosinophilic inflammation. The most common therapeutic approaches are allergen-eliminating diets, such as excluding cow's milk, egg, soy, wheat, peanuts and seafood, or more specific dietary restrictions. OBJECTIVE: To verify the serum levels of vitamin D in children and adolescents with eosinophilic esophagitis on a restricted food diet and to analyze their association with nutritional status, consumption of different food sources, exposure to the sun and skin color. METHODS: Case-control study conducted in the city of Campinas-SP, Brazil, in which included patients were aged 2 to 18 years old, and those diagnosed with eosinophilic esophagitis was referred to as the case group (n=15), meanwhile a control group (n=17) was also formed. Epidemiological data, nutritional status, data on vitamin D intake (24-hour recall - performed only by EoE patients - and self-reported intake of vitamin D food sources: milk and dairy products, canned tuna and sardines, Bull's liver, chicken eggs - applied in both groups), and daily time of sun exposure (≥30 min or ≤30 min) were recorded. The samples were collected for serum levels of 25-hydroxy-vitamin D, where sufficiency levels >30 ng/mL were considered, insufficiency 21 to 30 ng/mL, deficiency <20 ng/mL. RESULTS: There was a higher frequency of vitamin D insufficiency/ deficiency in the Eosinophilic Esophagitis group (P=0.035), even with longer sun exposure (P= 0.035). Skin color was not associated with lower levels of vitamin D in both groups studied. No difference was found in nutritional status between the groups. CONCLUSION: The present study demonstrated a higher frequency of inadequate/ deficient levels of vitamin D in children and adolescents with EoE on a restricted diet. When necessary, serum levels should be investigated and correct exposure to the sun should be encouraged, with special attention to the recommended guidelines, time spent in the sun and the appropriate clothing for correct absorption. Since exposure for more than 30 minutes in the sun does not appear to have provided a protective effect in the EoE group, even in a region with high levels of solar radiation. There was a significant difference only in the consumption of cow's milk between the case and control groups, demonstrating the low adherence to the restriction diet by the case group. No association was found between serum 25 hydroxyvitamin D levels and nutritional status. Moreover, no association regarding the adequate or inadequate status of 25 hydroxyvitamin D and the consumption vitamin D-rich foods was identified. Multicentered studies with a larger number of cases should be performed to assess serum 25 hydroxyvitamin D levels and associated factors in pediatric patients with EoE.


RESUMO CONTEXTO: A vitamina D é um hormônio esteroide solúvel em gordura essencial e sua deficiência é um problema global de saúde pública, especialmente entre crianças e adolescentes. Fatores como baixa ingestão de fontes alimentares ricas em vitamina D, baixa absorção e menor exposição ao sol influenciam esse resultado. A vitamina D tem um efeito anti-inflamatório no organismo, promovendo a diferenciação regulatória das células T e recuperando a resposta das células T auxiliares 17 e a secreção de citocinas anti-inflamatórias. A esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença crônica, caracterizada histologicamente por inflamação predominantemente eosinofílica. As abordagens terapêuticas mais comuns são as dietas eliminadoras de alérgenos, como a exclusão de leite de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim e frutos do mar ou restrições alimentares mais específicas. OBJETIVO: Verificar os níveis séricos de vitamina D em crianças e adolescentes com EoE em dieta restrita e, analisar sua associação com estado nutricional, consumo de fonte alimentar, exposição ao sol e cor da pele. MÉTODOS: Estudo caso-controle realizado na cidade de Campinas-SP, Brasil, no qual foram incluídos pacientes com idades entre 2 e 18 anos; aqueles com diagnóstico de EoE foram referidos como grupo de casos (n=15); um grupo controle (n=17) também foi formado. Dados epidemiológicos, estado nutricional, dados sobre a ingestão de vitamina D (recordatório de 24 horas - realizado apenas por pacientes com EoE e ingestão autorreferida de fontes alimentares de vitamina D: leite e derivados, atum e sardinha enlatada, fígado de boi, ovos de galinha - aplicados em ambos os grupos) e o tempo diário de exposição ao sol (≥30 min ou ≤30 min) foi registrado. As amostras foram coletadas para níveis séricos de 25-hidroxi-vitamina D, onde foram considerados níveis de suficiência >30 ng/mL, insuficiência 21 a 30 ng/mL, deficiência <20 ng/mL. RESULTADOS: Houve maior frequência de insuficiência / deficiência de vitamina D no grupo EoE (P=0,035), mesmo com maior exposição ao sol (P=0,035). A cor da pele não foi associada a níveis mais baixos de vitamina D nos dois grupos estudados. Não foi encontrada diferença no estado nutricional entre os grupos. CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou maior frequência de níveis inadequados / deficientes de vitamina D em crianças e adolescentes com EEo em dieta restrita. Quando necessário, os níveis séricos devem ser investigados e a exposição correta ao sol deve ser incentivada, com atenção especial às diretrizes recomendadas, tempo gasto ao sol e roupas adequadas para a absorção correta. Já a exposição por mais de 30 minutos ao sol não parece ter proporcionado um efeito protetor no grupo EoE, mesmo em uma região com altos níveis de radiação solar. Houve diferença significativa apenas no consumo de leite de vaca entre os grupos caso e controle, demonstrando a baixa adesão à dieta de restrição pelo grupo caso. Não foi encontrada associação entre os níveis séricos de hidroxivitamina D 25 e o estado nutricional. Além disso, não foi identificada associação quanto ao status adequado ou inadequado da 25 hidroxivitamina D e ao consumo de alimentos ricos em vitamina D. Estudos multicêntricos com número maior de casos devem ser realizados para avaliar os níveis séricos de hidroxivitamina D 25 e fatores associados em pacientes pediátricos com EEo.


