ABSTRACT
Present research work represents antiviral and antibacterial value of body fat of Saara hardwickii commonly called as spiny tailed lizard. Oil was extracted from body fats located in the ventral region of this animal using hydrocarbons e.g., n-hexane, methanol, butanol and ethyl acetate as a solvent. The antibacterial activity of lizard oil was tested against standard as well as multi-resistant lines ofEscherichia coli, Styphalococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa and Proteus vulgaris alone and with antibiotic ampicillin. For antibacterial potential, Ethyl acetate and Butanol solvent extract showed best zone of inhibition (7mm) with P. aeruginosa and S. aureus respectively. For antiviral potential, Butanol and Methanol extract showed best HA (Hemagglutination) titer of 04 with NDV and IBV viral strain respectively. It is concluded that lizard oil has antimicrobial potential against different pathogens strains (virus, bacteria).
O presente trabalho de pesquisa apresenta a importância antiviral e antibacteriana da gordura corporal de Saara hardwickii, comumente chamado de lagarto de cauda espinhosa. O óleo foi extraído de gorduras corporais localizadas na região ventral desse animal usando hidrocarbonetos, por exemplo, n-hexano, metanol, butanol e acetato de etila, como solvente. A atividade antibacteriana do óleo do lagarto foi testada em linhagens padrão e multirresistentes de Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Proteus vulgaris, de forma isolada e com antibiótico ampicilina. Para o potencial antibacteriano, acetato de etila e extrato de butanol apresentaram melhor zona de inibição (7 mm) com P. aeruginosa e S. aureus, respectivamente. Para o potencial antiviral, o extrato de butanol e o extrato de metanol apresentaram melhor título de hemaglutinação de 4 com as cepas virais NDV e IBV, respectivamente. Conclui-se que o óleo do lagarto possui potencial antimicrobiano contra diferentes cepas de patógenos (vírus e bactérias).
Subject(s)
Animals , Antiviral Agents , Adipose Tissue , Lizards , Anti-Bacterial AgentsABSTRACT
Abstract Species of the genus Cordia have shown biological activities, such as anti-inflammatory, analgesic, antioxidant, antiviral, and antifungal activities. The species Cordia glabrata (MART) A.DC. Has no information concerning its phytochemical profile and possible biological activities. Thus, this study aimed to evaluate this profile in ethanolic extracts of young, adult and senescent leaves, as well as their antioxidant, photoprotective, antimicrobial, and virucidal potentials. Phytochemical analysis was performed by TLC (thin-layer chromatography) and showed the presence of flavonoids, tannins, and terpenes. The evaluation by UPLC-MS/MS (Ultra performance liquid chromatography - tandem mass spectrometer) evidenced the presence of caffeic (3.89 mgL-1), p-cumaric (6.13 mgL-1), and ferulic (0.58 mgL-1) acids, whilst, in GC/MS (Gas chromatography-mass spectrometry) analysis there was a greater amount of palmitic (51.17%), stearic (20.34%), linoleic (9.62%), and miristic (8.16%) fatty acids. The DPPH (2,2-Diphenyl-1-picrylhydrazyl) and ABTS+ (2′-Azino-bis(3-ethylbenzothiazoline-6-sulfonic acid)) radicals were used to verify the potential antioxidant activity, observing a better activity for the leaf extract in the adult phenological stage: 54.63 ± 1.06 µgmL-1 (DPPH) and 44.21 ± 1.69 mM (ABTS). The potential photoprotective activity of the extracts was determined by spectrophotometry and the in vitro values of SPF (Sun Protection Factor) in young and adult leaves (5.47 and 5.41, respectively) showed values close to the minimum SPF of 6.0 required by ANVISA (Brazilian Health Regulatory Agency). It was not observed an antimicrobial activity for Staphylococcus aureus with a minimum inhibitory concentration of 2000 μgmL-1, however the anti-herpetic assay against the Herpes simplex virus type 2 (HSV-2) showed a potent virucidal activity at the tested concentrations with CV50 value <0.195 μgmL-1 and a Selectivity Index (SI = CC50 / CV50) greater than 448. The results obtained in this study suggest that extracts of leaves of C. glabrata in their adult phenological stage have potential antioxidant, photoprotective and virucidal activity, considering in vitro test results.
Resumo Espécies do gênero Cordia apresentam atividades biológicas, como anti-inflamatória, analgésica, antioxidante, antiviral e antifúngica. Para a espécie Cordia glabrata (MART) A.DC., ainda não existem informações sobre seu perfil fitoquímico e possíveis atividades biológicas, deste modo, o presente estudo teve como objetivo avaliar este perfil em extratos etanólicos de folhas jovens, adultas e senescentes, bem como o potencial antioxidante, fotoprotetor, antimicrobiano e virucida. A análise fitoquímica foi realizada por CCD (Cromatografia em Camada Delgada), mostrando a presença de flavonóides, taninos e terpenos. Na avaliação por CLAE EM/EM (Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência acoplada a Espectrometria de Massas) foi evidenciado a presença dos ácidos caféico (3,89 mgL-1), p-cumárico (6,13 mgL-1) e ferúlico (0,58 mgL-1), paralelamente, na CG/EM (Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas) verificou-se maior quantidade dos ácidos graxos palmítico (51,17%), esteárico (20,34%), linoléico (9,62%) e mirístico (8,16%). Os radicais DPPH (2,2-Difenil-1-picrilhidrazil) e ABTS+ (2′-Azino-bis (ácido 3-etilbenzotiazolina-6-sulfônico)) foram utilizados para verificar o potencial antioxidante, observando-se uma atividade superior para o extrato da folha em sua fase fenológica adulta: 54,63 ± 1,06 µgmL-1 (DPPH) e 44,21 ± 1,69 mM (ABTS+). A potencial atividade fotoprotetora dos extratos foi determinada espectrofotometricamente e os valores in vitro de FPS (Fator de Proteção Solar) em folhas jovens e adultas (5,47 e 5,41 respectivamente) apresentaram valores próximos ao FPS mínimo de 6,0 exigido pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Não foi observada atividade antimicrobiana para Staphylococcus aureus sendo a concentração inibitória mínima de 2000 μgmL-1, no entanto o ensaio anti-herpético contra o vírus Herpes simplex tipo 2 (HSV-2) mostrou uma potente atividade virucida nas concentrações testadas com um valor de CV50 <0,195 μgmL-1 e um Índice de Seletividade (IS = CC50 / CV50) maior que 448. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que extratos de folhas de C. glabrata em seu estágio fenológico adulto apresentam potencial antioxidante, fotoprotetora e virucida, considerando os resultados de testes in vitro.
