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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);29(8): e03032023, ago. 2024. tab
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569041

RESUMEN

Resumo O objetivo do artigo é verificar se existem diferenças entre os sexos quanto aos fatores que se associam à ingestão de cálcio. Estudo realizado com dados de inquérito de saúde, em amostra de 1.640 indivíduos de 20 anos ou mais residentes no município de Campinas-SP. A ingestão de cálcio foi obtida por meio de um recordatório de 24 horas (R24h) e analisada segundo variáveis sociodemográficas, de comportamentos de saúde, frequência de refeições e índice de massa corporal (IMC); a presença de associações foi verificada por meio de testes de regressão linear múltipla. O perfil de fatores associados à ingestão de cálcio diferiu entre os sexos. A prática de atividade física no contexto de lazer só se associou ao consumo de cálcio no sexo masculino, enquanto cor da pele, tabagismo, renda, excesso de peso e frequência do café da manhã mostraram associação apenas no sexo feminino. Escolaridade e realização de lanches intermediários mostraram-se associadas à ingestão de cálcio em ambos os sexos. A análise aponta segmentos da população feminina e masculina em que a importância da ingestão de cálcio precisa ser mais enfatizada; além disso, alerta para a importância do desenvolvimento de análises de saúde estratificadas por sexo em decorrência de diferentes padrões comportamentais que prevalecem entre os sexos.


Abstract The scope of this article is to verify if there are differences in factors associated with calcium intake between men and women. It is based on a study conducted with data from a health survey in a sample of 1641 individuals aged 20 years or more living in the urban area of the city of Campinas, in the State of São Paulo. Calcium intake was obtained from a 24-hour recall (24hr recall method) and analyzed according to sociodemographic variables, health behavior, frequency of meals and body mass index (BMI). The existence of associations was verified by multiple linear regression tests, and it was detected that the profile of associated factors differed between genders. Physical exercise in the leisure context was only associated with calcium intake in males, while skin color, smoking, income, overweight/obesity, and frequency of having breakfast only revealed an association in females. Schooling and having snacks were associated with calcium intake in both sexes. The analysis of the associated factors indicates segments of the female and male population in which the importance of calcium intake needs to be more closely examined. Furthermore, it highlights the importance of conducting health analyses stratified by sex due to the different behavioral patterns that prevail between the sexes.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00122221, 2022. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1384290

RESUMEN

Considering the relevance of health behaviors for chronic diseases prevalence and mortality and the increase in income concentration observed in the world and in Brazil, this study aimed to evaluate the changes in the prevalence and in the educational inequalities of Brazilian adult health behaviors between 2013 and 2019. We analyzed data of 49,025 and 65,803 adults (18-59 years of age) from the Brazilian National Health Survey (PNS), 2013 and 2019. Prevalence of health behaviors (smoking, alcohol intake, diet, physical activity and sedentarism) were estimated for three educational strata, for both surveys. Prevalence ratios (PR) between year of survey and between educational strata were estimated by Poisson regression models. Significant reductions were found in the prevalence of smoking, physical inactivity, sedentarism, insufficient consumption of fruits, and the excessive consumption of sweetened beverages. However, an increase was observed in alcohol consumption and binge drinking; vegetable consumption remained stable. Contrasting the favorable change in some behaviors, inequalities among schooling strata remained very high in 2019, specially for smoking (PR = 2.82; 95%CI: 2.49-3.20), passive smoking (PR = 2.88; 95%CI: 2.56-3.23) and physical inactivity (PR = 2.02; 95%CI: 1.92-2.13). There was a significant increase in the educational inequality regarding physical inactivity (21%), insufficient intake of fruit (8%) and in the frequent consumption of sweetened beverages (32%). The persistence and enlargement of inequalities highlight the behaviors and social segments that should be special targets for policies and programs focused in promoting healthy lifestyles.


