ABSTRACT
Abstract Background Coronary flow and myocardial contractile performance assessed by strain magnitude increase during a dobutamine stress echocardiogram (DSE). Normal coronary flow reserve (CFR) can be attained upon completion of a DSE at age-predicted maximum heart rate (HR) (HRmax = 220 - age)] or submaximal HR [(0.85) HRmax] or before completion (early CFR). Objective To ascertain the association between delta strain and HR in patients with early normal CFR. Methods This prospective study included patients whose normal CFR was obtained before the DSE was completed. Percentage of resting HR (%HRrest) = [(HRrest ÷ HRmax) 100]% and %HR CFR = [(HR at the time of CFR attainment) ÷ (HRmax) 100]% were recorded. Strain was assessed in the left ventricular region of interest, and delta strain was calculated as the difference between the measures obtained at HRrest and after the DSE was completed. Strain agreement analysis for HRrest, %HRrest, and %HR CFR was performed using the kappa coefficient. The Shapiro-Wilk test was used to assess data normality, and the Mann-Whitney test was used to compare the groups. A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results Strain measured -23.3% ± 4.3% at baseline and -31.1% ± 4.9% during the DSE. In delta strain > 8 absolute points, the ROC curves showed an area under the curve of 0.874 ± 0.07 for %HRrest (p = 0.001) and an area under the curve of 0.862 ± 0.07 for %HR CFR (p = 0.001). In delta strain > 8 points, %HRrest ≤ 42.6% of HRmax and %HR CFR ≤ 62.5% of HRmax showed an accuracy of 82.9% and 79.8%, respectively. Conclusion In this study, lower HRrest and HR at the time of CFR attainment had a good association with better myocardial contractile performance, according to the change in strain magnitude.
Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Blood Flow Velocity/drug effects , Echocardiography, Stress/drug effects , Anterior Wall Myocardial Infarction/diagnostic imaging , Myocardial Contraction/physiology , Echocardiography, Doppler/methods , Dobutamine/administration & dosage , Electrocardiography/methods , Ischemic Postconditioning/methodsABSTRACT
Fundamento: Durante o ecocardiograma sob estresse com dobutamina, podem ocorrer efeitos adversos e exames inconclusivos. Objetivo: Avaliar em uma grande população geral a segurança e a exequibilidade do ecocardiograma sob estresse com dobutamina. Métodos: Estudo de 10.006 ecocardiogramas sob estresse com dobutamina realizados no período de julho de 1996 a setembro de 2007. A dobutamina foi administrada em quatro estágios (10, 20, 30 e 40 µcg.kg-1.min-1) para pesquisa de isquemia miocárdica e iniciada com 5 µcg.kg- ¹.min-1 apenas na análise de viabilidade miocárdica. A atropina foi iniciada conforme os protocolos vigentes. Foram verificados dados clínicos, hemodinâmicos e efeitos adversos associados ao ecocardiograma sob estresse com dobutamina. Resultados: Durante os ecocardiogramas sob estresse com dobutamina, ocorreu angina típica (8,9%), pico hipertensivo (1,7%), ectopias ventriculares isoladas (31%), taquiarritmia supraventricular (1,89%), fibrilação atrial (0,76%) e taquicardia ventricular não sustentada (0,6%). Os efeitos adversos citados foram mais frequentes nos pacientes com ecocardiogramas sob estresse com dobutamina positivos para isquemia. A desaceleração sinusal paradoxal (0,16%) não ocorreu em ecocardiogramas sob estresse com dobutamina positivo. As três complicações graves ocorreram em ecocardiogramas sob estresse com dobutamina positivos para isquemia. Foram dois casos (0,02%) com fibrilação ventricular e um caso de síndrome coronariana aguda (0,01%). Não houve caso de taquicardia ventricular sustentada, ruptura cardíaca, assistolia ou óbito. Comparados aos exames concluídos, nos inconclusivos, os pacientes usaram menos atropina (81,5% versus 49,9%; p< 0,001) e mais betabloqueador (4,7% versus 19%; p< 0,001), apresentando mais pico hipertensivo (1,1% versus 14,2%; p = 0,0001) e taquicardia ventricular não sustentada (0,5% versus 2,2%; p< 0,001). Conclusão: O ecocardiograma sob estresse com dobutamina realizado de forma apropriada é seguro e apresenta elevada exequibilidade.
