ABSTRACT
Este artigo objetivou identificar estratégias de atendimento a situações de violência contra a mulher por profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS). Trata-se de uma pesquisa qualitativa que articula fontes documentais de prontuários e entrevistas. As informações primárias foram obtidas por meio de entrevistas com 16 mulheres e as secundárias foram levantadas de 14 prontuários dos serviços de saúde de referência das mulheres. Os resultados deste estudo revelaram que os profissionais de saúde reiteraram a violência por parceiro íntimo como fenômeno doméstico restrito ao ambiente privado e/ou a medicalizaram com anti-inflamatórios e benzodiazepínicos. Desse modo, a violência contra a mulher ou foi invisibilizada, ou foi medicalizada, sem nunca ser considerada uma abordagem integral do conceito de saúde e doença.(AU)
The aim of this study was to identify care strategies used by primary health care professionals in situations of violence against women. We conducted a qualitative study using primary data obtained from interviews with 16 women and secondary data from 14 patient medical records in women's health services. The findings reveal that health professionals reaffirmed intimate partner violence as a domestic phenomenon limited to private settings and/or medicalized the problem with anti-inflammatory drugs and benzodiazepines. Violence against women was therefore either rendered invisible or medicalized, without ever considering a comprehensive approach to the concept of health and disease.(AU)
El objetivo de este artículo es la identificación de estrategias de atención a situaciones de violencia contra la mujer por parte de profesionales de la Atención Primaria de la Salud (APS). Se trata de una investigación cualitativa que articula fuentes documentales de fichas y entrevistas. Las informaciones primarias se obtuvieron por medio de entrevistas con 16 mujeres y las secundarias tuvieron origen en 14 fichas de los servicios de salud de referencia de las mujeres. Los resultados de este estudio revelaron que los profesionales de la salud reiteraron la violencia por parte de un compañero íntimo como un fenómeno doméstico limitado al ambiente privado y/o la medicalizaron con antiinflamatorios o benzodiazepinas. De tal forma, la violencia contra la mujer o fue invisibilizada, o fue medicalizada, sin nunca haberse considerado un abordaje integral del concepto de salud y enfermedad.(AU)
ABSTRACT
Violence manifests in various ways in healthcare, including trauma from an undifferentiated patient, psychosomatic illness, substance abuse or dependency and mental health challenges. Different forms of violence exist, such as intimate partner violence, gender-based violence, domestic violence, child abuse, neglect, elder abuse, sexual violence, self-directed violence and collective violence. These may be included in domestic violence or exist as standalone forms. Health practitioners play a pivotal role in managing incidents of domestic violence. This article highlights the definitions in the Amended Domestic Violence Act of 2021 and suggests screening options for domestic violence. The authors also suggest screening tools, a management flow diagram and contact numbers for resources. Domestic violence can be a generational curse that compromises biopsychosocial wellbeing. To break the perceived culture of violence, healthcare workers play a pivotal role in screening and management, as well as the mandatory reporting of domestic violence when children and the elderly are sharing such a household.
Subject(s)
Sex Offenses , Wounds and Injuries , Child Abuse , Mental Health , Domestic Violence , Delivery of Health Care , Elder Abuse , Intimate Partner Violence , Gender-Based ViolenceABSTRACT
Introdução: A violência ocupacional é uma forma de violência influenciada por diferentes fatores laborais que se torna cada vez mais comum contra profissionais da saúde e gera repercussões na saúde física e mental. Objetivo: Identificar possíveis relações entre o modo de trabalho e as formas de violência, e a influência destas para o processo laboral e a saúde mental dos profissionais de saúde. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática conduzida sob protocolo PRISMA nas bases de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram triadas 1.194 publicações e selecionados 19 artigos, a partir dos critérios de elegibilidade. Resultados: Da análise, emergiram categorias relacionadas à violência ocupacional sofrida por profissionais da saúde: formas de violência descritas; agentes que perpetram a violência; profissionais que sofreram a violência; implicações da violência sobre saúde mental e laboral; e as respostas institucionais e legais frente à ocorrência da violência ocupacional. Conclusões: Esta revisão pode fornecer bases para o reconhecimento de formas de violência sofridas por profissionais de saúde, e apresenta apontamentos para enfrentá-la, sobretudo em âmbito institucional. Reforça-se a importância de mais pesquisas relacionadas à temática.
Introduction: Workplace violence is a form of violence influenced by different factors that is becoming increasingly common against healthcare workers and affects the mental health of the category. Objective: To identify relationships between the way of working and the categorized forms of violence, understanding how they influence the work process and the mental health of healthcare professionals. Methods: This is a systematic review conducted under the PRISMA protocol in the PubMed, SciELO, and VHL databases. A total of 1,194 articles were screened and 19 were selected based on the eligibility criteria. Results: The following dimensions of workplace violence suffered by healthcare professionals are summarized: the forms of violence described, the agents who perpetrate the violence, the professionals who suffered the violence, the implications of workplace violence on mental and occupational health, and the institutional and legal responses to the occurrence of workplace violence. Conclusions: In this review we provide bases for acknowledging forms of violence suffered by healthcare professionals and present notes on how to face it, especially in an institutional context. We emphasize the importance of further research on the topic.
Introducción: La violencia laboral es una forma de violencia influida por diferentes factores laborales que cada vez es más común contra los profesionales de la salud y tiene repercusiones en la salud física y mental. Objetivo: Identificar posibles relaciones entre la forma de trabajar y las formas de violencia y su influencia en el proceso de trabajo y la salud mental de los profesionales de la salud. Métodos: Esta es una revisión sistemática realizada bajo el protocolo PRISMA en las bases de datos PubMed, SciELO y BVS. Se revisaron 1194 publicaciones y se seleccionaron 19 artículos, según los criterios de elegibilidad. Resultados: Del análisis surgieron categorías relacionadas con la violencia ocupacional sufrida por los profesionales de la salud: formas de violencia descritas, agentes que perpetran la violencia, profesionales que sufrieron violencia, implicaciones de la violencia en la salud mental y ocupacional, y respuestas institucionales y legales ante la ocurrencia de la violencia ocupacional. Conclusiónes: Esta revisión puede brindar bases para el reconocimiento de las formas de violencia sufridas por los profesionales de la salud y presenta apuntes para enfrentarla, especialmente a nivel institucional. Se refuerza la importancia de más investigaciones relacionadas con el tema.