Dada a relevância dos comportamentos de saúde para a prevalência de doenças crônicas, a mortalidade devida a elas e o aumento da concentração de renda no mundo e no Brasil, este estudo procurou avaliar as mudanças na prevalência dos comportamentos de saúde e sua relação com desigualdades educacionais em adultos brasileiros entre 2013 e 2019. Foram analisados dados de 49.025 e 65.803 adultos (18-59 anos) em Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2013 e 2019. A prevalência de comportamentos de saúde (tabagismo, ingestão de álcool, dieta, atividade física e sedentarismo) foi estimada para três estratos educacionais em ambas as PNS. As razões de prevalência (RP) entre os anos da pesquisa e os estratos educacionais foram estimadas pelos modelos de regressão de Poisson. Foram encontradas reduções expressivas na prevalência de tabagismo, inatividade física, sedentarismo, consumo insuficiente de frutas e ingestão excessiva de bebidas adoçadas. Observou-se um aumento no consumo de álcool (incluindo o excessivo), ao passo que o consumo de vegetais se manteve estável. Em contraste com a mudança favorável em alguns comportamentos, as desigualdades entre os estratos de escolaridade permaneceram muito altas em 2019, especialmente para tabagismo (RP = 2,82; IC95%: 2,49-3,20), fumo passivo (PR = 2,88; IC95%: 2,56-3,23) e inatividade física (RP = 2,02; IC95%: 1,92-2,13). Houve um aumento expressivo da desigualdade entre os estratos de escolaridade em relação à inatividade física (21%), à ingestão insuficiente de frutas (8%) e ao consumo frequente de bebidas adoçadas (32%). A persistência e o ampliação das desigualdades destacam os comportamentos e segmentos sociais que devem ser alvos especiais de políticas e programas focados na promoção de estilos de vida saudáveis.


Teniendo en cuenta la relevancia de los comportamientos de salud para la prevalencia de enfermedades crónicas, la mortalidad por ellas y el aumento de la concentración de la renta en el mundo y en Brasil, este estudio buscó evaluar los cambios en la prevalencia de comportamientos de salud y su relación con las desigualdades educativas en adultos brasileños en el periodo entre 2013 y 2019. Se analizaron 49.025 y 65.803 datos de adultos (18-59 años) de la Encuesta Nacional de Salud (PNS), 2013 y 2019. Se estimó la prevalencia de comportamientos de salud (tabaquismo, consumo de alcohol, dieta, actividad física y sedentarismo) para tres estratos educativos en ambas encuestas. Las razones de prevalencia (RP) entre el año de la encuesta y los estratos educativos se estimaron mediante modelos de regresión de Poisson. Se encontraron reducciones significativas en la prevalencia de tabaquismo, inactividad física, sedentarismo, consumo insuficiente de frutas y consumo excesivo de bebidas azucaradas. Se observó un mayor consumo de alcohol (incluido con exceso), mientras que el consumo de vegetales se mantuvo estable. En contraste con el cambio favorable en algunos comportamientos, las desigualdades entre estratos escolares se mantuvieron muy altas en 2019, especialmente para el tabaquismo (RP = 2,82; IC95%: 2,49-3,20), fumo passivo (RP = 2,88; IC95%: 2,56-3,23), y la inactividad física (RP = 2,02; IC95%: 1,92-2,13). Hubo un aumento significativo de la desigualdad en cuanto a la inactividad física (21%), la ingesta insuficiente de frutas (8%) y el consumo frecuente de bebidas azucaradas (32%). La persistencia y ampliación de las desigualdades ponen de manifiesto comportamientos y segmentos sociales que deben ser destinatarios especiales de políticas y programas orientadas hacia la promoción de estilos de vida saludables.