Background: Adverse effects and inconclusive results may occur on dobutamine stress echocardiography. Objective: To assess the safety and feasibility of dobutamine stress echocardiography in a large general population. Methods: A total of 10,006 dobutamine stress echocardiographies were performed between July 1996 and September 2007. Dobutamine was administered in four stages (10, 20, 30, and 40 µcg·kg-1·min-1) to research myocardial ischemia starting with 5 µcg·kg- ¹·min-1 to analyze myocardial viability. Atropine administration was initiated according to current protocols. Clinical, hemodynamic, and adverse effect data associated with dobutamine stress echocardiography findings were verified. Results: Typical angina (8.9%), hypertensive peak (1.7%), isolated ventricular ectopias (31%), supraventricular tachyarrhythmia (1.89%), atrial
Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Coronary Disease/diagnosis , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions , Atropine/administration & dosage , Retrospective Studies , Risk Factors , Echocardiography, Stress/adverse effects , Echocardiography, Stress/drug effects , Dobutamine/administration & dosage , Dobutamine/adverse effects , Electrocardiography/methods , Hypertension/complications , Metoprolol/administration & dosageSubject(s)
Humans , Female , Aged , Coronary Artery Disease/physiopathology , Cardiovascular Diseases/diagnostic imaging , Internal Mammary-Coronary Artery Anastomosis/rehabilitation , Angina Pectoris/chemically induced , Coronary Angiography/methods , Myocardial Ischemia/diagnostic imaging , Coronary Stenosis/diagnostic imaging , Echocardiography, Stress/drug effectsABSTRACT
Fundamento: Ocorre modificação no fluxo da artéria torácica interna, após sua anastomose na artéria coronária descendente anterior. Objetivo: Avaliar o efeito da ligadura dos ramos proximais da artéria torácica interna anastomosada na artéria coronária descendente anterior, quanto às velocidades e à reserva de velocidade de fluxo coronariano, em pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada (> 50%). Métodos: Estudo prospectivo de pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo > 50% revascularizados. O Grupo I foi formado por 25 pacientes com ligadura dos grandes ramos da artéria torácica interna antes de sua anastomose na artéria coronária descendente anterior, e o Grupo II por 28 pacientes sem ligadura. Registrou-se o Doppler em nível proximal da artéria torácica interna no pré-operatório, pós-operatório precoce e no pós-operatório tardio de 6 meses. Foram mensurados os picos de velocidade sistólica e diastólica, e as velocidades médias sistólica e diastólica. A reserva de velocidade de fluxo coronariano foi obtida durante o ecocardiograma sob estresse com dobutamina no pós-operatório tardio de 6 meses. Resultados: No pós-operatório precoce, o pico de velocidade sistólica e a velocidade média sistólica diminuíram, enquanto aumentaram o pico de velocidade diastólica e a velocidade média diastólica nos dois grupos (p < 0,05). Do pós-operatório precoce para o tardio em 6 meses, apenas o pico de velocidade diastólica se modificou, diminuindo nos dois grupos (p < 0,05). Durante o ecocardiograma sob estresse com dobutamina, o pico de velocidade diastólica e a velocidade média diastólica aumentaram (p < 0,05), e os grupos não diferiram, mas o pico de velocidade sistólica e a velocidade média sistólica aumentaram apenas no Grupo II (p < 0,05). A reserva de velocidade de fluxo coronariano dos grupos calculada pelo pico de velocidade diastólica (Grupo I = 2,17 ± 0,64 e Grupo II = 2,28 ± 0,63) e pela velocidade média diastólica (Grupo I = 2,27 ± 0,54 e Grupo II = 2,5 ± 0,79) não diferiu. Conclusão: Em pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada, a ligadura dos grandes ramos da artéria torácica interna anastomosada na artéria coronária descendente anterior não compromete a reserva de velocidade de fluxo coronariano, mas determina limitação no aumento das velocidades sistólicas
Introduction: Modification of internal thoracic artery flow occurs after its anastomosis in the left anterior descending coronary artery. Objective: To evaluate the effect of ligation of the proximal branches of anastomosed internal thoracic artery flow on the left anterior descending in relation to velocities and coronary flow velocity reserve in patients with left ventricular ejection fraction preserved (> 50%). Methods: Prospective study of patients with left ventricular ejection fraction > 50% and revascularized. Group I was composed of 25 patients with ligation of the major branches of the internal thoracic artery flow before its anastomosis in the left anterior descending coronary artery, and Group II was composed of 28 patients without ligation. Doppler was recorded at the proximal level of internal thoracic artery flow in the preoperative, early postoperative and 6 months later. The systolic peak velocity and diastolic, and systolic mean velocity and diastolic were measured. Coronary flow velocity reserve was obtained during dobutamine stress echocardiography in postoperative period 6 months later. Results: In the postoperative, the systolic peak velocity and the systolic mean velocity decreased while increasing the diastolic peak velocity and the diastolic mean velocity in the groups (p < 0.05). From the postoperative to the postoperative period 6 months later, only the diastolic peak velocity modified, occurring its decrease in the groups (p < 0.05). During the dobutamine stress echocardiography, diastolic peak velocity and the diastolic mean velocity increased (p < 0.05) and groups did not differ, however, the systolic peak velocity and the systolic mean velocity increased only in Group II (p < 0.05). The coronary flow velocity reserve of the groups calculated by diastolic peak velocity (Group I = 2.17 ± 0.64 and Group II =2.28 ± 0.63) and diastolic mean velocity (Group I = 2.27 ± 0.54 and Group II = 2.5 ± 0.79) did not differ. Conclusion: In patients with preserved left ventricular ejection fraction, the ligation of the large branches of the anastomosed internal thoracic artery flow into the left anterior descending coronary artery does not compromise the coronary flow velocity reserve, but determines limitation in the increase of the systolic velocities
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Fractional Flow Reserve, Myocardial , Internal Mammary-Coronary Artery Anastomosis , Mammary Arteries/surgery , Myocardial Revascularization/methods , Atropine/administration & dosage , Stroke Volume , Transplantation , Echocardiography/methods , Echocardiography, Doppler/methods , Data Interpretation, Statistical , Prospective Studies , Analysis of Variance , Echocardiography, Stress/methods , Dobutamine/administration & dosage , Heart VentriclesSubject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Spasm/complications , Spasm/diagnosis , Echocardiography, Doppler/methods , Mammary Arteries/physiopathology , Catheterization/methods , Angiography/methods , Myocardial Reperfusion/methods , Aspirin/administration & dosage , Ventricular Function , Treatment Outcome , Coronary Stenosis/diagnosis , Heart Aneurysm/diagnosis , Heart Ventricles , Internal Mammary-Coronary Artery Anastomosis/methodsABSTRACT
Abstract Background: Normal coronary flow velocity reserve (CFVR) (≥ 2) obtained in the left anterior descending coronary artery (LAD) from transthoracic echocardiography is associated with a good prognosis, but there is no study correlating CFVR with submaximal target heart rate (HR). Objective: To evaluate the prognostic value of CFVR obtained in the LAD of patients with preserved (>50%) left ventricular ejection fraction (LVEF) who completed a dobutamine stress echocardiography (DSE), considering target HR. Methods: Prospective study of patients with preserved LVEF and CFVR obtained in the LAD who completed DSE. In Group I (GI = 31), normal CFVR was obtained before achieving target HR, and, in Group II (GII = 28), after that. Group III (G III=24) reached target HR, but CFVR was abnormal. Death, acute coronary insufficiency, coronary intervention, coronary angiography without further intervention, and hospitalization were considered events. Results: In 28 ± 4 months, there were 18 (21.6%) events: 6% (2/31) in GI, 18% (5/28) in GII, and 46% (11/24) in GIII. There were 4 (4.8%) deaths, 6 (7.2%) coronary interventions and 8 (9.6%) coronary angiographies without further intervention. In event-free survival by regression analysis, GIII had more events than GI (p < 0.001) and GII (p < 0.045), with no difference between GI and GII (p = 0.160). After adjustment, the only difference was between GIII and GI (p = 0.012). Conclusion: In patients with preserved LVEF and who completed their DSE, normal CFVR obtained before achieving target HR was associated with better prognosis.