ABSTRACT
Introdução: A assistência ao parto é composta de práticas que interferem diretamente no sentimento de segurança, bem-estar e satisfação das mulheres. Procedimentos aplicados sem indicação ou sem consentimento podem provocar danos e interferir na experiência de parto, configurando-se como violência obstétrica. Objetivo: Identificar a prevalência de práticas recomendadas e não recomendadas na assistência ao parto, segundo a Organização Mundial da Saúde, bem como a percepção das mulheres em terem vivenciado desrespeito, maus-tratos ou humilhação no parto. Métodos: Estudo transversal, com 287 mulheres selecionadas aleatoriamente em duas maternidades de Porto Alegre, pública e privada, em 2016. As puérperas responderam a um questionário estruturado, face a face, quatro semanas após o parto, sobre aspectos socioeconômicos, histórico de saúde, experiência de parto (práticas e intervenções) e percepção de ter sofrido desrespeito, maus-tratos ou humilhação pelos profissionais. Resultados: Das intervenções não recomendadas de rotina, o uso de ocitocina foi a mais prevalente (56%), seguido da amniotomia (48,5%) e da episiotomia (37,1%). A manobra de pressão fúndica uterina (Kristeller) foi realizada em 11,3% dos partos; quando estratificado por maternidade, a prevalência foi de 25,7% na privada e 8,2% na pública. A amniotomia ocorreu em 48,5% dos partos, 55,4% daqueles realizados na maternidade pública e 14,7%, na maternidade privada. A taxa geral de cesariana foi de 48,1%, 31,4% na maternidade pública e 82,8% na maternidade privada. A percepção de ter sido desrespeitada, maltratada ou humilhada ocorreu para 12,5% das mulheres entrevistadas, 14,9% na maternidade pública e 7,5% na maternidade privada. Quanto às boas práticas de assistência, o incentivo a ter acompanhante, a oferta de líquidos e alimentos, o incentivo à movimentação durante o trabalho de parto, a percepção de ter sido acolhida na maternidade e o contato pele a pele foram mais frequentes na maternidade pública. Já o sentimento de estar à vontade para fazer perguntas e participar das decisões foi mais frequente na maternidade privada. Conclusões: É frequente a aplicação de práticas não recomendadas de rotina na assistência ao parto em ambas as maternidades. A maternidade pública apresentou maior prevalência de boas práticas em comparação com a privada. A prevalência de práticas não recomendadas é superior à prevalência de ter sofrido desrespeito, humilhação ou maus-tratos no parto, pela percepção das puérperas, o que sugere o não reconhecimento pelas mulheres de situações de violência. Nesse cenário, a atenção pré-natal é um espaço de troca de informações sobre boas práticas e reconhecimento de práticas consideradas como violência obstétrica.
Introduction: Childbirth care includes practices that interfere directly in the women's sense of safeness, well-being and satisfaction. Procedures that are performed without indication or the women's consent can harm the health of women and their babies and impact their childbirth experience, configuring obstetric violence. Objective: To identify the prevalence of recommended and non-recommended practices in childbirth care, according to the World Health Organization, and the women's perception of disrespect, mistreatment and abuse. Methods: Cross-sectional study including 287 postpartum women randomly selected in two facilities (private and public) in the city of Porto Alegre in 2016. The participants responded to face-to-face interviews 4 weeks after delivery. A structured questionnaire was used, including variables regarding socioeconomical status, obstetric history, birth experience (care provided and interventions) and the perception of having experienced disrespect, mistreatment, or humiliation by healthcare professionals. Results: Among the interventions, the use of synthetic oxytocin was the most prevalent (56%), followed by amniotomy (48.5%) and episiotomy (37.1%). Uterine fundal pressure maneuver was used in 11.3% of the deliveries; within the private facility, the prevalence was 25.7% compared to 8.2% in the public. Amniotomy was performed in 48.5% of the deliveries; 55.4% in the public facility as opposed to 14.7% in the private. The cesarean section rate in the total sample was 48.1%; however, the rate in the private facility was 82.8%. The proportion of women who felt they were a victim of disrespect, mistreatment or abuse was 12.5%: 14.9% within the public hospital and 7.5% within the private hospital. As for good practices, the incentive to have a companion, the offer of liquids and food, the incentive to move around during labor, the perception of having been welcomed in the maternity ward and skin-to-skin contact were more frequent in the public facility. The feeling of being comfortable asking questions and participating in decisions was more frequent in the private maternity hospital. Conclusions: The application of non-recommended routine practices in childbirth care is frequent in both maternity hospitals. The public maternity hospital showed a higher prevalence of good practices compared to the private one. The prevalence of non-recommended practices is higher than the prevalence of experiencing disrespect, humiliation, or mistreatment during childbirth, as perceived by the postpartum women, suggesting a lack of recognition by women of situations of violence. In this scenario, prenatal care provides a space for exchanging information about good practices and raising awareness about practices considered obstetric violence.
Introducción: La asistencia al parto está compuesta por prácticas que afectan directamente el sentimiento de seguridad, bienestar y satisfacción de las mujeres. Los procedimientos aplicados sin indicación o sin consentimiento pueden provocar daños e interferir en la experiencia de parto, configurándose como violencia obstétrica. Objetivo: Identificar la prevalencia de prácticas recomendadas y no recomendadas en la asistencia al parto, según la Organización Mundial de la Salud, así como la percepción de las mujeres respecto a haber experimentado falta de respeto, maltrato o humillación en el parto. Métodos: Estudio transversal con 287 mujeres seleccionadas aleatoriamente en dos maternidades de Porto Alegre, una pública y otra privada, en 2016. Las puérperas respondieron a un cuestionario estructurado, cara a cara, cuatro semanas después del parto, sobre aspectos socioeconómicos, antecedentes de salud, experiencia de parto (prácticas e intervenciones) y percepción de haber sufrido falta de respeto, maltrato o humillación por parte de los profesionales. Resultados: De las intervenciones no recomendadas de rutina, el uso de oxitocina fue el más prevalente (56%), seguido de la amniotomía (48,5%) y la episiotomía (37,1%). La maniobra de presión fundal uterina (Kristeller) se realizó en el 11,3% de los partos; al estratificar por maternidad, la prevalencia fue del 25,7% en la privada y del 8,2% en la pública. La amniotomía ocurrió en el 48,5% de los partos, siendo el 55,4% en la maternidad pública y el 14,7% en la privada. La tasa general de cesáreas fue del 48,1%, con un 31,4% en la maternidad pública y un 82,8% en la privada. La percepción de haber faltado el respeto, maltratada o humillada se dio en el 12,5% de las mujeres entrevistadas: un 14,9% en la maternidad pública y un 7,5% en la privada. En cuanto a las buenas prácticas de asistencia, el fomento de tener un acompañante, la oferta de líquidos y alimentos, el estímulo a la movilidad durante el trabajo de parto, la percepción de haber sido acogida en la maternidad y el contacto piel a piel fueron más frecuentes en la maternidad pública. Por otro lado, el sentimiento de estar cómoda para hacer preguntas y participar en las decisiones fue más frecuente en la maternidad privada. Conclusiones: Es frecuente la aplicación de prácticas no recomendadas de rutina en la asistencia al parto en ambas maternidades. La maternidad pública presentó una mayor prevalencia de buenas prácticas en comparación con la privada. La prevalencia de prácticas no recomendadas es superior a la prevalencia de haber sufrido falta de respeto, humillación o maltrato en el parto, según la percepción de las puérperas, lo que sugiere un escaso reconocimiento por parte de las mujeres de situaciones de violencia. En este escenario, la atención prenatal es un espacio para el intercambio de información sobre buenas prácticas y el reconocimiento de prácticas consideradas violencia obstétrica.