Asunto(s)
Conductas Relacionadas con la Salud , Factores Socioeconómicos , Brasil/epidemiología , Prevalencia , Encuestas Epidemiológicas , Escolaridad
3.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe): e2021386, 2022. tab
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1384902

RESUMEN

Objetivo: Avaliar a associação do autorrelato de problemas no sono com a presença de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e multimorbidades, e se essas associações diferem por sexo. Métodos: Estudo transversal realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Razões de prevalências entre morbidades, número de DCNTs e autorrelato de problemas no sono foram estimadas por regressão de Poisson com variância robusta, por sexo. Resultados: Foram analisados 85.531 brasileiros com idade ≥18 anos. Os problemas no sono autorrelados associaram-se a todas as morbidades e multimorbidades. A prevalência dos problemas no sono foi maior nos que declararam uma ou duas (RP = 2,37; IC95% 2,22;2,54) e três ou mais DCNTs (RP = 4,73; IC95% 4,37;5,11). As razões de prevalências da associação com diabetes, doenças pulmonares, mentais, renais e multimorbidades foram mais elevadas entre o sexo masculino. Conclusão: As DCNTs impactaram significativamente a qualidade do sono em ambos os sexos, com associação mais forte para o sexo masculino.


Objetivo: Evaluar la asociación de problemas de sueño con la presencia de enfermedades crónicas no transmisibles (ECNTs) y multimorbilidades, y si estas asociaciones difieren por sexo. Métodos: Estudio transversal con datos de la encuesta epidemiológica Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Se estimaron las razones de prevalencia entre morbilidades, número de ECNTs y problemas de sueño por regresión de Poisson con variación robusta, por sexo. Resultados: Se analizaron 85.531 brasileños ≥ 18 años. El autoinforme de problemas de sueño se asoció con todas las morbilidades estudiadas y con multimorbilidades. La prevalencia de problemas de sueño fue mayor en aquellos que informaron uno o dos (PR = 2,37; IC95% 2,22;2,54) y tres o más ECNTs (RP = 4,73; IC95%4,37;5,11). Las razones de prevalencia de la asociación de diabetes con enfermedades pulmonares, mentales, renales y multimorbilidades han sido más fuertes en el sexo masculino. Conclusión: Las ECNTs tienen un impacto significativo en la calidad del sueño con fuerte asociación en ambos sexos, masculino y feminino.


Objective: To evaluate the association between self-reported sleep problems and the presence of non-communicable diseases (NCDs) and multimorbidity, and whether these associations differ by sex. Methods: This is a cross sectional study performed with data from the Brazilian National Health Survey, 2019. Prevalence ratios between morbidities, the number of NCDs, and the self-report of sleep problems were estimated by Poisson regression with robust variance, according to sex. Results: This study analysed data from 85,531 Brazilians age ≥ 18 years. The self-reported sleep problems were associated with all the herein studied morbidities and multimorbidities. The prevalence of sleep problems was higher in those who stated one or two (PR = 2.37; 95%CI 2.22;2.54) and three or more NCDs (PR = 4.73; 95%CI 4.37;5.11). Prevalence ratios of the association with diabetes, lung disease, mental disease, renal disease and multimorbidities were higher among males. Conclusion: NCDs significantly impacted sleep quality, with a particularly stronger association in both, males and females.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Sueño/fisiología , Morbilidad , Disomnias/epidemiología , Brasil , Enfermedad Crónica/epidemiología , Distribución por Sexo
4.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;24(supl.2): e210015, 2021. tab
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1351744

