RESUMEN
Análise do documentário Saúde! Velho Chico, de Stella Oswaldo Cruz Penido e Eduardo Vilela Thielen, tomando-o como registro, a um só tempo, dos padrões históricos de interação com o Rio São Francisco e de alternativas capazes de construir uma relação mais sinérgica e sustentável com as águas fluviais. O filme contrapõe as metanarrativas do desenvolvimento legitimadoras de intervenções como hidrelétricas, barragens, projetos de irrigação para a agricultura industrial e o controverso projeto de sua transposição a formas de relação estabelecidas pelas diversas populações ribeirinhas, das quais a vida, o corpo e as culturas são construídos em estreita simbiose com o rio.
This review analyzes the documentary Saúde! Velho Chico, scripted and directed by Stella Oswaldo Cruz Penido and Eduardo Vilela Thielen, taking it as a record of the historical patterns of interaction with the Rio São Francisco (São Francisco River) and at the same time of alternatives based on the building of more synergistic and sustainable relationships with river waters. In this sense, the film contrasts the metanarratives of development which legitimize interventions such as hydroelectric dams, irrigation projects for industrial agriculture as well as the controversial transfer of the São Francisco River project with relationships established by the riverside populations, who have a close symbiosis between their life, body and cultures and the river.
Análisis del documental Saúde! Velho Chico, con guión y dirección de Stella Oswaldo Cruz Penido y Eduardo Vilela Thielen, entendido como un registro, al mismo tiempo, de los patrones históricos de interacción con el Rio São Francisco (río San Francisco) y de alternativas capaces de construir una relación más sinérgica y sostenible con las aguas de los ríos. La película contrasta las metanarrativas del desarrollo que legitiman intervenciones como represas hidroeléctricas, proyectos de riego para la agricultura industrial y el controvertido proyecto de transposición del río con formas de relación establecidas por las diversas poblaciones ribereñas, que tienen la vida, el cuerpo y las culturas en estrecha simbiosis con el río.