Subject(s)
Obstetric Violence , Comprehensive Health Care , ParturitionABSTRACT
Resumen Objetivo: caracterizar sociodemográficamente pacientes que padecen trastornos del estado de ánimo en Institución Prestadora de Servicios (IPS) de salud mental en Montería, departamento de Córdoba - Colombia, correlacionando este diagnóstico con variables de interés. Materiales y métodos: estudio descriptivo, retrospectivo-longitudinal, que correlacionó variables sociodemográficas con trastornos del estado de ánimo en 729 pacientes hospitalizados en una IPS, procedentes de municipios del departamento de Córdoba, en el período 2012- 2021-I. Resultados: hombres con edad promedio de 23 años presentaron mayor frecuencia de trastornos del estado de ánimo n=689 que mujeres n= 40; en su mayoría procedentes de municipios como Montería, Puerto Libertador, Valencia, Tierralta y Canalete; siendo Montería el municipio con mayor población y menor prevalencia; factores como lugar de procedencia, falta de apoyo familiar y estrés fueron quienes incidieron en recaídas, registrándose disminución en hospitalización de estos pacientes durante la pandemia COVID-19. Conclusión: existe correlación entre variables sociodemográficas como lugar de procedencia del departamento de Córdoba, falta de apoyo familiar y estrés como determinantes para la ocurrencia del diagnóstico de trastornos del estado de ánimo, en pacientes que proceden de municipios caracterizados por niveles de violencia alto y medio, baja cobertura educativa y pobreza multifuncional en población vulnerable.
ABSTRACT Objective : To sociodemographically characterize patients with Mood Disorders in a Mental Health Institution in Montería, Córdoba - Colombia, and correlate this diagnosis with variables of interest. Materials and Methods: This descriptive, retrospective-longitudinal study correlated sociodemographic variables with Mood Disorders in 729 hospitalized patients in an Institution of Mental Health, originating from municipalities in the department of Córdoba, during the period 2012-2021. Results: Men with an average age of 23 years presented a higher frequency of Mood Disorders (n=689) compared to women (n=40). The majority of patients originated from municipalities such as Montería, Puerto Libertador, Valencia, Tierralta, and Canalete. Montería, being the municipality with the largest population, showed a lower prevalence. Factors such as place of origin, lack of family support, and stress influenced relapses, with a decrease in hospitalizations of these patients during the COVID-19 pandemic. Conclusion: There is a correlation between sociodemographic variables such as the place of origin in the department of Córdoba, lack of family support, and stress as determinants for the occurrence of Mood Disorders diagnosis in patients from municipalities characterized by high and medium levels of violence, low educational coverage, and multifunctional poverty in vulnerable populations.
ABSTRACT
Introdução: As altas taxas de violência obstétrica (VO) no Brasil suscitam a discussão acerca de medidas de prevenção e combate às práticas abusivas e degradantes no atendimento à pessoa gestante no país. Nesse cenário, entender o papel dos profissionais de saúde é decisivo para efetivar políticas públicas já existentes no cotidiano da práxis obstétrica. Objetivos: Compreender a relevância da atuação do profissional de Enfermagem na prevenção e combate à VO e definir estratégias de intervenção práticas. Métodos: Trata-se de revisão de literatura coletada a partir de pesquisas em bases de dados virtuais, como PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a partir de critérios estabelecidos previamente. Resultados: A atuação do enfermeiro obstetra é primordial para prevenir e conter a VO no atendimento à pessoa gestante em todos os momentos do atendimento pré-natal, trabalho de parto, intraparto, pós-parto e puerpério. Entretanto, a existência de importante déficit na compreensão técnica da VO entre esses profissionais dificulta o exercício de sua função plena e corrobora para a perpetuação do ciclo de violência. Conclusão: Destaca-se o potencial impacto da atuação de enfermeiros na contenção de situações de VO e possíveis práticas de humanização do atendimento a serem adotadas, bem como identifica lacunas que dificultam a redução dos índices de abusos ocorridos durante o cuidado materno-fetal.(AU)
Introducción: Los altos índices de Violencia Obstétrica (VO) en Brasil incentivan discusiones sobre medios de prevención y combate a las prácticas abusivas y vejatorias durante la atención a gestantes en el país. En ese sentido, comprender el papel de los profesionales de salud es decisivo para actualizar las medidas públicas ya existentes en el cotidiano de la práctica de la partera. Objetivos: Comprender la relevancia de la actuación de los profesionales de enfermería en la prevención y combate a la VO y definir estrategias prácticas de intervención. Métodos: Se trata de una revisión de la literatura recogida a través de la investigación en bases de datos virtuales como PubMed y Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a partir de criterios previamente establecidos. Resultados: La actuación de las enfermeras obstétricas es primordial para prevenir y contener la VO sobre la gestante durante el prenatal, parto, intraparto, postparto y puerperio. Sin embargo, la existencia de un importante déficit sobre la comprensión técnica de la VO en medio de esos profesionales dificulta el desempeño de su papel y favorece la permanencia de ese ciclo de violencia. Conclusiones: Se destaca el impacto potencial de la actuación de las enfermeras en la contención de los casos de VO, así como las posibles prácticas humanizadoras del cuidado a ser implementa-das, además de identificar lagunas que dificultan la disminución de los índices de maltrato ocurridos durante la atención materno-fetal.(AU)
Introduction: The high Obstetrical Violence (OV) rates in Brazil encourage discussions about means of prevention and combat of abusive and abusive practices during the care for pregnant people in the country. On that note, understanding the role of healthcare workers is decisive to actualize already existing public measures in the midwife practice's daily routine. Objectives: Comprehend the relevancy of nursing professional's actions on the prevention and combat of OV and define practical intervention strategies. Methods: It is a review of literature collected through research in virtual databases such as PubMed and Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), based on previously established criteria. Results: The actions of obstetric nurses are primordial to prevent and contain OV upon the pregnant person during prenatal care, labor, intrapartum, post childbirth and postpartum. Nonetheless, the existence of an important deficit about the technical comprehension of OV midst these professionals makes it difficult to perform their proper role and endorses the stay of this cycle of violence. Conclusion: The potential impact of nurse's actions to contain cases of OV as well as possible humanizing care practices to be implemented stand out, as well as how it identifies gaps that hamper the decrease of abuse rates occurred during maternal-fetal care.(AU)
Subject(s)
Women's Health , Humanizing Delivery , Obstetric Violence , Obstetric NursingABSTRACT
Resumen Objetivo: Analizar la influencia de la resiliencia y el maltrato percibido sobre indicadores de salud mental y satisfacción con la residencia. Materiales y Métodos: Se realizó un estudio observacional transversal con 147 médicos residentes, quienes respondieron el Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS-21), la Escala de Resiliencia de 14 preguntas de Walgnid, así como preguntas relacionadas con la satisfacción con la residencia, la percepción del maltrato recibido y del deterioro de la salud mental. Se realizaron análisis de correlación y regresión logística binaria. El estudio fue avalado por un Comité de Ética en Investigación. Resultados: La resiliencia no se relacionó con ninguna de las variables de interés, por otro lado, los participantes de primero y segundo año que percibieron maltrato tienen una mayor probabilidad de presentar puntuaciones elevadas de estrés y percibir un mayor deterioro de la salud mental. En los estudiantes de segundo y tercer año, la percepción de maltrato predijo de manera negativa la satisfacción con la residencia. No hubo resultados significativos al analizar los resultados de los participantes de cuarto año. Conclusiones: Los resultados del estudio cuestionan el papel de la resiliencia como factor protector de la salud mental frente a circunstancia adversas experimentadas por los médicos residentes durante su formación, y enfatizan el impacto negativo de los malos tratos en los primeros años del proceso formativo de futuros médicos especialistas.