Subject(s)
Cordia , Anti-Infective Agents , Antiviral Agents/pharmacology , Brazil , Plant Extracts/pharmacology , Chromatography, Liquid , Plant Leaves , Tandem Mass Spectrometry , Antioxidants/pharmacologyABSTRACT
Objective: Analyze lysosomotropic agents and their action on COVID-19 targets using the molecular docking technique. Methods: Molecular docking analyses of these lysosomotropic agents were performed, namely of fluoxetine, imipramine, chloroquine, verapamil, tamoxifen, amitriptyline, and chlorpromazine against important targets for the pathogenesis of SARS-CoV-2. Results: The results revealed that the inhibitors bind to distinct regions of Mpro COVID-19, with variations in RMSD values from 1.325 to 1.962 Å and binding free energy of -5.2 to -4.3 kcal/mol. Furthermore, the analysis of the second target showed that all inhibitors bonded at the same site as the enzyme, and the interaction resulted in an RMSD variation of 0.735 to 1.562 Å and binding free energy ranging from -6.0 to -8.7 kcal/mol. Conclusion: Therefore, this study allows proposing the use of these lysosomotropic compounds. However, these computer simulations are just an initial step toward conceiving new projects for the development of antiviral molecules.
Objetivo: aAnalisar agentes lisossomotrópicos e sua ação em alvos de COVID-19 usando a técnica de docking molecular. Métodos: Foram realizadas análises de docagem molecular destes agentes lisossomotrópicos, nomeadamente de fluoxetina, imipramina, cloroquina, verapamil, tamoxifeno, amitriptilina e clorpromazina contra alvos importantes para a patogenia do SARS-CoV-2. Resultados: Os resultados revelaram que os inibidores se ligam a regiões distintas do Mpro COVID-19, com variações nos valores de RMSD de 1.325 a 1.962 Å e energia livre de ligação de -5,2 a -4,3 kcal/mol. Além disso, a análise do segundo alvo mostrou que todos os inibidores se ligaram no mesmo sítio da enzima, e a interação resultante em uma variação de RMSD de 0,735 a 1.562 Å e energia livre de ligação variando de -6,0 a -8,7 kcal/mol. Conclusão: Portanto, este estudo permite propor o uso desses compostos lisossomotrópicos. No entanto, essas simulações em computador são apenas um passo inicial para a concepção de novos projetos para o desenvolvimento de moléculas antivirais.
Subject(s)
SARS-CoV-2 , COVID-19 , Antiviral Agents , Chloroquine , Mass Screening , Fluoxetine , Amitriptyline , ImipramineABSTRACT
Objective: This study aimed to evaluate the interactions of di- and tri-terpenes from Stillingia loranthacea with the enzyme NSP16-NSP10 of SARS-CoV-2, important for viral replication. Methods: The molecular docking technique was used to evaluate this interaction. Results: The analysis showed that the evaluated compounds obtained RMSD values of 0.888 to 1.944 Å and free energy of -6.1 to -9.4 kcal/mol, with the observation of hydrogen bonds, salt bridges, and pi-sulfur, pi-alkyl, and hydrophobic interactions. Conclusion: Thus, the results obtained show the potential of the compounds analyzed against the selected target. Since computer simulations are only an initial step in projects for the development of antiviral drugs, this study provides important data for future research.
Objetivo: avaliar as interações de di- e tri-terpenos de Stillingia loranthacea com a enzima NSP16-NSP10 de SARS-CoV-2, importante para a replicação viral. Métodos: A técnica de docking molecular foi utilizada para avaliar essa interação. Resultados: A análise mostrou que os compostos avaliados obtiveram valores de RMSD de 0,888 a 1,944 Å e energia livre de -6,1 a -9,4 kcal/mol, observando-se ligações de hidrogênio, pontes salinas e pi-enxofre, pi-alquil, e interações hidrofóbicas. Conclusão: Assim, os resultados obtidos mostram o potencial dos compostos analisados frente ao alvo selecionado. Como as simulações computacionais são apenas um passo inicial nos projetos de desenvolvimento de medicamentos antivirais, este estudo fornece dados importantes para pesquisas futuras.
Subject(s)
SARS-CoV-2 , Antiviral Agents , Terpenes , Virus Replication , Enzymes , Molecular Docking SimulationABSTRACT
Eugenia pyriformis Cambess (Myrtaceae), conhecida popularmente como uvaia. Em seus frutos são encontrados compostos fenólicos com ação antioxidante e nas folhas foram detectados altos teores de flavonoides e taninos hidrolisados que se mostraram inibidor da protease de 2019 - nCoV e SARS-CoV. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi a obtenção do extrato bruto das folhas, a análise da composição química e a possibilidade da ação antiviral frente ao SARS COV-2. O extrato bruto (EB) foi obtido a partir das folhas secas de E. pyriformis, pela técnica de maceração dinâmica com esgotamento do solvente (etanol 90º GL) e concentrado em evaporador rotativo. Seis gramas do EB foram fracionados em cromatografia em coluna, e eluído com hexano, diclorometano, acetato de etila e metanol, as frações foram concentradas em um evaporador rotativo (Tecnal TE-210). O EB e as frações foram identificadas por cromatografia líquida de alta eficiência à espectrometria de massas de alta resolução (CLAE-ESI/qTOF). A identificação química do extrato bruto e frações das folhas de E. pyriformis evidenciou a presença de compostos fenólicos destacando os ácidos fenólicos, flavonoides e taninos. De forma complementar, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a provável ação antiviral dos compostos fenólicos e taninos presentes nas folhas de uvaia. Os resultados evidenciaram que os flavonoides quercetina e kaempferol possuem ação antiviral quando se ligam a glicoproteína do envelope ou capsídeo viral interferindo na ligação e penetração do vírus na célula. Este resultado coloca as folhas de E. pyriformis na lista de plantas com ação antiviral.
Eugenia pyriformis Cambess (Myrtaceae), popularly known as uvaia. In its fruits, phenolic compounds with antioxidant action are found and in the leaves, high levels of flavonoids and hydrolyzed tannins were detected, which proved to be an inhibitor of the 2019 protease - nCoV and SARS-CoV. In this sense, the objective of this study was to obtain the crude extract of the leaves, the analysis of the chemical composition and the possibility of antiviral action against SARS COV-2. The crude extract (EB) was obtained from the dried leaves of E. pyriformis, by the dynamic maceration technique with solvent exhaustion (ethanol 90º GL) and concentrated in a rotary evaporator. Six grams of EB were fractionated in column chromatography, and eluted with hexane, dichloromethane, ethyl acetate and methanol, the fractions were concentrated on a rotary evaporator (Tecnal TE-210). EB and fractions were identified by high performance liquid chromatography using high resolution mass spectrometry (HPLC-ESI/qTOF). The chemical identification of the crude extract and fractions of E. pyriformis leaves evidenced the presence of phenolic compounds, highlighting phenolic acids, flavonoids and tannins. In addition, a bibliographic survey was carried out on the probable antiviral action of phenolic compounds and tannins present in uvaia leaves. The results showed that the flavonoids quercetin and kaempferol have antiviral action when they bind to the envelope glycoprotein or viral capsid, interfering with the binding and penetration of the virus into the cell. This result places E. pyriformis leaves in the list of plants with antiviral action.
