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1.
Saúde Soc ; 33(2): e230426pt, 2024. tab
مقالة ي البرتغالية | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565821

الملخص

Resumo Este artigo pretende compreender a perspectiva de empresários de Clínicas Populares de Saúde (CPS) e representantes da classe médica sobre serviços ofertados pelo setor; impactos decorrentes da pandemia covid-19; e futuro do mercado de trabalho médico. Trata-se de pesquisa qualitativa, da área de saúde coletiva, com enfoque nas representações sociais. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, entre março e julho de 2021, com quatro empresários locais e três representantes de classe médica de uma cidade da região Nordeste do Brasil. As CPS ofertam serviços assistenciais restritos a consultas e exames e com estratégias de lógica financeirizada; se apresentam como "alternativa" ao SUS, uma suposta "lacuna" entre planos de saúde privados e serviços públicos, e como "novo" trabalho médico. As empresas ofertam consultas com especialistas a preços "populares" e sem fila de espera. A assistência prestada é restrita e os profissionais não têm garantia de direitos trabalhistas. Para os entrevistados, o acesso à saúde representa acessibilidade geográfica e temporal de serviço a preço reduzido. O direito universal à saúde e princípios do SUS são confrontados com a defesa da autonomia dos clientes e dos profissionais visando suas necessidades: saúde e trabalho.


Abstract The objective is to understand the perspective of entrepreneurs from Popular Health Clinics (PHC) and representatives of the medical profession on services offered by the sector; impacts resulting from the COVID-19 pandemic; and future of the medical job market. This is a qualitative research, in the area of collective health, focused on social representations. Semi-structured interviews were carried out, from March to July 2021, with four local entrepreneurs and three representatives of the medical profession from a municipality in the Northeast region of Brazil. PHC offer assistance services restricted to consultations and exams and with financialized logic strategies. The PHC are presented as an "alternative" to the SUS, a supposed "gap" between private health plans and public services, and as a "new" medical work. Companies offer consultations with specialists at "popular" prices and without a waiting list. The assistance provided is restricted and professionals have no guarantee of labor rights. For those interviewed, access to healthcare represents geographic and temporal accessibility of services at a reduced price. The universal right to health and SUS principles are confronted with the defense of the autonomy of clients and professionals targeting their needs: health and work.

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