Abstract Objective: This study aims to analyze the influence of resilience and perceived mistreatment on mental health and the satisfaction with the residency Materials and Methods: An observational cross-sectional study carried out with 147 medical residents who answered the Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS-21), the Walgnid 14-item Resilience Scale and questions related to satisfaction with the residency, perception of received mistreatment and deterioration in mental health. Correlation and logistic binary regression analyses were made. The study was endorsed by an Ethics in Research Committee. Results: Resilience did not correlate with any of the variables of interest, on the other hand, participants of first and second year who perceived mistreatment had a higher probability of showing high stress and to perceive a greater deterioration in mental health. In students of second and third year, perceived mistreatment negatively predicted the satisfaction with residency. There were no significant results when analyzing participants of fourth year. Conclusions: The results of this study question the role of resiliency as a protective factor for mental health in the face of adverse circumstances experienced by medical residents during their training and emphasize the negative impact of mistreatment in the formative process of future specialists.
ABSTRACT
Resumen Estudio de tipo cualitativo que explora las perspectivas y experiencias de un grupo de mujeres mexicanas que vivieron la atención institucionalizada del parto en la primera y segunda ola de la pandemia por COVID-19. A través de un guión semiestructurado se entrevistó a nueve mujeres que vivieron la experiencia de la atención del parto entre marzo y octubre de 2020, en hospitales públicos y privados de la ciudad de San Luis Potosí, en México. Bajo la propuesta de análisis de la teoría fundamentada, se identificó que las estrategias sanitarias implementadas en el marco de la pandemia, trajeron consigo un retroceso en la garantía del parto humanizado, las mujeres se narraron desconfiadas en los protocolos que siguió el personal para la atención de sus partos en los hospitales del sector público y muy confiadas en los que se implementaron en el sector privado. La realización de cesáreas sin una justificación clara emergió como una constante, igual que la separación temprana de los binomios. Continúa frágil la disposición y el convencimiento del personal sanitario y las instituciones para garantizar, proteger y defender el derecho de las mujeres a vivir el parto libre de violencia. Persisten resistencias para repensar la atención del parto desde un paradigma no biomédicalizante.
Abstract This is a qualitative study that explores the perspectives and experiences of a group of Mexican women who experienced institutionalized childbirth care in the first and second waves of the COVID-19 pandemic. Through a semi-structured script, nine women who experienced childbirth care were interviewed between March and October 2020 in public and private hospitals in the city of San Luis Potosí, Mexico. Under the Grounded Theory analysis proposal, it was identified that the health strategies implemented during the pandemic brought with them a setback in the guarantee of humanized childbirth. Women described themselves as distrustful of the protocols that personnel followed to attend to their births in public sector hospitals and very confident in those implemented in the private sector. The intervention of cesarean sections without a clear justification emerged as a constant, as did early dyad separation. Healthcare personnel's and institutions' willingness and conviction to guarantee, protect and defend the right of women to experience childbirth free of violence remain fragile. Resistance persists to rethink childbirth care from a non-biomedicalizing paradigm.
ABSTRACT
Abstract This article aims to analyze the prevalence of reporting and notification of violence in children and adolescents in the work of clinical health professionals. The search was performed in six electronic databases and the gray literature for studies published until June 1, 2022. Estimates of interest were calculated using random effects meta-analyses. Two reviewers independently evaluated the potentially eligible studies according to the following criteria: cross-sectional studies carried out with health professionals who provided clinical care for children and adolescents and dealt with violence cases. Two reviewers extracted data on included trial characteristics, methods, and outcomes. Expectations of interest were transformed using random effects meta-analyses. The meta-analysis of the prevalence of reports of violence performed with 42 articles was 41%. The notification meta-analysis occurred with 39 articles and was 30%. About one in two health professionals face situations of violence against children and adolescents in their clinical practice (41%), and approximately one in three health professionals report the cases (30%).
Resumo O objetivo do artigo é analisar a prevalência de relato e notificação de violência em crianças e adolescentes no trabalho de profissionais clínicos da saúde. A busca foi realizada em seis bases de dados eletrônicas e na literatura cinzenta para estudos publicados até 1º de junho de 2022. As estimativas de interesse foram calculadas usando meta-análises de efeitos aleatórios. Dois revisores avaliaram de maneira independente os estudos potencialmente elegíveis de acordo com os seguintes critérios: estudos transversais com profissionais da saúde que prestavam atendimentos clínicos voltados a crianças e adolescentes e que se depararam com casos de violência. Dois revisores extraíram dados sobre as características dos estudos incluídos, métodos e resultados. As estimativas de interesse foram calculadas usando meta-análises de efeitos aleatórios. A meta-análise de prevalência de relato de violência realizada com 42 artigos foi de 41%. A meta-análise da notificação ocorreu com 39 artigos e foi de 30%. Aproximadamente um a cada dois profissionais da saúde se deparam com situações de violência contra crianças e adolescentes em sua prática clínica (41%) e cerca de um a cada três profissionais da saúde notificam os casos (30%).
