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2.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 15(1): 39-51, Abril/2023.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, ECOS | ID: biblio-1437940

RESUMEN

Objetivo: A depressão resistente ao tratamento (DRT) é uma preocupação primária no Brasil devido à sua natureza onerosa e complexa, enquanto o diagnóstico e o tratamento geralmente são desafiadores. O presente manuscrito apresenta os resultados clínicos de um ano de acompanhamento em pacientes com DRT em tratamento padrão (SOC) no subgrupo brasileiro do estudo de Depressão Resistente ao Tratamento na América Latina (TRAL). Métodos: Essa fase longitudinal do estudo TRAL tinha como meta caracterizar alterações nos resultados clínicos e outras variáveis de interesse (p. ex., qualidade de vida, incapacidade) em um ano de acompanhamento em pacientes com DRT em 10 centros no Brasil. Os pacientes incluídos tinham diagnóstico clínico de DRT com base nos critérios DSM-5 e confirmado por MINI. A Escala de Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) era usada para avaliar a gravidade da doença e os resultados clínicos. Outras escalas de depressão e instrumentos classificados pelo paciente eram usadas para medir resultados correlacionados. Resultados: Cento e cinquenta e oito pacientes com DRT, na maioria mulheres (84,4%) com idade média de 48,55 anos, foram incluídos na análise. Apenas 31,4% dos pacientes apresentaram uma resposta clinicamente significativa, 10,3% tiveram recidiva e 26,7% alcançaram remissão, conforme medido pela MADRS no final do estudo (EOS). Aproximadamente 55% dos pacientes apresentavam depressão grave/moderadamente grave no EOS. Problemas de mobilidade, cuidados pessoais, problemas nas atividades usuais e dor e desconforto foram relatados pela maioria dos pacientes no EOS, assim como comprometimento marcado/extremo das atividades no trabalho/escola e da vida social/das atividades de lazer no EOS. Conclusões: Os resultados clínicos alcançados atualmente ainda são notavelmente insatisfatórios para DRT. Portanto, o envolvimento de todas as partes interessadas é essencial para implementar protocolos de tratamento mais eficazes no Brasil.


Objective: Treatment-resistant depression (TRD) is a primary concern in Brazil due to its burdensome and complex nature, while diagnosis and treatment is often challenging. The current manuscript presents the clinical outcomes in a one-year follow-up of TRD patients under Standard-of-care (SOC) in the Brazilian subset of the Treatment-Resistant Depression in America Latina (TRAL) study. Methods: This longitudinal phase of TRAL aimed to characterize changes in the clinical outcomes and other variables of interest (e.g. quality of life, disability) in a one-year follow-up of TRD patients in 10 centers in Brazil. Included patients were clinically diagnosed with TRD based on DSM-5 criteria and confirmed by MINI. Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (MADRS) was used to assess disease severity and clinical outcomes. Other depression scales and patient rated instruments were used to measure correlated outcomes. Results: One hundred fifty-eight TRD patients, mostly female (84.4%), averaging 48.55 years, were included in the analysis. Only 31.4% of the patients showed a clinically significant response, 10.3% had a relapse and 26.7% achieved remission, as measured through MADRS at end-of-study (EOS). Almost 55% of the patients showed moderately severe/severe depression at EOS. Mobility issues, self-care, problems with usual activities and pain and discomfort were reported by the majority of the patients at EOS, as well as marked/extreme disruption of school/work and social life/leisure activities at EOS. Conclusions: Currently achieved clinical outcomes are still remarkably unsatisfactory for TRD. Therefore, the involvement of all relevant stakeholders is essential to implement more effective treatment protocols in Brazil.


Asunto(s)
Estudio Multicéntrico , Trastorno Depresivo Mayor , Trastorno Depresivo Resistente al Tratamiento , Estudio Observacional
3.
Trends Psychiatry Psychother. (Online) ; 45: e20210298, 2023. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1424715

RESUMEN

Abstract Objectives Evidence suggests that ketamine's influence on brain-derived neurotrophic factor (BDNF) might be involved in its mechanism of rapid antidepressant action. We aimed to evaluate the differential impact of ketamine and esketamine on serum BDNF levels and its association with response patterns in treatment-resistant depression (TRD). Methods Participants (n = 53) are from a randomized, double-blind clinical trial comparing the efficacy of single-dose ketamine (0.5mg/kg, n = 27) and esketamine (0.25mg/kg, n = 26) in TRD. Depression severity was assessed before and 24 hours, 72 hours, and 7 days after the intervention, using the Montgomery-Åsberg Depression Rating Scale (MADRS). Blood samples were collected before infusion, 24 hours, and 7 days afterwards. Results There were no significant changes in BDNF levels at post-infusion evaluation points, and no difference in BDNF levels comparing ketamine and esketamine. Both drugs exhibited similar therapeutic effect. There was no association between BDNF levels and response to treatment or severity of depressive symptoms. Conclusion There was no significant treatment impact on BDNF serum levels - neither with ketamine nor esketamine - despite therapeutic response. These results suggest that ketamine or esketamine intervention for TRD has no impact on BDNF levels measured at 24 hours and 7 days after the infusion. This clinical trial is registered on the Japan Primary Registries Network: UMIN000032355.