Eugenia pyriformis Cambess (Myrtaceae), conocida popularmente como uvaia. En sus frutos se encuentran compuestos fenólicos con acción antioxidante y en las hojas se detectaron altos contenidos de flavonoides y taninos hidrolizados que demostraron inhibir la proteasa de 2019 - nCoV y SARS-CoV. En este sentido, el objetivo de este estudio fue obtener el extracto crudo de las hojas, el análisis de la composición química y la posibilidad de acción antiviral contra el SARS COV-2. El extracto crudo (EB) se obtuvo a partir de las hojas secas de E. pyriformis, mediante la técnica de maceración dinámica con agotamiento del disolvente (etanol 90º GL) y se concentró en evaporador rotatorio. Seis gramos de EB se fraccionaron en cromatografía en columna, y se eluyeron con hexano, diclorometano, acetato de etilo y metanol, las fracciones se concentraron en un evaporador rotatorio (Tecnal TE-210). El EB y las fracciones se identificaron mediante cromatografía líquida de alta resolución a espectrometría de masas de alta resolución (HPLC-ESI/qTOF). La identificación química del extracto crudo y de las fracciones de las hojas de E. pyriformis mostró la presencia de compuestos fenólicos destacando los ácidos fenólicos, los flavonoides y los taninos. De forma complementaria, se realizó un estudio bibliográfico sobre la probable acción antiviral de los compuestos fenólicos y los taninos presentes en las hojas de la uva. Los resultados mostraron que los flavonoides quercetina y kaempferol tienen acción antiviral cuando se unen a la glicoproteína de la envoltura o cápside viral, interfiriendo en la unión y penetración del virus en la célula. Este resultado sitúa a las hojas de E. pyriformis en la lista de plantas con acción antiviral.
Subject(s)
Plant Leaves/chemistry , Severe acute respiratory syndrome-related coronavirus/chemistry , Eugenia/chemistry , Antiviral Agents/pharmacology , Quercetin/pharmacology , Flavonoids/pharmacology , Chromatography, High Pressure Liquid/methods , Kaempferols/pharmacology , Hydrolyzable Tannins/pharmacology , Phenolic CompoundsABSTRACT
A COVID-19 surgiu de forma repentina, acometendo milhões de pessoas e causando muitas mortes no mundo todo. Diante disso, torna-se necessário a busca de substâncias bioativas com propriedades antivirais. No Brasil, a espécie Tetradenia riparia foi inserida como planta ornamental exótica, com aroma intenso e agradável, sendo cultivada em parques, jardins, residenciais e hortos. O objetivo deste estudo foi identificar compostos presentes no extrato bruto das folhas de Tetradenia riparia com interesse antiviral. O extrato bruto das folhas secas foi obtido por maceração dinâmica por esgotamento do solvente e após, concentrado em evaporador rotativo. A composição química do extrato bruto foi analisada por cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada à espectrometria de massas de alta resolução (UHPLC-ESI/qTOF). Foram identificados 31 compostos que foram investigados por meio de levantamento bibliográfico quanto ao seu potencial anti- SARS-CoV-2. Os compostos rosmanol, procianidina, cianidina, betulina, ácido betulínico e o ácido sagerínico, apresentaram potencial atividade antiviral sobre o SARS-CoV-2. Esta investigação é promissora, indicando possivelmente que no extrato bruto das folhas de T. ripária existem compostos que podem combater o SARS-CoV-2. Neste sentido, estudos de ancoramento molecular (docking) e análises in silico sobre a proteína Mpro do vírus devem ser realizadas corroborando desta forma a ação dos compostos identificados.
COVID-19 appeared suddenly, affecting millions of people and causing many deaths worldwide. Therefore, it is necessary to search for bioactive substances with antiviral properties. In Brazil, Tetradenia riparia was inserted as an exotic ornamental plant, with an intense and pleasant aroma, cultivated in parks, residential and vegetable gardens. This study aimed to identify compounds present in the crude extract of Tetradenia riparia leaves with antiviral interest. The crude extract of the dried leaves was obtained by dynamic maceration with solvent exhaustion and then concentrated in a rotary evaporator. The chemical composition of the crude extract was analyzed by ultra- performance liquid chromatography coupled with high-resolution mass spectrometry (UHPLC- ESI/qTOF). We identified 31 compounds investigated through a literature review for their anti- SARS-CoV-2 potential. The compounds rosmanol, procyanidin, cyanidin, betulin, betulinic acid, and sagerinic acid showed potential antiviral activity against SARS-CoV-2. Therefore, this investigation is promising, possibly indicating that in the crude extract of T. riparia leaves, there are compounds that can fight SARS-CoV-2. In this sense, molecular docking studies and in silico analyzes on the virus Mpro protein must be carried out, thus corroborating the action of the identified compounds.
SARS-CoV-19 ha aparecido repentinamente, afectando a millones de personas y causando muchas muertes en todo el mundo. Por ello, se hace necesaria la búsqueda de sustancias bioactivas con propiedades antivirales. En Brasil, la especie Tetradenia riparia ha sido introducida como planta ornamental exótica, con un aroma intenso y agradable, siendo cultivada en parques, jardines, residencias y centros de jardinería. El objetivo de este estudio fue identificar los compuestos presentes en el extracto crudo de las hojas de Tetradenia riparia con interés antiviral. El extracto crudo de las hojas secas se obtuvo por maceración dinámica por agotamiento del disolvente y después, se concentró en el evaporador rotatorio. La composición química del extracto crudo se analizó mediante cromatografía líquida de ultra rendimiento acoplada a espectrometría de masas de alto rendimiento (UHPLC-ESI/qTOF). Se identificaron 31 compuestos y se investigó su potencial anti-SARS-CoV-2 mediante un estudio bibliográfico. Los compuestos rosmanol, procianidina, cianidina, betulina, ácido betulínico y ácido sagerínico, mostraron una potencial actividad antiviral sobre el SARS-CoV-2. Esta investigación es prometedora, pues posiblemente indica que en el extracto crudo de las hojas de T. riparia hay compuestos que pueden combatir el SARS-CoV-2. En este sentido, deben realizarse estudios de docking y análisis in silico sobre la proteína Mpro del virus para corroborar la acción de los compuestos identificados.