ABSTRACT
Actualmente, en la mayoría de los países, el parto se ha transformado en una práctica patológica requiriendo un seguimiento institucionalizado y conllevando acciones de violencia obstétrica sobre la mujer. El parto humanizado es un modelo de atención que considera las opiniones, necesidades y valoraciones emocionales de las mujeres y sus familias en los procesos de atención del embarazo, parto y puerperio. En el presente se describe el parto humanizado, historia, importancia, recomendaciones y beneficios para la familia gestante, así como la violencia obstétrica, priorizando la humanización y creando condiciones para que se cumplan las dimensiones espirituales, psicológicas y biológicas del ser humano. Se seleccionaron 12 artículos de investigación, siendo el español el idioma de mayor publicación. El modelo de parto humanizado incluye todo el proceso, desde el embarazo hasta el puerperio tardío, genera un impacto muy importante en el recién nacido y su desarrollo futuro(AU)
Currently, in most countries, childbirth has become a pathological practice, requiring institutionalized followup and leading to actions of obstetric violence against women. Humanized childbirth is a model of care that considers the opinions, needs and emotional evaluations of women and their families in the processes of pregnancy, childbirth and puerperium care. This paper describes humanized childbirth, history, importance, recommendations and benefits for the pregnant family, as well as obstetric violence, prioritizing humanization and creating conditions for the spiritual, psychological and biological dimensions of the human being to be fulfilled. 12 research articles were selected, with Spanish being the language with the most publications. The humanized birth model includes the entire process, from pregnancy to the late puerperium, it generates a very important impact on the newborn and its future development(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Labor, Obstetric , Health Personnel , Humanizing Delivery , Obstetric Violence , Pregnancy , Women's Health , ObstetricsABSTRACT
Introdução:O envelhecimento populacional é uma realidade mundial. Trata-se de um processo natural do período de desenvolvimento humano, caracterizado por progressiva perda celular e declínio funcional do organismo, associado a maior probabilidade de convívio com doenças crônicas e violências. Objetivo:Analisara produção científica a respeito da violência contra pessoas idosas nos espaços da Atenção Primária à Saúde, posta como ordenadora do Sistema Único de Saúde. Metodologia:Trata-se de um estudo de Revisão Integrativa, cuja metodologia baseia-se na Prática Baseada em Evidências, utilizando as bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem online (Medline) e Base deDados de Enfermagem (BDENF) e tendo como critério de inclusão os artigos publicados nos últimos 5 anos (2018-2023), em português, inglês e espanhol. Resultados:Oito artigos foram selecionados para síntese qualitativa. Os trabalhos selecionados indicam Nível de Evidência entre 2, 4 e 5, ou seja, 62,5% dos achados possuem Nível de Evidência 4, conforme Classificação de Oxford Centre for Evidence-based Medicine. Também, foram aglutinados em eixos temáticos, sendo: Violências e suas manifestações, Formação profissional e sua (des)continuidade, O cuidado na Atenção Primária à Saúdesobre situações de violência contra a pessoa idosa e seus impasses e a Saúde do cuidador invisibilizada. Conclusões:Foipossível observar que há políticas públicas destinadas a essaproblemática (de saúdee social), entretanto,os serviços públicos ainda executamde forma limitadao que está preconizadopela legislação. Verificamos que existem ações propostas para o cuidado desse grupo de risco, no entanto, há que ser mais efetiva e a estratégia da educação permanente nesses espaços poderá ser um recurso potente para melhor gestão do cuidado (AU).
Introduction:Population aging is a global reality. It is a natural process in human development, characterized by progressive cell loss and functional decline of the organism, associated with a higher probability of living with chronic diseases and violence. Objective:To analyze the scientific production regarding violence against elderly people in Primary Health Care settings, positioned as the coordinator of the Unified Health System.Methodology:This is an Integrative Review study, whose methodology is based on Evidence-Based Practice, using the databases: LatinAmerican and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), and Nursing Database (BDENF), with inclusion criteria of articles published in the last 5 years (2018-2023), in Portuguese, English, and Spanish.Results:Eight articles were selected for qualitative synthesis. The selected works indicate Evidence Levels between 2, 4, and 5, with 62.5% of the findings having Evidence Level 4, according to the Oxford Centre for Evidence-Based Medicine Classification. They were also grouped into thematic axes, namely: Violence and its manifestations, Professional training and its (dis)continuity, Care in Primary Health Care regarding situations of violence against the elderly and its impasses, and Invisible caregiver health.Conclusions:It was observed that there are public policies aimed at addressing this issue (both health and social aspects). However, public services still implement what is recommended by legislation in a limited manner. We found that there are proposed actions for the care of this at-risk group; nevertheless, these actions need to be more effective. The strategy of continuing education in these spaces could be a powerful resource for better care management (AU).
Introducción:El envejecimiento poblacional es una realidad mundial. Se trata de un proceso natural del período de desarrollo humano, caracterizado por la pérdida celular progresiva y el declive funcional del organismo, asociado a una mayor probabilidad de convivencia con enfermedades crónicas y violencias. Objetivo: Analizar la producción científica respecto a la violencia contra las personas mayores en los espacios de Atención Primaria de Salud, posicionada como ordenadora del Sistema Único de Salud.Metodología: Se trata de un estudio de Revisión Integrativa, cuya metodología se basa en la Práctica Basada en la Evidencia, utilizando las bases de datos: Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud (LILACS), Sistema de Análisis y Recuperación de Literatura Médica en Línea (Medline) y Base de Datos de Enfermería (BDENF), teniendo como criterio de inclusión los artículos publicados en los últimos 5 años (2018-2023), en portugués, inglés y español.Resultados: Se seleccionaron ocho artículos para la síntesis cualitativa. Los trabajos seleccionados indican un Nivel de Evidencia entre 2, 4 y 5, es decir, el 62,5% de los hallazgos tienen un Nivel de Evidencia 4, según la Clasificación del Centro Oxford de Medicina Basada en la Evidencia. También fueron agrupados en ejes temáticos, siendo: Violencias y sus manifestaciones, Formación profesional y su (des)continuidad, El cuidado en la Atención Primaria de Salud sobre situaciones de violencia contra la persona mayor y sus impases, y la Salud invisibilizada del cuidador.Conclusiones:Se pudo observar que existen políticas públicas destinadas a esta problemática (de salud y social), sin embargo, los servicios públicos aún ejecutan de forma limitada lo que está preconizado por la legislación. Verificamos que existen acciones propuestas para el cuidado de este grupo de riesgo, no obstante, es necesario que sean más efectivas y la estrategia de la educación permanente en estos espacios podría ser un recurso potente para una mejor gestión del cuidado (AU).
Subject(s)
Primary Health Care , Public Policy , Violence , AgedABSTRACT
Introdução: A violência sexual é qualquer ato físico, coercivo, de intimidação com potencial psicológico contra outra pessoa, ocorrendo, especialmente,no sexo feminino, em qualquer faixa etária.Objetivo: Apresentar uma caracterização epidemiológica dos casos de violência sexual referente ao número de casos, faixa etária e gênero entre período de 2014 a 2019 no município de Tucuruí-Pará.Métodos:Trata-se de um estudo de caráter descritivo, comparativo e retrospectivo de corte transversal. A coleta dos dados foi realizada através de notificações em protocolos dos órgãos do governo estadual e do governo municipal, na cidade de Tucuruí-Pará.Para análise dos dados, foram utilizados o teste Exato de Fisher e teste de Mann Whitney.Resultados:A instituição com maior número de notificações foi pelo instrumento Estadual, com 771 casos notificados durante o período de 2014 a 2019, (∆%=631%; p<0,001) em relação ao instrumento municipal, que apresentou o total de 140 casos notificados. Quanto a diferença de gênero, as mulheres são as mais atingidas por este tipo de violência em ambos os órgãos analisados, assim como, com respeito a faixa etária mais acometida, a infância, adolescência e adultos jovens são os que mais sofrem com o problema da violência sexual, de acordo com os dados de ambos os órgãos.Conclusão: O perfil da violência sexual no município de Tucuruí é predominante entre mulheres, da faixa etária que vai desde a infância até a fase adulta. Os dados utilizados das duas instituições durante o período de estudo apresentaram diferenças estatísticas, sendo o instrumento de notificações Estadual o órgão com maior número de notificações em todas as comparações realizadas (AU).