RESUMEN

ABSTRACT: Objective: To analyze the association of major depressive disorder with chronic non-communicable diseases and multimorbidity in Brazilian adults, stratified by gender, as well as examine the interaction between gender and chronic non-communicable diseases in association with major depressive disorder. Methods: Based on a sample of 65,803 adults from the 2019 National Health Survey, we estimated the prevalence of major depressive disorder (≥10 points in the Patient Health Questionnaire) according to the presence of chronic non-communicable diseases and multimorbidity (≥2 chronic diseases). Prevalence ratios and their respective confidence intervals were calculated by Poisson regression, and multiplicative interaction terms were used to assess the role of gender in the associations. Results: The prevalence of major depressive disorder among Brazilian adults (18-59 years) was 10.9%, with a statistically significant difference between men (6.0%) and women (15.4%) (p<0.001). Individuals with any chronic non-communicable disease and multimorbidity showed a higher prevalence of major depressive disorder, both in the general population and in each gender. However, the association of major depressive disorder with chronic non-communicable diseases tended to be stronger among men. Data also showed an interaction between the male gender and multimorbidity or specific diseases, such as arthritis or rheumatism, heart disease, and chronic kidney disease, in association with major depressive disorder. Conclusion: The results reveal a significant association between major depressive disorder and chronic non-communicable diseases in both genders and raise the hypothesis that the effects of multimorbidity and certain diseases may be greater on the mental health of men.


RESUMO: Objetivo: Analisar a associação do transtorno depressivo maior com a presença de doenças crônicas não transmissíveis e multimorbidade em adultos brasileiros, estratificada por sexo, e examinar a interação entre sexo e doenças crônicas não transmissíveis na associação com o transtorno depressivo maior. Métodos: Com base em amostra de 65.803 adultos da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 foram estimadas as prevalências de transtorno depressivo maior (≥10 pontos do instrumento Patient Health Questionnaire) segundo a presença de doenças crônicas não transmissíveis e multimorbidade (≥2 doenças crônicas). As razões de prevalência e os respectivos intervalos de confiança foram estimados por meio da regressão de Poisson, e os termos de interação multiplicativa foram utilizados para avaliar o papel do sexo nas associações. Resultados: A prevalência de transtorno depressivo maior entre adultos brasileiros (18-59 anos) foi estimada em 10,9%, com diferença estatisticamente significante entre homens (6,0%) e mulheres (15,4%) (p<0,001). Entre os indivíduos com quaisquer doenças crônicas não transmissíveis e multimorbidade foram observadas prevalências mais elevadas de transtorno depressivo maior, tanto na população geral como em cada sexo. Entretanto, a associação do transtorno depressivo maior com as doenças crônicas não transmissíveis tendeu a ser mais forte entre os homens. Os dados também mostraram interação entre sexo masculino e multimorbidade ou doenças específicas como artrite ou reumatismo, doença cardíaca e insuficiência renal crônica na associação com o transtorno depressivo maior. Conclusão: Os resultados revelam expressiva associação entre transtorno depressivo maior e doenças crônicas não transmissíveis, em ambos os sexos, e levantam a hipótese de que o efeito da multimorbidade e de certas doenças pode ser maior na saúde mental dos homens.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Trastorno Depresivo Mayor/epidemiología , Brasil/epidemiología , Enfermedad Crónica , Prevalencia , Estudios Transversales , Encuestas Epidemiológicas , Multimorbilidad
5.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;24(supl.2): e210010, 2021. tab
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1351753

RESUMEN

ABSTRACT Objective: To analyze the association of depression with various health behaviors and to verify if they differ according to gender or income. Methods: This is a cross-sectional study based on data of 65,803 Brazilian adults (18-59 years old) interviewed in the National Health Survey, conducted in 2019. Presence or absence of depression was evaluated using the Patient Health Questionnaire (PHQ)-9. The prevalence of smoking, alcohol consumption, physical activity, sedentary lifestyle and food indicators were estimated according to the presence of depression. Stratified analyses were made according to sex and income, and prevalence ratios were estimated using the Poisson Regression. Results: We found a significant association between depression and all indicators studied, except occasional alcohol consumption. Depression was associated with heavy episodic drinking and insufficient consumption of fruits and vegetables only in women. In men, the associations of depression with sedentary lifestyle and with being a former smoker were stronger than in women. The occasional consumption of alcohol was more prevalent only in men without depression. The analysis stratified by income showed that the association of depression with physical inactivity is stronger in the higher-income group, while with heavy episodic drinking is only significant in the lower-income stratum. Conclusion: The results point to the need to consider mental health in programs aimed at reducing harmful health behaviors and the specificity of sociodemographic groups.