Subject(s)
Antiviral Agents/analysis , Plant Leaves , Lamiaceae/toxicity , Complex Mixtures/analysis , SARS-CoV-2/drug effects , Chromatography, Liquid/instrumentation , Complex Mixtures , Phytochemicals/analysis , Betulinic Acid/analysisABSTRACT
The WHO Therapeutics and COVID-19: living guideline contains the Organization's most up-to-date recommendations for the use of therapeutics in the treatment of COVID-19. The latest version of this living guideline is available in pdf format (via the 'Download' button) and via an online platform, and is updated regularly as new evidence emerges. This twelfth version of the WHO living guideline now contains 19 recommendations. This latest update provides updated recommendations for remdesivir, addresses the use of combination therapy with corticosteroids, interleukin-6 (IL-6) receptor blockers and Janus kinase (JAK) inhibitors in patients with severe or critical COVID-19, and modifies previous recommendations for the neutralizing monoclonal antibodies sotrovimab and casirivimab-imdevimab in patients with non-severe COVID-19.
Subject(s)
Humans , COVID-19/drug therapy , Antiviral Agents/therapeutic use , Plasma/immunology , Ivermectin/therapeutic use , Colchicine/therapeutic use , Immunization, Passive , Fluvoxamine/therapeutic use , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Receptors, Interleukin-6/therapeutic use , Lopinavir/therapeutic use , Janus Kinase Inhibitors/therapeutic use , Hydroxychloroquine/therapeutic useABSTRACT
Resumen Objetivo: Describir la experiencia en cirugía electiva de condilomas anales en pacientes mayores de 15 años en un hospital terciario de la Región Metropolitana. Material y Método: Estudio observacional retrospectivo y descriptivo, en el cual se analizan las intervenciones quirúrgicas electivas realizadas entre 2008 a 2021. Resultados: Dentro del período analizado se obtuvo 165 cirugías de condilomas anales, lo que corresponde a 137 pacientes en total. El 85% de los pacientes son de sexo masculino, el 68% de los pacientes son VIH positivo, un 87% de los pacientes MSM (hombres que tienen sexo con otros hombres) son VIH positivo, el 34% de los pacientes tiene antecedente de ETS, el 46% de los pacientes recibió terapia tópica como tratamiento preoperatorio o posoperatorio. Un 25% de los pacientes presenta recidiva en su historia personal, un 21% de los pacientes presenta lesiones anales intraepiteliales de alto grado, un 6% presenta carcinoma escamoso infiltrante. No hubo mortalidad descrita. Discusión: El presente estudio, describe la experiencia en cirugía de condilomas de un hospital terciario de la Región Metropolitana de Chile, cuya población corresponde a un estrato socioeconómico medio y bajo. Se logra describir a la población que es intervenida de condilomas acuminados, además de sus resultados quirúrgicos precoces y a largo plazo. Conclusión: El presente estudio, presenta una población de 137 pacientes operados de condilomas anales, a partir de los hallazgos de la cirugía. Se cumple el objetivo del estudio de caracterizar en un período de 12 años los resultados quirúrgicos de dicha serie, algo no reportado previamente en la literatura chilena.
Objective: To describe the experience in elective surgery for anal condylomas in patients over 15 years of age in a tertiary hospital in the Metropolitan Region. Materials and Method: Retrospective and descriptive observational study about elective surgical interventions performed between 2008 to 2021. Results: Within the analyzed period, 165 anal warts surgeries were obtained, corresponding to 137 patients. 85% of the patients are male, 68% are HIV positive, 87% of the MSM patients are HIV positive, 34% of the patients have a history of STDs, 46% of the patients received topical therapy as preoperative or postoperative treatment. 25% present recurrence in their personal history, 21% present high-grade anal intraepithelial lesions, 6% present infiltrating squamous carcinoma. There was no reported mortality. Discussion: The present study describes the experience in condyloma surgery in a tertiary hospital in the Metropolitan Region of Chile, whose population corresponds to a medium and low socioeconomic stratum. It is possible to describe the population that undergoes surgery for this reason, in addition to its early and long-term surgical results. Conclusion: The present study presents a population of 137 patients operated on for anal condylomas, based on the findings of the surgery. The objective of the study to characterize the surgical results of this series over a 12-year period is fulfilled, something not previously reported in the Chilean literature.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Anus Diseases/therapy , Condylomata Acuminata/therapy , Antiviral Agents/therapeutic use , Anus Diseases/surgery , Anus Diseases/drug therapy , Papillomaviridae , Condylomata Acuminata/surgery , Condylomata Acuminata/drug therapy , Demography , Retrospective Studies , Papillomavirus Infections/therapy , Kaplan-Meier Estimate , Aminoquinolines/therapeutic useABSTRACT
ABSTRACT BACKGROUND: Favipiravir is generally used in treating coronavirus disease 2019 (COVID-19) pneumonia in Turkey. OBJECTIVE: To determine the side effects of favipiravir and whether it is a good treatment option. DESIGN AND SETTING: Retrospective study conducted in Atatürk Chest Diseases and Chest Surgery Training and Research Hospital, Ankara, Turkey. METHODS: 357 patients who completed favipiravir treatment at the recommended dose were included. 37 patients with drug side effects and 320 patients without drug side effects were examined in two groups. RESULTS: Side effects were observed in 37 (10.36%) out of 357 patients using favipiravir. The most common side effect was liver dysfunction, in 26 (7.28%) of the patients. The following other side effects were also observed: diarrhea (1.4%), nausea (0.84%), abdominal pain (0.28%) and thrombocytopenia (0.28%). One patient (0.28%) presented both increased transaminases and nausea. CONCLUSION: In this study, it was determined that favipiravir may constitute an alternative for treating COVID-19 pneumonia given that its side effects are generally well tolerated and not serious.