Resumo Fundamento: A reserva de velocidade de fluxo coronariano (RVFC) adequada (≥ 2) obtida na artéria descendente anterior (ADA) através do ecocardiograma transtorácico associa-se a bom prognóstico, mas não há estudo correlacionando-a com a frequência cardíaca (FC) alvo (submáxima). Objetivo: Avaliar o valor prognóstico da RVFC obtida na ADA de pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) preservada (>50%) e ecocardiograma sob estresse com dobutamina (EED) concluído, considerando a FC alvo submáxima. Métodos: studo prospectivo de pacientes com FEVE preservada e RVFC obtida na ADA durante EED concluído. No Grupo I (GI=31), a RVFC adequada foi obtida antes de se atingir a FC alvo, e no Grupo II (G II=28), após. O Grupo III (G III=24) atingiu a FC alvo, mas a RVFC foi inadequada. Foram considerados eventos: óbito, insuficiência coronariana aguda, intervenção coronariana, coronariografia sem intervenção subsequente e internamento hospitalar. Resultados: Em 28 ± 4 meses, ocorreram 18 (21,6%) eventos, sendo 6% (2/31) no GI, 18% (5/28) no GII e 46% (11/24) no GIII. Foram 4 (4,8%) óbitos, 6 (7,2%) intervenções coronarianas e 8 (9,6%) coronariografias sem intervenção subsequente. Na sobrevida livre de eventos pela análise de regressão, GIII apresentou mais eventos do que GI (p < 0,001) ou GII (p < 0,045), não havendo diferença entre GI e GII (p = 0,160). Após o ajustamento, foi mantida a diferença apenas entre GIII e GI (p = 0,012). Conclusão: Em pacientes com FEVE preservada e EED concluído, a RVFC adequada obtida antes da FC alvo associou-se ao melhor prognóstico.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Coronary Artery Disease/diagnostic imaging , Echocardiography, Stress , Fractional Flow Reserve, Myocardial/physiology , Heart Rate/physiology , Prognosis , Stroke Volume/physiology , Coronary Artery Disease/mortality , Survival Analysis , Prospective Studies , Follow-Up Studies , Myocardial Ischemia/mortality , Myocardial Ischemia/diagnostic imaging , Echocardiography, Doppler, Pulsed/instrumentation , Echocardiography, Doppler, Pulsed/methods , Myocardial Contraction/physiologyABSTRACT
Fundamento: Pacientes submetidos à ressincronização cardíaca podem evoluir com padrões de resposta acima do esperado, com normalização dos parâmetros clínicos e ecocardiográficos. Objetivo: Analisar as características clínicas e ecocardiográficas desta população de super-respondedores, comparando-as com os demais pacientes submetidos à terapia de ressincronização cardíaca. Métodos: Estudo de coorte observacional, prospectivo, envolvendo 146 pacientes, consecutivamente submetidos a implantes de ressincronizador cardíaco. Para comparação das variáveis, foram realizados o teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney. Foram considerados super-respondedores os pacientes com fração de ejeção > 50 % e classe funcional I/II (New York Heart Association) após 6 meses da terapia de ressincronização cardíaca. Resultados: A idade média foi de 64,8 ± 11,1 anos, sendo 69,8% do sexo masculino, com mediana da fração de ejeção de 29%, sendo 71,5% com bloqueio de ramo esquerdo, 12% com bloqueio de ramo direito associado a bloqueios divisionais; 16,3% com marca-passo cardíaco definitivo, 29,3% com miocardiopatia isquêmica, 59,4% com miocardiopatia dilatada e 11,2% com miocardiopatia chagásica. Foram observados 24 (16,4%) superrespondedores, sendo que 13 (8,9%) apresentaram normalização da fração de ejeção, dos diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo e da classe funcional. Quando comparados com os pacientes não super-respondedores, em relação às características pré-implante, os super-respondedores apresentaram-se mais no sexo feminino (58,3% vs. 22,8%; p = 0,002), maior índice de massa corporal (26,8 vs. 25,5; p = 0,013), maior fração de ejeção basal (31,0 vs. 26,9; p = 0,0003) e menores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo (65,9 mm vs. 72,6 mm; p = 0,0032). Dez pacientes (41,6% dos super-respondedores) com bloqueio de ramo direito e bloqueio divisional evoluíram como super-respondedores, entretanto apenas um paciente com doença de Chagas e apenas na primeira avaliação. Conclusões: Os super-respondedores apresentaram cardiopatia de base menos avançada e sem diferenças em relação ao tipo de distúrbio de condução basal. Pacientes com bloqueio de ramo direito e bloqueio divisional, mas sem cardiopatia chagásica podem também evoluir como super-respondedores
Background: Patients submitted to cardiac resynchronization may develop response patterns that are higher than expected, with normalization of clinical and echocardiographic parameters. Objective: To analyze the clinical and echocardiographic characteristics of this population of super-responders, comparing them with the other patients submitted to cardiac resynchronization therapy. Methods: A prospective, observational cohort study involving 146 patients consecutively submitted to cardiac resynchronization implants. Fisher's exact test and Mann-Whitney test were performed to compare the variables. Patients with ejection fraction > 50% and functional class I/II (New York Heart Association) were considered super-responders after 6 months of cardiac resynchronization therapy. Results: Mean age was 64.8 ± 11.1 years, with 69.8% of males, with a median ejection fraction of 29%, 71.5% with left bundle-branch block, 12% with right bundle-branch block associated with hemiblocks; 16.3% wearing a definitive cardiac pacemaker, 29.3% with ischemic cardiomyopathy, 59.4% with dilated cardiomyopathy, and 11.2% with Chagasic cardiomyopathy. Twenty-four (16.4%) super-responders were observed, and 13 (8.9%) showed normalization of the ejection fraction, left ventricular diastolic diameters and functional class. When compared to the non-super-responder patients, in relation to the pre-implantation characteristics, the super-responders were more often females (58.3% vs. 22.8%, p = .002), had higher body mass index (26.8 vs. 25.5, p = 0.013), higher baseline ejection fraction (31.0 vs. 26.9, p = 0.0003), and lower left ventricular diastolic diameters (65.9 mm vs. 72.6 mm, p = 0.0032). Ten patients (41.6% of super-responders) with right bundle-branch block and hemiblock progressed to super-responders, although there was only one patient with Chagas' disease among them, and only at the first assessment. Conclusions: Super-responders had less advanced heart disease at baseline and no differences regarding the type of conduction disorder at baseline. Patients with right bundle-branch block and hemiblock, but without Chagasic heart disease may also progress as super-responders
