الملخص
O presente trabalho parte da ideia de caracterizar o disruptivo no pensamento freudiano. Como ponto de partida, toma o trabalho de 1914, À guisa de introdução ao narcisismo, por reconhecer nele um momento primeiro de ruptura na teoria pulsional vigente: libido do Eu versus libido objetal. Durante o trajeto, sinaliza marcas desse processo e direciona-se para o disruptivo que se instala em termos metapsicológicos, com maior consistência, com o advento da pulsão de morte. A pulsão de destruição, como agente do disruptivo em sua relação com Eros, desenhará caminhos que permitem vislumbrar destinos tanáticos ou criativos. Com essa concepção metapsicológica como indicador, busca-se refletir a respeito da interação entre o disruptivo da pandemia viral e o disruptivo da virulência do racismo e seus desdobramentos criativos na efetivação, pelo coletivo da humanidade, de posturas antirracistas. Tal contexto alberga uma interrogação pontual: como a pandemia, em seu efeito disruptivo, está relacionada com a percepção em toda a sua sensorialidade, em grande escala, de norte a sul, daquilo que mantinha-se parcialmente silencioso e invisível, o racismo? (AU)
The present article begins from the idea of characterize the disruptive in the freudian's thoughts. Is takes as a starter point the work of 1914, On narcissism: an introduction, for recognize it as a first moment of rupture in the current drive theory: self libido versus object libido. In this path, it signals marks of this process and orientate to the disruptive that develops in metapsychological terms, with great consistency, with the advent of the death drive. The destruction drive, as a disruptive agent, in its relation with Eros, will draw paths that allow glimpse its tanatic fate or criative fate. From this metapsychological conception, as an indicator, seeks to reflect the interaction between the disruptive in the viral pandemic and the disruptive in the racism virulence, and its criatives developments in the effectuation of anti-racist postures, by the humanity collective. Context that holds an punctual interrogation: how the pandemic, with its disruptive effect, is related with the perception in all its sensoriality, in big scale, from north to south, with what was, in part, silence and inivisible: the racism? (AU)
El objetivo inicial del presente trabajo es caracterizar lo disruptivo en el pensamiento freudiano. Se toma como punto de partida el célebre texto de 1914 Introducción del narcisismo por reconocer en él un primer momento de ruptura en la teoría pulsional vigente hasta ese momento, que distinguía la libido del Yo y la libido de objeto. En ese recorrido, se irán señalando marcas de dicho proceso orientándose hacia lo disruptivo, que se instalará con mayor consistencia, en términos metapsicológicos, con el advenimiento de la pulsión de muerte. La pulsión de destrucción, como agente de lo disruptivo, en su relación con Eros, trazará caminos que permiten vislumbrar sus destinos tanáticos o creativos. Tomando esa concepción metapsicológica como indicador, busco reflejar la interacción entre lo disruptivo de la pandemia viral y lo disruptivo de la virulencia del racismo, así como sus desdoblamientos creativos en la adopción de posturas antirracistas por parte del colectivo humano. En este contexto se plantea una interrogación puntual: ¿cómo la pandemia, con su efecto disruptivo, está relacionada con la percepción en toda su sensorialidad, en gran escala, de norte a sur, de aquello que, en parte, se mantenía silencioso e invisible, el racismo?
الموضوعات
Pandemics/prevention & control , Racism/psychology , Rupture/psychology , Virulence , Drive , Narcissismالملخص
Como poderá ser visto no decorrer deste texto, será realizado um breve percurso pela temática do silêncio, visando equacionar alguns postulados teóricos e clínicos, centrados na dualidade pulsional - morte e vida -, de modo a possibilitar uma escuta metapsicológica para ele. Nesse processo, busco desfazer a ideia de que o silêncio é decorrente, exclusivamente, da pulsão de morte, o que julgo um equívoco. Para realizar tal meta, estabeleço a diferença entre pulsão de morte e pulsão de destruição - resgatando sua vinculação com a discórdia - e proponho que a ruptura do silêncio se dá no embate pulsional. Nesse sentido, advogo que o silêncio mais absoluto está no que poderíamos chamar de fusão incompleta - pulsão de destruição precariamente ligada pela libido - e/ou na fusão completa - pulsão de destruição excessivamente ligada pela libido. Portanto, o silêncio é decorrente da ausência de diferenças significativas entre as forças pulsionais, o que implica a morte do desejo e/ou a não construção deste. Essa ausência contribui com a homeostasia psíquica: baixo grau de entropia psíquica.
As one may see in the course of this paper, the author explores briefly the theme of silence in order to solve some theoretical and clinical postulates about instinctual duality - that is, life and death. His purpose is to enable a metapsychological listening at this silence. In this process, the author proposes to discard the idea that silence is exclusively a result of death drive - which, according to the author, is a misconceived idea. In order to fulfill this purpose, the author establishes a difference between death drive and destructive drive, and he also restores the relation between those drives and disagreement (or discord). Therefore, the author continues, silence is broken in the instinctual clash. In this sense, the author advocates that the most absolute silence lies in which one might call the incomplete fusion, which means the destructive drive that is precariously connected to libido, and/or the complete fusion, which means the destructive drive that is, in the other hand, excessively linked to libido. Thus, silence is a result of the lack of expressive differences between the instinctual forces. This lack implies the death and/or the no construction of desire. This lack also contributes to the psychic homeostasis (a low level of psychic entropy).
En este texto se hace un breve recorrido por la temática del silencio, objetivando formular algunos postulados teóricos y clínicos, centrados en la dualidad pulsional (muerte y vida), que permita una escucha metapsicológica para este. En este proceso se busca deshacer lo que juzgo una equivocación, la idea de que el silencio es derivación, exclusivamente, de la pulsión de muerte. Para alcanzar tal meta se hace distinción entre pulsión de muerte y pulsión de destrucción - rescatando su vinculación con la discordia - y se propone que la ruptura del silencio se da en el embate pulsional. En ese sentido, defiendo que el silencio más absoluto está en lo que podríamos llamar fusión incompleta - pulsión de destrucción precariamente ligada por la libido - y/o la fusión completa - pulsión de destrucción excesivamente ligada por la libido. Por lo tanto, el silencio es resultado de la ausencia de diferencias significativas entre las fuerzas pulsionales, lo que implica en la muerte del deseo y/o en la no construcción de este. Esa ausencia contribuye con la homeostasia psíquica: bajo grado de entropía psíquica.