الموضوعات
Humans , Animals , Male , Child, Preschool , Child , Adolescent , Cattle , Eosinophilic Esophagitis , Vitamin D , Vitamin D Deficiency , Brazil , Case-Control Studies , Egg Hypersensitivity
9.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;57(3): 227-231, July-Sept. 2020. tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS | ID: biblio-1131663

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ABSTRACT BACKGROUND: Peutz-Jeghers Syndrome (PJS) is a rare, autosomal dominant disease, caused by deletions in the chromosome 19p33.3/ gene LKB1/STK11. These mutations inactivate a serine/threonine kinase and predispose to carcinogenesis. In PJS, tumors of the gastrointestinal, testicles, pulmonary, breast, pancreas, uterus and ovaries can be found. OBJECTIVE: To evaluate demographics, clinical presentation and complication/outcomes of pediatric patients presenting with Peutz-Jeghers syndrome (PJS), as well as to present and discuss management in the context of limited resources. METHODS: We conducted a retrospective chart review of a cohort of six patients, who were diagnosed and/or followed at the Clinics Hospital, University of Campinas - Sao Paulo/Brazil, between 2000 and 2018. Data analyzed included gender, age of presentation, age of diagnosis, family history, PJS complications. RESULTS: Median age of diagnosis of 6.7 years, with a mean time of follow-up of 8.1 years. Mucocutaneous pigmentation was universally present. Half of the patients had a known family history at the time of diagnosis. On follow up, intestinal intussusception was documented in four out of six patients, in most (three), in different locations and in multiple occasions. The active investigation of siblings and parents of the index case led to the diagnosis of three first-degree relatives in the present case series. CONCLUSION: In this first pediatric PJS Brazilian case series, we report a wide spectrum of PJS manifestations and complications. In a resource limited scenario, despite limitations for the surveillance of complications, the relative frequency of complications was not higher than historically reported.


RESUMO CONTEXTO: A síndrome de Peutz-Jeghers (SPJ) é uma doença autossômica dominante rara, causada por deleções no cromossomo 19p33.3/gene LKB1/STK11. Essas mutações inativam uma serina/treonina quinase e predispõem à carcinogênese. Na SPJ, podem ser encontrados tumores do trato gastrointestinal, testicular, pulmonar, de mama, de pâncreas, de útero e de ovários. OBJETIVO: Avaliar dados demográficos, apresentação clínica e complicações de pacientes pediátricos que se apresentam com SPJ, além de apresentar e discutir o manejo no contexto de recursos limitados. MÉTODOS: Realizamos uma revisão retrospectiva de prontuários de uma coorte de seis pacientes, diagnosticados e/ou acompanhados no Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas - São Paulo, Brasil, entre 2000 e 2018. Os dados analisados incluíram sexo, idade de apresentação, idade do diagnóstico, história familiar, complicações da SPJ. RESULTADOS: Idade média de diagnóstico de 6,7 anos, com tempo médio de seguimento de 8,1 anos. A pigmentação mucocutânea estava universalmente presente. Metade dos pacientes tinha um histórico familiar conhecido no momento do diagnóstico. Intussuscepção intestinal foi observada em quatro dos seis pacientes durante o período de acompanhamento, sendo que em três ocorreram vários episódios em diferentes múltiplas localizações. A investigação ativa de irmãos e pais do caso-índice levou ao diagnóstico de três parentes de primeiro grau na presente série de casos. CONCLUSÃO: Nesta primeira série de casos brasileiros de SPJ pediátrica, relatamos um amplo espectro de manifestações e complicações da SPJ. Em um contexto de recursos limitados, apesar das limitações para a vigilância de complicações, a frequência relativa de complicações não foi maior do que o relatado historicamente.


الموضوعات
Humans , Female , Child , Peutz-Jeghers Syndrome/diagnosis , Peutz-Jeghers Syndrome/genetics , Brazil , Retrospective Studies , Mutation
10.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;57(1): 3-7, Jan.-Feb. 2020. tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS | ID: biblio-1098058

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ABSTRACT BACKGROUND: Cerebral palsy is the most common cause of physical disability in childhood. Caregivers of patients presenting tetraparesis cerebral palsy (TCP) and gastrostomy tube feeding (GTF) were selected for this study because both conditions represent a great demand for their caregivers. OBJECTIVE: To describe the quality of life related to the state of health of caregivers of patients with TCP who were fed by gastrostomy, to assess the results linked to the mental health of these caregivers, to compare our data with data from other studies on children with cerebral palsy without gastrostomy and to evaluate the possible interference of gastrostomy in the quality of life. METHODS: A number of 30 major caregivers were interviewed and assessed. Quality of life and mental health tools applied and analyzed only for caregivers were: Medical Outcomes Study (MOS) 36-item Short Form Health Survey (SF-36), WHOQOL-BREF and Beck scales. Other information (age, gender, marital status, number of residents per household and psychological support) was evaluated. The Spearman's rank correlation coefficient was used to analyze. A 5% significance level was adopted. RESULTS: Results obtained through questionnaires are as follows: moderate hopelessness in 20% of caregivers (the higher the number of residents per household the higher the level of caregiver's hopelessness); moderate and severe anxiety in 33.33% of the sample studied; moderate and severe depression identified in 46.67% of interviewed caregivers; health-related quality of life of caregivers of patients with TCP were found to be below world averages; no significant figures for suicide potential were noted for the population under this study. CONCLUSION: The HRQOL of caregivers of TCP patients who were fed by gastrostomy is below the average of the general population. Our results are very similar to those found in other studies that evaluated caregivers of patients with cerebral palsy with different degrees of neurological impairment and no report of using GTF, suggesting that the presence of gastrostomy did not negatively interfere with the caregiver's HRQOL.


