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1.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;121(4): e20230060, abr.2024. tab, graf
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557049

RÉSUMÉ

Resumo Fundamento As mulheres, em comparação aos homens, apresentam piores resultados após a síndrome coronariana aguda (SCA). No entanto, ainda não está claro se o sexo feminino em si é um preditor independente de tais eventos adversos. Objetivo Este estudo tem como objetivo avaliar a associação entre o sexo feminino e a mortalidade hospitalar após infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Métodos Conduzimos um estudo de coorte retrospectivo, recrutando pacientes consecutivos com IAMCSST, internados em um hospital terciário de janeiro de 2018 a fevereiro de 2019. Todos os pacientes foram tratados de acordo com as recomendações das diretrizes atuais. Modelos de regressão logística multivariada foram aplicados para avaliar a mortalidade hospitalar utilizando variáveis de GRACE. A precisão do modelo foi avaliada usando o índice c. Um valor de p < 0,05 foi estatisticamente significativo. Resultados Dos 1.678 pacientes com SCA, 709 apresentaram IAMCSST. A população era composta por 36% de mulheres e a idade média era de 61 anos. As mulheres tinham maior idade (63,13 anos vs. 60,53 anos, p = 0,011); apresentavam hipertensão (75,1% vs. 62,4%, p = 0,001), diabetes (42,2% vs. 27,8%, p < 0,001) e hiperlipidemia (34,1% vs. 23,9%, p = 0,004) mais frequentemente; e apresentaram menor probabilidade de serem submetidas a intervenção coronária percutânea (ICP) por acesso radial (23,7% vs. 46,1%, p < 0,001). A taxa de mortalidade hospitalar foi significativamente maior em mulheres (13,2% vs. 5,6%, p = 0,001), e o sexo feminino permaneceu em maior risco de mortalidade hospitalar (OR 2,79, IC de 95% 1,15-6,76, p = 0,023). Um modelo multivariado incluindo idade, sexo, pressão arterial sistólica, parada cardíaca e classe de Killip atingiu 94,1% de precisão na previsão de mortalidade hospitalar, e o índice c foi de 0,85 (IC de 95% 0,77-0,93). Conclusão Após ajuste para os fatores de risco no modelo de previsão do GRACE, as mulheres continuam em maior risco de mortalidade hospitalar.


Abstract Background Women, in comparison to men, experience worse outcomes after acute coronary syndrome (ACS). However, whether the female sex per se is an independent predictor of such adverse events remains unclear. Objective This study aims to assess the association between the female sex and in-hospital mortality after ST-elevation myocardial infarction (STEMI). Methods We conducted a retrospective cohort study by enrolling consecutive STEMI patients admitted to a tertiary hospital from January 2018 to February 2019. All patients were treated per current guideline recommendations. Multivariable logistic regression models were applied to evaluate in-hospital mortality using GRACE variables. Model accuracy was evaluated using c-index. A p-value < 0.05 was statistically significant. Results Out of the 1678 ACS patients, 709 presented with STEMI. The population consisted of 36% women, and the median age was 61 years. Women were older (63.13 years vs. 60.53 years, p = 0.011); more often presented with hypertension (75.1% vs. 62.4%, p = 0.001), diabetes (42.2% vs. 27.8%, p < 0.001), and hyperlipidemia (34.1% vs. 23.9%, p = 0.004); and were less likely to undergo percutaneous coronary intervention (PCI) via radial access (23.7% vs. 46.1%, p < 0.001). In-hospital mortality rate was significantly higher in women (13.2% vs. 5.6%, p = 0.001), and the female sex remained at higher risk for in-hospital mortality (OR 2.79, 95% CI 1.15-6.76, p = 0.023). A multivariate model including age, sex, systolic blood pressure, cardiac arrest, and Killip class was 94.1% accurate in predicting in-hospital mortality, and the c-index was 0.85 (95% CI 0.77-0.93). Conclusion After adjusting for the risk factors in the GRACE prediction model, women remain at higher risk for in-hospital mortality.

