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ABSTRACT Objectives: to estimate the prevalence of depressive levels and their associated factors among transvestite and transsexual individuals. Methods: this cross-sectional study involved 58 participants assisted by non-governmental organizations. The Beck Depression Inventory was utilized to assess levels of depression, complemented by a sociodemographic questionnaire and a questionnaire on experiences of violence. Data were analyzed using descriptive statistics and Poisson regression with robust variance. Results: a prevalence of 27.6% (95% CI = 11.50-39.10) for moderate to severe levels of depression was observed. This prevalence was associated with being unmarried (PR = 1.19; 95% CI = 1.10-1.28) and experiencing violence in healthcare services (PR = 2.30; 95% CI = 1.10-4.81). Conclusions: the absence of a partner and experiences of violence in healthcare settings negatively impacted mental health, leading to an increased prevalence of depressive symptoms among transvestite and transsexual individuals. Advocating for transgender rights and providing ongoing education in health care for professionals are critical strategies in promoting the mental health of this population.
RESUMEN Objetivos: estimar la prevalencia de niveles depresivos y factores asociados entre personas travestis y transexuales. Métodos: estudio transversal con 58 participantes asistidos por organizaciones no gubernamentales. Se utilizó el Inventario de Depresión de Beck para la evaluación de los niveles depresivos y un cuestionario sociodemográfico y de experiencias de violencia. Los datos fueron analizados mediante estadística descriptiva y regresión de Poisson con varianza robusta. Resultados: se observó una prevalencia del 27,6% (IC95%=11,50-39,10) de niveles depresivos moderados a graves, asociada al estado civil soltero (RP=1,19; IC95%=1,10-1,28) y a la violencia en los servicios de salud (RP=2,30; IC95%=1,10-4,81). Conclusiones: vivir sin pareja y experimentar violencias en los servicios de salud perjudicaron la salud mental y aumentaron la prevalencia de síntomas depresivos entre personas travestis y transexuales. La defensa de los derechos de las personas trans y la educación permanente en salud para los profesionales son estrategias esenciales para promover la salud mental de esta población.
RESUMO Objetivos: estimar a prevalência de níveis depressivos e fatores associados entre pessoas travestis e transexuais. Métodos: estudo transversal com 58 participantes assistidos por organizações não governamentais. Utilizou-se o Beck Depression Inventory para avaliação dos níveis depressivos e um questionário sociodemográfico e de experiências de violência. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: observou-se uma prevalência de 27,6% (IC95%=11,50-39,10) de níveis depressivos moderados a graves, associada ao estado civil solteiro (RP=1,19; IC95%=1,10-1,28) e à violência nos serviços de saúde (RP=2,30; IC95%=1,10-4,81). Conclusões: viver sem companheiro(a) e experienciar violências nos serviços de saúde prejudicaram a saúde mental e aumentaram a prevalência de sintomas depressivos entre pessoas travestis e transexuais. A defesa dos direitos de pessoas trans e a educação permanente em saúde para profissionais são estratégias essenciais para promover a saúde mental dessa população.
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Introdução: A mortalidade por câncer do colo do útero é considerada evitável. Altas taxas e tendência ascendente são observadas no Nordeste do Brasil. Objetivo: Avaliar a distribuição espacial da mortalidade por câncer do colo do útero nos municípios do Nordeste do Brasil no período 2015-2019 e sua correlação com indicadores sociodemográficos. Método: Os dados de mortalidade foram obtidos junto ao Sistema de Informação sobre Mortalidade do DATASUS. Calcularam-se as taxas de mortalidade por 100 mil mulheres, suavizadas por meio do estimador bayesiano empírico. Avaliou-se a correlação espacial das taxas de mortalidade por meio do índice de Moran global e local. E testou-se a correlação das taxas de mortalidade com os indicadores sociodemográficos por meio da análise bivariada. O mapeamento e as análises foram realizados nos softwares GeoDa e R, e considerados estatisticamente significativos valores de p<0,05. Resultados: As taxas variaram de 1,0 a 27,2 óbitos por 100 mil mulheres, com as maiores taxas concentradas nos municípios do Maranhão, Piauí, Ceará, Alagoas e Sergipe. Clusters com alta mortalidade foram observados nos municípios do Maranhão e do Piauí (próximo ao Maranhão), no litoral de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Verificou-se associação entre os indicadores socioeconômicos e a mortalidade por câncer do colo do útero. Localidades com os piores indicadores mostram maiores taxas de mortalidade por essa neoplasia. Conclusão: Observaram-se altas taxas de mortalidade nos municípios com piores indicadores sociodemográficos, indicando as limitações do sistema de saúde para reduzir essas taxas nas cidades com menor desenvolvimento socioeconômico.
