RÉSUMÉ
Purpose: Sphincter repair is the primary management for fecal incontinence especially in traumatic causes. Regardless of progression in the method and material of sphincter repair, the results are still disappointing. This study evaluates the efficacy of using amniotic membrane during sphincteroplasty regarding its effects in healing of various tissues. Methods: Rabbits undergone sphincterotomy and after three weeks end to end sphincteroplasty was done. Animals divided to three groups: classic sphincteroplasty, sphincteroplasty with fresh amniotic membrane and sphincteroplasty with decellularized amniotic membrane. Three weeks after sphincteroplasty animals were sacrificed and sphincter complex was sent for histopathologic evaluation. Sphincter muscle diameter and composition of sphincter was evaluated. Before sphincterotomy, before and after sphincteroplasty electromyography of sphincter at the site of repair were recorded. Results: No statistical significant difference was seen between groups even in histopathology or electromyography. Conclusion: Although amniotic showed promising effects in the healing of different tissue in animal and human studies it was not effective in healing of injured sphincter.
Objetivo: Reparo do esfíncter é o tratamento primário para casos de incontinência fecal, especialmente em causas traumáticas. Independentemente da progressão no método e do material de reparo do esfíncter, os resultados são ainda desapontadores. Esse estudo avalia a eficácia do uso da membrana amniótica durante a esfincteroplastia, com relação aos seus efeitos na cura de diversos tecidos. Métodos: Coelhos foram submetidos a um procedimento de esfincterotomia e, depois de transcorridas três semanas, foi realizada uma esfincteroplastia término-terminal. Os animais foram divididos em três grupos: esfincteroplastia clássica, esfincteroplastia com membrana amniótica fresca, e esfincteroplastia com membrana amniótica descelularizada. Três semanas após a realização da esfincteroplastia, os animais foram sacrificados e o complexo esfinctérico foi encaminhado para avaliação histopatológica. O diâmetro do músculo esfinctérico e a composição do esfíncter foram avaliados. Antes da esfincterotomia, e antes e depois da esfincteroplastia, foi registrada a eletromiografia do esfíncter no local do reparo. Resultados: Não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos, mesmo na histopatologia, ou na eletromiografia. Conclusão: Embora a membrana amniótica tenha demonstrado efeitos promissores em termos da cicatrização dos diferentes tecidos em estudos com animais e em humanos, não foi observada eficácia na cura do esfíncter lesionado.