Introduction: Sexual violence is any physical, coercive act of intimidation with psychological potential against another person, occurring especially among females, in any age group.Objective: Present an epidemiological characterization of cases of sexual violence regarding the number of cases, age group and gender between 2014 and 2019 in the municipality of Tucuruí-Pará.Methods: This is a descriptive, comparative and retrospective cross-sectional study. Data collection was carried out through notifications in protocols of state and municipal government agencies, in the city of Tucuruí-Pará.For data analysis, Fisher's exact test and Mann Whitney test were used.Results: The institution with the highest number of notifications was by the State instrument, with 771 cases notified during the period 2014 to 2019, (∆%=631%; p<0.001) compared to the municipal instrument, which presented a total of 140 cases notified. As for the gender difference, women are the most affected by this type of violence in both bodies analyzed, as well as, with respect to the most affected age group, childhood, adolescence and young adults are the ones who suffer most from the problem of sexual violence, according to data from both bodies. Conclusion: The profile of sexual violence in the city of Tucuruíis predominant among women, in the age group that goes from childhood to adulthood. The data used from the two institutions during the study period showed statistical differences, with the State notification instrument being the body with the highest number of notifications in all comparisons performed (AU).
Introducción: La violencia sexual es cualquier acto físico y coercitivo de intimidación con potencial psicológico contra otra persona,que ocurre especialmente entre mujeres, en cualquier grupo de edad.Objetivo:Presentar una caracterización epidemiológica de los casos de violencia sexual en cuanto al número de casos, grupo etario y género entre 2014 y 2019 en el municipio de Tucuruí-Pará. Métodos:Se trata de un estudio transversal descriptivo, comparativo y retrospectivo. La recolección de datos se realizó a través de notificaciones en protocolos de organismos gubernamentales estatales y municipales, en la ciudad de Tucuruí-Pará. Parael análisis de los datos se utilizó la prueba exacta de Fisher y la prueba de Mann Whitney. Resultados:La institución con mayor número de notificaciones fue por el instrumento Estatal, con 771 casos notificados durante el período 2014 a 2019, (∆%=631%; p<0,001) frente al instrumento municipal, que presentó un total de 140 casos notificados. En cuanto a la diferencia de género, las mujeres son las más afectadas por este tipo de violencia en ambos cuerpos analizados, así como, respecto al grupo de edad más afectado, la infancia, la adolescencia y los adultos jóvenes son quienes más sufren el problema de la violencia sexual, según datos de ambos organismos. Conclusión:El perfil de violencia sexual en la ciudad de Tucuruí es predominante entre las mujeres, enel grupo etario que va desde la niñez hasta la edad adulta. Los datos utilizados de las dos instituciones durante el período de estudio mostraron diferencias estadísticas, siendo el instrumento de notificación del Estado el organismo con mayor número de notificaciones en todas las comparaciones realizadas (AU).
Subject(s)
Humans , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Sex Offenses , Health Profile , Epidemiology , Mandatory Reporting , Gender-Based Violence , Brazil/epidemiology , Statistics, NonparametricABSTRACT
O presente artigo trata-se de uma revisão narrativa da literatura acerca da violência obstétrica. Foram consultados 21 artigos reunidos dos bancos de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e da Scientific Electronic Library (Scielo), publicados entre 2015 e 2021. Os estudos demonstram que a violência obstétrica sofrida pelas mulheres é marcada pelo desrespeito, negligência e omissão de informações, em razão da falta de protagonismo no pré e pós-parto. Diante disso, é imprescindível garantir o respeito a sua saúde sexual e reprodutiva com o processo de humanização, que pretende reforçar o direito à atenção integral à saúde. A partir da compreensão do fenômeno da violência obstétrica, essa pesquisa discute as possibilidades de atuação do psicólogo hospitalar em seu enfrentamento desta problemática. Constatou-se a associação da violência obstétrica à hierarquia na relação médico-paciente e às condições estruturais da instituição, o que favorece a manutenção do adoecimento psíquico das parturientes. Frente ao quadro, a atuação do psicólogo hospitalar envolve acolher o sofrimento decorrente da violência, promover grupos para reflexão e troca de experiências, além de sensibilizar outros profissionais. Dessa forma, o trabalho do psicólogo, por meio da escuta qualificada, pode contribuir para a elaboração simbólica e ressignificação subjetiva dessas mulheres. (AU)
The present article is a narrative review of the literature on obstetric violence. In this research, 21 articles retrieved from the databases of the Virtual Health Library and the Scientific Electronic Library, published between 2015 and 2021, were consulted. The studies demonstrate that obstetric violence experienced by women is characterized by disrespect, negligence, and withholding of information, due to a lack of agency in prenatal and postnatal care. In light of this, it is essential to ensure respect for their sexual and reproductive health through the humanization process, which aims to reinforce the right to comprehensive health care. Understanding the phenomenon of obstetric violence, this research aims to discuss the possibilities for the role of the hospital psychologist in addressing this issue. It was found that obstetric violence is associated with the hierarchy in the doctor-patient relationship and the structural conditions of the institution, which perpetuates the psychological distress of pregnant women. In response to this situation, the work of the hospital psychologist involves to welcome the suffering resulting from violence, facilitating reflection groups and exchanging experience, in addition to sensitize other professionals. In this way, the work of the psychologist, through active listening, can promote the symbolic elaboration and the process of subjective re-signification for t hese women. (AU)
Subject(s)
Patients , Health , Comprehensive Health Care , Delivery of Health Care , Humanization of AssistanceABSTRACT
Aims: The COVID-19 pandemic lockdown has led to a rise in the number of gender-based violence (GBV) cases within families. This increase is mainly due to patriarchal influence, prolonged stay at home, social isolation, and financial abuse. Women and girls, in particular, have been adversely affected by this phenomenon, experiencing significant mental health impacts. A study conducted in Toronto explored the various types and causes of violence against South Asian Bangladeshi women and girls and how it affects their mental health, too. Methodology: Bangladeshi-Canadian Community Services (BCS), an ethnic organization conducted a study on gender-based violence (GBV) from Sep to Dec 2021. Two extensive Zoom group discussions involved 55 females and six males, including social workers (n=9), community leaders/workers (n=17), community youth ambassadors (n=9), and community members (n=26, among them n=11 were victims). Audio recordings were transcribed and translated into English, then thematically coded to identify forms of GBV and provide narratives based on participants' experiences. Results: South Asian Bangladeshi women and girls have been subjected to various forms of violence by their husbands or male family members, such as physical, psychological/emotional, verbal, and financial violence. Physical violence includes shaking their wives' hands and necks and pushing wives and girls. Psychological, verbal, and financial violence includes scolding, threatening, demoralizing, blaming, belittling, coercing, stealing money, and committing financial fraud. The causes of violence against women during the lockdown are related to the loss of husbands' jobs and idleness, the tendency to establish male power over women out of fear of losing patriarchal control during a crisis, husbands' mental turmoil due to the lockdown and financial crisis, women's protest against extramarital relationships, fear of contracting viruses, taking advantage of women's vulnerability, and greediness towards wives' money. As a result of this violence, many victims have reported experiencing anxiety, mental trauma, frustration, distress, depression, and discrimination. Victims of violence have faced many obstacles in accessing appropriate providers, such as language barriers and threats from their husbands. Conclusions: The COVID-19 pandemic has disproportionately affected South Asian Bangladeshi women and girls who are experiencing gender-based violence. To address this issue, policymakers, governments, and ethnic organizations must collaborate to create comprehensive plans that aim to eliminate gender-based violence, as well as associated cultural problems and stigma. Community organizations can provide resources and support for victims, working with families and husbands to create a safer environment for those affected.