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Cardiac Resynchronization Therapy/methods , Defibrillators, Implantable , Echocardiography/methods , Heart Failure/therapy , Ventricular Dysfunction, Left/therapy , Age Factors , Body Mass Index , Bundle-Branch Block/complications , Bundle-Branch Block/diagnosis , Electrocardiography/methods , Heart Ventricles , Prospective Studies , Sex Factors , Data Interpretation, StatisticalABSTRACT
Abstract Background: Cardiac resynchronization therapy (CRT) is the recommended treatment by leading global guidelines. However, 30%-40% of selected patients are non-responders. Objective: To develop an echocardiographic model to predict cardiac death or transplantation (Tx) 1 year after CRT. Method: Observational, prospective study, with the inclusion of 116 patients, aged 64.89 ± 11.18 years, 69.8% male, 68,1% in NYHA FC III and 31,9% in FC IV, 71.55% with left bundle-branch block, and median ejection fraction (EF) of 29%. Evaluations were made in the pre‑implantation period and 6-12 months after that, and correlated with cardiac mortality/Tx at the end of follow-up. Cox and logistic regression analyses were performed with ROC and Kaplan-Meier curves. The model was internally validated by bootstrapping. Results: There were 29 (25%) deaths/Tx during follow-up of 34.09 ± 17.9 months. Cardiac mortality/Tx was 16.3%. In the multivariate Cox model, EF < 30%, grade III/IV diastolic dysfunction and grade III mitral regurgitation at 6‑12 months were independently related to increased cardiac mortality or Tx, with hazard ratios of 3.1, 4.63 and 7.11, respectively. The area under the ROC curve was 0.78. Conclusion: EF lower than 30%, severe diastolic dysfunction and severe mitral regurgitation indicate poor prognosis 1 year after CRT. The combination of two of those variables indicate the need for other treatment options.
Resumo Fundamento: A terapia de ressincronização cardíaca (TRC) é um tratamento recomendado pelas principais diretrizes mundiais. Entretanto, 30%-40% dos pacientes selecionados não respondem ao tratamento. Objetivo: Elaborar um modelo ecocardiográfico preditor de risco de óbito cardíaco ou transplante (Tx) após 1 ano da TRC. Método: Estudo observacional, prospectivo, com inclusão de 116 pacientes, sendo 69,8% do sexo masculino, com idade de 64,89 ± 11,18 anos, CF III (68,1%) e IV ambulatorial (31,9%), bloqueio de ramo esquerdo em 71,55%, e mediana da fração de ejeção (FE) de 29%. Avaliações foram feitas no período pré-implante e 6-12 meses após, e correlacionadas com mortalidade cardíaca/Tx no final do seguimento. Foram realizadas análises de regressão de Cox e logística, com a curva ROC e de sobrevida de Kaplan-Meier. O modelo foi validado internamente pelo “bootstrapping”. Resultados: Ocorreram 29 (25%) óbitos/Tx durante o seguimento de 34,09 ± 17,9 meses. A mortalidade cardíaca/Tx foi de 16,3 %. No modelo multivariado de Cox, as variáveis FE < 30%, disfunção diastólica grau III/IV e regurgitação mitral grau III, aferidas com 6-12 meses, relacionaram-se independentemente a aumento de mortalidade cardíaca ou Tx, com razões de risco de 3,1, 4,63 e 7,11, respectivamente. A área sob a curva ROC foi de 0,78. Conclusão: FE menor que 30%, disfunção diastólica grave e regurgitação mitral severa indicam pior prognóstico após 1 ano da TRC, devendo ser consideradas outras opções terapêuticas na presença da combinação de duas dessas variáveis.
Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Cardiac Resynchronization Therapy/mortality , Heart Failure/mortality , Heart Failure , Heart Transplantation/statistics & numerical data , Risk Assessment/methods , Brazil/epidemiology , Echocardiography , Epidemiologic Methods , Heart Failure/therapy , Prospective Studies , Severity of Illness Index , Stroke Volume , Time Factors , Treatment Failure , Ventricular Dysfunction/mortality , Ventricular DysfunctionABSTRACT
AbstractBackground:30-40% of cardiac resynchronization therapy cases do not achieve favorable outcomes.Objective:This study aimed to develop predictive models for the combined endpoint of cardiac death and transplantation (Tx) at different stages of cardiac resynchronization therapy (CRT).Methods:Prospective observational study of 116 patients aged 64.8 ± 11.1 years, 68.1% of whom had functional class (FC) III and 31.9% had ambulatory class IV. Clinical, electrocardiographic and echocardiographic variables were assessed by using Cox regression and Kaplan-Meier curves.Results:The cardiac mortality/Tx rate was 16.3% during the follow-up period of 34.0 ± 17.9 months. Prior to implantation, right ventricular dysfunction (RVD), ejection fraction < 25% and use of high doses of diuretics (HDD) increased the risk of cardiac death and Tx by 3.9-, 4.8-, and 5.9-fold, respectively. In the first year after CRT, RVD, HDD and hospitalization due to congestive heart failure increased the risk of death at hazard ratios of 3.5, 5.3, and 12.5, respectively. In the second year after CRT, RVD and FC III/IV were significant risk factors of mortality in the multivariate Cox model. The accuracy rates of the models were 84.6% at preimplantation, 93% in the first year after CRT, and 90.5% in the second year after CRT. The models were validated by bootstrapping.Conclusion:We developed predictive models of cardiac death and Tx at different stages of CRT based on the analysis of simple and easily obtainable clinical and echocardiographic variables. The models showed good accuracy and adjustment, were validated internally, and are useful in the selection, monitoring and counseling of patients indicated for CRT.