Subject(s)
Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions/drug therapy , COVID-19/drug therapy , Antiviral Agents/adverse effects , Pyrazines , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Amides , SARS-CoV-2 , Nausea/chemically induced , Nausea/drug therapyABSTRACT
INTRODUCCIÓN: El remdesivir fue evaluado originalmente en ensayos clínicos para abordar el brote de virus del ébola en 2014.(13) Con la demostración de que remdesivir poseía una amplia actividad contra otros virus de ARN, incluidos los coronavirus, múltiples grupos evaluaron su actividad antiviral in vitro como in vivo en otras indicaciones. Posteriormente, se confirmó su actividad antiviral contra los coronavirus zoonóticos MERS, así como los coronavirus humanos circulantes HCoV-OC43 y HCoV-229E, agentes causantes del resfriado común.(14) Recientemente, también ha demostrado su actividad in vitro frente al SARS-CoV-2.(15) En un modelo de macaco Rhesus con infección por SARS-CoV-2 donde el tratamiento con remdesivir se inició poco después de la inoculación, los animales tratados con este fármaco presentaron niveles de virus más bajos en los pulmones y menos daño pulmonar respecto a los animales de control. Aunque este modelo animal no representa la enfermedad grave observada en algunos pacientes con COVID-19, se tomaron estos hallazgos como una posibilidad biológica para iniciar estudios clínicos con este fármaco antiviral en pacientes con COVID-19. OBJETIVO: El objetivo del presente informe es evaluar parámetros de eficacia, seguridad, conveniencia y recomendaciones disponibles acerca del empleo de remdesivir para el tratamiento de pacientes con COVID-19 en Argentina. MÉTODOS: Efectos en la Salud: Teniendo en cuenta la velocidad con la que la información relacionada a la pandemia aparece y se modifica, se desarrolló un protocolo sustentado en proyectos que resume activamente la evidencia científica a medida que la misma se hace disponible. Con este fin se utilizó la plataforma L- ove de Epistemonikos https://app.iloveevidence.com/topics para identificar revisiones sistemáticas "vivas". Se seleccionaron aquellas con una calidad metodológica apropiada evaluada a través de la herramienta AMSTAR-2, y que a su vez llevaran un proceso de actualización frecuente. De cada una de las revisiones sistemáticas identificadas se extractaron los efectos de la intervención sobre los desenlaces priorizados como importantes o críticos y la certeza en dichos efectos. Para la priorización de los desenlaces se adoptó una perspectiva desde el paciente considerando sus potenciales preferencias. La selección se realizó por consenso entre los autores y supervisores del informe considerando los resultados de múltiples ejercicios de priorización publicados, realizados en el marco del desarrollo de distintas guías de práctica clínica. Implementación: Este dominio contempla dos subdominios: la existencia de barreras y facilitadores en nuestro contexto para la implementación de la tecnología evaluada no consideradas en los otros dominios analizados, y los costos comparativos en relación con otras intervenciones similares. Con el objetivo de emitir un juicio de valor sobre la magnitud de dichos costos, en pacientes hospitalizados se utilizó como comparador al tratamiento con dexametasona, que ha demostrado ser una intervención accesible y de beneficios importantes en el contexto analizado. Recomendaciones: Para la identificación de recomendaciones sustentadas en evidencia y actualizadas, se utilizó la plataforma COVID recmap. Se seleccionaron aquellas guías con rigor metodológico apropiado según la herramienta AGREE II (> 70%) y se incorporaron sus recomendaciones al informe. RESULTADOS: Se identificaron tres revisiones sistemáticas que cumplieron con los criterios de inclusión del presente informe y reportaron resultados: Las revisiones sistemáticas identificadas incluyeron 12 estudios aleatorizados para remdesivir en COVID19 que aleatorizaron un total de 9869 pacientes. Los resultados de 12 ECCA, incluyendo los resultados finales del ensayo SOLIDARITY, muestran que, en pacientes hospitalizados con COVID-19 y enfermedad de moderada a crítica, el remdesivir probablemente reduce la mortalidad y la necesidad de ventilación mecánica invasiva, y podría mejorar el tiempo de resolución de los síntomas. La certeza de la evidencia fue clasificada como moderada debido a la imprecisión. En pacientes con enfermedad leve de comienzo reciente, el remdesivir podría reducir las hospitalizaciones, pero la certeza de la evidencia es baja también por imprecisión. Adicionalmente, existe información sobre la efectividad in vitro de remdesivir frente a las diferentes variantes de SARS-CoV-2. Esta información se encuentra disponible en OpenData Portal, que condensa lo reportado por conjunto priorizado de publicaciones (preprints y artículos revisados por pares). resultados muestran que remdesivir podría tener una efectividad similar frente a las nuevas variantes del SARS-CoV-2, incluida Omicrón y subvariantes (B.1.1.529; BA.1.1; BA.1; BA.1 [+Q493K]; BA.2; B.1.1.529 [+F694Y] en comparación de las variantes predominantes al momento de realizarse los estudios. CONCLUSIONES: El cuerpo de la evidencia disponible, muestra que en pacientes con enfermedad leve o de reciente comienzo y factores de riesgo para progresión a enfermedad severa, remdesivir podría disminuir las hospitalizaciones y podría aumentar la velocidad para la mejoría clínica y resolución de los sintomas. Sin embargo, la magnitud de la reducción solo resulta importante (mayor a 1%) para pacientes sin esquema de vacunación completo o con riesgo de respuesta inmune inapropriada. En pacientes hospitalizados con enfermedad severa en cambio, el remdesivir probablemente reduce la mortalidad y la necesidad de ventilación mecánica invasiva y podría mejorar el tiempo de resolución de los síntomas, sin aumentar los eventos adversos sérios. A pesar que remdesivir se encuentra autorizado para su comercialización en Argentina, existen algunas situaciones que podrían constituir barreras para el acceso. La vía de administración endovenosa podría no ser aceptada en personas con enfermedad leve. Además, el costo del tratamiento es muy elevado y existe una extensa población objetivo para la aplicación de este tratamiento, que podrían constituir también barreras de acceso. Las guías sugieren el tratamiento con remdesivir condicionado a aquellos pacientes no graves con mayor riesgo de hospitalización. También sugieren en forma condicional utilizar remdesivir en pacientes hospitalizados que requieren oxígeno y recomiendan fuertemente no utilizar en adultos hospitalizados con COVID-19 que requieran ventilación no invasiva o invasiva. En el contexto de América Latina y el Caribe, se sugirió que cada país debe evaluar la decisión de su uso con base en los recursos disponibles, la factibilidad de su implementación, el acceso, los factores específicos del paciente (p. ej., la duración de los síntomas, el funcionamiento renal, las interacciones farmacológicas), la cobertura de vacunación y la forma de administración. También, es importante que se determine la capacidad de los servicios para poder administrar los medicamentos y considerar el tiempo adecuado para su uso.