4.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;59(4): 494-500, Out,-Dec. 2022. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420203

RESUMEN

ABSTRACT Background Psychosocial assessment is a key component in evaluation for liver transplantation and may affect survival rates and outcomes. Objective The primary aim of this study was to investigate the impact of previous mental disorders and impulsivity on the 2-year surviving rate after liver transplantation. Methods: We performed a prospective cohort study assessing end-stage liver disease individuals with and without psychiatric comorbidities for 2 years post-transplant. Psychiatric diagnosis was carried out through Mini-Plus 5.0.0 and impulsivity by using Barratt Impulsiveness Scale in the pre-transplant phase. We followed patient's status for 2 years after transplantation. The main outcome was death. We used a logistic regression to evaluate the association of psychiatric comorbidities with death and performed a survival analysis with Kaplan-Meier and Cox regression models. Results: Between June 2010 and July 2014, 93 out of 191 transplant candidates received transplants. From the 93 transplant patients, 21 had psychiatric comorbidities and 72 had not. 25 patients died during the study. The presence of psychiatric comorbidities (P=0.353) and high impulsivity (P=0.272) were not associated to 2-year post transplant death. Conclusion: This study found no evidence that the presence of mental disorders and impulsivity worsened prognosis in post-liver transplantation.


RESUMO Contexto: A avaliação psicossocial é essencial na avaliação para transplante hepático; ela pode afetar as taxas de sobrevida e outros desfechos. Objetivo: O objetivo principal deste estudo foi investigar o impacto de transtornos mentais prévios e impulsividade nos índices de sobrevivência após o transplante hepático. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo de coorte com indivíduos em estágio avançado da doença hepática com e sem comorbidades psiquiátricas no pré-transplante, acompanhados por 2 anos após o transplante. Na fase pré-transplante foi realizado o diagnóstico psiquiátrico através do Mini-Plus 5.0.0 e avaliada a impulsividade através da Escala de Impulsividade Barratt. Os pacientes foram acompanhados por 2 anos após o transplante. O desfecho principal foi óbito. Foi utilizada regressão logística para avaliar a associação entre comorbidades psiquiátricas e óbito. Também foi realizada análise de sobrevida com Kaplan-Meier e modelo de regressão Cox. Resultados: Entre junho de 2010 e julho de 2014 foram transplantados 93 pacientes entre os 191 candidatos. Dos 93 pacientes transplantados, 21 tinham comorbidade psiquiátrica e 72 não tinham. Durante o período de acompanhamento houve 25 óbitos. A presença de comorbidade psiquiátrica (P=0.353) e alta impulsividade (P=0.272) não foram associadas a óbito pós-transplante até segundo ano de cirurgia. Conclusão: Este estudo não encontrou evidências de que a presença de transtorno mental e impulsividade pioram o prognóstico pós-transplante hepático.

5.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;59(2): 193-197, Apr.-June 2022. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383861

RESUMEN

ABSTRACT Background: Health-related quality of life is frequently used as an outcome measure that improves the quality of care. The SF-36 and RAND-36 were derived from the Medical Outcomes Study. Objective The present study aimed to validate the RAND-36 in Brazil, in healthy individuals and patients with liver disease. Methods: Confirmatory factor analysis (CFA) was conducted by using JASP Software. The parameters of the items were estimated using the Robust Diagonally Weighted Least Squares (RDWLS) approach. Comparative fit index (CFI), Goodness-of-fit index (GFI), Tucker-Lewis Index (TLI) and the root mean square error of approximation (RMSEA) were evaluated. Internal consistency was measured using the Composite reliability index. Convergent validity between RAND-36 domains and Work Ability Index (WAI) was conducted. Results: This validation study included 763 individuals, 400 (52.4%) with chronic liver disease. The most prevalent liver diseases were hepatitis C (13.9%), alcoholic liver disease (11.8%), and steatosis (12.1%). The measurement model tested using the CFA obtained the following adjustment indicators: X2 (df): 599.65 (498); CFI: 0.998; GFI: 0.998; TLI: 0.998; RMSEA: 0.016 (90%CI: 0.011-.021). Convergent validity of RAND-36 and total WAI ranged from medium to large correlation. Conclusion: The RAND-36 is effective in measuring the perception of health-related quality of life in individuals with and without chronic liver disease. The results of our study support the developer's claims for the reliability of the RAND-36 version 1 as a measure of health-related quality of life. The evidence for the construct validity of the RAND-36 was substantial.