RESUMO CONTEXTO: A paralisia cerebral é a causa mais comum de incapacidade física na infância. Cuidadores principais de pacientes que apresentam paralisia cerebral tetraparética (PCT) em alimentação por tubo de gastrostomia foram selecionados para este estudo porque ambas as condições representam uma grande demanda para seus cuidadores. OBJETIVO: Descrever a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de cuidadores de pacientes com PCT alimentados por gastrostomia e avaliar os resultados relacionados a sua saúde mental, comparar nossos dados com dados de outros estudos em cuidadores de crianças com paralisia cerebral sem gastrostomia e avaliar a possível interferência da gastrostomia na qualidade de vida dessa população. MÉTODOS: Trinta cuidadores foram entrevistados e avaliados. Os instrumentos de qualidade de vida e saúde mental foram aplicados e analisados apenas para os cuidadores foram: Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey, WHOQOL-BREF e escalas Beck. Outras informações (sexo, idade, estado civil, número de habitantes na mesma casa e suporte psicológico) foram avaliadas. O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado na análise estatística. Foi adotado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Os resultados obtidos por meio de questionários são os seguintes: desesperança moderada identificada em 20% dos cuidadores (quanto maior o número de moradores por domicílio, maior o nível de desesperança do cuidador); 33,33% demonstraram ansiedade moderada e grave; 46,67% depressão moderada e grave; a qualidade de vida relacionada à saúde de cuidadores de pacientes com PCT mostrou-se abaixo da média mundial; não foram observados números significativos de potencial suicida. CONCLUSÃO: A QVRS dos cuidadores de pacientes com PCT alimentados por gastrostomia está abaixo da média da população geral. Nossos resultados são muito semelhantes aos encontrados em outros estudos que avaliaram cuidadores de pacientes com paralisia cerebral com diferentes graus de comprometimento neurológico e sem relato de alimentação por gastrostomia, sugerindo que a presença da gastrostomia não interferiu negativamente na QVRS dos cuidadores.


الموضوعات
Humans , Male , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Quality of Life/psychology , Gastrostomy , Cerebral Palsy/nursing , Caregivers/psychology , Enteral Nutrition , Cerebral Palsy/psychology , Surveys and Questionnaires , Qualitative Research , Middle Aged
11.
São Paulo med. j ; São Paulo med. j;136(4): 376-381, July-Aug. 2018. tab, graf
مقالة ي الانجليزية | LILACS | ID: biblio-962729

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ABSTRACT CONTEXT: Recurrent respiratory papillomatosis (RRP) is the most common laryngeal tumor. During childhood, it may present in extremely severe forms defined by the need for frequent surgical procedures to relieve respiratory distress and/or involvement of extralaryngeal sites such as lung involvement. Adjuvant therapies are indicated in these cases and interferon is one of the options. Pegylated interferon is more effective than conventional alpha interferon and, given its reported results in relation to treating hepatitis C over the past decade, we hypothesized that this might be more effective than conventional interferon also for treating respiratory papillomatosis. Use of a treatment strategy that eliminates the need for general anesthesia is particularly appealing, yet obtaining approval for use of medications that are not currently used for this purpose is challenging. CASE REPORT: We report the case of a child with severe RRP that had been followed for the preceding six years, who was treated with pegylated interferon after failure of other adjuvant therapies. There was noticeable improvement in the frequency of surgical procedures, which was regarded very receptively, considering the child's history and previous response to other therapies. CONCLUSION: Pegylated interferon may be a good option for diminishing the need for surgical intervention in severe cases of recurrent respiratory papillomatosis.


الموضوعات
Humans , Male , Infant , Antiviral Agents/therapeutic use , Polyethylene Glycols/therapeutic use , Respiratory Tract Infections/drug therapy , Interferon-alpha/therapeutic use , Papillomavirus Infections/drug therapy , Interferon alpha-2/therapeutic use , Severity of Illness Index , Recombinant Proteins/therapeutic use , Treatment Outcome
12.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;54(4): 292-296, Oct.-Dec. 2017. tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS | ID: biblio-888223

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ABSTRACT BACKGROUND: Gastrostomy tube feeding (GTF) is indicated for children with feeding difficulties due to tetraspastic cerebral palsy, although there are no definitive conclusions about the benefits of GTF. OBJECTIVE: To compare nutritional status and diet of pediatric patients with tetraparesis cerebral palsy who are fed by GTF with those fed orally (PO). METHODS: A transversal and descriptive study on 54 patients with spastic tetraparesis was held. The referred parameters were: weight, knee height and estimated height, cutaneous folds and circumferences. The Frisancho reference was used to compare the skin folds and body circumferences. The Brooks et al. curve was adopted as a reference for weight, height, and BMI. Food inquiry was performed using the Habitual Dietary Recall method. The total energetic value (TEV) of macronutrients and fibers was performed by Avanutri® version 4.0, a nutrition software program. The differences of nutritional parameters between the GTF and the PO groups were calculated by chi-squared and Fisher's exact tests, and the comparison between the groups for variable numbers was performed using the Mann-Whitney test. The significance level adopted was 5%. RESULTS: The PO group presented more individuals in the malnourished range (24.14%) and high levels of adipose and thin mass depletion. The ingestion of lipids was larger in the GTF group, even though the proteins and fibers were higher in the PO group. The comparison between the diets in the GTF group indicated that the mixed diet (industrialized and artisanal) supplied a greater contribution of proteins and fibers. CONCLUSION: Comparing the groups, the tetraparesis cerebral palsy patients fed orally have a greater impairment of their nutritional status, even though they have higher intakes of protein and fiber than those patients fed by gastrostomy, demonstrating a consistent argument for the use of gastrostomy.