Subject(s)
Humans , Synthetic Drugs/therapeutic use , SARS-CoV-2/drug effects , COVID-19/drug therapy , Antiviral Agents/therapeutic use , Efficacy , Cost-Benefit AnalysisABSTRACT
RESUMEN La meningoencefalitis por el VZV es una patología poco frecuente que se presenta con la reactivación del virus dentro del organismo. OBJETIVO: Describir la presentación clínica de dos pacientes con neuroinfección por VZV posteriormente a infección por SARS-CoV-2. REPORTE DEL CASO: El primer caso corresponde a un hombre de 59 años con antecedente de neumonía moderada por SARS-CoV-2 que después cursó con meningoencefalitis por VZV y, además, desarrolló un síndrome de Ramsay Hunt. El segundo caso es el de una mujer de 37 años con antecedente de infección leve por SARS CoV-2 con un cuadro de cefalea con signos de alarma, en quien se documentó neuroinfección por VZV
ABSTRACT Meningoencephalitis caused by varicella zoster virus is a rare pathology that presents due to the reactivation of the virus in the organism OBJECTIVE: To describe the clinical presentation of two patients with VZV neuroinfection presented after a SARS CoV-2 infection. CASE REPORT: The first case is a 59 year old male with previous moderate SARS CoV-2 infection who presented meningoencephalitis and was diagnosed with Ramsay Hunt's Syndrome. The second case is a 37 year old female with previous SARS CoV-2 infection who presented with an acute onset headache and was documented with VZV neuroinfection.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Encephalitis, Varicella Zoster/virology , COVID-19/complications , Antiviral Agents/therapeutic use , Acyclovir/therapeutic use , Encephalitis, Varicella Zoster/diagnosis , Encephalitis, Varicella Zoster/drug therapyABSTRACT
Currently, the whole world is facing a life-threatening novel coronavirus 2019 (COVID-19) pandemic. Natural products are well-known for their potential role against viral disease, and some anti-viral agents have been developed to combat these diseases. Herein, the authors investigated the possible effects of this Holy plant Nigella sativa L. (NS), against coronavirus, using evidence-based and mechanistic approaches to conclude the immune-boosting and alleviation of respiratory systemeffects of NS. The pharmacological studies established a prominent role in treating various respiratory, immune systems, cardiovascular, skin, and gastrointestinal disorders. Literature supported the significant anti-viral role and showed an inhibitory role for NS against MHV-A59 CoV (mouse-hepatitis virusA59) infected Hela, i.e., HeLaCEACAM1a (HeLa-epithelial carcinoembryonic antigen-related cell adhesion molecule 1a) cell. NS is a safe herbal product or dietary supplement and could be an effective and affordable community adjuvant treatment for coronavirus in the current scenario.
Actualmente, el mundo entero se enfrenta a una pandemia del nuevo coronavirus 2019 (COVID-19) que amenaza la vida. Los productos naturales son bien conocidos por su papel potencial contra las enfermedades virales, y se han desarrollado algunos agentes antivirales para combatir estas enfermedades. En este documento, los autores investigaron los posibles efectos de esta planta sagrada Nigella sativa L. (NS), contra el coronavirus, utilizando enfoques mecanicistas y basados en la evidencia para concluir el refuerzo inmunológico y el alivio de los efectos del SN en el sistema respiratorio. Los estudios farmacológicos establecieron un papel destacado en el tratamiento de diversos trastornos respiratorios, del sistema inmunológico, cardiovasculares, cutáneos y gastrointestinales. La literatura apoyó el importante papel antivírico y mostró un papel inhibidor de NS contra células Hela infectadas con MHV-A59 CoV (virus de la hepatitis de ratón-A59), es decir, HeLaCEACAM1a (molécula de adhesión celular 1a relacionada con el antígeno carcinoembrionario epitelial de HeLa). NS es un producto a base de hierbas o un suplemento dietético seguro y podría ser un tratamiento adyuvante comunitario eficaz y asequible para el coronavirus en el escenario actual.
Subject(s)
Humans , Antiviral Agents/pharmacology , Plant Extracts/pharmacology , Nigella sativa/chemistry , COVID-19/drug therapy , Antiviral Agents/immunology , Respiratory System/drug effects , Respiratory System/immunology , Plant Extracts/immunology , Anti-Asthmatic Agents , COVID-19/immunology , Immune System/drug effectsABSTRACT
ANTECEDENTES: Este informe se efectúa en atención a la solicitud de la Dirección General de Intervenciones Estratégicas de Salud Pública del Ministerio de Salud. El objetivo es sintetizar la evidencia científica publicada respecto a la eficacia y seguridad de Molnupiravir en el tratamiento de pacientes con COVID-19. La UNAGESP elaboró 2 notas técnicas previas, vinculadas a esta solicitud - SNT N° 08-2021: Eficacia y Seguridad de Molnupiravir para el tratamiento de COVID-19 de fecha 6 de setiembre de 2021 - SNT N° 002-2022: Eficacia y Seguridad de Molnupiravir para el tratamiento de COVID-19, actualización al 29 de diciembre de 2021, de fecha enero de 2022. El presente informe actualiza la información previamente señalada. MÉTODOS: Pregunta PICO abordada en este informe: En pacientes adultos con COVID-19 ¿la administración de Molnupiravir es eficaz y seguro en comparación a no administrarlo para el tratamiento de COVID-19? Criterios de elegibilidad: Los criterios de selección de los estudios fueron los siguientes: Revisiones sistemáticas de Ensayos clínicos aleatorizados (ECA) o ECA que reporten resultados para al menos uno de los desenlaces de interés. Idioma: inglés o español. Se excluyeron estudios preclínicos, series de casos, reportes de casos, reportes breves y cartas al editor. Métodos para la búsqueda e identificación de la evidencia: Para la identificación de las revisiones sistemáticas se efectuó una búsqueda manual en la plataforma de COVID-END, recuperándose dos revisiones sistemáticas vivas: a. Revisión sistemática del Consorcio COVID-NMA disponible en https://covidnma.com/living_data/index.php?treatment1=Molnupiravir&submit=Validate#comparisons_div actualizada al 25 de febrero de 2022(2). b. Revisión Rápida de la Organización Panamericana de la Salud (OPS)(3), versión del 22 de febrero de 2022(4), disponible en https://iris.paho.org/handle/10665.2/52719 RESULTADOS: El Molnupiravir es un profármaco con actividad antiviral contra el SARS-CoV-2 cuyo mecanismo de acción es conocido como catástrofe de error viral o mutagénesis letal, ya que produce una acumulación de errores en el genoma viral que conduce a la inhibición de la replicación. Molnupiravir se metaboliza al análogo de nucleósido de la citidina, NHC, que se distribuye en las células donde el NHC se fosforila para formar el ribonucleósido trifosfato farmacológicamente activo (NHC-TP) el cual se incorpora en el ARN del SARS-CoV-2 mediante la ARN polimerasa viral para ejercer el mecanismo de acción. El 23 de diciembre de 2021, la Administración de Alimentos y Medicamentos de los Estados Unidos (FDA, su sigla del inglés Food and Drug Administration), emitió la autorización de uso de emergencia del Molnupiravir para el tratamiento de la enfermedad por COVID-19 de leve a moderada en adultos con resultados positivos en las pruebas virales directas del SARS-CoV-2 y que tienen un alto riesgo de progresión a COVID-19 grave y para quienes las opciones alternativas de tratamiento para la COVID-19 aprobadas o autorizadas por la FDA no son accesibles o clínicamente adecuadas. La dosis autorizada es de 800 mg por vía oral cada 12 horas durante 5 días, que debe iniciarse tan pronto como sea posible luego del diagnóstico y dentro de los 5 días de la aparición de los síntomas. No está autorizado para su uso en pacientes menores de 18 años, para el inicio del tratamiento en pacientes que requieren