RESUMO Contexto: A qualidade de vida relacionada à saúde é frequentemente usada como uma medida de resultado que melhora a qualidade da atenção à saúde. O SF-36 e o RAND-36 foram derivados do Medical Outcomes Study. Objetivo O presente estudo teve como objetivo validar o RAND-36 no Brasil, em indivíduos saudáveis e pacientes com doença hepática. Métodos: A análise fatorial confirmatória (AFC) foi realizada usando o software JASP. Os parâmetros do elemento foram estimados usando o método Robust Diagonally Weighted Least Squares (RDWLS). O índice de ajuste comparativo (CFI), o índice de adequação (GFI), o índice de Tucker-Lewis (TLI) e o erro quadrático médio de aproximação (RMSEA) foram avaliados. A consistência interna foi medida pelo índice de confiabilidade composta. A validade convergente foi realizada entre os domínios do RAND-36 e o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). Resultados : Este estudo de validação incluiu 763 indivíduos, 400 (52,4%) com doença hepática crônica. As doenças hepáticas mais prevalentes foram hepatite C (13,9%), doença alcoólica do fígado (11,8%) e esteatose (12,1%). O modelo de medida testado com a AFC obteve os seguintes indicadores de ajuste: X2 (gl): 599,65 (498); CFI: 0,998; GFI: 0,998; TLI: 0,998; RMSEA: 0,016 (90%CI: 0,011-0,021). A validade convergente do RAND-36 e do ICT total variou de média a grande correlação. Conclusão: O RAND-36 é eficaz para medir a percepção da qualidade de vida relacionada à saúde em indivíduos com e sem doença hepática crônica. Os resultados do nosso estudo apoiam as afirmações dos desenvolvedores sobre a confiabilidade do RAND-36 versão 1 como uma medida de qualidade de vida relacionada à saúde. A evidência para a validade do construto do RAND-36 foi substancial.

6.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.);44(3): 279-288, May-June 2022. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374614

RESUMEN

Objectives: Past suicide attempt (SA) is one of the most important risk factors for suicide death. An ideation-to-action framework posits that impulsivity, potentially traumatic events, and mental disorders also play a role in increasing suicide risk. This study aimed to assess the association between trait impulsivity, lifetime exposure to trauma, and post-traumatic stress disorder (PTSD) with SA in a sample of Brazilian college students. Methods: A total of 2,137 participants filled self-reported questionnaires consisting of a sociodemographic and clinical questionnaire, Trauma History Questionnaire, Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian version, and Barratt Impulsiveness Scale. Results: Our findings suggest that trait impulsivity may be interpreted as exerting a distal effect on SA, even in the presence of other variables - such as trauma history, psychological neglect, and PTSD - which also increase the odds of SA. High and medium levels of impulsivity, history of trauma, and PTSD increased the likelihood of SA. Conclusions: Intervention strategies to prevent SA may target trait impulsivity and exposure to traumatic experiences.

8.
Artículo en Portugués | LILACS, ECOS | ID: biblio-1353205

RESUMEN

Objetivos: A epidemiologia da depressão resistente ao tratamento (DRT) varia mundialmente, mas é incerta na América Latina. Este artigo relata a epidemiologia e o ônus da DRT em pacientes com transtorno depressivo maior (TDM) no Brasil, no estudo observacional multinacional, multicêntrico, de DRT na América Latina (TRAL). Métodos: Trezentos e noventa e seis pacientes adultos com TDM (tratados ou não) no Brasil, com diagnóstico de TDM usando o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders Fifth Edition (DSM-5) e confirmado por MINI Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional v7.0.2, foram incluídos em 10 centros. Os pacientes forneceram consentimento e concluíram as avaliações. Os critérios de exclusão incluíram pacientes com psicose, esquizofrenia, transtorno bipolar, transtorno esquizoafetivo, demência, transtorno de uso de substância ou participação atual em outro estudo. A MADRS foi usada para gravidade da doença. Escalas de depressão e instrumentos classificados pelos pacientes foram usados para medir os resultados. Resultados: A prevalência de DRT em pacientes com TDM na América Latina corresponde a 29,1% (IC 95% [26,8%; 31,4%]), embora no Brasil corresponda a 40,4% (IC 95%: 35,6%-45,2%), a mais alta no estudo TRAL. Os pacientes com DRT são mais velhos e apresentam maior proporção de divórcios e menor nível educacional, com pontuação mais alta na Escala de Classificação da Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS), comparados a pacientes sem DRT. Os custos de saúde foram maiores em pacientes com DRT, com menor qualidade de vida e maiores custos de saúde e comprometimento laboral. Conclusões: Estes achados confirmam que a DRT apresenta alta prevalência no Brasil, consistentemente com estudos anteriores sobre transtornos depressivos. Globalmente, os pacientes com DRT apresentam maior ônus da doença, sugerindo a necessidade de melhorar os cuidados para pacientes com DRT no Brasil