RESUMO CONTEXTO: A alimentação por gastrostomia é indicada para crianças com dificuldades de alimentação devido à paralisia cerebral tetraespástica, embora não haja conclusões definitivas sobre a colocação da alimentação por gastrostomia. OBJETIVO: Comparar o estado nutricional e dieta de crianças e adolescentes com paralisia cerebral tetraespástica alimentados via oral (VO) e via gastrostomia. MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo de 54 pacientes com paralisia cerebral tetraespástica. Os parâmetros aferidos foram: peso, altura do joelho e estatura estimada, dobras cutâneas e circunferências. Curvas de Brooks et al. foram adotadas como referência. O inquérito alimentar foi realizado pelo método Recordatório Alimentar Habitual. As diferenças dos parâmetros nutricionais entre os grupos Gastrostomia e VO foram calculadas por testes qui-quadrado e Exato de Fisher e a comparação entre os grupos para as variáveis numéricas foi realizada pelo teste de Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: O grupo alimentado via oral apresentou mais indivíduos na faixa da desnutrição (24,14%) e maior depleção de massa magra e adiposa. A ingestão de lipídeos foi maior no grupo Gastrostomia, enquanto que de proteínas e de fibras foi superior no grupo VO. A comparação entre as dietas no grupo Gastrostomia indicou que a dieta mista (industrializada + artesanal) fornece maior aporte de proteínas e fibras. CONCLUSÃO: Os pacientes com paralisia cerebral tetraespástica alimentados por via oral têm um maior comprometimento do estado nutricional, mesmo que eles tenham um maior consumo de proteínas e fibras que os pacientes alimentados por gastrostomia, demonstrando um argumento consistente para o uso de gastrostomia.


الموضوعات
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Young Adult , Energy Intake/physiology , Cerebral Palsy/physiopathology , Nutritional Status/physiology , Administration, Oral , Enteral Nutrition , Intubation, Gastrointestinal , Gastrostomy , Cross-Sectional Studies
13.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;54(3): 201-205, July-Sept. 2017. tab, graf
مقالة ي الانجليزية | LILACS | ID: biblio-888197

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ABSTRACT BACKGROUND: Due to several factors, such as gastrointestinal's diseases and difficulty in feeding, children with Spastic Quadriplegic Cerebral Palsy tend to present nutritional deficits. OBJECTIVE: To assess the nutritional status of pediatric patients with Spastic Quadriplegic Cerebral Palsy according to reference curves for this population and with the measures of folds and circumferences, obtained by the upper arm circumference and triceps skin fold. METHODS: The data were obtained from: knee-height, estimated height, weight, upper arm circumference, and triceps skin fold. Values of folds and circumferences were compared with Frisancho, and specific curves for these patients were used as reference. The relationship between the values in the growth curve for healthy children, Z-Score, and comparison with the reference curve were verified by Fisher's exact test. We adopted the significance level of 5%. RESULTS: We evaluated 54 patients. The mean age was 10.2 years, and 34 were male, 25 fed by gastrostomy and 29, orally. The frequency of low weight by the reference curve was 22.22%. More than half of the patients presented the parameters indicating lean mass below the 5th percentile. The height of all patients was classified as adequate for the age by the reference curve. CONCLUSION: Low weight was found in 22% of patients, and there is a greater tendency to present reduced muscle mass and increased fat mass, showing the need for evaluation and appropriate interventions for patients with Spastic Quadriplegic Cerebral Palsy.


RESUMO CONTEXTO: Devido a diversos fatores, como doenças do trato gastrointestinal e dificuldade de alimentação, frequentemente crianças com Paralisia Cerebral Tetraespástica apresentam prejuízo no estado nutricional. OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional de pacientes pediátricos com Paralisia Cerebral Tetraespástica de acordo com curvas de referência para essa população e comparar com as curvas de referência utilizadas para a população pediátrica em geral. MÉTODOS: Foram obtidos os dados de: altura do joelho, estatura estimada, peso, circunferência braquial e dobra cutânea triciptal. Valores de dobras e circunferências foram comparados com Frisancho e curvas específicas para esses pacientes foram utilizadas como referência. A relação entre os valores plotados na curva de crescimento para crianças saudáveis, Escore-Z e comparação com a curva referencial foram verificados através do teste exato de Fisher. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: Foram avaliados 54 pacientes. A média de idade foi de 10,2 anos, 34 eram do sexo masculino. Vinte cinco se alimentavam via gastrostomia e 29 via oral. A frequência de baixo peso pela curva referencial foi de 22,22%. Mais da metade dos pacientes apresentaram os parâmetros indicativos de massa magra abaixo do percentil 5. A estatura de todos os pacientes foi classificada como adequada para idade pela curva referencial. CONCLUSÃO: O baixo peso foi encontrado em 22% dos pacientes, e há maior tendência para que esses pacientes apresentem massa muscular reduzida e aumento da massa gorda, mostrando a necessidade de avaliação e intervenções apropriadas para pacientes com Paralisia Cerebral Tetraespástica.


الموضوعات
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Quadriplegia/complications , Child Nutrition Disorders/etiology , Cerebral Palsy/complications , Nutritional Status , Quadriplegia/physiopathology , Reference Values , Child Nutrition Disorders/diagnosis , Nutrition Assessment , Cerebral Palsy/physiopathology
14.
São Paulo med. j ; São Paulo med. j;134(5): 457-460, Sept.-Oct. 2016. tab, graf
مقالة ي الانجليزية | LILACS | ID: biblio-830890

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ABSTRACT: CONTEXT: Intussusception is a common cause of acute intestinal obstruction in the pediatric population and it is normally idiopathic. Rare cases of chronic intussusception require investigation with greater attention. CASE REPORT: We present a clinical case of a three-year-old boy with aqueous diarrhea, abdominal distension, vomiting and weight loss over a two-month period. During the investigation, abdominal ultrasound showed imaging of intussusception. The intraoperative findings showed the intussusception had resolved spontaneously. In further investigation, it was found that the diarrhea was malabsorptive and, after the patient underwent upper gastrointestinal endoscopy, a diagnosis of celiac disease was made. After a gluten-free diet was introduced, the patient showed complete remission of symptoms and regained weight, and normal growth was reestablished. CONCLUSION: If the clinical presentation of intussusception is unusual, etiological investigation should be undertaken. In this case report, celiac disease was the underlying cause.


