الملخص
Abstract The COVID-19 pandemic has caused turmoil around the world. In Africa, some similarities and differences could be observed in the nature of the outbreak and the policy responses across the continent. This article discusses the policy responses and reflects on their effectiveness as a containment strategy. We speculate on why these strategies seem to work or not, and the lessons therein. The analysis also examines the setting up of crisis teams and whether they indicate lack of trust in the existing public administration system. The article argues that though South African cases and testing diverged significantly from the rest of the continent, a wider similarity can be observed in pandemic management across the continent. The article identifies some factors including quick and early measures, recent experience managing epidemic/health crises, and a display of some form of community resilience acquired over years of living in a state of poor governance as some of the important factors in the management of the pandemic. We find there is a dearth of scholarship on crisis management in the context of public administration and suggest this should be an object of future study in the field. The use of ad-hoc crisis teams that assume emergency powers is a common practice, but there is insufficient rigorous analysis to show their effectiveness and impact on existing bureaucratic institutions.
Resumo A pandemia da COVID-19 causou grande turbulência em todo o mundo. Entre os países africanos pode-se perceber semelhanças e diferenças tanto em relação a natureza do surto como nas respostas políticas implementadas. Esse artigo discute essas respostas e reflete sobre sua eficácia como estratégia de contenção da pandemia. Especulamos as razões pelas quais essas estratégias parecem funcionar (ou não) e quais são as lições aprendidas, bem como examinamos a criação de 'equipes de crise' e se essas equipes demonstram confiança no sistema de administração pública existente. A análise nos permite argumentar que, embora a manifestação dos casos e os testes conduzidos na África do Sul tenham divergido significativamente do observado no resto do continente, há uma semelhança em geral em relação a gestão da pandemia em toda a África. Identificamos alguns elementos que refletem essa similaridade na gestão, entre eles a adoção de medidas rápidas e precoces, a experiência recente no gerenciamento de epidemias/crises de saúde e a existência de alguma forma de resiliência da comunidade, adquirida ao longo de anos de experiência em lidar com um estado de falta de governança. Ainda, observamos a escassez de estudos sobre gestão de crises no contexto da administração pública e sugerimos futuros trabalhos na área. Finalmente, percebemos que o uso de 'equipes de crise' constituídas especificamente e com poderes para lidar com a situação de emergência é uma prática comum. Entretanto, não há uma análise rigorosa suficiente para mostrar que essa estratégia é eficaz e tem impacto nas instituições burocráticas existentes.
Resumen La pandemia de COVID-19 causó una gran conmoción en todo el mundo. Entre los países africanos, se pueden observar similitudes y diferencias tanto en relación con la naturaleza del brote como en las respuestas políticas implementadas. Este artículo analiza esas respuestas y reflexiona sobre su eficacia como estrategia de contención de una pandemia. Especulamos sobre las razones por las que estas estrategias parecen funcionar (o no) y cuáles son las lecciones aprendidas, además de examinar la creación de "equipos de crisis" y si estos equipos muestran confianza en el sistema de administración pública existente. El análisis nos permite argumentar que, aunque la manifestación de casos y pruebas realizadas en Sudáfrica ha divergido significativamente de la observada en el resto del continente, existe una similitud en general en relación con el manejo de la pandemia en África. Identificamos algunos elementos que reflejan esta similitud en la gestión, incluida la adopción de medidas rápidas y tempranas, la experiencia reciente en el manejo de epidemias/crisis de salud y la existencia de alguna forma de resiliencia comunitaria, adquirida durante años de experiencia en lidiar con un estado de falta de gobernanza. Además, notamos la escasez de estudios sobre gestión de crisis en el contexto de la administración pública y sugerimos trabajos futuros en el área. Finalmente, percibimos que el uso de "equipos de crisis" específicamente constituidos y capacitados para hacer frente a la emergencia es una práctica común. Sin embargo, no existe un análisis suficientemente riguroso para demostrar que esta estrategia es efectiva y tiene un impacto en las instituciones burocráticas existentes.