RÉSUMÉ
BACKGROUND: Few studies investigated brain abnormalities in early onset schizophrenia. OBJECTIVE: To assess computed tomography (CT) abnormalities in patients with childhood or adolescence onset schizophrenia. Method: CT scans of patients with childhood (6 to 11 years old) (N=6) or adolescence (12-17 years old) (N=9) schizophrenia were compared to normal controls. Patients were diagnosed based on the DSM-III-R criteria. Ventricular enlargement was measured by the Ventricle to Brain Ratio (VBR) and Cortical Atrophy (pre-frontal prominence) was measured by the Pre-Frontal Atrophy Index (PFAI). RESULTS: There was a significant difference in VBR, but not in PFAI, between subjects and controls [8.26±2.79, and 5.71±3.26 (p=0.029)], and [2.72±1.77, and 3.21±1.53 (p=0.424)], respectively. There were no differences of VBR and PFAI between children and adolescents with schizophrenia. CONCLUSION: Compared to controls, patients with child or adolescent onset schizophrenia exhibit more pronounced ventricular enlargement. There were no differences regarding prefrontal atrophy.
INTRODUÇÃO: Poucos estudos investigaram anormalidades cerebrais em esquizofrenia de início precoce. OBJETIVO: Avaliar anormalidades cerebrais em tomografias computadorizadas (TC) em pacientes com esquizofrenia de início precoce. Método: Foram comparadas TCs de pacientes com esquizofrenia de início na infância (6-11 anos de idade) (N=6) e na adolescência (12-17 anos de idade) (N= 9). O diagnóstico foi feito de acordo com os critérios do DSM-III-R. A dilatação ventricular foi medida pela Razão Ventricular-Cerebral (VBR) e a atrofia cortical (avaliação da proeminência pré-frontal), pelo índice de Atrofia Pré-Frontal (PFAI). RESULTADOS: Houve uma diferença do VBR, mas não do PFAI, entre pacientes e controles [8,26±2.79, e 5,71±3,26 (p=0,029), e [2,72±1,77, e 3,21±1,53 (p=0,424)]. A comparação entre crianças e adolescentes com esquizofrenia não revelou diferenças nestes parâmetros. CONCLUSÃO: Comparados aos controles, pacientes com esquizofrenia de início precoce na infância ou adolescência apresentam dilatação ventricular mais pronunciada. Nao houve diferenças em relação à atrofia pré-frontal.
Sujet(s)
Adolescent , Enfant , Femelle , Humains , Mâle , Encéphale/anatomopathologie , Schizophrénie/anatomopathologie , Facteurs âges , Âge de début , Atrophie , Études cas-témoins , Échelles d'évaluation en psychiatrie , Schizophrénie , TomodensitométrieRÉSUMÉ
Introdução: A tomografia computadorizada tem sido cada vez mais utilizada para o diagnóstico e avaliação das estruturas nasais, sendo considerado o exame de escolha na avaliação das afecções nasossinusais. Alterações anatômicas como desvio septal, alterações da concha média e células etmoidais anteriores, podem levar a dificuldade de drenagem do infundíbulo etmoidal gerando uma maior incidência de rinossinusites. Forma do estudo: C1ínico retrospectivo. Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar as principais alterações anatômicas encontradas em tomografias computadorizadas de pacientes com diagnóstico de rinossinusite crônica tratados cirúrgicamente. Material e método: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 93 pacientes operados por rinossinusite crônica, no período de dezembro de 1995 a dezembro de 1933. Resultados: Observamos uma distribuição de 48 pacientes do sexo masculino (51,6 por cento)e 45 do sexo feminino (49,4 por cento). A idade média foi de 35, 31 anos. As principais alterações anatômicas encontradas foram: concha média bullosa (12,89 por cento), desvio septal importante (4,30 por cento), concha inferior hipertrofiada (3,22 por cento), concha média paradoxal (2,15 por cento), célula de Haller presente (2,15 por cento)e hipertrofia de processo uncinado (2,15 por cento). Os seios paranasais mais acometidos foram os maxilares, etmoidais anteriores e etmoidais posteriores. Conclusão: não obtivemos achados tomográficos suficientes que pudessem sugerir a correlação entre a presença de alterações anatômicas e o desenvolvimento de rinossinusite crônica. Esperamos que novos estudos sejam desenvolvidos para que se possa estabelecer a real importância dessas variações anatômicas
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Enfant d'âge préscolaire , Enfant , Adolescent , Adulte , Adulte d'âge moyen , Sinus de la face , Rhinite , Sinusite , Tomodensitométrie , Maladie chronique , Études rétrospectives , CornetsRÉSUMÉ
Os tumores neuroendócrinos do trato nasossinusal são extremamente raros. Os tumores carcinóides têm origem nas células neuroendócrinas de todo, corpo, mas são encontradas principalmente no trato gastrintestinal, brônquios e pâncreas. Outras localizações são extremamente incomuns e, na revisão de literatura realizada, só foram encontrados dois casos de tumor carcinóide localizados em seio maxilar. O objetivo deste estudo é relatar um caso de tumor carcinóide localizado em seio esfenoidal. Paciente masculino, com 33 anos de idade, apresentando há 10 anos quadro de cefaléia bitemporal, sem melhora com uso de analgésicos ou antiinflamatórios não hormonais. Não apresentava sintomas de obstrução nasal, rinorréia ou epistaxe. Negava outra sintomatologia sistêmica. Ao exame otorrinolaringológico, venficava-se somente retração bilateral de membrana timpânica. Submetido à tomografia computadonzada (TC) de seios paranasais, verificou-se massa ocupando seio esfenoidal e sela túrcica. O laudo anatomopatológico da biópsia da massa foi de tumor carcinóide. O paciente foi submetido a tratamento radioterápico por dois meses, e a TC de controle evidenciou novamente massa ocupando o seio esfenoidal. Optamos por nova intervenção cirúrgica, com o objetivo de remoção tumoral, mas, devido ao intenso sangramento intraoperatório, foi somente possível remover parcialmente o tumor. O resultado anatomopatológico da peça cirúrgica confirmou tumor carcinóide. Atualmente, o paciente encontra-se em tratamento radioterápico e quimioterápico, apresentando boa resposta terapêutica. Os tumores nasossinusais são raros e podem apresentar pouca sintomatologia. Descrevemos um caso de um tumor extremamente incomum no trato respiratório superior, cujo diagnóstico só foi possível através da TC e anatomia patológica