hospitalización debido a la COVID-19, para usar durante más de 5 días consecutivos y para profilaxis previa o posterior a la exposición para la prevención de COVID-19. En el país, el uso del Molnupiravir cuenta con registro sanitario condicional. CONCLUSIONES: Molnupiravir es un profármaco con actividad antiviral contra el SARS-CoV-2. Ha sido autorizado por la FDA de Estados Unidos para el tratamiento de COVID-19 leve a moderado en adultos con enfermedad de reciente comienzo, quienes tienen un alto riesgo de progresión a COVID-19 grave y para quienes las opciones alternativas de tratamiento aprobadas o autorizadas por la FDA no son accesibles o clínicamente adecuadas. En el país, el uso del Molnupiravir cuenta con registro sanitario condicional. El objetivo del informe fue sintetizar la evidencia científica respecto a la eficacia y seguridad del molnupiravir en el tratamiento de pacientes con COVID-19. La evidencia en pacientes adultos no hospitalizados, no vacunados, con COVID-19 leve a moderado, tiempo de enfermedad ≤ 5 días y con factores de riesgo para progresión a enfermedad severa mostró lo siguiente: - Molnupiravir en comparación a no administrarlo probablemente tiene un efecto pequeño sobre la mortalidad por cualquier causa a los 28 días: 11 muertes menos por cada 1000 pacientes tratados, IC 95%: 13 menos a 6 menos; 3 ensayos clínicos aleatorizados (ECA), 1937 participantes; certeza moderada. - Molnupiravir probablemente reduce las hospitalizaciones o la muerte por cualquier causa a los 28 días en comparación a no administrarlo, aunque el tamaño del efecto podría ser importante o pequeño: 28 pacientes menos por cada 1000 tratados se hospitalizaron o murieron, IC 95%: 46 menos a 2 menos; 2 ECA, 1735 participantes, certeza moderada. - Molnupiravir podría no incrementar la incidencia de eventos adversos serios en comparación con No administrarlo: 23 pacientes menos por cada 1000 tratados, IC 95%: 39 menos a 3 más; 4 ECA, 1955 participantes; certeza baja. En pacientes hospitalizados, con COVID-19 moderado o severo, no vacunados y más de 5 días desde el inicio de síntomas, la administración de Molnupiravir podría incrementar la mortalidad por cualquier causa a los 28 días (certeza baja), no incrementaría la incidencia de eventos adversos y eventos adversos serios (certeza baja) y es incierto si tendría algún impacto en la progresión a ventilación mecánica (certeza muy baja). Hasta la fecha del informe no se identificaron resultados publicados sobre la eficacia o efectividad de Molnupiravir en pacientes con antecedente de vacunación contra COVID-19 o en un contexto de circulación de la variante omicrón. Estudios in vitro mostraron que la actividad antiviral de Molnupiravir se mantuvo frente a la variante Ómicron. En estudios in vivo, redujo la replicación viral en vías respiratorias superiores y en tejido pulmonar en modelos animales que simulaban una infección viral leve o con afectación pulmonar no severa respectivamente.
Subject(s)
Humans , Antiviral Agents/therapeutic use , Prodrugs/therapeutic use , SARS-CoV-2/drug effects , COVID-19/drug therapy , Efficacy , Cost-Benefit AnalysisABSTRACT
Background: Coronavirus infectious disease 2019 (COVID-19) caused by the infection with the new coronavirus SARS-CoV-2 has affected the life and health of more than 222 million people. In the absence of any specific pharmacological treatment, the need to find new therapeutic alternatives is clear. Medicinal plants are widely used worldwide to treat different conditions, including COVID-19; however, in most cases, there are no specific studies to evaluate the efficacy of these treatments. Objective: This article evaluates the antiviral effect of six plant extracts used by indigenous and afro Colombian people against SARS-CoV-2 in vitro. Methods: The antiviral effect of six extracts prepared from plants used in Colombian traditional medicine was evaluated against SARS-CoV-2 through a pre-post treatment strategy on the Vero E6 cell line. Once cytotoxicity was established through an MTT assay, the antiviral effect of the extracts was calculated based on the reduction in the viral titer determined by plaque assay. Results:Gliricidia sepium inhibited SARS-CoV-2 in a 75.6%, 56.8%, 62.5% and 40.0% at 10 mg/mL, 8 mg/mL, 6 mg/mL, and 2 mg/mL, respectively, while Piper tuberculatumtreatment reduced viral titer in 33.3% at 6 mg/mL after 48h. Conclusion:G. sepium and P. tuberculatum extracts exhibit antiviral activity against SARS-CoV-2 in vitro
Introducción: La enfermedad infecciosa causada por el coronavirus 2019 (COVID-19) generada por la infección con el nuevo coronavirus SARS-CoV-2 ha afectado la vida y la salud de mas de 222 millones de personas. En ausencia de algún tratamiento farmacológico específico, la necesidad de encontrar nuevas alternativas terapéuticas es clara. Las plantas medicinales son utilizadas en todo el mundo para tratar diferentes condiciones, incluyendo el COVID-19; sin embargo, en la mayoría de los casos no existen estudios específicos que evalúen la eficacia de estos tratamientos. Objetivo: En este artículo, evaluamos el efecto antiviral de seis extractos de plantas usadas por pueblos indígenas y afrocolombianos contra el SARS-CoV-2 in vitro.Metodología: El efecto antiviral de seis extractos preparados a partir de plantas usadas en medicina tradicional colombiana fue evaluado contra SARS-CoV-2 por medio de una estrategia de pre-post tratamiento en células Vero E6. Una vez se estableció la citotoxicidad por un ensayo de MTT, el efecto antiviral de estos extractos fue calculado basado en la reducción del título viral determinado por ensayo de plaqueo. Resultados:G. sepium inhibió SARS-CoV-2 en un 75.6%, 56.8%, 62.5% y 40.0% a 10 mg/mL, 8 mg/mL, 6 mg/mL, and 2 mg/mL, respectivamente. Mientras el extracto de Piper tuberculatum redujo el título viral en un 33.3% a 6 mg/mL luego de 48h de tratamiento
Subject(s)
Antiviral Agents/pharmacology , Plants, Medicinal/chemistry , Plant Extracts/pharmacology , SARS-CoV-2/drug effects , ColombiaABSTRACT
El nuevo tratamiento simplificado con antivirales orales para pacientes con Hepatitis C puede ser abordado desde la atención primaria, lo que facilita el acceso de la población afectada por esta infección crónica. En este artículo se repasan los aspectos claves del diagnóstico, el esquema de tratamiento simplificado y los candidatos a recibirlo. (AU)
The new simplified treatment with oral antivirals for hepatitis C patients can be approached at the primary care level, facilitating access for the population affected by this chronic infection. This article reviews the key aspects of the diagnosis, the simplified treatment scheme, and the eligible candidates for the treatment. (AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Antiviral Agents/administration & dosage , Hepatitis C/diagnosis , Hepatitis C/drug therapy , Primary Health Care , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Hepatitis C/blood , Persistent Infection/diagnosis , Persistent Infection/drug therapy , Persistent Infection/blood , Liver Cirrhosis/diagnosisABSTRACT
Fourteen new geranyl phenyl ethers (1-14) along with three known compounds (15-17) were isolated from Illicium micranthum, and their structures were elucidated by comprehensive spectroscopic methods. Illimicranins A-H (1-8) were characterized as geranyl vanillin ethers, while 9 and 10 were dimethyl acetal derivatives. Illimicranins I and J (11 and 12) were rare geranyl isoeugenol ethers. Illimicranins K and L (13 and 14) represented the first example of geranyl guaiacylacetone ether and geranyl zingerone ether, respectively. Compounds 1, 2 and 15 exhibited anti-HBV (hepatitis B virus) activity against HBsAg (hepatitis B surface antigen) and HBeAg (hepatitis B e antigen) secretion, and HBV DNA replication.