RESUMO: Objetivo: Analisar a associação da depressão com comportamentos de saúde e verificar se as associações diferem segundo sexo e renda. Métodos: Estudo transversal com dados de 65.803 adultos brasileiros (18-59 anos) da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. A presença de depressão foi avaliada com o uso do Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). As prevalências de tabagismo, consumo de álcool, atividade física, sedentarismo e indicadores de alimentação foram estimadas segundo a presença de depressão. Foram desenvolvidas análises estratificadas por sexo e renda e estimadas as razões de prevalência com a regressão de Poisson. Resultados: Verificou-se associação significativa da depressão com todos os indicadores estudados, exceto com o consumo eventual de álcool. Apenas nas mulheres a depressão se mostrou associada com heavy episodic drinking e com o consumo insuficiente de frutas, legumes e verduras. Nos homens, as razões de prevalência das associações de depressão com sedentarismo e com ser ex-fumante foram mais elevadas de que nas mulheres e apenas nos homens o consumo eventual de álcool foi mais prevalente naqueles sem depressão. A análise estratificada segundo a renda mostrou que a associação da depressão com a inatividade física foi mais forte no segmento de renda superior e a associação com heavy episodic drinking só foi significativa no estrato de renda inferior. Conclusão: Os resultados apontam a necessidade de considerar a saúde mental nos programas que visam à redução de comportamentos nocivos à saúde e também de levar em conta as especificidades dessas associações nos diferentes estratos sociodemográficos.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Conductas Relacionadas con la Salud , Depresión/epidemiología , Brasil/epidemiología , Consumo de Bebidas Alcohólicas/epidemiología , Estudios Transversales , Encuestas Epidemiológicas
6.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;22(supl.2): E190013.SUPL.2, 2019. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1042226

RESUMEN

RESUMO: Objetivo: Analisar desigualdades sociais na prevalência de indicadores de envelhecimento ativo na população idosa brasileira. Métodos: Estudo transversal com amostra de 11.177 idosos que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde do Brasil em 2013. Estimaram-se as prevalências de cinco domínios do envelhecimento ativo (atividades sociais, participação cívica, atividade física de lazer, trabalho remunerado e trabalho voluntário) segundo sexo, raça/cor, escolaridade, renda e posse de plano privado de saúde. As razões de prevalência e os intervalos de confiança foram calculados pela regressão de Poisson. Resultados: O percentual de envolvimento em atividades sociais organizadas, participação cívica e atividade física foi de 25,1; 12,4 e 13,1%, respectivamente. Em relação ao trabalho, 20,7% exerciam trabalho remunerado e 9,7% participavam de trabalho voluntário. As mulheres apresentaram maiores prevalências de participação em atividades sociais organizadas e em trabalho voluntário; e entre os homens prevaleceu a participação cívica e o trabalho remunerado. Entre os brancos, foram observadas maiores frequências de participação em atividades sociais, trabalho voluntário e atividade física de lazer, explicadas pela escolaridade. E os estratos com maior nível de escolaridade, renda e com posse de plano privado de saúde apresentaram maiores prevalências de participação em todas as atividades consideradas. Conclusão: As cinco atividades analisadas se apresentam como desafiadoras à proposta política de envelhecimento ativo por serem marcadas por considerável desigualdade social.


