RÉSUMÉ
Utilizamos alometria para avaliar dados numéricos experimentais oriundos do miocárdio de ratos machos jovens normais e induzidos à hipertensão. Os corações foram processados com uso de métodos histológicos de rotina. Para as quantificações miocárdicas, utilizamos um Sistema-Teste M-42. Quinze campos microscópicos aleatórios foram considerados. Os parâmetros utilizados foram: densidade volumétrica (Vv por cento); volume (V µm3) e peso cardíaco. O teste do c2 proposto por Anderson e o teste F proposto por Jolicoeur foram utilizados de forma a testar a hipótese isométrica na alometria multivariada. Os resultados na primeira análise demonstraram os autovalores do primeiro componente principal com proporções de 70,11 por cento. Os resultados relativos aos coeficientes mostraram o V nuclear com coeficiente maior que o ponto isométrico. Na segunda análise, os resultados mostraram os autovalores do primeiro componente principal com proporções de 75,68 por cento, usando três variáveis. Os resultados relativos aos coeficientes mostraram o Vv da matriz com coeficiente maior que o ponto isométrico. Na terceira análise, foram mostrados os autovalores do primeiro componente principal com proporções de 70,18 por cento, usando três variáveis. Os resultados relativos aos coeficientes mostraram o V nuclear com coeficiente maior que o ponto isométrico. Isso sugere que os núcleos dos miócitos possuem a maior variância entre as três variáveis avaliadas. Usando os testes c2 e F rejeitamos a hipótese isométrica. Assim, nós pudemos claramente identificar, no presente trabalho, o volume dos núcleos dos miócitos como o centro de crescimento defendido por Huxley. Concluindo, nossos dados mostram que, nessa hipertensão experimental, os miócitos apresentam intensas alterações nucleares, provavelmente envolvendo grandes atividades metabólicas. Em outras palavras, nossos dados sugerem que, para os pesquisadores interessados no modelo L-Name aos 21 dias de submissão, é importante enfatizar ...