ABSTRACT
Este texto faz uma breve revisão histórica da inserção da violência como questão de saúde pública, destacando a importância da Atenção Primária à Saúde e a inovação estratégica com o Programa Nacional de Gênero, Raça, Raça e Valorização da Mulher Trabalhadora no SUS.
This text provides a brief historical review of the inclusion of violence as a public health issue, highlighting the importance of Primary Health Care and strategic innovation with the National Program for Gender, Race, Race and the Appreciation of Working Women in the SUS.
ABSTRACT
O objetivo desse estudo é traçar o perfil epidemiológico das notificações de violência contra a mulher no estado da Paraíba, no período de 2009 a 2019. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, realizado por meio de consulta online ao Sistema de Informação TabNet na seção de Doenças e Agravos de Notificação através do campo violência interpessoal. Como parte dos resultados, identificamos que a violência mais frequente é a física, 45,2%. Foi observado que o maior número de queixas envolve mulheres negras, com 60,11% dos casos; na faixa etária de 20 a 29 anos, 22,71%; com ensino fundamental incompleto, 14,21%. Ademais, 59,2% das situações de violência contra a mulher ocorrem, predominantemente, em locais residenciais. Quanto aos encaminhamentos ao setor de saúde, os achados revelam que, nesse item, em 54,15% dos registros é definido como ignorado. O estudo apontou uma grande fragilidade nos registros de dados sobre violência, tanto pela falta de informações quanto pelo preenchimento inadequado das fichas. Por isso, é crucial reforçar a importância do preenchimento adequado das fichas de notificação compulsória e a qualificação dos profissionais para fornecer evidências precisas sobre o problema e subsidiar a gestão para os enfrentamentos.
This study aims to trace the epidemiological profile of notifications of violence against women in the state of Paraíba from 2009 to 2019. This cross-sectional, descriptive study conducted an online consultation of the TabNet Information System in the Diseases and Notifiable Diseases section through the field of interpersonal violence. As part of the results, we identified that the most frequent form of violence was physical violence (45.2%). We found that the highest number of complaints involved black women, with 60.11% of cases; in the 20-29 age group, 22.71%; and with incomplete primary education, 14.21%. In addition, 59.2% of situations of violence against women occur predominantly in residential areas. As for referrals to the health sector, the findings reveal that 54.15% of the records were defined as ignored. The study pointed to a significant weakness in the recording of data on violence, both due to the lack of information and the inadequate filling out of forms. For this reason, it is crucial to reinforce the importance of correctly filling out compulsory notification forms and training professionals to provide accurate evidence of the problem and support management in dealing with it.
ABSTRACT
Introduction: Adolescent health is itself a neglected topic so as the bullying, the young fragile adolescents who are already going through physical, psychological and hormonal changes have to pay a toll by bullying and its associated violence. Objective: The purpose of this study is to ind the proportion of school going adolescents with Bullying and Violence related behavior and its associated variables. Method: Total 900 students of both government and private schools having co-education facility and having all the three streams i.e., science, commerce, and arts were included. Indianized version, of YRBS questionnaire was used, the questionnaire was modiied by three senior Professors of the department and made suitable for the use in Indian context. Results: Most of the participants were in age group 13-16 years and majorities were Hindu. Out of 900 adolescent 33.34 % belongs to high risk of Violence and bullying behaviour. Students of commerce stream (48%) break into more ight than art stream (16.80%). Approximately six percent were threatened or injured with a weapon such as gun, knife or sticks on school campus in past 12 months, majority for their selfdefence only 2% did it to harm someone. Only 48 adolescents (05.30%) reported to be sexually abused and majority of abused were males (60.41%) and maximum number(68.75%) of times the Perpetrator were their dates followed by relatives. Conclusion: The risk of violence and bullying is relatively more in this budding generation which can be entertained by proper guidance and support by parents, teachers and friends.
ABSTRACT
Objetivo: analisar o impacto da ausência de legislação federal e normativas na mitigação da violência obstétrica no Brasil, por meio de uma análise crítica, com ênfase na regulação legal. Metodologia: inicialmente, realizou-se uma revisão narrativa de abordagem qualiquantitativa e exploratória-descritiva nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e da Scientific Electronic Library Online, no período entre 2018 e 2023. Os artigos foram selecionados utilizando descritores do Medical Subject Headings, como "obstetric violence" e "violence against women", combinados através do operador booleano "AND". Posteriormente, foi conduzida uma pesquisa documental buscando consultar a legislação estadual vigente no Brasil e identificar possíveis lacunas. Resultados: Identificou-se uma lacuna considerável em relação à violência obstétrica e à conscientização limitada sobre os direitos à autonomia das mulheres, que são preocupações evidentes. Em relação às legislações estaduais analisadas, 14 fazem menção à "violência obstétrica" e 8 abordam a "humanização do parto". Dessas, 19 têm caráter informativo, 28 são preventivas e 2 são punitivas. Considerações Finais: A ausência de consenso na definição da violência obstétrica e a escassa capacitação dos profissionais de saúde resultam em práticas obsoletas. A elevada taxa de cesarianas desnecessárias e a carência de estudos sobre mulheres quilombolas e indígenas são preocupantes. No âmbito jurídico, a falta de compreensão por parte dos magistrados e a fragmentação das legislações estaduais representam desafios significativos. Torna-se crucial adotar uma abordagem multidisciplinar e políticas públicas claras para prevenir essa violência e assegurar uma assistência ao parto segura e centrada nas necessidades das mulheres.
Objective: To analyze the impact of the absence of federal legislation and regulations on the mitigation of obstetric violence in Brazil through a critical analysis, with emphasis on legal regulation. Methodology: Initially, a narrative review with a qualiquantitative and exploratory-descriptive approach was conducted on the databases of the Virtual Health Library and the Scientific Electronic Library Online, between 2018 and 2023. Articles were selected using Medical Subject Headings descriptors such as "obstetric violence" and "violence against women", combined with the boolean operator "AND". Subsequently, a documentary search was conducted to consult the current state legislation in Brazil and identify possible gaps. Results: A considerable gap was identified regarding obstetric violence and limited awareness of women's autonomy rights, which are evident concerns. Regarding the analyzed state laws, 14 mention "obstetric violence" and 8 address "humanization of childbirth". Of these, 19 are informative, 28 are preventive, and 2 are punitive. Final Considerations: The lack of consensus in defining obstetric violence and the scarce training of healthcare professionals result in obsolete practices. The high rate of unnecessary cesarean sections and the lack of studies on quilombola and indigenous women are concerning. In the legal sphere, the lack of understanding by judges and the fragmentation of state legislation represent significant challenges. It is crucial to adopt a multidisciplinary approach and clear public policies to prevent this violence and ensure safe and woman-centered childbirth care.
