RÉSUMÉ
Com o objetivo de melhor aproveitamento clínico, durabilidade, estética e possibilidade de devolução de forma e função, observa-se um aumento no número de procedimentos restauradores indiretos, juntamente com o uso de cerâmicas odontológicas. O desgaste da estrutura dental é necessário, mas em excesso pode reduzir a durabilidade da união e da restauração devido à exposição da dentina que, diferen- temente do esmalte, tem menor capacidade de adesão ao material cimentante. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo a revisão e discussão da durabilidade dos laminados cerâmicos. Foi realizado uma revisão bibliográfica, utilizando os repositórios: Pub- Med, SciELO e Periódicos CAPES. Como critério de inclusão, os artigos deverão ter no máximo 10 anos de publicação e serem relevantes em termos de delineamento das informações desejadas. Foram adotados os escritos na língua inglesa, espanhola e portuguesa. Informações presentes em livros foram adicionadas, considerando os 10 anos estipulados. Dentro destes critérios, um total de 28 artigos, 2 TCC e 4 livros foram consultados. Observou-se que há uma heterogeneidade entre os desenhos de estudos de pesquisa na literatura consultada e, poucos estudos conclusivos quanto a longevidade das facetas laminadas de porcelana além de 20 anos, havendo uma limitação em termos de tamanho da amostra e duração do acompanhamento. Concluiu-se que, apesar da longevidade não depender de situações iso- ladas e sim de um conjunto de fatores, é preferível o uso de cimento resinoso autoadesivo, aliado à facetas reforçadas por dissilicato de lítio e, os preparos com recobrimento de incisal apresentam a melhor opção.