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Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02103, 2024. tab
مقالة ي البرتغالية | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1563623

الملخص

Resumo Objetivo Comparar os desfechos maternos e neonatais de mulheres que usaram e não usaram analgesia neuroaxial durante o trabalho de parto. Métodos Estudo transversal comparativo, documental, com coleta retrospectiva de dados, realizado em uma maternidade terciária de referência no Ceará. O tamanho da amostra foi calculado pela diferença entre duas proporções: partos vaginais com e sem analgesia, sendo 130 mulheres para cada grupo, totalizando 260 prontuários. A coleta de dados ocorreu entre julho de 2019 e fevereiro de 2020. Foram usados os testes t de Student, U de Mann-Whitney, qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher e o programa IBM SPSS. Resultados O grupo com analgesia apresentou maior média de consultas pré-natal (8,24; p<0,001), maior exposição à indução (74; 56,9%; p<0,001), com uso de ocitocina (57; 43,8%; p<0,001), maior duração do trabalho de parto ativo (média: 392 min; p<0,001) e do período expulsivo (média: 85,3 min; p<0,001), maior frequência de episiotomia (7; 7,9%; p=0,03), de parto cesárea (41; 31,5%; p<0,001), e pariram bebês mais pesados (média: 3,28 kg; p=0,007). Conclusão O uso de analgesia está associado à maior frequência de intervenções obstétricas, bem como ao aumento na duração do trabalho de parto. Quanto aos desfechos neonatais, o grupo com analgesia pariu recém-nascidos mais pesados; além disso, não foi observada associação com o escore de Apgar, nem encaminhamentos para unidades de risco.


Resumen Objetivo Comparar los desenlaces maternos y neonatales de mujeres que recibieron anestesia neuroaxial durante el trabajo de parto y las que no recibieron. Métodos Estudio transversal comparativo, documental, con recopilación retrospectiva de datos, realizado en una maternidad de tercer nivel de referencia en el estado de Ceará. El tamaño de la muestra se calculó mediante la diferencia entre dos proporciones: partos vaginales con y sin anestesia, con 130 mujeres en cada grupo, 260 historias clínicas en total. La recopilación de datos se realizó entre julio de 2019 y febrero de 2020. Se utilizaron las pruebas t de Student, U de Mann-Whitney, ji cuadrado de Pearson, exacto de Fisher y el programa IBM SPSS. Resultados El grupo con anestesia presentó un mayor promedio de consultas prenatales (8,24; p<0,001), una mayor exposición a la inducción (74; 56,9 %; p<0,001), con uso de oxitocina (57; 43,8 %; p<0,001), una duración mayor del trabajo de parto activo (promedio: 392 min; p<0,001) y del período expulsivo (promedio: 85,3 min; p<0,001), una mayor frecuencia de episiotomía (7; 7,9 %; p=0,03), de parto por cesárea (41; 31,5 %; p<0,001), y parieron bebés más pesados (promedio: 3,28 kg; p=0,007). Conclusión El uso de anestesia está asociado a una mayor frecuencia de intervenciones obstétricas, así como también al aumento de la duración del trabajo de parto. Respecto a los desenlaces neonatales, el grupo con anestesia parió recién nacidos más pesados. Además, no se observó relación con el puntaje de Apgar, ni derivaciones a unidades de riesgo.


Abstract Objective To compare maternal and neonatal outcomes of women who used and did not use neuraxial analgesia during labor. Methods A cross-sectional, comparative, documentary study, with retrospective data collection, carried out at a tertiary reference maternity hospital in Ceará. Sample size was calculated by the difference between two proportions: vaginal births with and without analgesia, with 130 women for each group, totaling 260 medical records. Data collection took place between July 2019 and February 2020. Student's t test, Mann-Whitney U test, Pearson's chi-square test, Fisher's exact test and the IBM SPSS program were used. Results The group with analgesia had a higher mean number of prenatal consultations (8.24; p<0.001), greater exposure to induction (74; 56.9%; p<0.001), with use of oxytocin (57; 43.8%; p<0.001), longer duration of active labor (mean: 392 min; p<0.001) and expulsive period (mean: 85.3 min; p<0.001), higher frequency of episiotomy (7; 7.9%; p=0.03), by cesarean section (41; 31.5%; p<0.001), and heavier babies were born (mean: 3.28 kg; p=0.007). Conclusion The use of analgesia is associated with a greater frequency of obstetric interventions as well as an increase in the duration of labor. Regarding neonatal outcomes, the group with analgesia gave birth to heavier newborns; Furthermore, no association was observed with the Apgar score, nor referrals to high-risk units.

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