RÉSUMÉ
Entende-se que a dificuldade para a inserção do conteúdo das lutas na escola está atrelada a múltiplos fatores e que os alunos têm interesse neste conteúdo. Objetivo: este estudo de caso tem a intenção de verificar como o conteúdo de lutas é trabalhado na experiência de um professor de Educação Física da rede pública Municipal da cidade de Juiz de Fora. Métodos: para este estudo adotamos o procedimento metodológico da abordagem qualitativa, através de entrevista semiestruturada, devidamente validada. A entrevista foi gravada e transcrita para posterior análise. As perguntas foram divididas em três (3) blocos: Formação acadêmica e motivação, Experiência com o ensino das lutas e Reflexão sobre o ensino de lutas. Analisamos também o plano de ensino fornecido pela professora, com as atividades propostas em cada aula. Resultados e Discussão: os resultados do estudo nos mostram que com um planejamento estruturado, estudo contínuo e dedicação, os professores podem ministrar aulas sobre o conteúdo lutas e possibilitar essa vivência para os alunos, driblando as aparentes dificuldades e barreiras colocadas pelas pesquisas revisadas. Conclusão: conclui-se sobre a relevância de trabalhos que se utilizem da metodologia proposta nesta investigação, para revelar formas alternativas e possibilidades de se trabalhar o conteúdo das lutas dentro do ambiente escolar, tendo em vista a grande aceitação dos alunos. Mesmo que muitos professores não tenham experiência pessoal e formação nas lutas, é preciso buscar outras formas de trabalhar o conteúdo da cultura corporal...
It seems clear that the difficulty of inserting the content of the fights in school is linked to multiple factors and that students are interested in this content. Objective: this case study is intended to determine how the fights of content are worked on the experience of a teacher of Physical Education of in city public schools of the town of Juiz de Fora. Methods: for this study we adopt the methodological procedure of qualitative approach, through semistructured interview, duly executed. The interview was recorded and transcribed for further analysis. The questions were divided into three groups: Education and motivation, Experience with the fights education and Reflections on the teaching of fights. We also analyzed the syllabus provided by the teacher, with the activities proposed in each class. Results and discussion: the study results show that with a structured planning, continuous study and dedication, teachers can teach classes on the contents fights and enable this experience for students while dodging the apparent difficulties and barriers posed by revised research. Conclusion: it is concluded on the relevance of works that use of the proposed methodology in this investigation to reveal alternative ways and possibilities of working content of the fights within the school environment, in view of the wide acceptance of students. Even though many teachers do not have personal experience and training in the fights, we must find other ways to work the contents of corporal culture...
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Enfant , Arts martiaux/enseignement et éducation , Compétence professionnelle , Corps enseignant , Éducation physique et entraînement physique , Enseignement Primaire et Secondaire , Secteur publicRÉSUMÉ
Introdução: Pouco se sabe sobre os benefícios do exercício em pacientes com hipotireoidismo. Objetivo: Testar a hipótese de que a prática regular de exercícios físicos melhora a qualidade de vida de mulheres com hipotireoidismo tratadas com levotiroxina (L-T4). Material e métodos: Participaram deste estudo transversal 53 pacientes (mulheres de 20 a 65 anos) tratadas com L-T4 (25 a 200 mg), apresentando níveis normais de TSH (2,83±1,76 ?UI/ml) e T4 livre (1,11±0,42 ng/dl). As pacientes foram classificadas quanto à prática regular de atividades físicas em dois grupos: sedentárias e fisicamente ativas. A qualidade de vida foi mensurada pelo questionário SF-36 e o perfil dos estados de humor pelo POMS. O teste U de Mann-Whitney foi usado para comparar os grupos nas variáveis contínuas; e o coeficiente de correlação de Spearman, para testar a relação entre as variáveis de interesse. Resultados: As pacientes fisicamente ativas apresentaram maior capacidade funcional (79±17 vs. 60±28; p=0,01), maior percepção de saúde geral (76±16 vs. 60±21; p=0,01) e maior escore físico de qualidade de vida (72±20 vs. 59±22; p=0,04), quando comparadas às sedentárias. Não houve diferença significativa entre os grupos no perfil de humor (p>0,05). A presença do sintoma fraqueza muscular foi menor nas pacientes ativas (10,7% vs. 36%; p=0,03). Não foi observada correlação entre os níveis de TSH e as variáveis do SF-36 ou do POMS (p>0,05). Conclusões: Os resultados demonstram que mulheres com hipotireoidismo tratadas com L-T4 que praticam atividade física regularmente possuem melhor qualidade de vida, especialmente em relação aos aspectos de saúde física.