3.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 34(4): 338-339, July-Aug. 2021. graf
Article de Anglais | LILACS | ID: biblio-1286834
4.
In. Kalil Filho, Roberto; Fuster, Valetim; Albuquerque, Cícero Piva de. Medicina cardiovascular reduzindo o impacto das doenças / Cardiovascular medicine reducing the impact of diseases. São Paulo, Atheneu, 2016. p.25-39.
Monographie de Portugais | LILACS | ID: biblio-971526
5.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;101(6): 511-518, dez. 2013. ilus, tab
Article de Portugais | LILACS | ID: lil-701279

RÉSUMÉ

FUNDAMENTO: A ocorrência de sangramento aumenta a mortalidade intra-hospitalar em pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCAs), e há uma boa correlação entre os escores de risco de sangramento e a incidência de eventos hemorrágicos. No entanto, o papel dos escores de risco de sangramento como fatores preditivos de mortalidade é pouco estudado. OBJETIVO: Analisar o papel do escore de risco de sangramento como fator preditivo de mortalidade intra-hospitalar numa coorte de pacientes com SCA tratados num centro terciário de cardiologia. MÉTODOS: Dos 1.655 pacientes com SCA (547 com SCA com supra de ST e 1.118 com SCA sem supra de ST), calculou-se o escore de risco de sangramento ACUITY/HORIZONS prospectivamente em 249 pacientes e retrospectivamente nos demais 1.416. Informações sobre mortalidade e complicações hemorrágicas também foram obtidas. RESULTADOS: A idade média da população estudada foi 64,3 ± 12,6 anos e o escore de risco de sangramento médio foi 18 ± 7,7. A correlação entre sangramento e mortalidade foi altamente significativa (p < 0,001; OR = 5,29), assim como a correlação entre escore de sangramento e hemorragia intra-hospitalar (p < 0,001; OR = 1,058), e entre escore de sangramento e mortalidade intra-hospitalar (OR ajustado = 1,121, p < 0,001, área sob a curva ROC 0,753; p < 0,001). O OR ajustado e a área sob a curva ROC para a população com SCA com supra de ST foram 1,046 (p = 0,046) e 0,686 ± 0,040 (p < 0,001), respectivamente, e para SCA sem supra de ST foram 1,150 (p < 0,001) e 0,769 ± 0,036 (p < 0,001), respectivamente. CONCLUSÃO: O escore de risco de sangramento é um fator preditivo muito útil e altamente confiável para mortalidade intra-hospitalar em uma grande variedade de pacientes com SCAs, especialmente aqueles com angina instável ou infarto agudo do miocárdio sem supra de ST.


BACKGROUND: It is well known that the occurrence of bleeding increases in-hospital mortality in patients with acute coronary syndromes (ACS), and there is a good correlation between bleeding risk scores and bleeding incidence. However, the role of bleeding risk score as mortality predictor is poorly studied. OBJECTIVE: The main purpose of this paper was to analyze the role of bleeding risk score as in-hospital mortality predictor in a cohort of patients with ACS treated in a single cardiology tertiary center. METHODS: Out of 1655 patients with ACS (547 with ST-elevation ACS and 1118 with non-ST-elevation ACS), we calculated the ACUITY/HORIZONS bleeding score prospectively in 249 patients and retrospectively in the remaining 1416. Mortality information and hemorrhagic complications were also obtained. RESULTS: Among the mean age of 64.3 ± 12.6 years, the mean bleeding score was 18 ± 7.7. The correlation between bleeding and mortality was highly significant (p < 0.001, OR = 5.296), as well as the correlation between bleeding score and in-hospital bleeding (p < 0.001, OR = 1.058), and between bleeding score and in-hospital mortality (adjusted OR = 1.121, p < 0.001, area under the ROC curve 0.753, p < 0.001). The adjusted OR and area under the ROC curve for the population with ST-elevation ACS were, respectively, 1.046 (p = 0.046) and 0.686 ± 0.040 (p < 0.001); for non-ST-elevation ACS the figures were, respectively, 1.150 (p < 0.001) and 0.769 ± 0.036 (p < 0.001). CONCLUSIONS: Bleeding risk score is a very useful and highly reliable predictor of in-hospital mortality in a wide range of patients with acute coronary syndromes, especially in those with unstable angina or non-ST-elevation acute myocardial infarction.


Sujet(s)
Adulte , Sujet âgé , Femelle , Humains , Mâle , Adulte d'âge moyen , Syndrome coronarien aigu/mortalité , Mortalité hospitalière , Hémorragie/mortalité , Infarctus du myocarde/mortalité , Angioplastie , Syndrome coronarien aigu/complications , Brésil/épidémiologie , Fibrinolytiques/administration et posologie , Hémorragie/complications , Infarctus du myocarde/traitement médicamenteux , Études rétrospectives , Appréciation des risques , Courbe ROC
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