ABSTRACT: Objective: To analyze social inequalities in the prevalence of indicators of active aging in the Brazilian older adult population. Methods: This is a cross-sectional study with a sample of 11,177 older adults who participated in the Brazilian National Health Survey in 2013. We estimated the prevalence of five domains of active aging (social activities, civic engagement, leisure-time physical activity, paid work, and volunteer work) according to gender, ethnicity, schooling, income, and private health insurance. Prevalence ratios and confidence intervals were calculated using Poisson regression. Results: The percentage of involvement in organized social activities, civic engagement, and physical activity was 25.1, 12.4, and 13.1%, respectively. Regarding work, 20.7% of the sample had a paid job, and 9.7% participated in volunteer work. Women had a higher prevalence of participation in organized social activities and volunteer work; while civic engagement and paid work were more frequent among men. White people were more likely to participate in social activities, volunteer work, and leisure-time physical activity, explained by their schooling. The strata with a higher level of schooling, income, and who had private health insurance showed a greater incidence of participation in all activities studied. Conclusion: The five activities analyzed are challenging for the proposed policy of active aging, as they are marked by considerable social inequality.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Clase Social , Envejecimiento/fisiología , Ejercicio Físico/fisiología , Encuestas Epidemiológicas/métodos , Factores Socioeconómicos , Trabajo/fisiología , Trabajo/estadística & datos numéricos , Brasil , Factores Sexuales , Estudios Transversales , Encuestas y Cuestionarios , Encuestas Epidemiológicas/estadística & datos numéricos , Distribución por Sexo , Seguro de Salud/estadística & datos numéricos , Actividades Recreativas , Persona de Mediana Edad
7.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;22(supl.2): E190015.SUPL.2, 2019. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1042223

RESUMEN

ABSTRACT: Introduction: Despite the improvement in oral health conditions observed in the Brazilian population, there are still high social inequalities that must be monitored. Objective: To evaluate income inequality in oral hygiene practices, oral health status and the use of dental services in the adult and senior Brazilian population. Methods: Data from the National Health Survey conducted in 2013 (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS 2013) were used for the population aged 18 years old or older. Results: Inequalities were found among the income strata in most of the oral health indicators evaluated. The greatest inequalities were observed in the use of dental floss, in hygiene practices (PR = 2.85 in adults and PR = 2.45 in seniors), and in total tooth loss (PR = 6.74 in adults and PR = 2.24 in seniors) and difficulty in chewing (PR = 4.49 in adults and PR = 2.67 in seniors) among oral condition indicators. The magnitude of inequalities was high in both groups in most oral condition indicators. Income was a factor that persisted in limiting access to dental services, and even the lower income segments had high percentages that paid for dental consultations. Conclusion: Based on data from the first PNS, the findings of this study enabled the identification of oral health and dental care aspects more compromised by income differentials, thus, contributing to the planning of dental care in Brazil and to stimulate the monitoring of these disparities with data from future surveys.


RESUMO: Introdução: Apesar da melhora das condições de saúde bucal constatada na população brasileira, persistem elevadas desigualdades sociais que precisam ser monitoradas. Objetivo: Avaliar a desigualdade de renda nas práticas de higiene bucal, nas condições bucais e no uso de serviços odontológicos na população brasileira de adultos e idosos. Métodos: Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2013 (PNS 2013) referentes à população de 18 anos ou mais. Resultados: Detectaram-se desigualdades entre os estratos de renda na maioria dos indicadores de saúde bucal avaliados. As desigualdades de maior magnitude foram verificadas no uso de fio dental, nas práticas de higiene (RP = 2,85 nos adultos e RP = 2,45 nos idosos), e na perda de todos os dentes (RP = 6,74 nos adultos e RP = 2,24 nos idosos) e dificuldade de mastigar (RP = 4,49 nos adultos e RP = 2,67 nos idosos) entre os indicadores de condições bucais. Na maioria dos indicadores de condições bucais a magnitude das desigualdades foi elevada em ambos os grupos. A renda mostrou-se um fator que persiste limitando o acesso aos serviços odontológicos e, mesmo os segmentos de menor renda apresentaram elevados percentuais que pagam por consulta odontológica. Conclusão: Por meio dos dados da primeira PNS, os achados do estudo permitiram identificar aspectos de saúde e de atenção bucais mais comprometidos pelos diferenciais de renda, podendo, nesse sentido, contribuir para o planejamento da assistência odontológica no país e para estimular o monitoramento destas disparidades com dados das próximas pesquisas.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Adulto Joven , Clase Social , Encuestas de Salud Bucal/métodos , Salud Bucal/estadística & datos numéricos , Servicios de Salud Dental/estadística & datos numéricos , Accesibilidad a los Servicios de Salud/estadística & datos numéricos , Renta/estadística & datos numéricos , Higiene Bucal , Factores Socioeconómicos , Brasil/epidemiología , Encuestas de Salud Bucal/estadística & datos numéricos , Prevalencia , Análisis de Regresión , Disparidades en el Estado de Salud , Disparidades en Atención de Salud/estadística & datos numéricos , Persona de Mediana Edad
8.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;22(supl.2): E190011.SUPL.2, 2019. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1042219