ResumoFundamento:A terapia de ressincronização cardíaca pode demonstrar resultados desfavoráveis em 30-40% dos casos.Objetivo:Este estudo teve por objetivo desenvolver modelos preditores para o desfecho combinado de morte cardíaca ou transplante (Tx) em diferentes estágios da terapia de ressincronização cardíaca (TRC).Métodos:Estudo prospectivo observacional de 116 pacientes com idade média de 64,8 ± 11,1 anos, dos quais 68,1% estavam em classe funcional (CF) III e 31,9% em classe IV ambulatorial. Variáveis clínicas, eletrocardiográficas e ecocardiográficas foram avaliadas com regressão de Cox e curvas de Kaplan-Meier.Resultados:O desfecho mortalidade/Tx cardíacos foi de 16,3% durante seguimento de 34,0 ± 17,9 meses. No período pré-implante, disfunção ventricular direita (DVD), fração de ejeção < 25% e uso de altas doses de diuréticos (ADD) aumentaram o risco de morte e Tx cardíacos em 3,9, 4,8 e 5,9 vezes, respectivamente. No primeiro ano após TRC, DVD, AHDD e hospitalização por insuficiência cardíaca congestiva elevaram o risco de morte (razões de risco de 3,5, 5,3 e 12,5, respectivamente). No segundo ano após TRC, DVD e CF III/IV foram fatores de risco significativos de mortalidade no modelo multivariado de Cox. As acurácias dos modelos foram 84,6% na pré-implante, 93% no primeiro ano após TRC e 90,5% no segundo ano após TRC. Os modelos foram validados por bootstrapping.Conclusão:Desenvolvemos modelos preditores de morte e Tx cardíacos em diferentes estágios de TRC com base na análise de variáveis clínicas e ecocardiográficas simples e de fácil obtenção. Os modelos mostraram boa acurácia e ajuste, foram validados internamente e são úteis para a seleção, o monitoramento e a orientação de pacientes indicados para TRC.
Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Cardiac Resynchronization Therapy/mortality , Heart Transplantation/statistics & numerical data , Risk Assessment/methods , Cardiac Resynchronization Therapy Devices/statistics & numerical data , Echocardiography , Epidemiologic Methods , Heart Failure/mortality , Heart Failure/therapy , Reference Values , Reproducibility of Results , Time Factors , Treatment Outcome , Ventricular Dysfunction, Right/mortality , Ventricular Dysfunction, Right/therapyABSTRACT
Fundamento: A artéria torácica interna (ATI) "in situ" apresenta predomínio de fluxo sistólico, mas após sua anastomose no sistema coronariano esquerdo torna-se um sistema híbrido com predomínio de fluxo diastólico, sendo a relevância da patência ou não dos grandes ramos proximais da ATI anastomosada controversa quanto à possibilidade de roubo de fluxo. Porém, constata-se que durante o ecocardiograma sob estresse com dobutamina (EED), o estado funcional da ATI anastomosada pode ser avaliado através da reserva coronariana, além da verificação dos distintos efeitos no fluxo sistólico (FS), diastólico (FD) e total (FT = sistólico + diastólico). Objetivo: Verificar por meio da ecocardiografia e Doppler o efeito dos ramos proximais importantes da ATI no fluxo, na reserva de velocidade (RVFC) e de fluxo (RFC) coronariano, em pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) preservada (>50%). Métodos: Em ensaio clínico prospectivo controlado e randomizado, foram avaliados pacientes com (Grupo I) e sem (Grupo II), a ligadura dos ramos proximais importantes da ATI anastomosada na coronária descendente anterior. As avaliações das ATIs em nível supraclavicular e os ecocardiogramas transtorácicos foram realizados no pré-operatório, no pós-operatório precoce, seis meses após a cirurgia em condição basal e durante o EED. Neste, foi alcançada a frequência cardíaca submáxima [(220 - idade) x (0,85)] sem a ocorrência de isquemia no território subjacente à ATI anastomosada em todos os pacientes. Foram medidos o FS, o FD, o FT e o percentual de FD, nos quatro momentos do estudo. O percentual de FD resultou da divisão da integral da velocidade diastólica do fluxo pela integral da velocidade total (sistólica + diastólica) do fluxo. A reserva coronariana foi obtida através do Doppler da ATI anastomosada seis meses após a cirurgia, sendo calculada através da razão entre o valor da variável registrado no EED e em condição basal, utilizando-se para as RVFCs o pico e a...
