ABSTRACT
Abstract This comprehensive review compares clinical protocols of important entities regarding the management of fetal growth restriction (FGR), published since 2015. Five protocols were chosen for data extraction. There were no relevant differences regarding the diagnosis and classification of FGR between the protocols. In general, all protocols suggest that the assessment of fetal vitality must be performed in a multimodally, associating biophysical parameters (such as cardiotocography and fetal biophysical profile) with the Doppler velocimetry parameters of the umbilical artery, middle cerebral artery, and ductus venosus. All protocols reinforce that the more severe the fetal condition, the more frequent this assessment should be made. The timely gestational age and mode of delivery to terminate the pregnancy in these cases can vary much between the protocols. Therefore, this paper presents, in a didactic way, the particularities of different protocols for monitoring FGR, in order to help obstetricians to better manage the cases.
Resumo Esta revisão compreensiva compara protocolos clínicos de entidades importantes em relação ao manejo da restrição de crescimento fetal (RCF), publicados desde 2015. Cinco protocolos foram escolhidos para a extração de dados. Não houve diferenças relevantes quanto ao diagnóstico e classificação da RCF entre os protocolos. Em geral, todos os protocolos sugerem que a avaliação da vitalidade fetal deve ser realizada de forma multimodal, associando parâmetros biofísicos (como cardiotocografia e perfil biofísico fetal) aos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria umbilical, artéria cerebral média e ducto venoso. Todos os protocolos reforçam que quanto mais grave a condição fetal, mais frequente essa avaliação deve ser feita. A idade gestacional oportuna e o modo de parto para interromper a gravidez nesses casos podem variar muito entre os protocolos. Portanto, este trabalho apresenta, de forma didática, as particularidades de diferentes protocolos de acompanhamento de RCF, a fim de auxiliar os obstetras no melhor manejo dos casos.
Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant, Premature , Cardiotocography , Laser-Doppler Flowmetry , Guidelines as Topic , Fetal Growth RetardationSubject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Placenta Accreta/surgery , Placenta , Cesarean Section , Retrospective Studies , HysterectomySubject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Ultrasonography, Prenatal/methods , Ultrasonography, Prenatal/standards , Diagnostic Techniques, Obstetrical and Gynecological/instrumentation , Diagnostic Techniques, Obstetrical and Gynecological/standards , COVID-19/prevention & control , COVID-19/epidemiology , Brazil/epidemiology , Occupational Health/standards , Pandemics , Public Health Surveillance/methodsABSTRACT
OBJETIVO: avaliar a eficácia, a segurança e os benefícios do uso do cateter de derivação vésico-amniótico no tratamento intra-uterino das uropatias obstrutivas. MÉTODOS: análise retrospectiva dos registros de 35 fetos portadores de uropatia obstrutiva, acompanhados em um centro de Medicina Fetal, no período compreendido entre 1990 e 2004, tratados pela insersão do cateter de derivação vésico-amniótica. As pacientes consentiram em submeter-se ao procedimento. Os casos selecionados seguiram os seguintes critérios de inclusão: gestação única; idade gestacional até 32 semanas; ausência de outras malformações; cariótipo normal; ultra-sonografia mostrando lesão obstrutiva no trato urinário, bilateral ou unilateral com comprometimento do rim contralateral, caracterizando hidronefrose (diâmetro ântero-posterior da pelve maior que 10 mm), associada ou não a megaureter e megabexiga; oligoâmnio, dado por índice de líquido amniótico menor que 8; função renal normal, dada por critério ecográfico (aspecto dos rins à ecografia) e por estudo bioquímico da urina fetal (osmolaridade). Considerou-se normal a osmolaridade de até 210 mOsm como indicativo de função renal preservada. Após o nascimento foram acompanhados pelo setor de Nefrologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da UFMG. Os neomortos ou natimortos foram encaminhados para o setor de Anatomia Patológica. Foi realizada análise descritiva dos seguintes parâmetros: diagnóstico pré-natal da uropatia, idade gestacional à insersão do cateter, tempo de permanência do cateter, complicações pós-procedimento, mortalidade perinatal e sobrevida neonatal. RESULTADOS: a válvula de uretra posterior foi a uropatia mais freqüente (62,8 por cento). A idade gestacional média da insersão do cateter foi 26,1 semanas. O tempo médio de permanência do cateter após a colocação até o parto foi de 46 dias (variando entre um e 119 dias). Ocorreram 4 mortes fetais e 17 mortes neonatais (mortalidade perinatal de 60 por cento). A principal causa dos óbi...