Objectives: Treatment-resistant depression (TRD) epidemiology varies worldwide, but uncertain in Latin America (LatAm). This paper reports on the epidemiology and burden of TRD in major depressive disorder (MDD) patients in Brazil from the TRD in America Latina (TRAL) multicenter, multinational, observational study. Methods: 396 adult patients (treated or untreated) with MDD diagnosis in Brazil using Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders Fifth Edition (DSM-5) and confirmed by MINI International Neuropsychiatric Interview v7.0.2 were consecutively enrolled from 10 clinical sites in Brazil. Patients provided consent and complete assessments. Exclusion criteria included patients with psychosis, schizophrenia, bipolar disorder, schizoaffective disorder, dementia, with substance use disorder or currently participating in another clinical trial. Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (MADRS) was used for disease severity. Depression scales and patient rated instruments were used to measure outcomes. Results: The prevalence of TRD in MDD patients in LatAm is 29.1% (95%CI [26.8%; 31.4%]), though the values for Brazil are 40.4% (95%CI: 35.6%-45.2%), the highest in the TRAL study. TRD patients are older, have higher proportion of divorce and lower education, with higher MADRS score compared to non-TRD patients. Healthcare costs were higher in TRD patients, with lower quality of life (QoL) and higher work impairment and healthcare costs. Conclusions: Present findings confirms that TRD is highly prevalent in Brazil, which is consistent with previous studies concerning depressive disorders. Globally, TRD patients experience higher burden of the disease. These findings suggest the need to improve care among TRD patients in Brazil


Asunto(s)
Epidemiología , Trastorno Depresivo Mayor , Trastorno Depresivo Resistente al Tratamiento , Estudio Observacional
9.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;56(4): 339-343, Oct.-Dec. 2019. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1055156

RESUMEN

ABSTRACT BACKGROUND: Liver transplantation is the main therapeutic alternative for patients with advanced liver disease. These patients have high prevalence of psychiatric comorbidities that may negatively interfere in clinical outcomes and quality of life. It is not clear in the literature whether the different etiologies of hepatic disease have the same prevalence of psychiatric disorders. OBJECTIVE: The aim of this study was to investigate whether patients in the liver transplant list showed differences in psychiatric characteristics, medical variables and quality of life among different etiological groups. METHODS: This is a cross-sectional study that evaluates quality of life, psychiatric and clinical comorbidities through the application of validated questionnaires and instruments in 248 patients who were on transplant waiting list from 2010 to 2014, assisted in a University Hospital and in a Private Hospital in Salvador/Bahia, Brazil. The patients were evaluated through the Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I. PLUS 5.0) and Medical Outcomes Short-Form Health Survey (SF-36). RESULTS: The etiology of the most prevalent liver disease was hepatitis C virus. A prevalence of 50.8% of at least one mental disorder was identified. When alcohol abuse/dependence was excluded, the prevalence was 25.8%. Mental health did not show a statistically significant difference in the diverse etiological groups, but a higher prevalence of psychiatric comorbidities was detected among women and younger than 40 years. No cases of psychotic disorders were detected, possibly by exclusion prior to listing. There was no difference in the quality of life domains in the different liver etiological groups. CONCLUSION: A high-prevalence of psychiatric disorders was found among all clinical conditions most associated with indication for liver transplantation. Attention is drawn to the absence of patients with psychotic disorders, which suggests that transplantation may not have been indicated for this group of patients. For these reasons, professionals caring for liver transplant candidates should be highly vigilant for the presence of mental disorders, regardless of the etiology of liver disease. Specialized care is recommended to minimize the early exclusion of patients with no other therapeutic possibilities, as well as care of all people with mental disorders.