Subject(s)
Antiviral Agents/pharmacology , Hepatitis B Surface Antigens , Hepatitis B e Antigens , Illicium/chemistry , Phenyl EthersABSTRACT
OBJECTIVE@#To investigate the value of HBV RNA for predicting the therapeutic effect of long-term entecavir (ETV) antiviral therapy in patients with chronic hepatitis B (CHB).@*METHODS@#Serum samples were collected from 59 CHB patients treated with ETV for 96 or 108 months. HBV RNA levels, HBV DNA levels, and serological marker (HBeAg) levels were measured at baseline and 3, 6, 9, 12, 36, 72, and 96 (or 108) months during the therapy.@*RESULTS@#Although HBV RNA level decreased after 12 and 36 months of ETV antiviral therapy, no significance changes occurred in HBV RNA negative conversion rate (P>0.05). After 72 months of treatment or longer, 33 patients had HBV RNA levels lower than 100 copies/mL, and among them 29 patients had HBV RNA levels lower than the detection limit, and HBV RNA negative conversion rate was statistically significant (P < 0.05). A lower HBV RNA level was associated with a higher HBeAg negative conversion rate (P < 0.05). Age and HBV RNA level were positively correlated with HBeAg negative conversion rate (P < 0.05).@*CONCLUSION@#Prolonged ETV antiviral therapy results in better clearance of HBV RNA and a higher negative conversion rate in CHB patients. The length of antiviral therapy and age are positively correlated with the negative conversion rate of HBV RNA, and earlier administration of the antiviral treatment achieves better therapeutic effect. Serum HBV RNA level can be used as an indicator for predicting conversion to negative HBeAg in CHB patients receiving ETV therapy.
Subject(s)
Antiviral Agents/therapeutic use , DNA, Viral , Guanine/analogs & derivatives , Hepatitis B e Antigens , Hepatitis B virus/genetics , Hepatitis B, Chronic , Humans , RNAABSTRACT
OBJECTIVE@#To explore the relationship between drug treatment and outcomes in patients with late-onset severe pneumonia (LOSP) after allogeneic stem cell transplantation (allo-SCT).@*METHODS@#We retrospectively analyzed the effects of the initiation time of treatment drugs, especially antiviral drugs and glucocorticoids on the clinical outcomes in 82 patients between January 2016 and August 2021 who developed LOSP after allo-SCT in Peking University People's Hospital. Univariate analysis was performed by Mann-Whitney U test and χ2 test, and multivariate analysis was performed by Logistic regression. When multiple groups (n>2) were involved in the χ2 test, Bonferroni correction was used for the level of significance test.@*RESULTS@#Of all 82 patients in this study, the median onset time of LOSP was 220 d (93-813 d) after transplantation, and the 60-day survival rate was 58.5% (48/82). The median improvement time of the survival patients was 18 d (7-44 d), while the median death time of the died patients was 22 d (2-53 d). Multivariate analysis showed that the initiation time of antiviral drugs from the onset of LOSP (< 10 d vs. ≥10 d, P=0.012), and the initiation time of glucocorticoids from antiviral drugs (< 10 d vs. ≥10 d, P=0.027) were the factors affecting the final outcome of the patients with LOSP at the end of 60 d. According to the above results, LOSP patients were divided into four subgroups: group A (antiviral drugs < 10 d, glucocorticoids ≥10 d), group B (antiviral drugs < 10 d, glucocorticoids < 10 d), group C (antiviral drugs ≥10 d, glucocorticoids ≥10 d) and group D (antiviral drugs ≥10 d, glucocorticoids < 10 d), the 60-day survival rates were 91.7%, 56.8%, 50.0% and 21.4%, respectively.@*CONCLUSION@#Our study demonstrated that in patients who developed LOSP after allo-SCT, the initiation time of antiviral drugs and glucocorticoids were associated with the prognosis of LOSP, and the survival rate was highest in patients who received antiviral drugs early and glucocorticoids later. It suggested that for patients with LOSP of unknown etiology should be highly suspicious of the possibility of a secondary hyperimmune response to viral infection.
Subject(s)
Antiviral Agents/therapeutic use , Glucocorticoids/therapeutic use , Hematopoietic Stem Cell Transplantation/methods , Humans , Pneumonia/etiology , Prognosis , Retrospective Studies , Transplantation, Homologous/adverse effectsABSTRACT
The prevalence of hepatitis C among drug users in China is high, and thus it is one of the populations that needs attention to achieve hepatitis C elimination. However, due to the complexities of this population's situation, hepatitis C elimination still faces many challenges, such as difficult screening, low cure rate, poor compliance, and high reinfection rates. Therefore, the existing diagnostic and therapeutic system cannot meet the needs of this population. China has pledged to establish a unified system for drug users that will integrate drug treatment programs, education, medical care, and rehabilitation, creating favorable conditions for integrating hepatitis C diagnosis and treatment and improving the accessibility of drug users. Starting with the current situation and challenges of eliminating hepatitis C among drug users in China, in combination with cases from other countries, this paper discusses the strategy for eliminating hepatitis C and introduces what Hainan Province did to eliminate hepatitis C among drug users.
Subject(s)
Humans , Drug Users , Hepatitis C/drug therapy , Hepacivirus , China/epidemiology , Mass Screening , Antiviral Agents/therapeutic useABSTRACT
Direct-acting antivirals (DAAs) can strongly inhibit the replication of hepatitis C virus (HCV) and effectively clear the infection, but it may cause hepatitis B virus (HBV) reactivation, leading to severe liver damage and fulminate hepatitis in patients with HCV/HBV coinfection. In this review, we summarized the different replication process of HCV and HBV in infected hepatocytes and consequent innate immune response, and then discussed the molecular mechanism and clinical significance of HBV reactivation, and put forward the clinical precaution.