RESUMO: CONTEXTO: Intussuscepção é uma causa frequente de obstrução intestinal aguda em pacientes pediátricos, e geralmente é idiopática. Raros casos de intussuscepção crônica devem ser investigados com maior atenção. RELATO DE CASO: Apresentaremos um caso clínico de um menino de três anos com diarreia aquosa, distensão abdominal, vômito e perda de peso por dois meses, cuja investigação por ultrassonografia abdominal revelou imagem de intussuscepção. Os achados intraoperatórios mostraram que a intussuscepção havia se resolvido espontaneamente. Em investigação subsequente, foi identificado que a diarreia era malabsortiva e, após a realização de endoscopia digestiva alta, foi feito diagnóstico de doença celíaca. Foi iniciada dieta com restrição de glúten e o paciente teve remissão completa dos sintomas, recuperou peso e o crescimento foi restabelecido. CONCLUSÃO: Caso a apresentação clínica de intussuscepção não seja a habitual, deve-se prosseguir a investigação etiológica. No caso clínico apresentado, doença celíaca foi a causa subjacente.

15.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);88(4): 341-346, jul.-ago. 2012. tab
مقالة ي البرتغالية | LILACS | ID: lil-649465

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OBJETIVO: Identificar preditores não invasivos de varizes esofágicas em crianças e adolescentes com hepatopatia crônica ou obstrução extra-hepática da veia porta. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo transversal que incluiu 53 crianças e adolescentes com hepatopatia crônica ou obstrução extra-hepática da veia porta, sem antecedente de hemorragia digestiva ou tratamento de varizes esofágicas, com até 20 anos de idade. Dois grupos foram formados: grupo I (35 pacientes com hepatopatia crônica) e grupo II (18 com obstrução extra-hepática da veia porta). Foram realizados hemograma, razão normalizada internacional, albumina, bilirrubina total, ultrassonografia de abdome e endoscopia digestiva alta. O índice esplênico foi determinado dividindo a dimensão esplênica pelo valor do limite superior da normalidade. As variáveis foram comparadas quanto à presença ou não de varizes esofágicas através de análise univariada (testes qui-quadrado, exato de Fischer e de Wilcoxon) e multivariada (regressão logística). A acurácia foi determinada a partir da área sob a curva ROC. RESULTADOS: As varizes esofágicas foram observadas em 48,5% dos pacientes do grupo I e em 83,3% do grupo II. Plaquetopenia (p = 0,0015), esplenomegalia (p = 0,0003) e a razão plaquetas/índice esplênico (p = 0,0007) se mostraram indicadores preditivos de varizes esofágicas entre os pacientes do grupo I. Após análise multivariada, a plaquetopenia (odds ratio = 21,7) se manteve como um indicador independente da presença de varizes esofágicas entre os pacientes com hepatopatia crônica. CONCLUSÃO: O número de plaquetas, o índice esplênico e a razão plaquetas/índice esplênico se mostraram preditivos de varizes esofágicas em crianças e adolescentes com hepatopatia crônica. Não foram encontrados preditores de varizes esofágicas entre os pacientes com obstrução extra-hepática da veia porta.


OBJECTIVE: To identify non-invasive predictors of esophageal varices in children and adolescents with chronic liver disease or extrahepatic portal venous obstruction (EHPVO). METHODS: 53 patients younger than 20 years with chronic liver disease or EHPVO and no history of bleeding or prophylactic treatment of esophageal varices (EV) were assessed. They were divided into 2 groups: group I (35 with chronic liver disease) and group II (18 with EHPVO). Their blood count, international normalized ratio (INR), albumin, bilirubin, abdominal ultrasonography and upper endoscopy results were taken. A splenic index was determined by dividing the patients' spleen dimension by its uppermost limit according to their age. The variables were compared to EV presence or not. Univariate (chi-square test, Fischer's exact test and Wilcoxon exact test) and multivariate (logistic regression) analyses were performed. A receiver operating characteristic (ROC) curve was constructed and the area under the ROC curve was calculated. RESULTS: EV were observed in 48.5% of group I patients and in 83.3% of group II patients. Low platelet count (p = 0.0015), splenomegaly (p = 0.0003) and splenic index (p = 0.0007) were statistically significant predictors of EV among group I patients. The multivariate analysis showed low platelet count (odds = 21.7) as an independent predictor of EV in patients with chronic liver disease. CONCLUSION: Platelet count, splenic index and platelet-splenic index ratio were predictors of EV in children and adolescents with chronic liver disease. There were no EV predictors among group II patients.


الموضوعات
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Young Adult , Esophageal and Gastric Varices/etiology , Gastrointestinal Hemorrhage/etiology , Liver Diseases/complications , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , Esophageal and Gastric Varices/blood , Gastrointestinal Hemorrhage/blood , Hypertension, Portal/complications , Liver Diseases/blood , Platelet Count , Predictive Value of Tests , ROC Curve , Splenomegaly/diagnosis , Thrombocytopenia/diagnosis
16.
Rev. Soc. Boliv. Pediatr ; 51(3): 201-210, 2012. ilus
مقالة ي البرتغالية | LILACS | ID: lil-738290

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Objetivo: Avaliar as características epidemiológicas, clínicas e prognósticas de crianças com atresia biliar. Método: Dados sobre portoenterostomia, transplante hepático (TxH), idade no último seguimento e sobrevida foram coletados dos prontuários de pacientes acompanhados em seis centros no Brasil (1982-2008) e comparados em relação às décadas do procedimento cirúrgico. Resultados: Dos 513 pacientes, 76,4% foram submetidos a portoenterostomia [idade: 60,0-94,7 (82,6±32,8) dias] e 46,6% foram submetidos a TxH. Em 69% dos casos, o TxH foi realizado após a portoenterostomia, enquanto em 31% dos casos o TxH foi realizado como cirurgia primária. Os pacientes da região Nordeste foram submetidos a portoenterostomia mais tardiamente do que as crianças das regiões Sul (p = 0,008) e Sudeste (p = 0,0012), embora, mesmo nas duas últimas regiões, a idade no momento da portoenterostomia tenha sido superior ao desejável. Ao longo das décadas, houve aumento progres si vo do número de TxH realizados. A sobrevida global foi de 67,6%. A sobrevida aumentou nas últimas décadas (anos 1980 versus 90, p = 0,002; anos 1980 versus 2000, p < 0,001; anos 1990 versus 2000, p < 0,001). A sobrevida de 4 anos pós-portoenterostomia, com ou sem TxH, foi de 73,4%, inversamente correlacionada à idade no momento da portoenterostomia (80,77,7,60,5% para < 60,61-90, > 90 dias, respectivamente). Os pacientes transplantados apresentaram taxas de sobrevida mais elevadas (88,3%). A sobrevida de 4 anos com fígado nativo foi de 36,8%, inversamente correlacionada à idade no momento da portoenterostomia (54, 33,3, 26,6% para < 60,61-90, > 90 dias, respectivamente). Conclusões: Este estudo multicêntrico demonstrou que o encaminhamento tardio das crianças portadoras de atresia biliar ainda é um problema no Brasil, influenciando a sobrevida destes pacientes. Estratégias que proporcionam o encaminhamento precoce estão sendo desenvolvidas com o objetivo de reduzir a necessidade de transplante hepático nos primeiros anos de vida.


