RÉSUMÉ
ABSTRACT: Cochlospermum regium roots are used in popular medicine and its extract has diverse phytochemical molecules some with antimicrobial activity, consequently exposing this specie to genetic erosion risks. Thus, the objective of this study was to develop an in vitro multiplication protocol using chemical sterilization of culture medium. Therefore, explants obtained from apical buds of C. regium seedlings were inoculated into with 0.05mg L-1 NAA and 1mg L-1 BAP sterilized by chemical agent sodium hypochlorite (NaOCl) at 0.001%, 0.003% and 0.005% of active chlorine (Cl). Autoclaved culture medium was used as control. Result showed that the contamination by bacterial at 91 days of cultivation was significantly (P<0.05) controlled by autoclaving, 0.001% and 0.005% Cl. Moreover, the callus induction in the culture medium with 0.001% and 0.005% Cl was, respectively, 30% and 20% major than autoclaving sterilization. There was not significant (P<0.05) in the percentage of shoot induction among the sterilization preparations methods, and 65% of the explants survived in the presence of culture medium with 0.005% Cl. Histological analyses indicated that the Cl did not have any deleterious effects on morphogenic events. These results indicated that the chemical sterilization using 0.001% - 0.005% Cl controlled the fungal and bacterial multiplication in the culture medium and no affected the C. regium explants development, becoming it an alternative to autoclaving method.
RESUMO: As raízes de Cochlospermum regium são usadas na medicina popular, pois seu extrato apresenta diversas moléculas fitoquímicas, algumas com atividade antimicrobiana, que, consequentemente, expõe esta espécie ao risco de erosão genética. Assim, o objetivo deste estudo foi elaborar um protocolo de multiplicação in vitro para explantes de C. regium usando esterilização química do meio de cultura. Gemas apicais obtidas de plântulas de C. regium germinadas in vitro foram inoculadas em meio de cultivo MS suplementado com 0,05mg L-1 de ANA e 1mg L-1 de BAP e esterilizado pela adição do agente químico hipoclorito de sódio (NaOCl) nas concentrações de cloro ativo de 0,001%, 0,003% e 0,005%. O meio autoclavado foi utilizado como controle. Os resultados mostraram que a contaminação por bactérias aos 91 dias de cultivo foi significativamente (P<0,05) controlada pela autoclavagem, 0,001% e 0,005% de cloro ativo. Além disso, a indução de calos no meio de cultura com 0,001% e 0,005% de cloro ativo foi, respectivamente, 30% e 20% maior do que na esterilização por autoclavagem. Não houve diferença significativa (P<0,05) da porcentagem de indução de brotos entre os métodos de esterilização e 65% dos explantes sobreviveram na presença de 0,005% de cloro ativo. Análises histológicas indicaram que o cloro ativo não afetou os eventos morfogênicos. Os resultados indicaram que a esterilização química por meio do uso de 0,001% - 0,005% de cloro ativo auxiliou no controle da proliferação de bactérias e fungos no meio de cultura e não afetou o desenvolvimento dos explantes de C. regium, tornando-a uma alternativa em relação a autoclavagem.