Objetivo: Analizar el impacto de la ausencia de legislación federal y normativas en la mitigación de la violencia obstétrica en Brasil mediante un análisis crítico, con énfasis en la regulación legal. Metodología: Inicialmente, se realizó una revisión narrativa con enfoque cualicuantitativo y exploratorio-descriptivo en las bases de datos de la Biblioteca Virtual en Salud y la Scientific Electronic Library Online, entre 2018 y 2023. Se seleccionaron artículos utilizando descriptores del Medical Subject Headings como "obstetric violence" y "violence against women", combinados con el operador booleano "AND". Posteriormente, se realizó una búsqueda documental para consultar la legislación estatal vigente en Brasil e identificar posibles lagunas. Resultados: Se identificó una brecha considerable en relación con la violencia obstétrica y la conciencia limitada de los derechos de autonomía de las mujeres, que son preocupaciones evidentes. En cuanto a las leyes estatales analizadas, 14 mencionan "violencia obstétrica" y 8 abordan la "humanización del parto". De estas, 19 son informativas, 28 son preventivas y 2 son punitivas. Consideraciones Finales: La falta de consenso en la definición de la violencia obstétrica y la escasa formación de los profesionales de la salud resultan en prácticas obsoletas. La alta tasa de cesáreas innecesarias y la falta de estudios sobre mujeres quilombolas e indígenas son preocupantes. En el ámbito legal, la falta de comprensión por parte de los jueces y la fragmentación de la legislación estatal representan desafíos significativos. Es crucial adoptar un enfoque multidisciplinario y políticas públicas claras para prevenir esta violencia y garantizar una atención al parto segura y centrada en las necesidades de las mujeres.
Subject(s)
Health LawABSTRACT
Resumen Objetivo: Comprender la relación entre el uso de videojuegos según su nivel de violencia y la disposición empática en la adolescencia. Método: Enfoque cuantitativo de diseño no experimental, de corte transversal y de alcance descriptivo-correlacional. La recolección de datos se llevó a cabo a través de un cuestionario ad hoc que exploró los factores que componen al uso de videojuegos (α=0,951), y la escala Índice de Reactividad Interpersonal que evaluó las cuatro dimensiones de empatía (α=0,745). La muestra quedó conformada por n=400 adolescentes de 12 a 18 años de edad, 55,2 % hombres y 44,8 % mujeres. Se utilizó un muestro probabilístico aleatorio simple. Resultados: La prueba H de Kruskal-Wallis determinó que el uso de videojuegos excesivamente violentos es un factor que genera diferencias estadísticamente (+18; p-valor= 0,001) en una dimensión de la empatía (Malestar Personal, MP), siendo mayor en quienes actualmente juegan estos juegos. Discusiones: MP es un constructo que, en altos niveles, marca una tendencia a evitar a las personas que están pasando por situaciones adversas, relacionándose negativamente con el comportamiento prosocial y el altruismo. En la investigación, los adolescentes que más juegan videojuegos +18 son quienes presentan una menor disposición empática, lo cual es congruente con otras investigaciones, donde se encontró que el uso de videojuegos violentos (UVV) redujo los niveles de empatía en niños y adolescentes, prediciendo una mayor frecuencia de conductas violentas. Así mismo, estudios regionales sugieren que el UVV aumenta los niveles de ira y agresividad, a la par que reduce la empatía.
Abstract Objective: To understand the relationship between the use of video games according to their level of violence and empathic disposition in adolescence. Method: Quantitative approach of non-experimental design, cross-sectional and descriptive-correlational scope. Data collection was carried out through an ad hoc questionnaire that explored the factors that make up the use of video games (α=0,951), and the Interpersonal Reactivity Index scale that evaluated the four dimensions of empathy (α=0,745). The sample consisted of n=400 adolescents aged 12 to 18 years, 55,2 % male and 44,8 % female. A simple random probability sample was used. Results: The Kruskal-Wallis H-test determined that the use of excessively violent video games is a factor that generates statistically significant differences (+18; p-value = 0,001) in one dimension of empathy (Personal Malaise, PM), being higher in those who currently play these games. Discussion: PM is a construct that, at high levels, marks a tendency to avoid people who are going through adverse situations, being negatively related to prosocial behavior and altruism. In the research, adolescents who play more video games +18 are those who present a lower empathic disposition, which is congruent with other research, where it was found that the use of violent video games (VVG) reduced the levels of empathy in children and adolescents, predicting a higher frequency of violent behaviors. Likewise, regional studies suggest that VVG increases levels of anger and aggression, while reducing empathy.
ABSTRACT
INTRODUCCIÓN: en 6to año de la Carrera de Medicina se realiza la rotación rural por 3 meses. El objetivo del presente estudio fue determinar las características demográficas de los estudiantes y de las condiciones de trabajo durante su rotación rural. MATERIAL Y MÉTODOS: estudio cuantitativo, observacional, descriptivo de corte transversal. Se utilizó un cuestionario electrónico de 42 preguntas de selección múltiple y preguntas abiertas. RESULTADOS: de 253 estudiantes, 63,64% son mujeres y 36,36% varones. El 93,68% son solteros. El 92,49 % no tiene hijos. El 97,23 % es de la Universidad Mayor de San Andrés y el 2,77% de otras universidades. El promedio de edad fue de 26 años. El 39,13 % rotó en un centro ambulatorio. El 33 % estuvo previo al internado, 6 años en la carrera. Entre las condiciones de habitabilidad 7 de cada 10 no cuentan con apoyo para alimentación, 3 de cada 10 no cuentan con acceso a agua potable, 2 de cada 10 no cuenta con alcantarillado y 5 de cada 10 no tiene acceso a internet. De cada 10 estudiantes, 4 perciben algún tipo de maltrato, siendo los más frecuentes el verbal y psicológico. Percibieron acoso sexual 5 de cada 100 estudiantes. CONCLUSIONES: el 30 % de los estudiantes no tiene acceso a agua potable y/o alcantarillado, el 70 % no tiene apoyo en la alimentación, el 50 % no tiene acceso a internet. El 40 % percibió algún tipo de violencia y el 5% percibió acoso sexual
INTRODUCTION: the students of sixth year of Medical Career, must carry out a rural rotation for 3 months. The objective of this study was to determine the demographic characteristics and working conditions during their rural rotation. MATERIALS AND METHODS: the study method was quantitative, observational, descriptive and cross-sectional. We used an digital questionnaire with 42 multiple-choice and open-ended questions. RESULTS: information was obtained from 253 students, with 63.64% being female and 36.36% male. 93.68% of the participants were single. Additionally, 92.49% did not have children. Most students (97.23%) were from the Universidad Mayor de San Andrés, while the rest (2.77%) were from other universities. The average age was 26 years. During the rotation, 39.13% worked in an outpatient center. Furthermore, 33% had prior experience before their internship, having spent 6 years in the program. Regarding living conditions, 7 out of 10 lacked supports for food, 3 out of 10 lacked access to clean water, 2 out of 10 had no sewage system, and 5 out of 10 lacked internet access. Among the students, 4 out of 10 perceived some form of mistreatment, with verbal and psychological abuse being the most common. Additionally, 5 out of 100 students reported experiencing sexual harassment. CONCLUSIONS: 30% of the students lacked access to clean water and/or sewage systems, 70% lacked support for food, and 50% had no internet access. Moreover, 40% perceived some form of violence, and 5% reported experiencing sexual harassment