Objective: To evaluate epidemiological, clinical and prognostic characteristics of children with biliary atresia. Methods: Data regarding portoenterostomy, liver transplantation (LTx), age at last follow-up and survival were collected from the records of patients followed up in six Brazilian centers (1982-2008) and compared regarding decades of surgery. Results: Of 513 patients, 76.4% underwent portoenterostomy [age: 60-94.7 (82.6±32.8) days] and 46.6% underwent LTx. In 69% of cases, LTx followed portoenterostomy, whereas in 31% of cases LTx was performed as the primary surgery. Patients from the Northeast region underwent portoenterostomy later than infants from Southern (p = 0.008) and Southeastern (p = 0.0012) Brazil, although even in the latter two regions age at portoenterostomy was higher than desirable. Over the decades, LTx was increasingly performed. Overall survival was 67.6%. Survival increased over the decades (1980s vs. 1990s, p = 0.002; 1980s vs. 2000s, p < 0.001; 1990s vs. 2000s, p < 0.001). The 4-year post portoenterostomy survival, with or without LTx, was 73.4%, inversely correlated with age at portoenterostomy (80, 77.7, 60.5% for < 60, 61-90, > 90 days, respectively). Higher survival rates were observed among transplanted patients (88.3%). The 4-year native liver survival was 36.8%, inversely correlated with age at portoenterostomy (54, 33.3, 26.6% for < 60, 61-90, > 90 days, respectively). Conclusions: This multicenter study showed that late referral for biliary atresia is still a problem in Brazil, affecting patient survival. Strategies to enhance earlier referral are currently being developed aiming to decrease the need for liver transplantation in the first years of life.

17.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);86(1): 40-44, jan.-fev. 2010. graf, tab
مقالة ي الانجليزية, البرتغالية | LILACS | ID: lil-542901

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Objetivo: Avaliar se os parâmetros clínicos e laboratoriais poderiam auxiliar no diagnóstico diferencial da colestase neonatal (CN) intra- e extra-hepática. Métodos: Estudo retrospectivo de pacientes com CN hospitalizados na Clínica de Hepatologia Pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas (SP), entre dezembro de 1980 e março de 2005. A abordagem para o diagnóstico da CN foi padronizada. De acordo com o diagnóstico, os pacientes foram classificados em dois grupos: I (colestase neo natal intra-hepática) e II (colestase neonatal extrahepática). Para verificar se havia associação com a variável categórica, os testes de qui-quadrado e Mann-Whitney foram utilizados com correções para idade para a análise de covariância (ANCOVA). A determinação da precisão das variáveis clínicas e laboratoriais para a diferenciação dos grupos foi realizada através da análise da curva ROC. Resultados: Cento e sessenta e oito pacientes foram avaliados (grupo I = 54,8 por cento e grupo II = 45,2 por cento). Nos pacientes com menos de 60 dias de vida, houve predominância de causas intra-hepáticas, enquanto que naqueles com mais de 60 dias, houve predominância de etiologia extrahepática (p < 0,001). A mediana de peso ao nascer foi mais baixa no grupo I (p = 0,003), assim como o comprimento ao nascer (p = 0,007). Os valores da mediana de bilirrubina direta foram mais altos no grupo II (p = 0,006). Os valores de gama glutamil transferase (GGT) (10 vezes mais altos do que o limite de normalidade) apresentaram sensibilidade de 56,3 por cento, especificidade de 91,5 por cento e acurácia de 75,7 por cento para o diagnóstico de colestase extra-hepática. Conclusão: No presente estudo, a CN extra-hepática apresentou maior peso e comprimento ao nascer, hipocolia/acolia fecal, colúria, hepatomegalia, aumento de GGT (10,8 vezes mais alto do que o limite de normalidade) e um atraso no encaminhamento para a investigação no hospital terciário.


Objective: To evaluate if clinical and laboratory parameters could assist in the differential diagnosis of intra and extra-hepatic neonatal cholestasis (NC). Methods: Retrospective study of NC patients admitted at the Pediatric Hepatology Outpatient Clinic of the teaching hospital of Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, Brazil, between December 1980 and March 2005. The approach to the diagnosis of NC was standardized. According to diagnosis, patients were classified into two groups: I (intra-hepatic neonatal cholestasis) and II (extra-hepatic neonatal cholestasis). In order to verify if there was association with the categorical variable, the chi-square and Mann-Whitney tests were used, with corrections for age for the covariance analysis (ANCOVA). The determination of accuracy of the clinical and laboratory variables for differentiation of the groups was made using the analysis of the ROC curve. Results: One hundred and sixty-eight patients were evaluated (group I = 54.8 percent and group II = 45.2 percent). In the patients with less than 60 days of life there was predominance of intra-hepatic causes, whereas, in those older than 60 days, there was predominance of extra-hepatic etiology (p < 0.001). Median birth weight was lower in group I (p = 0.003), as well as length at birth (p = 0.007). Median values of direct bilirubin were higher in group II (p = 0.006). Values of gamma-glutamyltransferase (GGT) (10 times higher than the limit of normality) presented sensitivity of 56.3 percent, specificity of 91.5 percent, and accuracy of 75.7 percent for the diagnosis of extra-hepatic cholestasis. Conclusion: In the present study, extra-hepatic NC presented greater weight and length at birth, fecal hypocholia/acholia, choluria, hepatomegaly, increase in GGT (10.8 times higher than the limit of normality), and a delay for investigation in the tertiary center.