Background: The internal thoracic artery (ITA) "in situ" has systolic flow predominance, but when grafted to the left coronary artery system, the ITA becomes a hybrid system with diastolic flow predominance. The relevance of the patency or not-patency of the large proximal branches of the ITA graft is controversial in regards to the possibility of flow steal. During dobutamine stress echocardiography (DSE), the functional status of the ITA graft can be assessed by the coronary reserve in addition to assessment of the distinct effects of DSE on systolic (SF), diastolic (DF), and total flow (TF = systolic + diastolic). Objective: To assess, by Doppler echocardiography, the effects of the significant proximal branches of ITA graft in the flow, coronary flow velocity reserve (CFVR) and coronary flow reserve (CFR), in patients with preserved (> 50%) left ventricular ejection fraction (LVEF). Methods: In a prospective randomized controlled clinical trial we evaluate patients with (Group I) and without (Group II) ligation of important proximal branches of the ITA grafted to the anterior descending coronary artery. Supraclavicular assessment of the ITAs and transthoracic echocardiograms were performed, at rest and during DSE, on pre-operative, early and six months post-operative. In all patients, the submaximal heart rate [(220 - age) x (0.85)] was achieved during DSE with no ischemia to the area matching the ITA graft. The SF, DF, TF and percentage of DF were measured in the four moments of this study. The percentage of DF was calculated by the ratio of the integral of the diastolic flow velocity by the integral of the total flow velocity (systolic + diastolic). The coronary reserve was assessed at six months post-operative, and it was calculated by the ratio of the variable during DSE and at rest, using the maximum and the mean of the diastolic flow velocity to calculate the CFVR; and the TF to calculate the CFR. Student's t-tests or Wilcoxon's rank sum test (Mann...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Echocardiography, Doppler , Echocardiography, Stress , Fractional Flow Reserve, Myocardial , Mammary Arteries , Myocardial RevascularizationABSTRACT
Fundamento: A reserva de velocidade de fluxo coronariano (RVFC) ≥ 2 é adequada para inferir bom prognóstico ou ausência de coronariopatia importante. Objetivo: Identificar parâmetros relevantes na obtenção da RVFC (adequada ou inadequada) na descendente anterior (ADA), durante o ecocardiograma sob estresse com dobutamina (EED). Métodos: Avaliação de 100 pacientes encaminhados para pesquisa de isquemia miocárdica através do EED, orientados para suspender o betabloqueador 72 horas antes do exame. Calculou-se a RVFC pela divisão do pico de velocidade (cm/s) diastólica (PVD) verificado no EED (PVD-EED) pelo de repouso (PVD-REP). No grupo I, a RVFC < 2 e no grupo II a RVFC ≥ 2. Foram utilizados o teste t de Student e o exato de Fisher. Significância estatística quando p < 0,05. Resultados: Em repouso, o tempo (segundos) para obter o Doppler na ADA nos grupos I e II não diferiu (53 ± 31 vs. 45 ± 32; p = 0,23). No EED, registrou-se a ADA em 92 pacientes. O grupo I evidenciou pacientes mais velhos (65,9 ± 9,3 vs. 61,2 ± 10,8 anos; p = 0,04), menor fração de ejeção (61 ± 10 vs. 66 ± 6%; p = 0,005), maior PVD-REP (36,81 ± 08 vs. 25,63 ± 06 cm/s; p < 0,0001) e menor RVFC (1,67 ± 0,24 vs. 2,53 ± 0,57; p < 0,0001), entretanto o PVD-EED não diferiu (61,40 ± 16 vs. 64,23 ± 16 cm/s; p = 0,42). A suspensão do betabloqueador associou-se à chance 4 vezes maior de ocorrer RVFC < 2 (OR = 4; 95% IC [1,171 - 13,63], p = 0,027). Conclusão: O PVD-REP foi o principal parâmetro para determinar uma RVFC adequada. A suspensão do betabloqueador associou-se significativamente com RVFC inadequada. A elevada exequibilidade e o tempo para registro da ADA favorecem a utilização dessa metodologia. .
Background: A coronary flow velocity reserve (CFVR) ≥ 2 is adequate to infer a favorable prognosis or the absence of significant coronary artery disease. Objective: To identify parameters which are relevant to obtain CFVR (adequate or inadequate) in the left anterior descending coronary artery (LAD) during dobutamine stress echocardiography (DSE). Methods: 100 patients referred for detection of myocardial ischemia by DSE were evaluated; they were instructed to discontinue the use of β-blockers 72 hours prior to the test. CFVR was calculated as a ratio of the diastolic peak velocity (cm/s) (DPV) on DSE (DPV-DSE) to baseline DPV at rest (DPV-Rest). In group I, CFVR was < 2 and, in group II, CFVR was ≥ 2. The Fisher's exact test and Student's t test were used for the statistical analyses. P values < 0.05 were considered statistically significant. Results: At rest, the time (in seconds) to obtain Doppler in LAD in groups I and II was not different (53±31 vs. 45±32; p=0.23). During DSE, LAD was recorded in 92 patients. Group I patients were older (65.9±9.3 vs. 61.2±10.8 years; p=0.04), had lower ejection fraction (61±10 vs. 66±6%; p=0.005), higher DPV-Rest (36.81±08 vs. 25.63 ± 06cm/s; p<0.0001) and lower CFVR (1.67 ± 0.24 vs. 2.53 ± 0.57; p<0.0001), but no difference was observed regarding DPVDSE (61.40±16 vs. 64.23±16cm/s; p=0.42). β-blocker discontinuation was associated with a 4-fold higher chance of a CFVR < 2 (OR= 4; 95% CI [1.171-13.63], p=0.027). Conclusion: DPV-Rest was the main parameter to determine an adequate CFVR. β-blocker discontinuation was significantly associated with inadequate CFVR. The high feasibility and the time to record the LAD corroborate the use of this methodology. .
Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Coronary Artery Disease/physiopathology , Coronary Artery Disease , Coronary Circulation/physiology , Echocardiography, Stress/methods , Blood Flow Velocity/physiology , Cross-Sectional Studies , Echocardiography, Doppler/methods , Logistic Models , Reference Values , Reproducibility of Results , Risk Factors , Stroke Volume/physiology , Time FactorsABSTRACT
Observamos a ocorrência de significativas modificações na atitude do cardiologista diante do idoso. A ecocardiografia é uma ferramenta essencial para o diagnóstico, conduta terapêutica e avaliação prognóstica do paciente com doença arterial coronariana. Contudo, a literatura émuito limitada quanto à ecocardiografia sob estresse, aplicada para os idosos com coronariopatia conhecida ou suspeita. São utilizados como estressores o exercício, os fármacos (dobutamina, dipiridamol e adenosina) e o marca-passo, porém, as maiores faixas etárias têm peculiaridades que determinam vantagens e limitações para as diversas modalidades de ecocardiograma sob estresse, devendo o ecocardiografista analisar com prudência e conhecimento para decidir aquele que melhor se aplica. Nesta revisão, abordaremos diversas metodologias disponíveis, considerandosegurança, análise dos efeitos adversos maiores e menores, acurácia e valor prognóstico. A constatação da grande importância da ecocardiografia sob estresse no idoso é obvia. Cabe-nos a tarefa de tornar essa efetiva metodologia mais presente na rotina da clínica cardiológica.