Introduction: Cervical cancer mortality is considered preventable. High rates and an upward temporal trend and observed in Brazil's Northeast. Objective: To evaluate the spatial distribution of cervical cancer mortality of municipalities in Brazil's Northeast in the period 2015-2019 and its correlation with sociodemographic indicators. Method: Mortality data were obtained from DATASUS Mortality Information System. Mortality rates per 100,000 women were calculated and smoothed using the empirical Bayesian estimator. The spatial correlation of mortality rates was evaluated using the global and local Moran index. Moreover, the correlation between mortality rates and sociodemographic indicators was tested using bivariate analysis. Mapping and analyzes were performed using GeoDa and R software, values of p<0.05 were considered statistically significant. Results: Rates ranged from 1.0 to 27.2 deaths per 100,000 women, with the highest rates concentrated in the municipalities of Maranhão, Piauí, Ceará, Alagoas, and Sergipe. Clusters with high mortality were observed in the municipalities of Maranhão and Piauí (close to Maranhão) on the coast of Pernambuco, Alagoas, Sergipe, and Bahia. An association between socioeconomic indicators and mortality by cervical cancer was found. Municipalities with the worst indicators show higher mortality rates by this neoplasm. Conclusion: High mortality rates were observed in municipalities with the worst sociodemographic indicators, indicating the health system's limitations in reducing these rates in cities with low socioeconomic development.
Introducción: La mortalidad por cáncer de útero se considera prevenible. Se observan tasas elevadas y una tendencia al alza en el Nordeste de Brasil. Objetivo: Evaluar la distribución espacial de la mortalidad por cáncer de cuello uterino en municipios del Nordeste de Brasil en el período 2015-2019 y su correlación con indicadores sociodemográficos. Método: Los datos de mortalidad se obtuvieron del Sistema de Información de Mortalidad DATASUS. Se calcularon las tasas de mortalidad por 100 000 mujeres, suavizadas mediante el estimador empírico bayesiano. La correlación espacial de las tasas de mortalidad se evaluó mediante el índice de Moran global y local. Y se probó la correlación entre las tasas de mortalidad y los indicadores sociodemográficos mediante análisis bivariado. El mapeo y los análisis se realizaron utilizando los softwares GeoDa y R, y valores de p<0,05 se consideraron estadísticamente significativos. Resultados: Las tasas oscilaron entre 1,0 y 27,2 muertes por 100 000 mujeres, con las mayores tasas concentradas en los municipios de Maranhão, Piauí, Ceará, Alagoas y Sergipe. Se observaron conglomerados con alta mortalidad en los municipios de Maranhão y Piauí (cerca de Maranhão), en el litoral de Pernambuco, Alagoas, Sergipe y Bahia. Hubo una asociación entre los indicadores socioeconómicos y la mortalidad por cáncer de cuello uterino. Las localidades con peores indicadores presentan mayores tasas de mortalidad por esta neoplasia Conclusión: Se observaron altas tasas de mortalidad en los municipios con peores indicadores sociodemográficos, lo que indica las limitaciones del sistema de salud para reducir estas tasas en los municipios con menor desarrollo socioeconómico.