Findings in cystourethrography that suggest lower urinary tract dysfunction in children with vesicoureteral reflux

PURPOSE: Children with lower urinary tract dysfunction and vesicoureteral reflux, at cystography assessment, frequently present alterations in the lower urinary tract anatomy such as dilated posterior urethra, irregularity of the bladder wall and diverticula. However, the significance of these findings is unknown. The objective of this study is to evaluate the incidence of these findings, their time of disappearance and their correlation with the severity of the reflux. MATERIALS AND METHODS: 193 children with vesicoureteral reflux, considered simple, in the age group above 5 years at the moment of diagnosis, were analyzed. The recommendation for follow-up of these patients was one voiding cystoureterography (VCUG) each year. Only patients with a minimum of 2 VCUGs performed in a period of at least 6 months were considered. The VCUGs were classified as positive and negative in relation to findings that were characteristic of lower urinary tract dysfunction (LUTD). RESULTS: From the 193 children analyzed, 50 (26 percent) presented positive VCUG and 143 negative VCUG. From the patients without symptoms of lower urinary tract dysfunction (n = 135), 12 (9 percent) presented positive VCUG and 123 (91 percent) a negative VCUG. From the patients with negative VCUG, 68 (48 percent) presented unilateral reflux and 75 (52 percent) presented bilateral reflux. From those with positive VCUG, 26 (52 percent) had unilateral reflux and 24 bilateral reflux (48 percent). This difference was not statistically significant. A higher incidence of grade II reflux was more evident in patients with negative VCUG and degree III in patients with positive VCUG (p < 0.05). CONCLUSIONS: Our study demonstrated that 64 percent of the patients with LUTD and reflux presented findings in the VCUG that suggest dysfunction.

Comparative study between intravenous urography and renal scintigraphy with DMSA for the diagnosis of renal scars in children with vesicoureteral reflux

PURPOSE: To assess the value of intravenous urography (IVU) in detecting and grading the renal scar, comparing its results with those of scintigraphy with dimercaptosuccinic acid (DMSA). MATERIALS AND METHODS: The study included 43 children investigated by DMSA and IVU, who had vesicoureteral reflux diagnosed and classified through voiding cystourethrography. RESULTS: Among the kidneys with reflux, there was agreement between the results of DMSA and IVU concerning the presence and the absence of scars in 82.4 percent of the cases. Based on the results obtained, IVU would have a sensitivity of 66.6 percent, specificity of 94.4 percent; accuracy of 82.5 percent; positive predictive value (PPV) of 90 percent and negative predictive value (NPV) of 79 percent, when compared with DMSA results. Our data also confirm the close relation between the reflux grade and the presence of renal scar, since 75 percent of the kidneys with grade IV and V reflux presented scars. In relation to the grading of nephropathy, in 78 percent of patients the classification of the scar by both methods was identical. The highest disagreement was verified in the group with segmental scar on DMSA, where 41.6 percent of the kidneys were classified as normal on IVU. CONCLUSION: The data obtained confirm that the scintigraphy with DMSA is essential in the investigation of patients with renal scar, and cannot be replaced by IVU, due to its low sensitivity and lower ability of satisfactory grading.

Ultrasound evaluation of renal scarring in children with vesicouretral reflux / Avaliação ultra-sonográfica das cicatrizes renais em crianças com refluxo vesico-ureteral

Introdução: Um dos objetivos do tratamento do refluxo vesicoureteral (RVU) é evitar o aparecimento de cicatrizes renais. O exame de escolha para avaliação do parênquima renal é a cintilografia com DMSA (99mTc ácido dimercaptossuccínico). Por outro lado, a ultra-sonografia, devido a sua praticidade, ausência de morbidade e baixo custo, tem-se tornado um exame rotineiro no acompanhamento dos pacientes portadores de patologias urológicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia da ultra-sonografia na detecção de cicatrizes renais nos pacientes portadores de RVU. Material e métodos: Foram avaliados retrospectivamente 88 pacientes tratados em nossa instituição que realizaram ultra-som e DMSA durante a avaliação urológica. Todos os exames ultra-sonográficos foram revisados por um único radiologista com experiência em patologias renais. As cicatrizes renais foram classificadas como focais ou generalizadas. Os achados ao ultra-som foram comparados à cintilografia, e foram determinados os seguintes parâmetros: valor preditivo positivo, valor preditivo negativo, sensibilidade e especificidade do método. Resultados: Dos 41 pacientes que apresentavam sinais sugestivos de cicatriz renal ao ultra-som, houve confirmação deste achado em 36. Por outro lado, dentre os 47 pacientes que apresentavam ultra-som normal, houve o achado de 14 cicatrizes renais. O valor preditivo positivo, valor preditivo negativo, sensibilidade e especificidade da ultra-sonografia foram de 87,5 porcento, 61 porcento, 66 porcento e 84 porcento, respectivamente. A estratificação dos pacientes demonstrou que quando as cicatrizes são focais a correlação é de apenas 32 porcento, enquanto que é de 96,5 porcento, quando a lesão é generalizada. Conclusão: O exame ultra-sonográfico renal, quando realizado por operador experiente e em equipamento de alta resolução, apresenta boa acurácia, na detecção de cicatrizes generalizadas do rim, no entanto tem um papel limitado na detecção de cicatrizes focais.

Diferenças no comportamento epidemiológico, biológico, clínico e patológico do câncer de próstata em negros e brancos americanos / Differences in epidemiological, biological, clinical and pathological prostate cancer behavior between african-americans and caucasians

A mortalidade por câncer de próstata é 2 a 3 vezes maior entre os negros americanos (African-American) do que entre os brancos (Caucasian) para as mesmas faixas etárias. As razöes para esta diferença näo säo conhecidas, porém estudos tem demonstrado que os negros säo portadores de tumores em estágio mais avançado do que os brancos, quando do diagnóstico. A definiçäo de raça negra näo é clara e apesar de näo haver uma definiçäo genética para raça existe uma clara heterogeneidade fenotípica. Há evidências indicando uma maior porcentagem de lipídios bioativos no sistema biológico dos negros sugerindo que estes consomem uma taxa mais alta de gordura. Também, a grande maioria dos negros faz parte de um grupo econômico e social distinto nos Estados Unidos. Desta maneira, a discussäo sobre o comportamento do câncer de próstata em negros e brancos deve ser levada näo só a nível biológico, mas precisa-se considerar as diferenças sócio-econômicas. Neste manuscrito, iremos comentar e comparar evidências e características epidemiológicas, biológicas, clínicas e patológicas do câncer de próstata em ambas as raças