RESUMO CONTEXTO: O transplante hepático é a principal alternativa terapêutica para pacientes com doença hepática avançada. Esses pacientes apresentam alta prevalência de comorbidades psiquiátricas que podem interferir negativamente nos desfechos clínicos e qualidade de vida. Não está claro na literatura se as diferentes etiologias de doença hepática têm a mesma prevalência de transtornos psiquiátricos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar se os pacientes na lista de transplante hepático apresentavam diferenças nas variáveis psiquiátricas, variáveis clínicas e qualidade de vida em diferentes grupos etiológicos. MÉTODOS: Estudo transversal que avalia as comorbidades psiquiátricas e clínicas e as variáveis de qualidade de vida por meio da aplicação de questionários e instrumentos validados em 248 pacientes inseridos em lista de espera para transplante hepático no período de 2010 a 2014, acompanhados no Hospital Universitário Professor Edgard Santos e Hospital Português (Salvador, BA). Os pacientes foram avaliados através da aplicação do Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I. PLUS 5.0) e Medical Outcomes Short-Form Health Survey (SF-36). RESULTADOS: A etiologia da doença hepática mais prevalente foi o vírus da hepatite C. Prevalência de 50,8% de pelo menos um transtorno mental foi identificada. Quando o abuso/dependência de álcool foi excluído, a prevalência foi de 25,8%. A saúde mental não apresentou diferença estatisticamente significante nos diversos grupos etiológicos. Maior prevalência de comorbidades psiquiátricas foi detectada entre mulheres e menores de 40 anos. Não foram detectados casos de transtornos psicóticos, possivelmente pela não inclusão destes pacientes na lista. Não houve diferença nos domínios de qualidade de vida nos diferentes grupos etiológicos. CONCLUSÃO: Uma alta prevalência de transtornos psiquiátricos foi encontrada nos pacientes com todas as condições clínicas mais associadas à indicação de transplante hepático. Chama a atenção a ausência de pacientes com transtornos psicóticos, o que sugere que possivelmente o transplante não tem sido indicado para esse grupo de pacientes. Por esses motivos, os profissionais que cuidam de candidatos ao transplante de fígado devem ser altamente vigilantes para a presença de transtornos mentais, independentemente da etiologia da doença hepática. A atenção especializada é recomendada para os pacientes com transtornos mentais, com minimização de exclusão precoce da lista de pacientes sem outras possibilidades terapêuticas.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Adulto Joven , Calidad de Vida/psicología , Listas de Espera , Trasplante de Hígado/psicología , Trastornos Mentales/psicología , Escalas de Valoración Psiquiátrica , Factores Socioeconómicos , Prevalencia , Estudios Transversales , Persona de Mediana Edad
10.
Braz. j. infect. dis ; Braz. j. infect. dis;23(4): 224-230, July-Aug. 2019. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1039234

RESUMEN

Abstract Human T-cell lymphotropic virus type 1 (HTLV-1) has low prevalence rates, but is endemic in some regions of the world. It is usually a chronic asymptomatic infection, but it can be associated with serious neurologic and urinary conditions. Hepatitis C virus (HCV) is broadly spread out worldwide. The majority of these infections have a chronic course that may progress to cirrhosis and hepatocellular carcinoma. Objectives: To compare sociodemographic and mental health (risk behaviors, depression, and suicide) aspects, and quality of life among patients with HCV or HTLV-1. Methods: Observational, comparative and cross-sectional study involving outpatients with HCV or HLTV-1 infection. Sociodemographic characteristics, risk behaviors and quality of life were assessed through the questionnaires Mini International Neuropsychiatric Interview - MINI Plus (depression and suicide) and Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (quality of life). Univariate and multivariate statistical analyses (hierarchical logistic regression) were conducted. Results: 143 individuals with HCV and 113 individuals with HTLV-1 infection were included. Males were predominant in the HCV group (68.8%) and females in the HTLV-1 group (71.7%). The frequency of risk behaviors (sexual and drug use) was greater in those with HCV (p < 0.05). A past depressive episode was more common in the HTLV-1 group (p = 0.037). Quality of life was significantly worse in the physical functioning, vitality, mental health, and social functioning domains in those with HTLV-1 (p < 0.05). HTLV-1 infection remained independently associated with worse quality of life in multivariate analysis. Conclusions: Risk behaviors are frequent among those infected with HCV. Additionally, despite HTLV-1 being considered an infection with low morbidity, issues related to mental health (depressive episode) and decreased quality of life are relevant.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Calidad de Vida/psicología , Asunción de Riesgos , Infecciones por HTLV-I/psicología , Hepatitis C/psicología , Depresión/virología , Escalas de Valoración Psiquiátrica , Conducta Sexual , Brasil , Salud Mental , Estudios Transversales , Análisis Multivariante , Encuestas y Cuestionarios , Factores de Riesgo , Estadísticas no Paramétricas , Ideación Suicida
14.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.);34(1): 66-70, Mar. 2012. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-617131