RÉSUMÉ
Objetivo Testar a hipótese de que mulheres com hipotireoidismo subclínico (HSC) possuem condutância vascular do antebraço (CVA) prejudicados durante estresse mental. Sujeitos e métodos Foram avaliadas 20 mulheres com HSC e 21 eutireoidianas (Grupo Controle), pareadas por idade (p = 0,699) e índice de massa corporal (p = 0,462). O fluxo sanguíneo muscular (FSM), avaliado pela pletismografia de oclusão venosa, e a pressão arterial, medida pelo Dixtal2023, foram registrados simultaneamente durante 3 minutos de basal, seguidos de 3 minutos de estresse mental. A CVA foi calculada pela divisão do FSM pela pressão arterial média. Foi adotada significância de p < 0,05. Resultados O grupo HSC apresentou maior concentração do hormônio tireoestimulante (7,57 ± 3,17 vs. 2,10 ± 0,88 mU/L, p < 0,001). No basal, os grupos HSC e Controle foram semelhantes respectivamente para FSM (2,50 ± 0,79 vs. 2,55 ± 0,71 mL/min/100 mL, p = 0,905) e CVA (2,80 ± 0,90 vs. 2,92 ± 0,88 unidades, p = 0,952). Durante todo o estresse mental, os grupos HSC e Controle aumentaram significativamente o FSM (efeito tempo, p < 0,001) e CVA (efeito tempo, p < 0,001) em relação ao basal. Porém, essas variáveis foram significativamente menores no grupo HSC durante o primeiro (FSM: 3,66 ± 0,96 vs. 4,66 ± 1,61 mL/ min/100 mL, p = 0,018; CVA: 3,95 ± 1,08 vs. 5,19 ± 1,96 unidades, p = 0,010) e segundo (FSM: 3,55 ± 1,01 vs. 4,62 ± 2,27 mL/min/100 mL, p = 0,018; CVA: 3,75 ± 1,07 vs. 4,92 ± 2,37 unidades, p = 0,020) minutos do teste de estresse mental. Conclusão Mulheres com HSC possuem comportamento vasodilatador prejudicado durante o estresse mental. .
Objective To test the hypothesis that women with subclinical hypothyroidism (SH) have forearm vascular conductance (FVC) impaired during mental stress. Subjects and methods We evaluated 20 women with SH and 21 euthyroid (Control group), matched for age (p = 0.699) and body mass index (p = 0.462). Muscle blood flow (MBF) was assessed by venous occlusion plethysmography and blood pressure by Dixtal2023. Both variables were recorded simultaneously for 3 minutes of baseline followed by 3 minutes of mental stress. The FVC was calculated by dividing MBF by mean arterial pressure. Significant differences were assumed at p < 0.05. Results The SH group had higher concentrations of thyroid stimulating hormone (7.57 ± 3.17 vs. 2.10 ± 0,88 mU/L, p < 0.001). At baseline, the SH and control groups were similar for MBF (2.50 ± 0.79 vs. 2.55 ± 0,71 mL/ min/100 mL, p = 0.905, respectively) and FVC (2.80 ± 0.90 vs. 2.92 ± 0.88 units, p = 0.952, respectively). Throughout the mental stress test the SH and Control groups increased the MBF (time effect, p < 0.001) and FVC (time effect, p < 0.001) compared to baseline protocol. However, these variables were lower in SH group during the first (MBF: 3.66 ± 0.96 vs. 4.66 ± 1,61 mL/min/100 mL, p = 0.018, FVC: 3.95 ± 1.08 vs. 5.19 ± 1,96 units, p = 0.010) and second (MBF: 3.55 ± 1.01 vs. 4.62 ± 2,27 mL/min/100 ml, p = 0.018; FVC: 3.75 ± 1.07 vs. 4.92 ± 2,37 units, p = 0.020) minutes of mental stress test. Conclusion Women with SH have reduced muscle vasodilatatory response during mental stress. .