RÉSUMÉ
Introduction: In schizophrenia, the presence of a digressive oral discourse is very frequent, plenty of paraphasias and neologisms, provoked by the alterations of thought, which is common in thisillness. This form of empty oral discourse, full of paraphasias and neologisms, is one of the characteristic clinical manifestations of Wernicke's aphasia; with the difference that, in thesepatients, the symptomatology is linguistic, not secondary to alterations of thought. What cognitive mechanisms lead to similar verbal behaviors in both groups of patients? Objective: The purpose of this research was to obtain empirical evidence about cognitive mechanisms that underlie the alterations of verbal communication in both types of patients, from the comparative analysis of their execution in neurocognitive and neurolinguistic tests. Method: The study was implemented in a population of 70 patients organized into two groups: 35 aphasics and 35 schizophrenics. Both groups were subjected to the tests of Semantic Matching of Images, Identification of Homonymous Images and Oral Denomination of Images and Comics. Data processing involved descriptive statistics and Student's t-test for comparative analysis between groups. Results: Indicate that there are no significant differences between groups in semantic processing. In the formation of lexical concepts, schizophrenics show worse performance; while aphasics perform worse on neurolinguistic examination tests. Conclusions: Empirical evidence shows that the oral discourse of both groups of patients is markedly digressive and empty, with paraphasias and neologisms, but linguistically different.
Introducción: En la esquizofrenia es muy frecuente la presencia de un discurso oral digresivo, lleno de parafasias y neologismos, provocado por las alteraciones del pensamiento común en esta enfermedad.Esta forma de discurso oral vacío, lleno de parafasias y neologismos, es una de las manifestaciones clínicas características de la afasia de Wernicke,con la diferencia de que en estos pacientes la sintomatología es lingüística, no secundaria a alteraciones del pensamiento.¿Qué mecanismos cognitivos conducen a conductas verbales similares en ambos grupos de pacientes? Objetivo: Obtener evidencia empírica sobre los mecanismos cognitivos que subyacen a las alteraciones de la comunicación verbal en ambos tipos de pacientes, a partir del análisis comparativo de su ejecución en pruebas neurocognitivas y neurolingüísticas. Método: El estudio se implementó en una población de 70 pacientes organizados en dos grupos: 35 afásicos y 35 esquizofrénicos.Ambos grupos fueron sometidos a las pruebas de Coincidencia Semántica de Imágenes, Identificación de Imágenes Homónimas y Denominación Oral de Imágenes y Cómics.El procesamiento de datos involucró estadística descriptiva y prueba t de Student para análisis comparativo entre grupos. Resultados: Indican que no existen diferencias significativas entre grupos en el procesamiento semántico.En la formación de conceptos léxicos, los esquizofrénicos muestran peor desempeño;mientras que los afásicos obtienen peores resultados en las pruebas de examen neurolingüístico. Conclusiones: La evidencia empírica muestra que el discurso oral de ambos grupos de pacientes es marcadamente digresivo y vacío, con parafasias y neologismos, pero lingüísticamente diferentes.
Introdução: Na esquizofrenia é muito frequente a presença de um discurso oral digressivo, repleto de parafasias e neologismos, provocados pelas alterações de pensamento comuns nesta doença.Essa forma de discurso oral vazio, repleto de parafasias e neologismos, é uma das manifestações clínicas características da afasia de Wernicke,com a diferença de que, nesses pacientes, a sintomatologia é linguística e não secundária a alterações do pensamento.Que mecanismos cognitivos levam a comportamentos verbais semelhantes em ambos os grupos de pacientes? Objetivos: Obter evidências empíricas sobre os mecanismos cognitivos subjacentes às alterações da comunicação verbal em ambos os tipos de pacientes, a partir da análise comparativa da sua execução em testes neurocognitivos e neurolinguísticos. Métodos: O estudo foi implementado numa população de 70 pacientes organizados em dois grupos: 35 afásicos e 35 esquizofrênicos.Ambos os grupos foram submetidos aos testes de Emparelhamento Semântico de Imagens, Identificação de Imagens Homônimas e Denominação Oral de Imagens e Quadrinhos.O processamento dos dados envolveu estatística descritiva e teste t de Student para análise comparativa entre grupos. Resultados: Indicam que não há diferenças significativas entre os grupos no processamento semântico.Na formação de conceitos lexicais, os esquizofrênicos apresentam pior desempenho;enquanto os afásicos apresentam pior desempenho nos testes de exame neurolinguístico.Conclusões:a evidência empírica mostra que o discurso oral de ambos os grupos de pacientes é marcadamente digressivo e vazio, com parafasias e neologismos, mas linguisticamente diferente.