الموضوعات
Female , Humans , Infant , Male , Cholestasis/diagnosis , Biomarkers/blood , Brazil/epidemiology , Cholestasis/classification , Cholestasis/enzymology , Cholestasis/epidemiology , Diagnosis, Differential , Epidemiologic Methods , gamma-Glutamyltransferase/blood
18.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;45(4): 313-318, out.-dez. 2008. ilus, graf, tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS | ID: lil-502145

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BACKGROUND: Sickle cell disease causes chronic and recurrent hemolysis which is a recognized risk factor for cholelithiasis. This complication occurs in 50 percent of adults with sickle cell disease. Surgery is the consensual therapy for symptomatic patients, but the surgical approach is still controversial in asymptomatic individuals. AIMS: To determine the frequency and to describe and discuss the outcome of children with sickle cell disease complicated with gallstones followed up at a tertiary pediatric hematology center. METHODS: In a retrospective and descriptive study, 225 charts were reviewed and data regarding patient outcome were recorded. RESULTS: The prevalence of cholelithiasis was 45 percent and half the patients were asymptomatic. The mean age at the time of diagnosis of cholelithiasis and surgical treatment was 12.5 years (standard deviation = 5) and 14 years (standard deviation = 5.4), respectively. The prevalence of cholelithiasis was higher in patients with SS homozygous and Sb heterozygous thalassemia when compared to patients with sickle cell disease. In 50 percent of symptomatic patients, recurrent abdominal pain was the single or predominant symptom. Thirty-nine of 44 patients submitted to surgery reported symptom relief after the surgical procedure. Asymptomatic individuals who did not undergo surgical treatment were followed up for 7 years (standard deviation = 4.8), and none of them presented complications related to cholelithiasis during this period. CONCLUSIONS: The frequency of cholelithiasis in the study population was 45 percent. One-third of the patients were diagnosed before 10 years of age. Patients with the SS homozygous or Sb heterozygous phenotype were at a higher risk for the development of cholelithiasis than patients with sickle cell disease. About 50 percent of patients with gallstones were asymptomatic, the most of them did not undergo surgery and did not present complications during a 7-year follow-up...


RACIONAL: A doença falciforme causa hemólise crônica e acelerada que é reconhecida como fator de risco para desenvolvimento de colelitíase. Essa complicação pode ocorrer em mais de 50 por cento da população adulta com doença falciforme. A colecistectomia é a conduta consensual para pacientes sintomáticos, mas nos assintomáticos a sua indicação é controversa. OBJETIVOS: Verificar a prevalência de colelitíase em pacientes com doença falciforme e descrever a conduta tomada em caso de diagnóstico da complicação, numa corte de pacientes seguidos num centro terciário de hematologia pediátrica. MÉTODOS: Neste estudo descritivo e retrospectivo, foram revistos prontuários de 225 pacientes e os dados relacionados à evolução clínica desses indivíduos foram registrados. RESULTADOS: A freqüência cumulativa de colelitíase foi de 45 por cento, sendo que metade deles não apresentava quaisquer sintomas. As médias de idade ao diagnóstico de colelitíase e seu tratamento cirúrgico foram, respectivamente, 12,5 anos (desvio padrão = 5 anos) e 14 anos (desvio padrão = 5,4 anos). A prevalência de colelitíase foi maior nos pacientes com doença SS (homozigotos) e Sb (heterozigotos) talassemia, comparados aos pacientes com doença falciforme. Entre os pacientes sintomáticos (50 por cento), a dor abdominal inespecífica foi o único sintoma ou o sintoma predominante. Entre pacientes que realizaram colecistectomia (n = 44), 39 tiveram melhora ou resolução de seus sintomas após o procedimento. Em 7 anos (desvio padrão = 4,8 anos) de seguimento clínico dos pacientes assintomáticos e não tratados cirurgicamente, verificou-se que nenhuma criança apresentou complicações relacionadas à colelitíase. CONCLUSÕES: A freqüência de colelitíase na população estudada foi de 45 por cento. Um terço dos pacientes foram diagnosticados antes dos 10 anos de idade. Pacientes com fenótipos SS (homozigotos) e S² (heterozigotos) associaram-se a maior risco de litíase biliar, quando comparados...


الموضوعات
Adolescent , Adult , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Young Adult , Anemia, Sickle Cell/complications , Gallstones , Anemia, Sickle Cell/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cholecystectomy , Gallstones/diagnosis , Gallstones/epidemiology , Gallstones/surgery , Homozygote , Prevalence , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Young Adult , beta-Thalassemia/complications , beta-Thalassemia/epidemiology
19.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;45(2): 152-155, abr.-jun. 2008. tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS | ID: lil-485940