RESUMEN

RESUMO: Introdução: É amplamente reconhecido que elevada concentração de renda prevalece no Brasil e que a posição socioeconômica dos segmentos sociais exerce influência nas condições de vida e saúde, incluindo a qualidade da alimentação. Objetivo: Medir a magnitude das desigualdades sociais no perfil da qualidade alimentar da população brasileira. Método: Analisaram-se dados da amostra de 60.202 adultos da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Foram estimadas as prevalências de indicadores de qualidade alimentar segundo sexo, raça/cor, renda, escolaridade e posse de plano de saúde. Razões de prevalência foram estimadas por meio de regressão múltipla de Poisson. Resultados: Maior prevalência de consumo de alimentos saudáveis foi verificada no sexo feminino, entre os brancos e no grupo de melhor nível socioeconômico. Entretanto,para alguns alimentos considerados não saudáveis, como doces, sanduíches, salgados e pizzas, também foi observada maior prevalência nos segmentos sociais mais favorecidos, nas mulheres e nos brancos, expressando a concomitância de escolhas alimentares saudáveis e não saudáveis. Desigualdade de maior magnitude foi observada quanto à comparação do consumo de leite desnatado e semidesnatado segundo renda (razão de prevalência - RP=4,48). Conclusão: Além de expressiva desigualdade social no perfil alimentar dos brasileiros, foram detectados perfis mistos, incluindo alimentos saudáveis e não saudáveis, sinalizando a necessidade de monitoramento e de intervenções de promoção de alimentação saudável que levem em conta as desigualdades sociais e as contradições no consumo alimentar.


ABSTRACT: Introduction: High income concentration prevails in Brazil and socioeconomic status influences living and health conditions, including dietary quality. Objective: To measure the magnitude of social inequalities in the food quality profile of the Brazilian population. Method: We analyzed data from 60,202 adults who participated in the 2013 National Health Survey. The prevalence of indicators of food quality was estimated according to gender, ethnicity, income, schooling, and health insurance. We calculated prevalence ratios using multiple Poisson regression. Results: Healthy food consumption was more prevalent among females, white people, and individuals with higher socioeconomic status. However, we also found a higher prevalence of some foods considered unhealthy, such as sweets, sandwiches, snacks, and pizzas, among the most favored social segments, in women, and white people, expressing the concomitance of healthy and unhealthy eating habits. The comparison between the consumption of skim and low-fat milk according to income (prevalence ratio - PR = 4.48) presented the most significant difference. Conclusion: In addition to the expressive social inequality identified in the Brazilian food profile, mixed patterns were detected, including healthy and unhealthy foods. These results point out the need for monitoring and promoting healthy eating habits, taking into account the social inequalities and contradictions concerning food intake.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Clase Social , Calidad de los Alimentos , Encuestas Nutricionales/métodos , Encuestas Epidemiológicas/métodos , Conducta Alimentaria , Factores Socioeconómicos , Factores de Tiempo , Brasil/epidemiología , Encuestas Nutricionales/estadística & datos numéricos , Prevalencia , Estudios Transversales , Encuestas Epidemiológicas/estadística & datos numéricos , Seguro de Salud/estadística & datos numéricos
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