RESUMEN

OBJECTIVES: To study the impact of eating disorders (EDs) on the severity of bipolar disorder (BD). METHODS: The Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I (SCID-I), Young Mania Rating Scale (YMRS), Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D-17), Hamilton Anxiety Rating Scale (HAM-A), Global Assessment of Functioning (GAF), Clinical Global Impression (CGI), and the World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL-BREF) were used. Clinical and sociodemographic data were also collected. RESULTS: Among the 356 bipolar patients included in this study, 19 (5.3 percent) were also diagnosed with ED. Of these, 57.9 percent had bulimia nervosa (BN) and 42.1 percent had anorexia nervosa (AN). Among ED patients, 94.7 percent were female. Bipolar patients with EDs presented with lower scores in the mental health domain of the WHOQOL-BREF, higher scores of depressive symptoms, and more psychiatric comorbidities. CONCLUSIONS: ED comorbidities imposed important negative outcomes in bipolar patients. This finding suggests that attention should be given to the presence of EDs in BD patients and that better treatments focused on this population should be developed.


OBJETIVO: Estudar a influência dos transtornos alimentares (TA) na gravidade do transtorno bipolar (TB). MÉTODOS: Foram utilizadas a Entrevista Clínica Estruturada para o Eixo I do DSM-IV (SCID-I), a Escala de Young para Avaliação da Mania (YMRS), a Escala de Hamilton para Avaliação da Depressão (HAM-D-17), a Escala de Hamilton para Avaliação da Ansiedade (HAM-A), a Avaliação do Funcionamento Global (GAF) e a Escala Breve de Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-BREF). Os dados clínicos e sociodemográficos também foram coletados. RESULTADOS: Entre os 355 pacientes com TB incluídos neste estudo, 19 (5,3 por cento) também foram diagnosticados como portadores de TA. Destes, 57,9 por cento tinham bulimia nervosa (BN) e 42,1 por cento anorexia nervosa (AN). Dentre os pacientes com TA, 94,7 por cento eram do gênero feminino. Os pacientes portadores de TB e TA apresentaram escores mais baixos do domínio saúde mental da WHOQOL-BREF, escores mais elevados de sintomas depressivos e mais comorbidades psiquiátricas. CONCLUSÕES: A presença de comorbidades com TA acarreta importantes desfechos negativos em pacientes bipolares. Este achado sugere que atenção deva ser dada à presença de TA em pacientes com TB e que melhores tratamentos focados nessa população sejam desenvolvidos.


Asunto(s)
Adulto , Femenino , Humanos , Masculino , Anorexia Nerviosa/psicología , Trastorno Bipolar/psicología , Bulimia Nerviosa/psicología , Anorexia Nerviosa/epidemiología , Trastorno Bipolar/epidemiología , Bulimia Nerviosa/epidemiología , Comorbilidad , Prevalencia
16.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; Arch. Clin. Psychiatry (Impr.);38(4): 126-129, 2011. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-597105

RESUMEN

CONTEXTO: Dor é uma experiência emocional e sensorial desagradável. Tanto a dor crônica como a depressão reduzem de forma significativa a qualidade de vida, além de aumentar muito os custos dos cuidados com a saúde. OBJETIVOS: Analisar a associação entre sintomas depressivos e de ansiedade em relação à dor crônica e investigar o impacto desses sintomas na saúde e na qualidade de vida em indivíduos com dor crônica. MÉTODOS: A dor foi avaliada por meio de uma Escala Analógica Visual (VAS). Os sintomas depressivos e a ansiedade foram avaliados pela Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD). A qualidade de vida foi avaliada por meio do SF-36. RESULTADOS: Quatrocentos pacientes foram estudados, com idade média de 45,6 ± 11,4 anos e 82,8 por cento são do sexo feminino. De acordo com a HAD, 70 por cento tinham ansiedade e 60 por cento, os sintomas de depressão. A SF-36 apresentou escores < 50 por cento para todos os domínios. Os pacientes com dor intensa/ extrema apresentaram maior frequência (70,4 por cento) de ansiedade do que aqueles com dor selvagem/moderada (59,5 por cento). Essa foi uma associação estatisticamente significante (p = 0,027). No entanto, a frequência de depressão não atingiu significância estatística quando ambos os grupos foram comparados (p = 0,109). CONCLUSÃO: Os sintomas depressivos/ansiedade e dor, em conjunto, apresentaram piores desfechos clínicos de cada estado sozinho. É necessária mais investigação para determinar se o tratamento da dor ajuda os sintomas dos pacientes depressivos e se o alívio dos sintomas depressivos melhora a dor e sua morbidade.


