ABSTRACT
Apesar de estabilizar o equilíbrio hidroeletrolítico, pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) submetidos à hemodiálise apresentam risco aumentado de desenvolver doenças cardiovasculares, cuja susceptibilidade pode não ser amenizada pela terapia eletrolítica, além de não substituir funções endócrinas em estado fisiológico. A explicação para complicações cardiovasculares e outras comorbidades relacionadas à hemodiálise talvez seja a presença de contaminantes microbianos e tóxicos nas águas utilizadas para o processo. Esta revisão utilizou-se de bases de dados indexadas e bibliotecas universitárias para a busca bibliográfica. A busca foi limitada aos artigos publicados até Março de 2014. Estudos atuais demonstram que o controle de qualidade em águas de hemodiálise é um processo negligenciado e torna imperativo que o profissional da saúde e pesquisadores trabalhem em conjunto para tornar mais eficiente a purificação, fornecimento e armazenamento de águas para o processo, reduzindo índices de mortalidade apresentados pelos pacientes.