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BACKGROUND: Intrahepatic neonatal cholestasis can be the initial manifestation of a very heterogeneous group of illnesses of different etiologies. AIM: To evaluate and compare clinical and laboratory data among intrahepatic neonatal cholestasis groups of infectious, genetic-endocrine-metabolic and idiopathic etiologies. METHODS: The study evaluated retrospectively clinical and laboratory data of 101 infants, from March 1982 to December 2005, 84 from the State University of Campinas Teaching Hospital, Campinas, SP, Brazil, and 17 from the Child’s Institute of the University of São Paulo, SP, Brazil. The inclusion criteria consisted of: jaundice beginning at up to 3 months of age and hepatic biopsy during the 1st year of life. It had been evaluated: clinical findings (gender, age, birth weight, weight during the first medical visit, stature at birth, jaundice, acholia/hipocholia, choluria, hepatomegaly and splenomegaly) and laboratorial (ALT, AST, FA, GGT, INR). RESULTS: According to diagnosis, patients were classified into three groups: group 1 (infectious) n = 24, group 2 (genetic-endocrine-metabolic) n = 21 and group 3 (idiopathic) n = 56. There were no significant differences in relation to the variables: age, gender, stature at birth, jaundice, acholia/hipocholia, choluria, hepatomegaly, splenomegaly, AST, ALT, ALP, GGT, DB and albumin. Significant differences were observed in relation to the following variables: birth weight and weight during the first medical visit. Birth weight of group 1 was lower in relation group 2 and 3. Weight during the first medical visit followed the same pattern. There was a statistically significant difference in relation to the INR, as the patients of the group 2 presented higher values in relation to groups 2 and 3, despite the median was still pointing out normal values. CONCLUSIONS: There were no significant differences in relation to age, gender, stature at birth, jaundice, acholia/hipocholia, choluria, ...


RACIONAL: A colestase neonatal intra-hepática pode ser a manifestação inicial de um grupo muito heterogêneo de doenças de diferentes causas. OBJETIVO: Avaliar e comparar características clínicas e laboratoriais entre os grupos de colestase neonatal intra-hepática de causa infecciosa, genético-endócrino-metabólica e idiopática. MÉTODOS: Foram revistos os prontuários de 101 pacientes com diagnóstico de colestase neonatal intra-hepática no período de março de 1982 a dezembro de 2005, 84 avaliados no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, SP, e 17 no Instituto da Criança da Universidade de São Paulo. Os critérios de inclusão foram: história de surgimento de icterícia até 3 meses de idade e realização da biopsia hepática durante o primeiro ano de vida. Foram avaliados: quadro clínico (gênero, idade, peso ao nascimento, peso à primeira consulta, estatura ao nascimento, icterícia, acolia ou hipocolia, colúria, hepatomegalia e esplenomegalia) e laboratorial (ALT, AST, FA, GGT, INR, BD). RESULTADOS: Os pacientes foram divididos em grupos, de acordo com o diagnóstico etiológico: grupo 1 (infeccioso) n = 24; grupo 2 (genético-endócrino-metabólico) n = 21 e grupo 3 (idiopático) n = 56. Não houve diferença estatisticamente significante em relação às variáveis: gênero, idade, estatura ao nascimento, icterícia, acolia/hipocolia, colúria, hepatomegalia, esplenomegalia, AST, ALT, FA, GGT, BD e albumina. O peso ao nascimento e o peso na primeira consulta dos pacientes com colestase neonatal intra-hepática de etiologia infecciosa foi menor. Houve diferença estatisticamente significante em relação ao INR: os pacientes com causas genético-endócrino-metabólicas apresentaram valor mais prolongado, porém com a mediana se situando dentro dos valores de normalidade. CONCLUSÃO: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação às variáveis: gênero, idade, estatura ao nascimento, icterícia, acolia/hipocolia, colúria, ...


الموضوعات
Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Male , Cholestasis, Intrahepatic/etiology , Birth Weight , Body Height , Cholestasis, Intrahepatic/blood , Cholestasis, Intrahepatic/complications , Cholestasis, Intrahepatic/diagnosis , Hepatomegaly/etiology , Jaundice, Neonatal/etiology , Retrospective Studies , Splenomegaly/etiology , Transaminases/blood
20.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;43(1): 45-49, jan.-mar. 2006. tab
مقالة ي الانجليزية | LILACS | ID: lil-426738

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RACIONAL: Poucos estudos sobre hepatite autoimune têm sido conduzidos em pacientes não-caucasianos. OBJETIVOS: Avaliar crianças brasileiras com hepatite autoimune tipos 1 e 2 em relação à evolução clínica e parâmetros clínicos e bioquímicos. MÉTODOS: Trinta e seis pacientes foram incluídos em um protocolo que registrou os dados da história clínica, exame físico, dados bioquímicos e evolução da doença. Vinte e quatro crianças tinham hepatite autoimune tipo 1, sete pacientes hepatite autoimune tipo 2 e em cinco casos, a hepatite autoimune não pôde ser classificada. A maioria dos pacientes pertencia ao sexo feminino (77%), a mediana de idade ao diagnóstico foi de 11 anos e a mediana de duração dos sintomas foi de 5,5 e 8 meses, para os tipos 1 e 2, respectivamente. Icterícia e colúria foram as manifestações clínicas mais freqüentes. RESULTADOS: A terapia com azatioprina e prednisona foi eficaz para os pacientes com os tipos 1 ou 2 de hepatite. As enzimas AST e ALT apresentaram decréscimo em relação aos valores no diagnóstico, após 4 a 8 semanas de tratamento, nos pacientes com hepatite autoimune do tipo 1. Os valores de GGT tornaram-se mais elevados após o início da terapia e retornaram aos níveis pré-tratamento após 1 ano, nos dois tipos de hepatite. Três pacientes foram a óbito e outros três realizaram transplante hepático. CONCLUSÕES: Crianças não-caucasianas apresentaram doença semelhante a pacientes caucasianos com hepatite autoimune. Níveis elevados de GGT no primeiro ano de tratamento não devem ser o único marcador da existência de colangiopatia.


الموضوعات
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Alanine Transaminase/blood , Aspartate Aminotransferases/blood , Hepatitis, Autoimmune/enzymology , gamma-Glutamyltransferase/blood , Alanine Transaminase/drug effects , Aspartate Aminotransferases/drug effects , Azathioprine/therapeutic use , Biomarkers/blood , Hepatitis, Autoimmune/drug therapy , Hepatitis, Autoimmune/surgery , Immunosuppressive Agents/therapeutic use , Liver Transplantation , Prednisone/therapeutic use , gamma-Glutamyltransferase/drug effects
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