BACKGROUND: Pain is an unpleasant sensory and emotional experience. Both chronic pain and depression result in substantial disability reduced HRQoL and increased health care costs and utilization. OBJECTIVES: To evaluate the strength of the association between depressive and anxiety symptoms and chronic pain, and to investigate the impact of these symptoms on health-related quality of life (HRQoL) in chronic pain individuals. METHODS: Pain was assessed by means of a Visual Analogue Scale (VAS). Depressive and anxiety symptoms were assessed by the Hospital Anxiety and Depression (HAD) scale. Quality of life was assessed by means of the SF-36. RESULTS: Four hundred patients were studied, mean age 45.6 ± 11.4 years and 82.8 percent female gender. According to HAD, 70 percent had anxiety and 60 percent depression symptoms. SF-36 showed mean scores < 50 percent for all the domains. Patients with severe pain/extreme (70.4 percent) had a higher frequency of anxiety than those with pain selvagem/moderada (59,5 percent). This was a statistically significant (p = 0.027). However, the frequency of depression did not reach statistical significance when both groups were compared p = 0.109). DISCUSSION: Depressive/anxiety symptoms and pain together have worse clinical outcomes than each condition alone.


Asunto(s)
Ansiedad/diagnóstico , Comorbilidad , Depresión/diagnóstico , Enfermedad Crónica , Dolor/etiología , Perfil de Impacto de Enfermedad
17.
Clinics ; Clinics;66(11): 1917-1922, 2011. ilus, tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-605872

RESUMEN

OBJECTIVES: The objectives of this study are to compare the sensitivity and specificity of three diagnostic tools for delirium (the Intensive Care Delirium Screening Checklist, the Confusion Assessment Method for Intensive Care Units and the Confusion Assessment Method for Intensive Care Units Flowsheet) in a mixed population of critically ill patients, and to validate the Brazilian Portuguese Confusion Assessment Method for Intensive Care Units. METHODS: The study was conducted in four intensive care units in Brazil. Patients were screened for delirium by a psychiatrist or neurologist using the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Patients were subsequently screened by an intensivist using Portuguese translations of the three tools. RESULTS: One hundred and nineteen patients were evaluated and 38.6 percent were diagnosed with delirium by the reference rater. The Confusion Assessment Method for Intensive Care Units had a sensitivity of 72.5 percent and a specificity of 96.2 percent; the Confusion Assessment Method for Intensive Care Units Flowsheet had a sensitivity of 72.5 percent and a specificity of 96.2 percent; the Intensive Care Delirium Screening Checklist had a sensitivity of 96.0 percent and a specificity of 72.4 percent. There was strong agreement between the Confusion Assessment Method for Intensive Care Units and the Confusion Assessment Method for Intensive Care Units Flowsheet (kappa coefficient = 0.96) CONCLUSION: All three instruments are effective diagnostic tools in critically ill intensive care unit patients. In addition, the Brazilian Portuguese version of the Confusion Assessment Method for Intensive Care Units is a valid and reliable instrument for the assessment of delirium among critically ill patients.


Asunto(s)
Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Delirio/diagnóstico , Unidades de Cuidados Intensivos , Tamizaje Masivo/efectos adversos , Traducciones , Brasil , Enfermedad Crítica , Delirio/epidemiología , Lenguaje , Tamizaje Masivo/métodos , Reproducibilidad de los Resultados , Sensibilidad y Especificidad
18.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.);31(supl.2): S66-S76, out. 2009. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-532735

RESUMEN

OBJETIVO: Buscar estudos que avaliem a comorbidade entre transtorno de estresse pós-traumático e transtornos do humor, bem como entre transtorno de estresse pós-traumático e outros transtornos de ansiedade. MÉTODO: Revisamos a base de dados do Medline em busca de estudos publicados em inglês até abril de 2009, com as seguintes palavras-chave: "transtorno de estresse pós-traumático", "TEPT", "transtorno de humor", "transtorno depressivo maior", "depressão maior", "transtorno bipolar", "distimia", "transtorno de ansiedade", "transtorno de ansiedade generalizada", agorafobia", "transtorno obsessivo-compulsivo", "transtorno de pânico", "fobia social" e "comorbidade". RESULTADOS: Depressão maior é uma das condições comórbidas mais frequentes em indivíduos com transtorno de estresse pós-traumático, mas eles também apresentam transtorno bipolar e outros transtornos ansiosos. Essas comorbidades impõem um prejuízo clínico adicional e comprometem a qualidade de vida desses indivíduos. Comportamento suicida em pacientes com transtorno de estresse pós-traumático, com ou sem depressão maior comórbida, é também uma questão relevante, e sintomas depressivos mediam a gravidade da dor em sujeitos com transtorno de estresse pós-traumático e dor crônica. CONCLUSÃO: Os estudos disponíveis sugerem que pacientes com transtorno de estresse pós-traumático têm um risco maior de desenvolver transtornos afetivos e, por outro lado, transtornos afetivos pré-existentes aumentam a propensão ao transtorno de estresse pós-traumático após eventos traumáticos. Além disso, vulnerabilidades genéticas em comum podem ajudar a explicar esse padrão de comorbidades. No entanto, diante dos poucos estudos encontrados, mais trabalhos são necessários para avaliar adequadamente essas comorbidades e suas implicações clínicas e terapêuticas.