Development brings along longevity, changing in paradigms and technological innovations. It can be observed significant changes in the attitudeof the cardiologist towards the elderly. The echocardiography is an essential tool to the diagnosis, therapeutic conduct and prognostic evaluation of patients with coronary artery disease. However, the literature about stress echocardiography in elderly patients with known or suspected coronary artery disease is limited. The exercise, the drugs (dobutamine, dipyridamole and adenosine) and the pacemaker are used to cause stress. However, there are peculiarities in the oldest age groups that determine advantages and limitations to the different kinds of stress echocardiograms, so, the echocardiographer should analyze carefully and wisely to decide which best applies. This review shows different methodologies which are available, considering safety, analysis of major and minor side effects, accuracy and prognostic value. The verification of the great importance of the stress echocardiography in the elderly is obvious. It is our task to make this effective methodology more present in the routine of the cardiologic clinic.
Subject(s)
Humans , Male , Aged , Aged , Dipyridamole , Dobutamine , Echocardiography, Stress/methods , Echocardiography, Stress , Coronary Disease/mortality , Risk FactorsABSTRACT
Nas últimas duas décadas, o tratamento da Insuficiência Cardíaca congestiva (ICC) experimentou grandes avanços...
Subject(s)
Humans , Female , Bundle-Branch Block/complications , Bundle-Branch Block/diagnosis , Cardiomyopathies/complications , Cardiomyopathies/diagnosis , Pacemaker, Artificial/trends , Pacemaker, ArtificialABSTRACT
FUNDAMENTO: A artéria torácica interna enxertada (ATIE) patente usualmente tem fração diastólica (FD)> 50 por cento do fluxo. O estado funcional pode ser avaliado pelo índice de reserva coronariano (IRC). OBJETIVO: Avaliar, pela ecocardiografia e pelo Doppler em nível supraclavicular, a patência e o estado funcional da ATIE. MÉTODOS: Foram coletados prospectivamente e analisados os dados de 66 pacientes submetidos a ecocardiograma sob estresse com dobutamina (EED). O grupo I (GI) ocorreu com 49 ATIE sem estenose. No grupo II (GII) (10 ATIE) havia estenose significativa (> 50 por cento e <100 por cento). E no grupo III (GIII) (7 ATIE) a oclusão era de 100 por cento. Foram avaliados diâmetros e espectros do Doppler das ATIE no repouso e EED. RESULTADOS: Considerando patência uma FD>50 por cento, ocorreu em 49 ATIE (GI=40, GII=8 e GIII=1) no repouso e em 61 ATIE (GI=49, GII=10 e GIII=2) durante EED. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN) e acurácia foram, respectivamente, em repouso, 81 por cento, 86 por cento ,98 por cento, 35 por cento e 82 por cento; e no EED, 100 por cento, 71 por cento, 97 por cento, 100 por cento e 97 por cento. As ATIE com FD>50 por cento em repouso estavam patentes e as com FD<50 por cento no EED tinham oclusão total. Considerando para bom estado funcional um IRC>1,8, isso ocorreu em 42 ATIE (39 do GI, 2 do GII e 1 GIII), verificando-se sensibilidade = 79 por cento; especificidade = 85,7 por cento; VPP = 94 por cento; VPN = 59 por cento; e acurácia = 80,9 por cento. O IRC no GI foi maior (p=0,02) que em GII e GIII. CONCLUSÃO: Em nosso estudo, a avaliação não-invasiva da ATIE foi efetiva para verificar patência e estado funcional.
BACKGROUND: The patent internal thoracic artery graft (ITAG) usually has a diastolic fraction (DF) > 50 percent of the flow. The functional assessment can be evaluated by the coronary reserve index (CRI). OBJECTIVE: The objective was to evaluate the patency and functional status of the ITAG through echocardiography and Doppler. METHODS: Data from sixty-six patients who underwent dobutamine-stress echocardiography (DSE) were prospectively collected and analyzed. Group I (GI) had 49 ITAG without stenosis, Group II (GII), 10 ITAG with significant stenosis (> 50 percent and <100 percent) and Group III (GIII) had 7 ITAG with total occlusion. Diameters and Doppler spectrums from the ITAG at rest and during DSE were evaluated. RESULTS: Considering patency a DF >50 percent, it was observed in 49 ITAG (GI= 40, GII= 8 and GIII= 1) at rest and in 61 ITAG (GI=49, GII=10 and GIII=2) during DSE. The sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV), negative predictive value (NPV) and accuracy were respectively, 81 percent, 86 percent, 98 percent, 35 percent and 82 percent, and 100 percent, at rest and 71 percent, 97 percent, 100 percent and 97 percent in the DSE. The ITAG with DF>50 percent at rest were patent and the ones with DF<50 percent in the DSE presented total occlusion. Considering a CRI>1.8 for a good functional status, it was observed in 42 ITAG (39 from GI, 2 from GII and 1 from GIII), determining sensitivity=79 percent, specificity=85.7 percent, PPV=94 percent, NPV=59 percent and accuracy= 80.9 percent. The CRI in GI was higher (p= 0.02) than in GII or GIII. CONCLUSION: In our study, the non-invasive assessment of the ITAG was effective to verify the patency and the functional status.
Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Echocardiography, Stress/standards , Graft Occlusion, Vascular/physiopathology , Mammary Arteries/physiology , Mammary Arteries/transplantation , Rest , Vascular Patency/physiology , Blood Flow Velocity/physiology , Coronary Artery Bypass/adverse effects , Diastole/physiology , Dobutamine , Epidemiologic Methods , Echocardiography, Doppler/standards , Graft Occlusion, Vascular , Mammary Arteries , Reference Values , Vasodilator AgentsABSTRACT
Objetivo: Analisar arritmias complexas (AC) que surgem durante o ecocardiograma sob estresse com dobutamina(EED) e atropina. Método: Dentre 6563 EED, analisamos, retrospectivamente, o grupo A (GA) de 167 (2,5 por cento) pacientes(pac) com AC(maior ou igual 3 ectopias consectivas) que surgiram durante o EED e comparamos ao grupo controle (GC) de 167 pac sem ectopia. Classificamos AC em taquicardia supraventricular (TSV), ventricular não-sustentada (TVNS) e fibrilação atrial (FA). Usamos dobutamina (com ou sem atropina) em até 4 estágios. Resultados: Cada grupo compunha-se de 94 mulheres e 114 pac maior ou igual 65 anos. Foram maiores no GA a pressão arterial (PA)sistólica basal (139 mais ou menos 20 vs 132 mais ou menos 15; p igual 0,003) e, no EED (151 mais ou menos 25 vs 143 mais ou menos 19; p igual 0,004), a PA diastólica...
Subject(s)
Male , Female , Aged , Humans , Arrhythmias, Cardiac , Atropine/administration & dosage , Atropine/analysis , Dobutamine/administration & dosage , Dobutamine/analysis , Echocardiography, Stress/methods , Echocardiography, Stress , Hypertension/complications , Hypertension/diagnosis , Tachycardia/complications , Tachycardia/diagnosisABSTRACT
OBJETIVO: Verificar a exeqüibilidade e segurança do ecocardiograma sob estresse com dobutamina e atropina (EED) em octogenários. MÉTODOS: Avaliaram-se 5.467 EED, distribuídos entre grupo dos octogenários (GI=203) e grupo controle (GII=5.264). A idade média no GI=83±3 (80-95) e no GII=59±11 (17-79) anos. Os parâmetros resultantes do EED, coletados prospectivamente, foram comparados e analisados. RESULTADOS: O percentual de pacientes que atingiram freqüência cardíaca máxima foi em GI=63,5 por cento e GII=41 por cento (GI vs. GII; p<0,001), e o GI necessitou de menos atropina (GI=47 por cento vs. GII=78 por cento; p<0,001). A ocorrência de dor não foi significativamente diferente (GI=13 por cento vs. GII=15,6 por cento; p=0,429), nem o percentual de EED positivo para isquemia miocárdica (GI=20,7 por cento vs. GII=16,9 por cento; p=0,296), mas a concomitância entre EED positivo e ausência de dor (GI=17 por cento vs. GII=11 por cento; p=0,029) foi maior no grupo I. A ocorrência de extra-sistolia (GI=47,8 por cento vs GII=27,6 por cento; p<0,001) e taquiarritmia supraventricular (GI=5,9 por cento vs. GII=1,9 por cento; p=0,001) foi maior no grupo I. Das 11 taquiarritmias supraventriculares do grupo I, 9 reverteram espontaneamente. Não houve óbito, infarto ou prevalência de taquicardia ventricular. Só ocorreu fibrilação ventricular (2 casos; 0,03 por cento) no GII. CONCLUSAO: Apesar do menor uso de atropina para concluir o EED, os octogenários atingiram mais a freqüência cardíaca máxima. Houve uma maior correlação entre EED positivo para isquemia miocárdica e a ausência de dor. Apresentaram mais distúrbios do ritmo, todavia a resolução, em geral, foi espontânea. Em nosso estudo, o EED mostrou ser um método exeqüível e seguro para os octogenários.
Subject(s)
Aged, 80 and over , Humans , Male , Female , Atropine , Cardiotonic Agents , Dobutamine , Echocardiography, Stress/standards , Myocardial Ischemia , Atropine/adverse effects , Blood Pressure/drug effects , Controlled Clinical Trials as Topic , Cardiotonic Agents/adverse effects , Coronary Artery Disease , Dobutamine/adverse effects , Epidemiologic Methods , Echocardiography, Stress/adverse effects , Heart Rate/drug effects , Pain/chemically induced , Sex DistributionABSTRACT
INTRODUÇÃO: A circulação extracorpórea (CEC) e o manuseio da aorta ascendente (MAA) estão associados a alta incidência de acidente vascular cerebral (AVC) na cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) em pacientes idosos. Esta complicação deve-se, sobretudo, ao MAA, por ocasião do pinçamento e despinçamento, quer para isolamento do coração do circuito de CEC, quer para realização das anastomoses dos enxertos na aorta ascendente. OBJETIVOS: Verificar mortalidades imediata e a médio prazo e a ocorrência de AVC no pós-operatório imediato (POI) em pacientes acima de 75 anos submetidos a cirurgia de revascularização do sistema coronariano esquerdo (SCE), sem CEC e sem MAA. MÉTODO: De janeiro de 2000 a abril de 2002, 40 pacientes acima de 75 anos (média 79,1 anos) foram submetidos a cirurgia de revascularização do SCE, com enxerto de artéria torácica interna esquerda (ATIE) para a artéria descendente anterior (DA), e enxerto(s) de veia safena magna oriundo(s) da ATIE para outro(s) ramo(s) da coronária esquerda (enxerto composto), sem CEC e sem MAA. Houve predominância do sexo masculino (67,5 por cento). Foram realizados 89 enxertos (média 2,22 pontes por paciente), sendo 40 (44,94 por cento) de ATIE e 49 (55,06 por cento) de veia safena. A ocorrência de AVC foi avaliada por exames clínico e neurológico. RESULTADOS: Não foi observada ocorrência de AVC no grupo estudado. Não houve óbitos no POI. CONCLUSÃO: A cirurgia de revascularização do SCE em pacientes acima de 75 anos sem CEC e sem MAA pode ser realizada sistematicamente de modo a evitar a ocorrência de AVC, com baixa mortalidade