OBJECTIVE: To review studies that have evaluated the comorbidity between posttraumatic stress disorder and mood disorders, as well as between posttraumatic stress disorder and other anxiety disorders. METHOD: We searched Medline for studies, published in English through April, 2009, using the following keywords: "posttraumatic stress disorder", "PTSD", "mood disorder", "major depressive disorder", "major depression", "bipolar disorder", "dysthymia", "anxiety disorder", "generalized anxiety disorder", "agoraphobia", "obsessive-compulsive disorder", "panic disorder", "social phobia", and "comorbidity". RESULTS: Major depression is one of the most frequent comorbid conditions in posttraumatic stress disorder individuals, but individuals with posttraumatic stress disorder are also more likely to present with bipolar disorder, other anxiety disorders and suicidal behaviors. These comorbid conditions are associated with greater clinical severity, functional impairment, and impaired quality of life in already compromised individuals with posttraumatic stress disorder. Depression symptoms also mediate the association between posttraumatic stress disorder and severity of pain among patients with chronic pain. CONCLUSION: Available studies suggest that individuals with posttraumatic stress disorder are at increased risk of developing affective disorders compared with trauma-exposed individuals who do not develop posttraumatic stress disorder. Conversely, pre-existing affective disorders increase a person's vulnerability to the posttraumatic stress disorder--inducing effects of traumatic events. Also, common genetic vulnerabilities can help to explain these comorbidity patterns. However, because the studies addressing this issue are few in number, heterogeneous and based on a limited sample, more studies are needed in order to adequately evaluate these comorbidities, as well as their clinical and therapeutic implications.


Asunto(s)
Humanos , Trastornos de Ansiedad/epidemiología , Trastornos del Humor/epidemiología , Trastornos por Estrés Postraumático/epidemiología , Violencia/psicología , Trastornos de Ansiedad/psicología , Comorbilidad , Trastornos del Humor/psicología , Factores de Riesgo , Trastornos por Estrés Postraumático/psicología
20.
Braz. j. infect. dis ; Braz. j. infect. dis;13(1): 40-43, Feb. 2009. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-517812

RESUMEN

The aim of our study was to determine the impact of psychiatric comorbidities on the health-related quality of life of HCV-infected patients. Assessment of clinical, socio-demographic and quality of life data of the patients followed up at a Hepatology unit was performed by using a standard questionnaire and the SF-36 instrument. Psychiatric diagnoses were confirmed by using the Mini International Neuropsychiatric Interview, Brazilian version 5.0.0 (MINI Plus). Evaluation using the MINI plus demonstrated that 46 (51 percent) patients did not have any psychiatric diagnosis, while 44 (49 percent) had at least one psychiatric diagnosis. Among patients with a psychiatric comorbidity, 26 (59.1 percent) had a current mental disorder, out of which 22 (84.6 percent) had not been previously diagnosed. Patients with psychiatric disorders had lower scores in all dimensions of the SF-36 when compared to those who had no psychiatric diagnosis. Scores of physical functioning and bodily pain domains were lower for those suffering from a current psychiatric disorder when compared to those who had had a psychiatric disorder in the past. Females had lower scores of bodily pain and mental health dimensions when compared to males. Scores for mental health dimension were also lower for patients with advanced fibrosis. The presence of a psychiatric comorbidity was the variable that was most associated with the different scores in the SF-36, compared to other variables such as age, gender, aminotransferase levels, and degree of fibrosis.


Asunto(s)
Adulto , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Hepatitis C Crónica/psicología , Trastornos Mentales/epidemiología , Calidad de Vida , Brasil/epidemiología , Comorbilidad , Estudios Transversales , Estado de Salud , Hepatitis C Crónica/epidemiología , Trastornos Mentales/psicología , Factores Socioeconómicos , Encuestas y Cuestionarios , Adulto Joven
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